PAINEL DE MONITORAMENTO DA MORTALIDADE PREMATURA (30 A 59 ANOS) EM DECORRÊNCIA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO NORDESTE DO BRASIL, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023

MONITORING PANAL OF PREMATURE MORTALITY (AGES 30-59) DUE TO ACUTE MYOCARDIAL INFARCTION IN NORTHEAST BRAZIL, FIRST SEMESTER 2023

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10045553


Ana Clara Leite Andrade¹
Isabelle Gomes de Sousa¹
Eurípedes Ferreira Araújo²


RESUMO

O monitoramento da mortalidade prematura em decorrência do infarto agudo do miocárdio no nordeste do Brasil no primeiro semestre de 2023 é objeto deste estudo. Com o objetivo de compreender a situação cardiovascular na região, analisa-se a incidência de mortes prematuras por infarto agudo do miocárdio entre indivíduos com idades entre 30 e 59 anos. Utilizando dados epidemiológicos e registros de óbitos, serão identificados padrões, fatores de risco e possíveis variações geográficas. Essas informações permitirão desenvolver estratégias de prevenção mais eficientes e direcionar recursos adequados para a região. O estudo busca fornecer subsídios para políticas públicas de saúde, e espera-se que seus resultados contribuam para a redução da mortalidade prematura por infarto agudo do miocárdio no nordeste do Brasil.

Palavras-chave: Monitoramento. Mortalidade prematura. Infarto agudo do miocárdio. Nordeste do Brasil. Epidemiologia.

SUMMARY

This study focuses on monitoring premature mortality due to acute myocardial infarction (AMI) in the Northeast region of Brazil during the first semester of 2023. Aimed at comprehending the cardiovascular landscape in the region, the research delves into the incidence of premature deaths caused by AMI among individuals aged 30 to 59. By utilizing epidemiological data and mortality records, patterns, risk factors, and potential geographic variations will be identified. These insights will facilitate the development of more efficient prevention strategies and the allocation of appropriate resources to the region. The study aims to provide valuable data for public health policies, with the hope that its findings will contribute significantly to the reduction of premature mortality due to AMI in the Northeast region of Brazil.

Keywords: Monitoring. Premature mortality. Acute myocardial infarction. Northeast Brazil. Epidemiology.

INTRODUÇÃO

A compreensão do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é crucial devido à sua alta prevalência, bem como às altas taxas de mortalidade e morbidade associadas à doença. Estudos epidemiológicos revelam uma taxa de mortalidade global em torno de 30%, sendo alarmante o fato de que metade dessas mortes ocorre nas primeiras duas horas após o evento, e 14% dos pacientes falecem antes mesmo de receber atendimento médico adequado. (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008)

Em 2011, aproximadamente 20 milhões de pessoas em todo o mundo foram afetadas por doenças do sistema cardiovascular, sendo que 12 milhões dessas vidas foram perdidas devido ao IAM. No contexto brasileiro, as doenças cardiovasculares assumiram uma posição preocupante como a principal causa de morte. Em 2009, elas foram responsáveis por cerca de 29% de todas as mortes no país. (HUGUENIN et al., 2016).

Esses números enfatizam a urgência de entender e abordar eficazmente o IAM. A crescente prevalência da doença destaca a necessidade crítica de medidas preventivas, diagnóstico precoce e tratamentos inovadores. O impacto devastador do IAM na população global sublinha a importância do desenvolvimento contínuo de estratégias de saúde pública e intervenções médicas para reduzir a incidência da doença e melhorar os resultados para os pacientes afetados. (HUGUENIN et al., 2016).

Embora exista uma notável melhoria nos resultados para os pacientes que são admitidos nos serviços de emergência de forma precoce, existe, no Brasil e no mundo, um aumento significante do número de infartos, os quais ocorrem em idades cada vez mais precoces. Isso é resultado de uma complexa interação entre fatores de estilo de vida, genéticos e ambientais. A má alimentação, caracterizada pelo consumo excessivo de alimentos processados ricos em gorduras saturadas, açúcares e sal, está associada ao ganho de peso, pressão arterial elevada e diabetes, fatores, os quais aumentam o risco de doenças cardíacas. (JAMIL et al., 2013; MATSIS et al., 2017).

Além disso, o estilo de vida sedentário, cada vez mais comum, contribui para a obesidade e outros problemas de saúde, como hipertensão e colesterol elevado. O tabagismo, um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas, persiste como uma preocupação significativa, especialmente entre os jovens. (CHARLTON; GRAVENOR; REES et al., 2014)

O estresse crônico, resultado de estilos de vida frenéticos e ambientes estressantes, também desempenha um papel importante. Além disso, fatores genéticos desempenham um papel crucial. Indivíduos com histórico familiar de infartos têm um risco maior. (CHARLTON; GRAVENOR; REES et al., 2014)

A poluição do ar, especialmente em áreas urbanas, tem sido associada a problemas cardíacos, e o acesso limitado à assistência médica preventiva pode levar a diagnósticos e tratamentos tardios. O consumo excessivo de álcool é outro fator preocupante, já que pode levar à pressão arterial elevada e obesidade, ambos fatores de risco para doenças cardíacas. (PAIM; AZZOLIN; MORAES, 2012)

Para enfrentar esse problema crescente, são necessárias medidas abrangentes, incluindo educação pública sobre hábitos saudáveis, melhor acesso a cuidados médicos preventivos, promoção de estilos de vida ativos e ações para reduzir os fatores de risco, como tabagismo, má alimentação e sedentarismo. (PAIM; AZZOLIN; MORAES, 2012)

1. REVISÃO DA LITERATURA

O Infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma condição cardíaca considerada grave e que se caracteriza pela interrupção do fluxo sanguíneo do músculo cardíaco (miocárdio). Esta interrupção súbita resulta em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes para as células do coração, levando a danos no tecido cardíaco. (MERTINS et al., 2016)

Esse evento crítico ocorre, em grande maioria, devido à formação de um coágulo sanguíneo em uma artéria coronária, obstruindo parcial ou completamente o lúmen vascular. A obstrução resulta em uma diminuição significativa do fornecimento de oxigênio e nutrientes às células do miocárdio, levando à isquemia, lesão tecidual e, em casos mais graves, à necrose cardíaca. (GUYTON & HALL, 2011)

1.1. FISIOPATOLOGIA DO IAM

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) tem sua principal causa associada à Doença Arterial Coronariana (DAC). Ao contrário do que se pensava anteriormente, a fisiopatologia da DAC vai além da simples obstrução mecânica local dos vasos sanguíneos. Na verdade, é uma condição de natureza sistêmica e inflamatória, na qual vários componentes estão envolvidos, incluindo fatores genéticos, alterações nas células que revestem o interior dos vasos sanguíneos (endotélio), ação do sistema imunológicas na produção de substâncias pró-inflamatórias, lipoproteínas e agentes que desencadeiam o processo de coagulação sanguínea. Todos esses elementos interagem de maneira complexa, contribuindo para o desenvolvimento do IAM. (Colombo, 2019)

A fisiopatologia do IAM envolve um processo complexo iniciado pelo desenvolvimento da placa aterosclerótica. Ela ocorre após uma lesão endotelial continua, seguida pela infiltração de lipídios (LDL) e inflamação. A partir disso, o LDL oxidado se torna uma célula espumosa, formando o núcleo da placa aterosclerótica a qual obstrui a luz do vaso arterial. (GUYTON & HALL, 2011)

Ademais, as placas formadas possuem instabilidade por serem revestidas por finas fibras musculares e o seu rompimento gera exposição de conteúdo pró-coagulante. As plaquetas são ativadas e agregam-se na área danificada, formando um trombo que pode obstruir parcial ou totalmente a artéria. A partir desse coágulo, o fluxo sanguíneo na artéria coronária é reduzido, levando à isquemia dos tecidos nutridos por aquele vaso.

Caso a isquemia não seja revertida, as células do miocárdio começam a morrer de tal modo que os danos não podem mais ser revertidos e macrófagos, associados a células inflamatórias atuam na remoção das células mortas, fato que origina ao tecido cicatricial (fibrótico) e gera a remodelação do coração.

1.2. FATORES DE RISCO

As doenças cardiovasculares frequentemente estão ligadas a fatores de risco comuns, incluindo níveis anormais de gorduras no sangue (dislipidemia), pressão arterial elevada, excesso de peso e diabetes. Estes fatores muitas vezes coexistem, formando um conjunto de condições de saúde sérias e interconectadas. (JACONODINO; AMESTOY; THOFEHRN, 2007).

Exceto por fatores genéticos, diferenças de gênero e a idade, muitos dos riscos para doenças cardiovasculares podem ser alterados através de mudanças no estilo de vida, dieta e medicamentos. Por exemplo, cessação do tabagismo reduz o risco de doença coronariana em cerca de 50% no primeiro ano e quase equipara esse risco ao de não fumantes entre 2 a 10 anos. Além disso, parar de fumar aumenta os níveis de colesterol HDL em aproximadamente 10% em apenas um mês e diminui a tendência à formação de coágulos sanguíneos. (SAAD, 2004)

O sedentarismo representa um fator de risco significativo para eventos coronarianos, incluindo novos eventos após um Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Ele está diretamente associado à falta de condicionamento físico, à redução na capacidade de consumo de oxigênio, à diminuição do tônus muscular, ao aumento de peso, à elevação dos níveis de triglicérides, bem como à diminuição do HDL-colesterol. Além disso, o sedentarismo pode afetar a autoestima. (PAIM; AZZOLIN; MORAES, 2012)

1.3. QUADRO CLÍNICO

O quadro clínico do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é complexo e potencialmente fatal, sendo crucial entender os sinais e sintomas que podem se manifestar. Um dos sintomas mais distintivos é uma dor ou desconforto no peito, frequentemente descrita como uma sensação de pressão, aperto ou queimação no centro do peito, por trás do osso do esterno. Esta dor pode se irradiar para o braço esquerdo, ombro, mandíbula, pescoço ou costas, criando uma sensação angustiante e opressiva. (LAWESSON et al, 2018)

Além da dor no peito, o IAM pode estar associado a sintomas como falta de ar, uma dificuldade intensa para respirar, muitas vezes acompanhada de uma sensação de sufocamento. Sudorese excessiva é outra característica, com a pessoa suando profusamente e, às vezes, ficando pálida. Náuseas e vômitos também podem ocorrer, adicionando à sensação de mal-estar. (CHARLTON; GRAVENOR; REES et al., 2014)

Em alguns casos, o IAM pode apresentar sintomas menos comuns, especialmente em mulheres e idosos. Dor abdominal superior, que pode ser confundida com azia ou indigestão, é um sintoma atípico. Além disso, uma fadiga inexplicada e repentina pode ocorrer, especialmente em mulheres, que às vezes não associam essa fadiga extrema a um problema cardíaco iminente. (AMSTERDAM, et al, 2014)

1.4. DIAGNÓSTICO

O diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio é estabelecido com base em uma avaliação abrangente que inclui o quadro clínico do paciente, as alterações identificadas no eletrocardiograma e o aumento nos marcadores bioquímicos de necrose. Dado que os sintomas do IAM podem variar consideravelmente e que os marcadores começam a se elevar aproximadamente seis horas após o início da dor, o principal instrumento diagnóstico e determinante da conduta é o eletrocardiograma. (AYDIN et al, 2019)

No contexto diagnóstico, o eletrocardiograma apresenta o supradesnível do segmento ST ou bloqueio agudo de ramo esquerdo o qual é um indicador claro da condição. Essa descoberta é suficiente para iniciar imediatamente uma tentativa de reperfusão em um paciente cuja história clínica sugere fortemente a possibilidade de Infarto Agudo do Miocárdio. (DSBC, 2009)

1.5. TRATAMENTO


Os medicamentos coadjuvantes no tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) incluem a aspirina, que reduz a formação de coágulos nas artérias; a morfina, que promove a dilatação das artérias e veias, além de aliviar a dor; os nitratos, que têm efeito vasodilatador; os betabloqueadores, que reduzem a quantidade de oxigênio necessária pelo músculo cardíaco; anticoagulantes; e a administração de oxigênio através de um cateter nasofaríngeo com taxa de 2 a 4 litros por minuto, mantendo a saturação de oxigênio acima de 90%. Em casos específicos, procedimentos cirúrgicos como angioplastia, ponte safena ou mamária são realizados para revascularizar o miocárdio. (SBC, 2019)

2. METODOLOGIA

Este é um estudo de caráter epidemiológico, descritivo, quantitativo e retrospectivo cujos dados submetidos a análise secundária foram coletados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). As variáveis buscadas foram submetidas ao filtro da lista de morbidades da 10ª Classificação Internacional de Doenças (CID-10) “Infarto Agudo do Miocárdio”, no período de janeiro a junho de 2023, no nordeste do Brasil. Foram buscados: Internações por faixa etária, bem como óbitos por faixa etária e sexo. Além disso, buscou-se correlacionar com as internações no mês de abril dos anos de 2016, 2017 e 2023, para buscar mudanças no número de pacientes acometidos pelo IAM em idade precoce.

É crucial mencionar que, embora este estudo se beneficie de dados de fonte pública, algumas limitações podem ter impacto nos resultados, tais como subnotificações ou falta de informações detalhadas em determinados registros. Portanto, todas as interpretações consideraram essas limitações.

No que diz respeito a questões éticas, dado que os dados utilizados eram anonimizados e acessíveis publicamente, não sendo necessário obter consentimento ou lidar com questões éticas relacionadas à privacidade. Espera-se obter informações relevantes sobre a mortalidade prematura por infarto agudo do miocárdio no nordeste do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e promoção da saúde cardiovascular na região.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Gráfico 1: Evolução do número de internações e óbitos por faixa etária nos meses de janeiro a junho de 2023 no nordeste do Brasil. Fonte: DATASUS

Gráfico 2: Evolução do número de óbitos por sexo nos meses de janeiro a junho de 2023 no nordeste do Brasil. Fonte: DATASUS

Gráfico 3: Evolução do número de internações por faixa etária no mês de abril de 2016, 2017 e 2023 no nordeste do Brasil. Fonte: DATASUS

A partir da coleta de dados e a sua devida análise é possível verificar que, considerando o período de janeiro a junho de 2023, o total de internações de pacientes devido problemas relacionados ao infarto agudo do miocárdio com 30-39, 40-49 e 50-59 anos foi, respectivamente, de 431, 1636, 3593 casos. Ademais, o número de óbitos por IAM dessas mesmas faixas-etárias e no mesmo período foi, respectivamente, de 20, 72, 191. Nesse contexto, nota-se que, embora a prevalência de infartos aumente com envelhecimento da população, como pelo próprio envelhecimento dos vasos, ainda sim a prevalência de infartos em adultos é demasiadamente grande, e isso pode ser justificado pelos maus hábitos de vida da população, carregada de estresse, comidas gordurosas, tabagismo, alcoolismo, obesidade e sedentarismo.

Analisou-se, também, o número de óbitos por IAM com relação ao sexo e à faixa etária, nos meses de janeiro a junho de 2023. Diante desses filtros, encontramos que o número de mortes do sexo feminino de 30-59 anos foi de 116, enquanto a quantidade de mortes do sexo masculino foi de 167. Em consequência, percebe-se que o sexo masculino é um fator de risco para a prevalência de infarto na população, dado que o número de internações por essa enfermidade é consideravelmente maior. Tal fato põe em questão a negligência da população masculina com a própria saúde, tendo em vista que é um nicho que não costuma procurar atendimentos ambulatoriais para ter conhecimento de suas enfermidades que são fatores de risco para o infarto (dislipidemia, hipertensão arterial, diabetes, ansiedade) e também tem menos índice de prática de exercícios físicos habituais, tornando-se mais sedentários. Assim, é importante que os governos dos estados do nordeste aumentem a atenção na população do sexo masculino como fator de risco para o infarto agudo do miocárdio e adotem políticas para prevenção de forma, cada vez mais precoce, e de modo a rastrear as enfermidades acima mencionadas, com o objetivo de prevenir o IAM.

Por fim, correlacionou-se as internações no nordeste por IAM no mês de abril de 2016, 2017 e 2023, na qual demonstrou que a média de internações em idade precoce em 2016 foi de 572, a de 2017 foi de 643 e a 2023 foi de 948. Nesse contexto, nota-se que houve um aumento, significativo, de mortes com o passar dos anos, o que nos leva a refletir uma possível associação ao isolamento social advindo da pandemia por COVID-19, o qual agravou o sedentarismo da população de maneira geral, bem como episódios de depressão, de compulsão alimentar, de vícios em álcool e em drogas e de estresse, cujas repercussões podem estar sendo observadas no ano de 2023. Além disso, os gráficos demonstram que a evolução do número de internações se deu de maneira exponencial, fato que denota uma necessidade maior de preocupação por parte dos governos dos estados em identificar quais fatores estão influenciando mais para um desfecho para o infarto agudo do miocárdio, a fim de realizar uma melhor prevenção primária neste imbróglio.

CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise minuciosa dos dados referentes ao período de janeiro a junho de 2023 revela uma incidência significativa de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) em adultos. Embora o IAM seja tradicionalmente associado a idades mais avançadas, os dados indicam um cenário preocupante: adultos continuam em alto risco, em parte devido a maus hábitos alimentares e à falta de atividade física adequada.

Uma descoberta relevante é a disparidade de riscos entre os sexos. Homens mostram uma propensão maior ao IAM em comparação às mulheres, sinalizando a necessidade premente de um foco mais específico na saúde masculina por meio de campanhas de conscientização e intervenções preventivas.

Além disso, a análise temporal revela um aumento nas internações ao longo dos anos, um fenômeno que pode estar ligado ao isolamento social induzido pela pandemia de COVID-19. Esse aumento enfatiza a urgência de políticas públicas eficazes que não apenas lidem com as causas subjacentes do IAM, mas também promovam estilos de vida saudáveis e ofereçam suporte emocional à população, especialmente em tempos de crise global. Estas conclusões não apenas ressaltam a necessidade de ações preventivas imediatas, mas também fornecem uma base sólida para futuras pesquisas e intervenções no campo da saúde cardiovascular.

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¹Discente do Curso Superior de medicina do centro universitário Uninovafapi e-mail: andradeleiteana59@gmail.com e isabellegmss@hotmail.com.

²Docente do Curso Superior de medicina do centro universitário Uninovafapi. Mestre em xxxxx. e-mail: euripedesfam@gmail.com.