VULNERABILIDADE SOCIAL E SIFILIS CONGÊNITA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7149269


Autores:
Iria Giacomin
Solange Rodrigues da Costa Nascimento
Danielly Peres Furtado Belinassi
Flávia Tavares Silva Dela Fuente Araújo


RESUMO

Introdução: A sífilis congênita é transmitida da mãe para o feto ainda no útero, por via transplacentária. Trata-se de doença evitável e de fácil diagnóstico que representa um significativo impacto para a saúde pública, uma vez que tem se mantido alta a incidência desse agravo, resultando em parto prematuro, óbito fetal e neonatal, e complicações decorrentes da infecção do recém-nascido.  Objetivo: Descrever a compreensão de um grupo de puérperas do Espírito Santo sobre a sífilis congênita e suas consequências para o recém-nascido.  Método: Estudo descritivo, qualitativo, realizado com quinze puérperas de uma maternidade pública do Espírito Santo, por meio de entrevista semiestruturada. A análise textual discursiva norteou a produção dos dados. Resultados: As narrativas apresentadas por esse grupo de puérperas que transmitiram a sífilis para seus filhos por via transplacentária evidenciaram conhecimento limitado sobre sífilis e desconhecimento sobre sífilis congênita, bem como, as consequências desse agravo para seus filhos. A análise dos discursos dessas mulheres evidenciou, ainda, determinantes sociais relacionados aos fatores comportamentais afetivos-sexuais e à história de uso de substâncias ilícitas que se mostraram, nesse grupo de mães, associados ao contexto da transmissão vertical da sífilis. Considerações finais: Acredita-se que o foco da educação em saúde para mulheres nessa situação deva se dar por meio de ações que permitam discussões e reflexões com os casais e especialmente com a gestante, sob o impacto desse agravo para a saúde do feto, do recém-nascido, bem, como para a vida da criança. 

Palavras-chaves: Sífilis materna. Sífilis congênita. Vulnerabilidades sociais. 

1. INTRODUÇÃO

A sífilis é uma doença infecciosa de caráter sistêmico, causada pela bactéria Treponema pallidum. É classificada em adquirida, quando a contaminação se dá por meio de contato sexual, transfusão de sangue ou transplante de órgão. A sífilis congênita é transmitida da mãe para o bebê, ainda no útero, por via transplacentária (ANDRADE et al., 2018; MAHMUD et al., 2019). 

O modo de transmissão da sífilis congênita representa um significativo impacto para a saúde pública, por ser uma doença de fácil diagnóstico e evitável quando o tratamento da gestante e do parceiro é realizado adequadamente. Outra questão relacionada a esse agravo, é a elevada frequência com que produz desfechos graves para a gestação e para a criança como parto prematuro, óbito fetal e neonatal e infecção congênita do recém-nascido (BECK; SOUZA, 2017).

A sífilis materna traz como consequência a elevação dos números de casos de sífilis congênita, transformando-se em evento sentinela, que possibilita inferir a qualidade do serviço de saúde (DOMINGUES et al., 2013). A OMS estima um milhão de casos de sífilis por ano, entre as gestantes em todo mundo, levando a mais de 300 mil mortes fetais e neonatais e colocando em risco de morte prematura mais de 200 mil crianças (BRASIL, 2017). 

No Brasil, no período de 1998 a 2017 foram notificados 159.890 casos de sífilis congênita em menores de 1 (um) ano de idade. Nos últimos 10 anos, houve aumento progressivo na taxa de incidência desse agravo, sendo as maiores taxas apresentadas nas regiões sul e sudeste (BRASIL, 2017).

Alguns fatores contribuíram para justificar esse aumento constante do número de casos de sífilis materna, congênita e adquirida, como o aumento da cobertura de testagens, a redução do uso de preservativos, a resistência à administração de penicilina na Atenção Básica, o desabastecimento mundial dessa medicação e o aprimoramento do sistema de vigilância (BECK; SOUZA, 2017).

Observa-se a dificuldade na eliminação da sífilis congênita, sendo que a prevalência desse agravo aponta para a existência de imensas barreiras que inviabilizam o controle, tanto da sífilis materna, quanto da congênita. As ações governamentais direcionadas ao enfrentamento desse problema não têm alcançado os resultados desejados, uma vez que se trata de doença relacionada à comportamentos de risco e vulnerabilidade social. 

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Descrever a compreensão de um grupo de puérperas do Espírito Santo sobre a sífilis congênita e suas consequências para o recém-nascido.  

2.2 Objetivos específicos

Identificar determinantes sociais que se relacionam com o contexto da transmissão vertical da sífilis. 

3. VULNERABILIDADE SOCIAL E SÍFILIS CONGÊNITA

Segundo a definição proposta pela OMS, os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) estão ligados às condições de vida e trabalho de uma determinada população ou pessoa.  Outra definição explicita que os DSS são as características sociais dentro das quais a vida transcorre, ou seja, as condições sociais em que as pessoas vivem (DA SILVA et al., 2020). 

O termo “vulnerabilidade” designa grupos ou indivíduos fragilizados, jurídica ou politicamente, na proteção, promoção ou garantia de seus direitos de cidadania (MARANGONI et al., 2018). Na adolescência, as mulheres são consideradas vulneráveis no Brasil, devido aos altos índices de gravidez e de infecção por doenças sexualmente transmissíveis nessa população. É importante observar que o município de Vitória está entre as cidades brasileiras que apresentam número elevado destes casos.  

Gráfico 10 – Distribuição da idade das mães dos recém-nascidos notificados com sífilis congênita em Vitória – ES, nos anos de 2010 a 2014

O Gráfico 10 apresenta a distribuição da idade das mães dos recém-nascidos notificados com sífilis congênita na cidade de Vitória/ES. Observa-se que a faixa etária varia, em sua maioria, entre 20 a 34 anos (66,67%). Uma parcela considerável (21,88%) são adolescentes ou mães muito jovens com idade entre 15 a 19 anos, o que evidencia uma característica de vulnerabilidade social. 

Estudos realizados por Oliveira e Santos (2015) e Campos et al. (2012), apontam dados semelhantes, sendo que seus achados revelaram além da idade jovem, ainda a existência de fatores como a baixa escolaridade, o estado civil (solteiras) e condições socioeconômicas limitadas. 

A sífilis em geral acomete mulheres jovens em idade reprodutiva e, com isso, aumenta o risco de infecção na gravidez (MIRANDA et al., 2012).  A tendência grupal a que vivem esses jovens pode promover situações de risco à saúde, por sua maior exposição às circunstâncias de vulnerabilidade (MELO et al., 2016).

A maior prevalência de sífilis na gestação se dá em mulheres com maior vulnerabilidade social, tornando mais complexo o controle da sífilis nessa população. A ocorrência dessa doença associa-se à cor, ao baixo nível de escolaridade, às condições socioeconômicas, falta de acompanhamento pré-natal e número insuficiente de consultas (MOREIRA, 2019).

Diante da mudança de comportamento sexual dos jovens e especialmente das mulheres, o aumento das IST e da sífilis congênita, torna-se necessário conhecer melhor os fatores que contribuem para a manutenção desse fenômeno. Acredita-se que essas informações possam fornecer subsídios para o aperfeiçoamento de estratégias de enfrentamento e eliminação, em especial, da sífilis congênita, objeto deste estudo.

4. METODOLOGIA 

4.1 Desenho do estudo

Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa de caráter descritivo. 

4.2 Cenário do estudo

A pesquisa se desenvolveu no alojamento conjunto da maternidade do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM), em Vitória/ES. Trata-se de um espaço com vinte leitos destinados ao atendimento de gestantes de alto risco. 

4.3 Participantes da pesquisa

As puérperas foram selecionadas por conveniência, com base nos critérios de inclusão. Participaram desse estudo quinze puérperas, mães de recém-nascidos com diagnóstico de sífilis congênita e que estavam acompanhando o tratamento dos seus filhos no alojamento conjunto no período do estudo.

4.4 Produção dos dados

Foi desenvolvido um roteiro para entrevista semiestruturada com cinco questões abertas que tratavam de temas relacionados com a sífilis e suas consequências, o acesso ao tratamento, os aspectos socioeconômicos e culturais da puérpera, bem como sua história familiar e afetiva. 

Roteiro de apoio para a Entrevista

Data: 

Paciente: 

Idade:

Escolaridade:

Informações da entrevistada acerca de seu conhecimento sobre

  1. Consequências da sífilis para a saúde do feto e da criança.
  2. Formas de contágio e de prevenção no pré-natal. 
  3. Sobre sua vida econômica, familiar e conjugal. 
  4. Sobre uso de drogas lícitas e ilícitas.
  5. Sobre suas formas de recreação, lazer e autocuidado

As entrevistas foram realizadas no período de 01 a 30 de julho de 2017, com duração de cerca de vinte minutos. Foram realizadas, após 24 horas ou mais de pós-parto, no momento mais oportuno, durante a internação dos recém-nascidos na maternidade, garantindo um clima de acolhimento. A cada uma das participantes foi esclarecido os objetivos da pesquisa, as implicações de sua participação e o caráter voluntário e confidencial. Após concordarem, manifestaram sua aquiescência por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. 

4.4.1 Critérios de inclusão

Foram incluídas nessa pesquisa puérperas com idade superior a dezoito anos que se encontravam em alojamento conjunto, acompanhando seus filhos em tratamento para sífilis congênita no período do estudo. 

4.4.2 Critérios de exclusão

Foram excluídas as puérperas que demonstraram incapacidade de diálogo, em decorrência de abstinência de substâncias psicoativas.

4.5 Análise dos dados

Utilizou-se a metodologia da Análise Textual Discursiva (ATD), um dispositivo analítico de dados qualitativos que, em seu processo constitutivo, e em seus modos de realização, se situa entre a análise de conteúdo e a análise de discurso (MORAES; GALIAZZI, 2011).  

4.6 Aspectos éticos

A pesquisa foi realizada em consonância com as recomendações da Resolução CNS nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) para Pesquisa Científica em Seres Humanos, sendo o projeto aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM sob parecer nº 1.336.226.  

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após o processo de transcrição das entrevistas e impregnação com o material analisado, por meio de leituras e significações, houve a fragmentação desses discursos, no intuito da construção de sentidos e no estabelecimento de unidades de análise, o que pode ser definido de acordo com Moraes; Galiazzi (2016), como unitarização.

A busca por uma aproximação por semelhança semântica possibilitou a composição de três categorias: 1) fatores comportamentais afetivos-sexuais, 2) história de uso de drogas, 3) conhecimento sobre sífilis congênita.  

Participaram desse estudo quinze mulheres com idade entre 15 e 31 anos, sendo a maioria delas, 53,33% (n=8), com idade igual ou inferior a 21 anos. Somente uma delas relatou estar casada e as demais informaram estarem solteiras (n=7) ou em união consensual (n=7). 

Em relação ao tempo de relacionamento com o parceiro até a descoberta da gravidez atual, a maior parte delas (n= 11) informou período igual ou inferior a um ano, sendo que uma parcela considerável (n=6) referiu que a relação com o pai de seu filho terminou durante a gestação. 

No que diz respeito à traição por parte do parceiro durante a união, nove delas (60%), mencionou vivenciarem esta realidade, outras cinco (33,33%) preferiram não declarar, e somente uma afirmou não ter conhecimento de tal prática por parte do companheiro. Observa-se, portanto, que se trata de um grupo de mulheres jovens, solteiras, com pouco tempo de relacionamento amoroso com o pai do recém-nascido, sendo aquele, na maioria dos casos, permeado pela prática da promiscuidade masculina. 

Categoria 1 – Fatores comportamentais afetivos-sexuais

A maioria das entrevistadas se encontrava em convivência afetiva frágil, insegura, com companheiros na maioria dos casos, promíscuos, sem compromisso com a estrutura familiar e com tendência a parcerias conjugais voláteis.

Muitas mulheres que mantêm um relacionamento instável e conflitante com seus parceiros, geralmente, têm um baixo poder de escolha nas suas relações amorosas e dificuldade no diálogo com seus parceiros no que se refere à prevenção, aumentando dessa forma a promiscuidade e o risco para contrair IST.

Sabe-se que o fato da mulher possuir um parceiro fixo, não exclui a possibilidade de transmissão das IST, isso porque esse parceiro pode ter contraído uma doença no passado ou mesmo manter relação sexual com outras pessoas (PEREIRA, 2002).

A iniciação da atividade sexual cada vez mais precoce, associada a problemas emocionais, sociais e econômicos, e a falta de conhecimento adequado sobre os riscos de contaminação pelas IST numa relação sexual desprotegida, tem aumentado não somente os casos de gestação indesejada, como também, de doenças venéreas, dentre elas a sífilis (OLIVEIRA; LANZA, 2018).

Categoria 2 – História de uso de drogas

As entrevistadas, em sua maioria, relataram uso de drogas ilícitas em momentos de vida anteriores à gestação, sendo o uso durante o relacionamento atual ou com parceiros de relações antigas. O estudo de Oliveira et al., (2018) encontrou a presença de um caso de sífilis em cada seis gestantes em uso de drogas ilícitas no período gestacional. Tal achado reforça a ausência ou ineficiência dos cuidados básicos de saúde nesse grupo vulnerável e a influência desses fatores na transmissibilidade vertical da sífilis. 

O uso de drogas ilícitas e lícitas aumenta as chances de um indivíduo envolver-se com múltiplos parceiros sexuais ou não uso de preservativos, e, dessa maneira, aumenta o risco da contaminação por infecção sexualmente transmissível, gravidez indesejada e outras consequências negativas para saúde. 

Categoria 3 – Conhecimento sobre sífilis congênita

As puérperas entrevistadas, em sua maioria, tinham algum conhecimento sobre sífilis, adquirido por meio das mídias sociais, conversas com familiares e amigos, ou por meio de orientações recebidas de profissionais de saúde. Elas referiram saber a forma de contágio e a necessidade de tratamento. Entretanto, informaram desconhecer sobre a sífilis congênita, bem como, a evolução da doença e as consequências para o feto e recém-nascido.

O desconhecimento da gravidade da doença e das consequências para o feto, juntando-se o fato de ser assintomática, na maioria dos casos, podem fazer com que as puérperas não valorizem o fato de estar com sífilis. Há ainda a questão da presença da infecção nos parceiros que, estando assintomáticos, podem também não reconhecer esse agravo como um problema de saúde. 

O desconhecimento de gestantes sobre sífilis congênita sugere falha na qualidade da assistência pré-natal. A falta de conhecimento das mães sobre sífilis congênita, influenciada pela baixa escolaridade e o baixo índice econômico, associado ao déficit no compartilhamento de saberes entre elas e os profissionais de saúde, contribui para o tratamento inadequado e, portanto, exposição do feto a esse agravo. A realização de atividades educativas com foco para prática da prevenção de doenças e com ênfase no impacto dessa infecção para o feto pode proporcionar a diminuição de dados como os revelados nesta pesquisa (LIMA et al., 2016).

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A sífilis congênita é uma doença evitável e de fácil diagnóstico, porém, representa ainda, um desafio para a saúde pública, uma vez que se mantem alta a incidência desse agravo, resultando em parto prematuro, óbito fetal e neonatal, além de complicações decorrentes da infecção do recém-nascido. As narrativas apresentadas por um grupo de puérperas que transmitiram a sífilis para seus filhos, por via transplacentária, evidenciaram conhecimento limitado sobre sífilis e desconhecimento sobre as consequências da sífilis congênita para o recém-nascido.   

As mulheres participantes desse estudo vivenciam situações de vulnerabilidade e risco envoltos por questões sociais de difícil resolução, como é o caso do uso de drogas e dos relacionamentos amorosos frágeis e inseguros. Estes aspectos podem caracterizar a complexidade que permeia a infecção por sífilis nas gestantes, bem como, a dificuldade para a realização do tratamento e a consequente redução do número de casos de sífilis congênita. 

Conclui-se que a sífilis é uma doença social e que os determinantes sociais contribuem para o risco de sífilis congênita. Seu efetivo controle está relacionado não somente ao cuidado à saúde, mas também, à redução das iniquidades sociais em saúde, à melhoria da qualidade da assistência pré-natal e à evolução social e econômica do país.  

REFERÊNCIAS

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