VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA EM LACTENTES COM BRONQUIOLITE: REVISÃO DE LITERATURA

NON-INVASIVE MECHANICAL VENTILATION IN INFANTS WITH BRONCHIOLITIS: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11217568


Jhones Nascimento de Sousa1; Bruna Benvinda da Silva Sousa2; João Gabriel Pereira dos Santos Pinto3; Jiovanna Maria da Silva Sousa4; Joicy Maria Chaves Machados5; Luana Rocha da Silva6; Maria da Cruz Santos Sousa7; Maria Clara Vieira Duarte8; Nayara da Silva Castro9; Luan Eduardo Oliveira da Silva10; Laine dos Santos Morais11; Gabriel Martins de Barros12


RESUMO

A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) é definida como um suporte ventilatório que não necessita de tubo orotraqueal (TOT) ou traqueostomia, utilizada por meio de uma interface, com o objetivo de promover a ventilação adequada, diminuir o trabalho respiratório, prevenir a fadiga muscular respiratória, aumentar a ventilação alveolar e melhorar as trocas gasosas, evitando, assim, a intubação e promovendo, em alguns casos, uma extubação precoce. Esse estudo tem como objetivo relacionar o uso da VMNI em lactentes com bronquiolite e seus fatores de riscos através de uma revisão de literatura. Trata-se de uma revisão de literatura, desenvolvida sob uma abordagem quantitativa. Após a leitura e avaliação final dos artigos, os mesmos foram classificados de acordo com a autoria, título, objetivo, delineamento e conclusão. A bronquiolite é a infecção das vias aéreas inferiores mais frequente em lactentes, sendo o vírus sincicial respiratório (VSR) o agente etiológico mais comum. Embora tenha geralmente uma boa evolução, cerca de 1 a 5% necessitam de internamento, sendo 1,8 a 2,7% em unidade de cuidados intensivos.  Conclui-se os estudos encontraram inúmeros benefícios advindos do incremento na aplicação de ventilação mecânica não invasiva em lactentes como: redução da necessidade de ventilação mecânica invasiva, menor tempo de permanência em UTI.

Palavras chaves: Bronquiolite. Ventilação Mecânica Não Invasiva. Unidade De Terapia Intensiva Pediátrica. Lactentes.

ABSTRACT

Non-invasive mechanical ventilation (NIMV) is defined as ventilatory support that does not require an orotracheal tube (TOT) or tracheostomy, used through an interface, with the aim of promoting adequate ventilation, reducing the work of breathing, preventing fatigue respiratory muscle, increase alveolar ventilation and improve gas exchange, thus avoiding intubation and promoting, in some cases, early extubation. This study aims to relate the use of NIMV in infants with bronchiolitis and its risk factors though a literature review. This a literature review, developed using a quantitative approach. After reading and final evaluation of the articles, they were classified according to authorship, title, objective, design and conclusion. Bronchiolitis is the most common lower airway infection in infants, with respiratory syncyatial virus (RSV) being the most common etiological agent. Although it generally h a good evolution, around 1 to 5% require hospitalization, with 1.8 to 2.7% in an intensive care unit. In conclusion, the studies found numerous benefits arising from the increase in the application of non-invasive mechanical ventilation in infants, such as: reduced need for invasive mechanical ventilation, shorter length of stay yn the ICU.

Keywords: Bronchiolitis. Non-Invasive Mechanica Ventilation. Pediactric Intensive Care Unit. Infants.

1-INTRODUÇÃO

Lactente é o bebê que está sendo amamentado. O Ministério da Saúde recomenda a manutenção do aleitamento materno até os 2 anos de idade ou mais. Portanto, o bebê ou criança é considerado um lactente desde que ainda esteja mamando, independentemente da idade. O lactente não tem paladar formado e, portanto, não tem parâmetro para gostos e sabores. Por isso que se recomenda tanto evitar a introdução alimentar do açúcar, gordura e sal antes de 1 ano de idade (MORA et al, 2019).

A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) é definida como um suporte ventilatório que não necessita de tubo orotraqueal (TOT) ou traqueostomia, utilizada por meio de uma interface, com o objetivo de promover a ventilação adequada, diminuir o trabalho respiratório, prevenir a fadiga muscular respiratória, aumentar a ventilação alveolar e melhorar as trocas gasosas, evitando, assim, a intubação e promovendo, em alguns casos, uma extubação precoce. A utilização da VMNI também pode diminuir as complicações associadas ao uso da ventilação mecânica invasiva e, consequentemente, as taxas de morbidade e mortalidade relacionadas a esse suporte ventilatório (GRANDE et al, 2020).

Nos últimos anos, a ventilação mecânica não invasiva (VMNI) ganhou grande importância como tratamento de suporte respiratório em lactentes em diversas situações de insuficiência respiratória aguda. Sua aplicação em lactentes começou no início dos anos 1990 nos Estados Unidos e, desde então, sua utilização tem se generalizado. Teoricamente, a aplicação de VMNI, na insuficiência respiratória, permite recrutar alvéolos colapsados ou não ventilados, aumentar a capacidade residual funcional, melhorar a relação ventilação-perfusão, aperfeiçoar a dinâmica respiratória, diminuir o trabalho respiratório e melhorar o intercâmbio gasoso. Lactente é o bebê que está sendo amamentado (NIZARALI et al, 2019).

O Ministério da Saúde recomenda a manutenção do aleitamento materno até os 2 anos de idade ou mais. Portanto, o bebê ou criança é considerado um lactente desde que ainda esteja mamando, independentemente da idade. O lactente não tem paladar formado e, portanto, não tem parâmetro para gostos e sabores. Por isso que se recomenda tanto evitar a introdução alimentar do açúcar, gordura e sal antes de 1 ano de idade (NIZARALI et al, 2019).

A bronquiolite é a doença respiratória mais comum no primeiro ano da infância. O principal agente associado a esta condição clínica é o vírus sincicial respiratório (VSR), cujo ciclo de vida segue picos sazonais. A bronquiolite viral aguda (BVA) é a doença respiratória mais comum no primeiro ano da infância. O principal agente associado a esta condição clínica é o vírus sincicial respiratório (VSR), cujo ciclo de vida segue picos sazonais (BORGES et al, 2018).

A ventilação mecânica não invasiva na bronquiolite permite recrutar alvéolos colapsados ou não ventilados, aumentar a capacidade residual funcional, melhorar a relação ventilação-perfusão, aperfeiçoar a dinâmica respiratória, diminuir o trabalho respiratório e melhorar o intercâmbio gasoso.  A VMNI provê assistência ventilatória sem necessidade de via aérea artificial. É cada vez mais aceita e empregada em casos de bronquiolite em geral (LEITE et al, 2021).

Atualmente, a VMNI é considerada uma alternativa de suporte ventilatório na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP), com boa aceitabilidade e elevadas taxas de sucesso, sendo indicadas na presença de distúrbios respiratórios agudos ou crônicos, doenças neuromusculares, distúrbios do sistema nervoso central, apneia obstrutiva do sono, pós-operatório, período pós-extubação e extubação precoce. A utilização da VMNI em adultos está amplamente estabelecida e preconizada, no entanto, por causa da grande variabilidade de estudos de baixa qualidade, heterogeneidade das doenças encontradas nas UTIPs e da baixa disponibilidade de profissionais treinados, ressalta-se a importância de novos estudos que avaliem a utilização da VMNI em pediatria (GRANDE et al, 2020).

Justifica-se a produção deste estudo pelo fato de a ventilação mecânica invasiva (VMNI) em lactentes internados em unidades de terapia intensiva ser uma intervenção muito utilizada, porém pode acarretar diversas complicações que aumentam a morbimortalidade de um paciente grave com quadro de bronqueolite. Onde avaliar os fatores associados ao tempo de VMNI pode fornecer importantes subsídios para a otimização dos cuidados oferecidos a esses pacientes (BARROS et al ,2020). O estudo também se torna relevante por causa da grande variabilidade de estudos de baixa qualidade, heterogeneidade das doenças encontradas nas UTIPs e da baixa disponibilidade de profissionais treinados.

Diante do que foi exposto acima se definiu como questão norteadora: qual a relação entre o uso de VMNI em lactentes com bronquiolite e seus fatores de risco relacionados? Esse estudo tem como objetivo relacionar o uso da VMNI em lactentes com bronquiolite e seus fatores de riscos através de uma revisão de literatura.

2-METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura, desenvolvida sob uma abordagem quantitativa. Atendendo a proposta da investigação, foi desenvolvida uma pesquisa integrativa que é adequada para analisar publicações e identificar, entre outros aspectos, a sua frequência, regularidade, tipos, assuntos examinados e métodos empregados usando as seguintes palavras chaves: bronquiolite, ventilação mecânica não invasiva, unidade de terapia intensiva pediátrica e lactentes.

Para realizar este trabalho foram realizadas as pesquisas nas seguintes bases de dados virtuais que se reúnem nos trabalhos nacionais e internacionais que são: a Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Para constituição do presente estudo foram excluídas as seguintes classes de trabalhos: artigos não indexados e resenhas. Também foram excluídas algumas publicações que ficavam distante do tema, ou que não apresentavam referências bibliográficas.

Com objetivo de incluir apenas trabalhos que sofreram um procedimento rígido de avaliação, foram escolhidos, artigos indexados que passam por um processo de avaliação por pares, o que oferece mais credibilidade a qualidade do trabalho e de apreciação científica.

Inicialmente foram encontrados 21 artigos de acordo com os descritores utilizados. A filtragem foi realizada de acordo com o ano, base de dados, área de estudo, classificação, titulação dos autores, modalidade, abordagem, idioma, instrumento de coleta de dados, periódicos e análise dos artigos, sendo a amostra final constituída por 07 artigos.

3-RESULTADOS

Após a leitura e avaliação final dos artigos, os mesmos foram classificados de acordo com a autoria, título, objetivo, delineamento e conclusão, de acordo com o quadro 01.

Quadro 01: Classificação dos artigos de acordo com a autoria, título, delineamento e conclusão.

AUTORIATITULODELINEAMENTOCONCLUSÃO
COSTA et al, (2021).                      Highlighting the treatments applied on infants with acute viral bronchiolitis: a retrospective analysis.            A retrospective analysis of the last 5 epidemic periods was evaluated for all patients whose diagnosis on admission was AVB.We excluded children > 2 years old, those who were previously hospi- talised with a history of wheezing or those who had other confirmed diagnoses.The decreased need for PICU admission and ventilation support in relation to current data suggests that greater emphasis should be placed on therapeutic procedures and chest physiotherapy techniques to treat infants with AVB.    
CABALLERO et al, (2017).            Viral bronchiolitis in young infants: new perspectives for management and treatment  We performed a retrospective study enrolling all infants (less than 12 months old) admitted with the diagnosis of acute viral bronchiolitis and submitted to mechanical ventilation in an university affiliated Brazilian pediatric intensive care unit between March, 2004 and September, 2006 (3 consecutives winters). Fifty-nine infants were includedThe declining mortality in acute viral bronchiolitis is observed even in non developed regions, involving children with high rates of anemia and premature labor. The low mortality is associated with the maintenance of the lower airway obstructive pattern during the period on mechanical ventilation.
Borges et al, (2018).Ventilação mecânica não invasiva na bronquiolite viral aguda: estudo de coorte retrospectivo.Estudo de coorte retrospectivo através de coleta de dados de prontuários de crianças internadas com diagnóstico de BVA que fizeram uso de VMNI em uma emergência pediátrica.Houve redução significativa da necessidade de oxigênio suplementar após 24 horas da instalação da VMNI.
MORA et al, (2019).Análise do desempenho da ventilação mecânica não invasiva nos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.Estudo retrospectivo por levantamento e análise de 241 prontuários e fichas de acompanhamento da ventilação não invasiva.As complicações respiratórias pós-operatórias foram coletadas no prontuário do paciente, de acordo com o registro das evoluções. Os dados foram adquiridos através de prontuários e fichas.
NIZARALI et al, (2019)Ventilação não invasiva na insuficiência respiratória aguda na bronquiolite por vírus sincicial respiratório.Estudo retrospectivo de coortes. Crianças com o diagnóstico de bronquiolite por vírus sincicial respiratório e insuficiência respiratória entre novembro 2003 e março 2008.Verificou-se diminuição das complicações infecciosas e da necessidade de entubação.
GRANDE et al, (2020).Ventilação não invasiva em pacientes em uma UTI Pediátrica: fatores associados à falha.Estudo clínico, prospectivo não randomizado, com pacientes de 0 a 10 anos de idade internados em UTIP. Foram incluídos 52 pacientes. Foram avaliados parâmetros demográficos, clínicos e cardiorrespiratórios, e os pacientes que não evoluíram para tubo orotraqueal.A utilização da VNI foi eficaz na população estudada, com melhora significativa nos parâmetros cardiorrespiratórios 2 horas após a colocação da VNI.
LEITE et al, (2021).Fatores associados ao sucesso da ventilação não invasiva em crianças com insuficiência respiratória aguda em situação de emergência.Estudo longitudinal, retrospectivo, analítico. Coleta de dados de prontuários.Avaliou-se que o uso da VNI em crianças com IRA foi influenciado negativamente pela baixa idade e pelo aumento na EWD e positivamente pelo aumento da Sat O2 pós VNI.

4-DISCUSSÃO

A bronquiolite é a infecção das vias aéreas inferiores mais frequente em lactentes, sendo o vírus sincicial respiratório (VSR) o agente etiológico mais comum. Embora tenha geralmente uma boa evolução, cerca de 1 a 5% necessitam de internamento, sendo 1,8 a 2,7% em unidade de cuidados intensivos.  Em sua forma mais grave, acompanhada de insuficiência respiratória, com necessidade de ventilação mecânica, pode representar uma importante causa de morbimortalidade. As opções terapêuticas na bronquiolite são escassas e não existe evidência científica que apoie o uso de qualquer terapêutica, com exceção de medidas de suporte, em que se inclui a administração de oxigénio e ventilação mecânica (Nizarali et al, 2019)).

Para Borges et al (2018), a bronquiolite constitui-se em um problema de saúde pública, sendo um dos principais motivos de consulta em unidades de emergências pediátricas e uma das maiores causas de hospitalização nos meses de inverno. As alterações na função pulmonar que levam à dificuldade respiratória em lactentes na bronquiolite são, principalmente, relacionadas a alterações obstrutivas das pequenas vias aéreas (bronquíolos), devido à inflamação aguda, edema e necrose das células epiteliais que revestem as pequenas vias aéreas, produção aumentada de muco e broncoespasmo.

Ainda de acordo com Borges et al (2018), a ventilação mecânica não invasiva é o fornecimento de suporte ventilatório sem a necessidade de uma via aérea invasiva. Estudo desenvolvido por Javouhey et al, demonstrou que uma estratégia baseada na utilização da ventilação mecânica não invasiva como suporte primário da ventilação em lactentes com bronquiolite grave foi associada com uma menor taxa de pneumonia associada à ventilação, menor duração de oxigenoterapia e com uma tendência de redução no tempo de internação hospitalar.

O principal agente etiológico relacionado a bronquiolite conforme Costa et al (2021), desta condição clínica é o vírus sincicial respiratório (VSR) cujo ciclo biológico determina picos sazonais da doença que no Brasil ocorre entre os meses de março a julho. Por se tratar de uma doença de etiologia viral, existe uma variedade de tratamentos farmacológicos e físicos que tem por objetivos reduzir as complicações associadas a esta enfermidade, porém há poucas evidências do que realmente é mais benéfico ou eficaz para o tratamento destes lactentes. Estudos mostram que em lactentes hígidos de 0,5 a 2% necessitam de internação, destes, 15% necessitam de cuidados intensivos sendo que 3 a 24% necessitam de ventilação mecânica.

Segundo Mora et al (2019), a ventilação mecânica não invasiva em lactentes é constituída pelo método de assistência ventilatória excludente de entubação endotraqueal, amplamente utilizado em diversas patologias com repercussões respiratórias. A mesma pode ser utilizada não somente na fase aguda, mas também na fase crônica, como medida profilática e terapêutica. A ventilação não invasiva atua como coadjuvante para o tratamento de hipoxemia e prevenção de complicações respiratórias, trazendo benefícios significativos, no tempo do desmame ventilatório e da internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de reduzir as agressões ao trato respiratório, o risco de infecções e o índice de mortalidade e morbidade nos pós-operatórios.

De acordo com Caballero et al (2017), aproximadamente 1 a 3% das crianças infectadas desenvolvem dificuldades de alimentação, apneia ou não conseguem manter a saturação de oxigênio adequada (SpO2), o que exige internação hospitalar para terapia de apoio. Poucos neonatos, principalmente aqueles com comorbidades, avançarão para insuficiência respiratória ou óbito.  Diversos estudos sugerem uma associação entre bronquiolite grave por vírus sincicial respiratório (VSR) e pieira recorrente, que desaparece ao término da primeira década de vida.

A ventilação mecânica não invasiva em lactentes segundo afirma Grande et al (2020), é um suporte ventilatório que não necessita de tubo orotraqueal (TOT) ou traqueostomia, utilizada por meio de uma interface, com o objetivo de promover a ventilação adequada, diminuir o trabalho respiratório, prevenir a fadiga muscular respiratória, aumentar a ventilação alveolar e melhorar as trocas gasosas, evitando, assim, a intubação e promovendo, em alguns casos, uma extubação precoce. A utilização da ventilação mecânica não invasiva em lactentes também pode diminuir as complicações associadas ao uso da ventilação mecânica invasiva e, consequentemente, as taxas de morbidade e mortalidade relacionadas a esse suporte ventilatório.

A ventilação mecânica não invasiva em lactentes permite recrutar alvéolos colapsados ou não ventilados, aumentar a capacidade residual funcional, melhorar a relação ventilação-perfusão, otimizar a dinâmica respiratória, diminuir o trabalho respiratório e melhorar o intercâmbio. Provê assistência ventilatória sem necessidade de via aérea artificial. É cada vez mais aceita e empregada em casos de insuficiência respiratória aguda em geral (Leite et al, 2021).

5-CONCLUSÃO

Com a realização dessa pesquisa conclui-se os estudos encontraram inúmeros benefícios advindos do incremento na aplicação de ventilação mecânica não invasiva em lactentes como: redução da necessidade de ventilação mecânica invasiva, menor tempo de permanência em UTI, redução da mortalidade, melhora da frequência respiratória e da fração inspirada de oxigênio e diminuição das complicações infecciosas e da necessidade de entubação.

Com isso é possível, assim, afirmar que os pequenos lactentes com bronquiolite grave por vírus sincicial respiratório podem se beneficiar da introdução atempada da ventilação mecânica não invasiva.

REFERÊNCIAS

BORGES, Aline Morás.; SCHAANB, Camila Wohlgemuth.; AMANTÉAC, Sergio Luis LUKRAFKAD, Janice Luisa et al.Ventilação mecânica não invasiva na bronquiolite viral aguda. RevCiência &Saúde 2018;10(4):232-238.

CABALLERO, Mauricio.; POLACKA, Fernando.; STEINB.; Renato. Viral bronchiolitis in young infants: new perspectives for management and treatment. J Pediatr (Rio J). 2020; 93(s1): 75-83.

COSTA, Dirceu.; DANTAS, Évelim Leal de Freitas .; KADMA, Damasceno Monteiro.; MEDEIROS, Denise Rolim Leal. Destacando tratamentos aplicados em lactentes com bronquiolite viral aguda: uma análise retrospectiva Highlighting the treatments applied on infants with acute viral bronchiolitis: a retrospective analysis. Fisioterapia Brasil – voL. 13 – n.1 – jan/fev de 2020.

GRANDE, Rosângela Aparecida Alves.; FERNANDES, Gabriela Albuquerque.; ANDRADE, Daniela Pascoal.; MATSUNAG, Natasha Yumi  et al. Ventilação não invasiva em pacientes em uma UTI Pediátrica: fatores associados à falha. J Bras Pneumol. 2020; 46(6): e20180053.

LEITE, Cinthia Torres.; SANT’ANNA, Maria de Fatima Pombo.; SANT’ANNA, Clemax Couto.; LUIZA, Maria Guerra de Toledo. Fatores associados ao sucesso da ventilação não invasiva em crianças com insuficiência respiratória aguda em situação de emergência. Revista Eletrônica Acervo Saúde Vol.13(2) | DOI: https://doi.org/10.25248/REAS.e6108.2021.

MORA, Cintia Teixeira Rossato.;  Junior, Oli Germano Schmidt Storch.; Amorim, Rosirene dos Santos.; Daniel, Christiane Riedi. Análise do desempenho da ventilação mecânica não invasiva nos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. J Health Sci Inst. 2019; 37(2): 151-5.

NIZARALI1, Zahara.; CABRAL, Marta.; SILVESTRE, Catarina.; ABADESSO, Clara et al. Ventilação não invasiva na insuficiência respiratória aguda na bronquiolite por vírus sincicial respiratório Rev Bras Ter Intensiva. 2022; 24 (4): 375-380.


1Graduando de Fisioterapia-FAESPI

2Graduanda de Fisioterapia-FAESPI

3Graduando de Fisioterapia-FAESPI

4Graduanda de Fisioterapia-FAESPI

5Graduanda de Fisioterapia-FAESPI

7Graduanda de Fisioterapia-FAESPI

8Graduanda de Fisioterapia-FAESPI

9Graduanda de Fisioterapia-FAESPI

10Graduando de Fisioterapia-FAESPI

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12Docente de Graduação de Fisioterapia-FAESPI