UTILIZAÇÃO DE LASER DE BAIXA FREQUÊNCIA NO PROCESSO CICATRICIAL DE UMA FERIDA CIRÚRGICA EM EQUINO

USE OF LOW FREQUENCY LASER IN THE HEALING PROCESS OF A SURGICAL WOUND IN AN EQUINE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11659570


Camila de Cássia Reis1; Thiago Vargas Mota Buere; Sérgio da Silva Rocha Junior


Resumo

Este estudo teve como objetivo relatar um caso clínico do uso de laser de baixa frequência no tratamento de uma ferida pós cirúrgica de orquiectomia em equino. O estudo foi desenvolvido no Sítio Olhos D’água em Alfenas – MG. O equino macho, 7 anos, raça Mangalarga Marchador, de pelagem castanha foi submetido à orquiectomia por técnica aberta. Após lavagem e secagem minuciosa da ferida, iniciou-se a terapia com laser pelo método pontual. O equipamento utilizado foi da marca EccoVet®, classe II; e, as sessões foram realizadas com potência de 150mW, intensidade de 4J/cm2 e cluster de 660 nm e 808 nm comprimento de onda, luz vermelha e infravermelha, respectivamente, em modo contínuo. Foi utilizada também, caneta de led azul, em escaneamento sem contato com a ferida, 460 nm, por 60 segundos, 400mW, em cada bolsa escrotal. Aos 28 dias pós-cirúrgico observou-se total cicatrização em ambas as feridas, sem presença de edema nas regiões de prepúcio e bolsa escrotal. Pode-se concluir que, entre as diversas opções para o tratamento de feridas em equinos, o laser de baixa frequência como recurso terapêutico, é uma das opções mais procuradas, tendo em vista as várias vantagens que apresenta no processo cicatricial, que colaboram para uma melhor recuperação do equino em razão da diminuição do processo inflamatório e da proliferação tecidual de cicatrização acelerada, conforme pode ser constatado neste estudo. 

Palavras-chave: Orquiectomia. Ferida. Laser. Tratamento.

1 INTRODUÇÃO  

Orquiectomia também denominada emasculação, castração e corte, é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns em equinos e, normalmente realizada para prevenir e tratar de patologias relacionadas ao trato reprodutor, evitar a procriação de determinados indivíduos e acalmar ou modificar o comportamento de cavalos que, de outra maneira seriam difíceis de ser manejados, pois ao remover a fonte primária de andrógenos, a orquiectomia geralmente torna o cavalo mais dócil, equilibrado e manejável (AUER; STICK, 1999).

A abordagem cirúrgica é feita por incisão na região pré-escrotal, escrotal ou perineal para exposição dos testículos e após a exposição (DIAS et al, 2021). A orquiectomia pode ser realizada pelas técnicas aberta, fechada e semifechada, independentemente de o procedimento ser realizado em pé ou deitado, ou se a abordagem é inguinal ou escrotal ((AUER; STICK, 1999).

Na técnica aberta, a túnica vaginal é incisada possibilitando a realização de uma transfixação dos componentes do funículo espermático exteriorizado. Depois do testículo exposto, realizase a penetração do mesórquio e na sequência, secciona-se o ligamento da cauda do epidídimo para liberar a túnica vaginal e o músculo cremaster, expondo assim o cordão vascular espermático e ducto deferente. Posteriormente estes são emasculados ou ligados utilizando-se fio categute cromado nº 2 com transfixação, ligadura e sobreligadura das estruturas deste (GOOBBI, 2014).

De acordo com Fossum, (2013) os cuidados no pós-operatório da orquiectomia incluem avaliação da presença de dor ou de complicações secundárias ao ato cirúrgico, como hemorragia e infecção. São indicadas a administração de analgésicos, a realização de curativos no local da cirurgia e a restrição da movimentação ou realização de exercícios nos primeiros dias. Sendo essencial a escolha de tratamentos que viabilizem a recuperação do equino (RIEGEL, 2017). Com a finalidade de acelerar o processo de cicatrização da ferida, classificada por aberta e tratada por segunda intenção( DIAS, 2021; VIANA, et al., 2014), ao invés de optar somente pelo tratamento medicamentoso tradicional com anti-inflamatórios, analgésicos e cicatrizantes, pode-se associar o laser de baixa potência (LEAL, et al., 2018; MOURA; CARVALHO, 2023).  Em seres humanos, a terapia com laser vem sendo utilizada há décadas para o tratamento de diversas condições, como depressão, patologias de pele e feridas e para sintomatologia dolorosa, bem como para proporcionar a cicatrização de tecidos musculoesqueléticos (MILLIS; BERGH,2023).

Em animais, as principais indicações são para tratamento de lesões musculoesqueléticas, doenças neurológicas, dor e feridas (PRYOR; MILLIS, 2015). A maioria dos estudos terapêuticos com a utilização de laser são direcionados ao tratamento de feridas ( PETERSEN, et al., 1999); e, os resultados desses estudos são encorajadores, pois os mecanismos de cicatrização dos tecidos também são importantes para outras lesões, como rupturas e contusões de músculos, tendões e ligamentos, tendo em vista que muitos dos mesmos mecanismos são essenciais para a promoção da cicatrização em todos os tecidos (PRYOR; MILLIS, 2015).  A terapia de luz, ou fotobiomodulação, é a denominação coletiva para técnicas nas quais o tecido é irradiado com diversos tipos de luz, objetivando estimular a cicatrização (MILLIS; BERGH,2023). Quando a luz do laser é absorvida por um cromóforo, pode acontecer modificação bioquímica. Há diversos exemplos na natureza em que isso ocorre, incluindo a fotossíntese ou a produção de vitamina D através da conversão pela luz solar (PRYOR; MILLIS, 2015).

As possibilidades que a fotobiomodulação trouxe para a área médica são cada vez mais expressivas e o alcance obtido é infinito. Determinar como este método de tratamento pode ser incorporado no campo da Medicina Veterinária é de interesse para muitos profissionais da área. (LOPES; BRUNDAGE, 2019) 

Diante ao exposto, este estudo teve como objetivo relatar um caso clínico do uso de laser de baixa frequência no tratamento de uma ferida pós cirúrgica de orquiectomia em equino.

2 RELATO DE CASO

O estudo foi desenvolvido no Sítio Olhos D’água em Alfenas – MG. O equino macho, 7 anos, raça Mangalarga Marchador, de pelagem castanha foi submetido à orquiectomia por técnica aberta.

Na anamnese foi relatado pelo tutor que, durante a cirurgia de orquiectomia, o animal foi mantido em estação. Foi realizada uma minuciosa antissepsia nas regiões escrotais. Em seguida foi realizada sedação com Detomidina na dose de 0,001 mg/k. Foi realizada também anestesia local com 20 ml de lidocaína sem vasoconstritor em cada testículo. Inicialmente, realizou-se uma incisão com um bisturi número 23 na pele do testículo esquerdo e na túnica vaginal. A transfixação com fio polidioxanona número 2 e secção do funículo espermático com remoção do testículo foram realizados após o rompimento da túnica vaginal. O mesmo procedimento foi executado no testículo direito. 

No pós-operatório utilizou-se, por via intramuscular, Meloxicam na dose de 0,6 mg/kg, antitetânico 5.000 UI e penicilina na dose de 20.000 UI kg. Sobre a ferida cirúrgica aplicou-se repelente à base de Coumafós e Sulfadiazina.

Aguardou-se dois dias após a cirurgia para a primeira avaliação, tendo em vista ser contraindicado a utilização de fotobiomodulação em locais com sangramento ativo. Em um primeiro momento, na inspeção foi observado, ambas as feridas abertas, localizadas nas bolsas escrotais do animal. Na bolsa escrotal esquerda, a ferida estava em localização mais ventral e a região estava com aspecto edemaciado, acometendo inclusive a região prepucial. Na bolsa escrotal direita, a ferida se encontrava mais dorsal, também edemaciada.

Realizou-se a limpeza local, com movimentos leves, utilizando luvas de procedimento, um borrifador com água e clorexidina degermante 2%. Após lavagem minuciosa, com uma compressa secou-se a ferida. Utilizando o laser, na bolsa escrotal esquerda, iniciou-se a terapia com laser pelo método pontual, por 7 pontos sobre a ferida e em seu entorno com o propósito de diminuição do edema, analgesia e aceleração de cicatrização. Na região prepucial também foram realizados 4 pontos. Na bolsa escrotal direita foram realizados 6 pontos, como mostra a Figura 1. 

Figura 1: Aspecto dois dias após o procedimento com laser

Fonte: Arquivo pessoal dos autores (2024)

Para o procedimento foi utilizado o equipamento da marca EccoVet®, classe II; e, as sessões de laserterapia foram realizadas com potência de 150mW, intensidade de 4J/cm2 e cluster de 660nm e 808nm comprimento de onda, luz vermelha e infravermelha respectivamente, modo contínuo. Foi utilizada também, caneta de led azul, em escaneamento sem contato com a ferida, 460 nm, por 60 segundos, 400mW, em cada bolsa escrotal. 

As sete primeiras sessões foram realizadas com intervalo de 48 horas, em seguida realizou-se três sessões com intervalos de 72 horas. Ao término de cada sessão aplicou-se spray de sulfadiazina de prata e coumafós com o intuito de repelir possíveis insetos e larvas no local da incisão.

Dois dias após o procedimento com laser, a ferida apresentava-se com aspecto serossanguinolento no lado esquerdo da bolsa escrotal com presença de crostas e coágulo de sangue. No lado direito pode-se observar secreção de coloração amarelada. A região do prepúcio e bolsa escrotal encontravam-se edemaciadas (Figura 2).

Figura 2. Imagens 12 dias pós-cirúrgico

Fonte: Arquivo pessoal dos autores (2024)

No sexto dia de pós-cirúrgico, a ferida ainda se encontrava com presença de crostas e com ambas as regiões prepuciais edemaciadas.

Dez dias após a realização da cirurgia, foi notada uma melhora significativa na ferida, na qual observou-se redução da secreção de ambos os lados. Não houve redução do edema na região do prepúcio, enquanto na região escrotal houve uma significativa melhora. 

Com doze dias pós-cirúrgico pôde ser observado que os tecidos se encontravam sem crostas em ambas feridas e com início de formação de tecido de granulação e reepitelização dos bordos da ferida. E redução considerável do edema (Figura 3). 

Figura 3. Imagens 19 dias de pós-cirúrgico.

Fonte: Arquivo pessoal dos autores (2024)

No décimo nono dia pode ser observado na ferida cirúrgica, ausência de secreções e edema discreto nas regiões citadas anteriormente. Além disso, notou-se presença de tecido granulação e aumento da área de reepitelização.

No vigésimo oitavo dia de pós-cirúrgico observou-se total cicatrização em ambas as feridas, sem presença de edema nas regiões de prepúcio e bolsa escrotal conforme mostra a Figura 4.

Figura 4. Imagens 28 dias pós-cirúrgico

Fonte: Arquivo pessoal dos autores (2024)

3 DISCUSSÃO  

Segundo Vieira (2018) a cicatrização é um processo em que ocorre o fechamento ou substituição da ferida por outro tecido, restabelecendo a hemostasia tecidual. Para Laureano e Rodrigues(2011) e Araújo et al.(2015) a cicatrização de feridas em equinos acontece por segunda intenção. Nesse sentido, Moura e Carvalho (2023) descreveram que feridas de segunda intenção são as que apresentam algum grau de perda de tecido, sendo sua cicatrização realizada de maneira aberta e seu processo de reparação dificultado por precisar de um tempo mais longo de cicatrização em razão da reintegração tecidual, podendo durar de dias até meses. 

Winkler (2015) concluiu que uma compreensão do processo normal de cicatrização é importante para a tomada de decisões acertadas no tratamento de feridas. O uso correto dos princípios terapêuticos auxilia na promoção do fechamento prematuro, evitando, dessa maneira, possíveis complicações. Nesse contexto, Barros (2016) e Paiva e Riccioppo (2023) apontaram que é importante a escolha de tratamentos que possibilitem a recuperação tecidual, como a utilização de anti-inflamatórios, antibioticoterapia, bandagens, fitoterápicos e terapias alternativas, como a aplicação do laser de baixa potência. 

Nesse contexto, Paiva e Riccioppo et al. (2023),Felice et al. (2009) e Sellera et al. (2014) concluíram que entre as diversas opções para o tratamento de feridas em equinos, o laser de baixa frequência como recurso terapêutico, está sendo bastante utilizado, em razão das diversas vantagens que apresenta no processo cicatricial, colaborando para uma recuperação mais rápida por conta do aumento da vascularização local e da proliferação tecidual acelerada, sendo bastante aceito na terapia de feridas em equinos, como demonstrado neste estudo, com 28 dias pós-cirúrgico pode-se observar total cicatrização em ambas as feridas, sem presença de edema nas regiões de prepúcio e bolsa escrotal.

Esses resultados alcançados podem ser justificados, segundo Abreu (2011) e Marques (2015) em razão de que o laser de baixa potência age nas organelas celulares, especialmente mitocôndrias, lisossomos e membrana plasmática, proporcionando um aumento de Adenosina Trifosfato – ATP celular e melhorando o fluxo de íons. Acredita-se que nas células existam fotorreceptores sensíveis a comprimentos de onda específicos, capazes de absorverem fótons, desencadeando reações químicas. Desta maneira, o laser de baixa potência, no menor tempo, acelera a síntese de ATP e no maior tempo a transcrição e replicação do DNA.

Segundo Paiva e Riccioppo et al. (2023) a frequência de aplicação irá depender de cada indicação clínica. No presente caso clínico as sete primeiras sessões de aplicação do laser foram realizadas com intervalo de 48 horas, depois três sessões com intervalos de 72 horas, o que está de acordo com Diniz (2019) que apontaram que em feridas, são recomendadas aplicações em dias alternados; e, logo reduzindo as sessões para 2 vezes na semana.

Neste estudo foi utilizada a luz vermelha e infravermelha em modo contínuo, bem como a caneta de led azul; combinação essa, que pode ser justificada, segundo Rameh de Albuquerque Grego e Alves (2021), em razão de a luz vermelha proporcionar angiogênese com ação na microcirculação, combatendo radicais livres, estimulando a síntese de colágeno, que é importante no reparo e regeneração do tecido e ainda apresentar efeito anti-inflamatório, realizando a ativação de moduladores celulares; já a luz infravermelha apresenta um grande efeito analgésico, alterando a permeabilidade da membrana das células, proporcionando o aumento na absorção de fármacos em até 40%, com ação bioestimulantes também em tecidos profundos, além da ação anti-inflamatória; e a luz azul tem ação bactericida, fungicida, aumentando a hidratação do tecido, potencializando a eficiência de produtos durante o tratamento e otimizando a eficácia da luz vermelha e infravermelha.

4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se concluir que, a laserterapia de baixa intensidade vem sendo um tratamento terapêutico alternativo, com bons resultados logo nas primeiras sessões. No caso mencionado, os resultados foram satisfatórios, tendo em vista que ocorreu uma melhora efetiva no processo de cicatrização da ferida com aplicação do laser de baixa potência, demonstrando uma efetiva cicatrização da ferida com total reepitelização, reduzindo a área total da ferida cirúrgica. 

REFERÊNCIAS

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1Discente do Curso Superior de Medicina Veterinária da Universidade Edson Antônio Vellano Campus Alfenas e-mail: camila.reis@aluno.unifenas.br