USE OF BANANA LEAF (MUSA SPP.) TO DECREASE THE PARASITIC LOAD OF HELMINTHS IN GOATS IN A SEMI-INTENSIVE SYSTEM
REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.12689348
Ivan Sampaio Sá Leão1, José Ivaldo de Siqueira Silva Junior2, Antônio Brito da Silva Filho3, Francisco Feliciano da Silva Júnior4, Jéssica de Torres Bandeira5*, Heraldo Bezerra de Oliveira6, Bruno Pajeú e Silva7
RESUMO
A caprinocultura é uma atividade com um importante papel social e econômico no Nordeste, muito comum entre os pequenos e médios produtores, devido à capacidade dos caprinos em sobreviver às severas secas que frequentemente ocorrem na região. Estes animais normalmente são criados de forma extensiva, onde a vegetação nativa da Caatinga serve de fonte básica na alimentação destes animais. Um dos grandes problemas na criação destes animais é a resistência anti-helmíntica, devido a acomodação dos animais em áreas reduzidas, apriscos com muitos animais de diversas idades, onde ocorre então uma fácil contaminação do ambiente por parasitas, além da aplicação inadequada de vermífugos, sendo desde subdoses, dosagens altas, uso em animais com baixas cargas parasitárias, além da utilização de um mesmo princípio ativo durante muito tempo. Se observa então a necessidade da obtenção de conhecimento de métodos alternativos de tratamentos, onde o uso de fármacos seja em menores quantidades. Pouco se fala do uso de plantas fitoterápicas como um controle preventivo, devido a uma cultura popular já estabelecida onde apenas fármacos são eficientes. Desta forma, este trabalho tem o intuito de desmistificar a crença da não eficiência das plantas fitoterápicas, em especial a bananeira (Musa spp), através de dados presentes na literatura. A fim de obter uma diminuição significativa do uso e dependência de drogas na rotina das propriedades, principalmente nos manejos sanitários de caprinos.
Palavras-Chave: Haemonchus contortus. Fitoterapia. Parasitoses.
ABSTRACT
Goat farming is an activity with an important social and economic role in the Northeast, very common among small and medium-sized producers, due to the ability of goats to survive the severe droughts that frequently occur in the region. These animals are normally raised extensively, where the native vegetation of the Caatinga serves as the basic source of food for these animals. One of the major problems in raising these animals is anthelmintic resistance, due to the accommodation of the animals in small areas, pens with many animals of different ages, where there is easy contamination of the environment by parasites, in addition to the inadequate application of dewormers, ranging from underdoses, high dosages, use in animals with low parasitic loads, in addition to the use of the same active ingredient for a long time. There is then a need to obtain knowledge of alternative treatment methods, where the use of drugs is in smaller quantities. Little is said about the use of herbal plants as a preventive control, due to an already established popular culture where only pharmaceuticals are efficient. In this way, this work aims to demystify the belief that phytotherapeutic plants are not efficient, especially bananas (Musa spp), through data present in the literature. In order to obtain a significant reduction in drug use and dependence in the routine of properties, especially in the sanitary management of goats.
Keywords: Haemonchus contortus. Parasites. Phytotherapy.
INTRODUÇÃO
Segundo dados levantados pelo IBGE em 2019, o rebanho caprino nacional foi de 9.592.079, sendo 8.944.461 no Nordeste, o que equivale a 93,2% do total de caprinos do País. Os estados brasileiros com o maior número de caprinos são Bahia e Pernambuco (Santos et al., 2023).
O objetivo da produção de caprinos, muitas vezes, é gerar uma fonte de renda, fornecer carne e leite, proteínas, que por muitas vezes faz-se presente na dieta de muitos Brasileiros (Girão et al., 1992). Os parasitas gastrointestinais são um dos grandes obstáculos para a produção e criação de caprinos, tendo grande interferência direta no bem-estar e na sanidade destes animais. São um dos principais causadores de prejuízos econômicos nesse tipo de produção animal, devido aos custos na compra de anti-helmínticos e morte dos animais em casos mais graves (Sargison, 2012; Albuquerque et al., 2017).
O frequente uso de anti-helmínticos para o tratamento das verminoses permite uma rápida seleção de populações de helmintos resistentes, os quais inviabilizam a criação (Furtado, 2006). Existem diversos gêneros e espécies de nematódeos gastrointestinais que infectam pequenos ruminantes, sendo o Haemonchus contortus o parasita que apresenta uma maior importância, devido seu alto grau de patogenicidade e elevada distribuição nacional (Riet-Correa et al., 2023).
Tem-se observado que a seleção de animais que apresentam uma resistência às contaminações é demonstrada como uma estratégia de controle parasitário de forma sustentável, onde os animais que apresentam uma suscetibilidade são descartados, mantendo-se no rebanho os animais resistentes (Riet-Correa et al., 2013). Oliveira (1997) observou uma redução da infecção por nematódeos gastrintestinais em caprinos que receberam, diariamente, folhas de bananeiras (Musa spp.) por um período de 25 dias, quando comparados com o grupo controle. A eficácia da folha de bananeira foi de 57,1% para Haemonchus sp., 70,4% para Oesophagostomum sp., 65,4% para Trichostrongylus sp. e de 59,5% para Cooperia sp.
O tratamento fitoterápico para o controle de parasitas gastrointestinais demonstra ser uma alternativa eficaz. Muitas plantas já são tradicionalmente conhecidas por terem uma atividade anti-helmíntica, necessitando então de uma comprovação científica, dentre elas estão a semente de abóbora, melão de São Caetano e o alho (Nery et al., 2009).
OBJETIVO.
Diante deste cenário, torna-se imprescindível o conhecimento acerca de alternativas de controle de endoparasitoses, que sejam de baixo custo, fácil acesso, manejo simples e diminuição do uso e dependência dos fármacos nas propriedades, a fim de melhorar as condições sanitárias dos planteis de pequenos e médios produtores. E proporcionar um maior bem-estar aos animais.
PARASITOSES GASTRINTESTINAIS
Consideradas uma das principais responsáveis pelos prejuízos econômicos na criação de caprinos e ovinos, as parasitoses gastrointestinais provocam perdas que estão relacionadas ao baixo ganho de peso, retardo no crescimento, redução na qualidade da carne, no caso de animais destinados para corte, diminuição na produção de leite, no caso de animais leiteiros, além dos gastos com tratamentos e ocasionalmente a morte dos animais (Albuquerque et al., 2017).
O Haemonchus contortus é um dos parasitos com maior importância e prevalência no rebanho nacional, devido a sua patogenicidade a qual é resultante da sua ação hematófaga, a qual provoca anemia e hipoproteinemia nos animais. Este parasito é normalmente encontrado no abomaso dos caprinos, ovinos, bovinos, entre outros ruminantes (Taylor et al., 2017).
As fêmeas do Haemonchus são prolíferas na produção de ovos. Os ovos L1 são liberados na pastagem através das fezes dos animais infectados, onde podem se desenvolver até L3 em um período de 5 dias, podendo em climas frios sofrer um processo de retardo por semanas ou meses (Taylor et al., 2017). Cada parasito pode remover até 0,05mL de sangue por dia, sendo por ingestão ou extravasamento, podendo então um animal parasitado com até 5.000 parasitos perder 250mL de sangue por dia (Urquhart et al., 1990).
FITOTERAPIA
O uso de plantas com funções fitoterápicas vem apresentando ser uma solução viável de baixo custo a qual pode ser acrescentada na produção, tendo como objetivo reduzir os problemas parasitários. A fitoterapia se baseia no tratamento de enfermidades por meio da utilização de vegetais frescos, extratos vegetais ou fármacos de origem vegetal (Oliveira; Akisue, 1997). A Fitoterapia já é utilizada pelo homem a um bom tempo, mas está se destacando cada vez mais nas pesquisas científicas para a obtenção do controle de verminoses em ruminantes. Devido ao contexto de uma agricultura orgânica, diminuindo o impacto ambiental e os possíveis resíduos deixados nos produtos de origem animal, tendo a possibilidade de uma redução nos custos de produção (Chagas, 2005).
A folha de bananeira (Musa spp.) é uma planta com potencial fitoterápico, devido principalmente dos taninos, os quais são caracterizados como moléculas de complexos fenólicos produzidos pelas plantas como forma de defesa de ataques de insetos e animais herbívoros (Cano, 2009; Boelter, 2010). O tanino pode exercer um efeito direto ou indireto nos helmintos, interferindo no ciclo de vida e reduzindo a fecundidade, a eclosão dos ovos e desenvolvimento larval do parasita (Nogueira e Nascimento, 2009).
USO DA BANANEIRA (Musa spp.) COMO ANTI-HELMÍNTICO
A Bananeira (Musa spp.) é de fácil disseminação, devido a facilidade de manejo e formação de mudas, tornando possível seu plantio em diversas propriedades, a planta é de fácil adaptação, porém não tolera fortes ventos, épocas extremamente frias ou período excessivo de sede. Dentre seus manejos, está o desbaste, que se trata do trato cultural utilizado para manter a densidade do bananal, eliminando o excesso de filhotes a cada geração, um novo filhote é selecionado (Lichtemberg e Lichtemberg 2011). As sobras desse manejo podem ser aproveitadas de modo fitoterápico.
Segundo Olivo et al. (2007) o tanino encontrado na planta é o principal responsável pelas ações sobre os vermes intestinais. O efeito mais comum na observação do uso de taninos concentrados como anti-helmíntico é a diminuição do número de ovos por grama de fezes (OPG), onde geralmente é associado a redução da fecundidade dos nematoides, devido às alterações em genitais da fêmea, e efeitos diretos no trato digestivo (Hoste et al., 2006).
A ação anti-helmíntica ocorre de forma distinta, variando de acordo com o desenvolvimento e estágio do parasito. Quando ocorre a atuação dos taninos concentrados (TC) nas larvas L3, terceiro estágio, se tem a dificuldade nos desenvolvimentos destas larvas, sobrevivência larval e uma diminuição da carga parasitária. Já em larvas adultas os TC, ocorre a alteração de forma prejudicial da função reprodutiva dos nematoides, tendo então a redução da excreção de ovos e reduzindo a contaminação na pastagem (Hoste et al., 2006). A bananeira (Musa spp.) pode ser oferecida aos animais de forma desidratada ou in natura, podendo ser junto ao concentrado ou não (Hoste et al., 2006)
CONTAGEM DO NÚMERO DE OVOS POR GRAMA DE FEZES (OPG)
O exame de contagem de ovos por gramas de fezes (OPG) é uma técnica quantitativa e qualitativa que possibilita verificar a presença de parasitos gastrintestinais nos animais. É importante a realização desse exame regularmente no rebanho pois pode verificar qual parasito presente no intestino do animal, qual medicamento utilizar e se o medicamento está sendo eficaz (Santos et al., 2023).
Existem diversas formas de realizar essa contagem, porém as mais utilizadas são a flutuação direta e o método de McMaster. A flutuação direta é um método qualitativo que consiste em acrescentar cerca de 2 a 4g de fezes em 10mL de solução de flutuação (água e açúcar) e homogeneizar, colocar em um tubo até a superfície e colocar uma lamínula sob esse tubo por cerca de 15 minutos. Após esse tempo, a lamínula é analisada no microscópio para analisar a presença de ovos (Taylor et al., 2017; Hassum, 2008).
Com a câmara de McMaster, a análise é quantitativa e é realizada com o material fecal coletado diretamente da ampola retal é analisado. Dentro do método da câmara de McMaster, existem algumas formas de realizar a diluição e em cada uma dessas formas o fator de multiplicação dos ovos é alterado. Utiliza-se 2 diluições principais (Taylor et al., 2017; Santos et al., 2023). 3 gramas de fezes para 42mL de solução saturada de açúcar com multiplicação dos ovos por 50, e 2 gramas de fezes para 58mL de solução saturada de açúcar com multiplicação dos ovos por 100 (Taylor et al., 2017; Santos. et al., 2023).
O nível de infestação baixo quando se encontra até 500 ovos por grama de fezes, moderada de 500 a 1.000 e acima de 1.000 considera-se uma infestação alta e preocupante (Santos et al., 2023).
ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL (ECC)
Jefferies (1961), na Escócia, idealizou o método de avaliação da composição corporal para ovelhas, baseado na escala de 0 a 5 pontos (de ovelhas muito magras a muito gordas). A avaliação era feita através da palpação do grau da cobertura muscular e da cobertura adiposa da região lombar dos animais. A metodologia utilizada por Jefferies foi adaptada por outros autores conforme a espécie animal utilizada.
HEMATÓCRITO E PROTEÍNA PLASMÁTICA
Também conhecido como Volume globular (VG), o hematócrito trata-se do volume de sangue encontrado no organismo do animal. É um dos exames mais úteis no estudo da série vermelha, onde podemos obter diversas informações como a coloração do plasma, a capa leucocitária, microfilárias, entre outros. O plasma normal é límpido e incolor em caninos e felinos, enquanto em equinos e ruminantes é ligeiramente amarelado devido ao caroteno e à xantofila presentes na alimentação dos herbívoros. Já a proteína plasmática tem uma grande importância para os ruminantes, devido sua fonte de proteína de alta qualidade contendo todos os aminoácidos necessários no crescimento e desenvolvimento, estímulo do sistema imunológico, e recuperação em situações de estresse (Lopes et al., 2007).
Alguns fatores podem afetar o hematócrito, como a anemia, a policitemia absoluta e alterações na hidratação. A anemia produz valores baixos que podem ser desproporcionais se o tamanho celular e/ou o conteúdo de hemoglobina também estiverem alterados. A policitemia absoluta faz com que ocorra valores altos. Já em casos de alteração na hidratação, deve-se ter uma interpretação identificando o estado de hidratação do animal, através da anamnese, exames físicos e análise de proteínas plasmáticas totais, a desidratação produz valores altos, enquanto a hidratação excessiva faz com que ocorra uma redução do volume, podendo estimular uma anemia (Lopes et al., 2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É de grande importância a desmistificação do uso de fitoterápicos com o intuito anti-helmíntico, principalmente para pequenos ruminantes, que por sua vez são mais suscetíveis, podendo ocorrer o óbito a depender da carga parasitária. Os helmintos que acometem estes animais tendem a desenvolver resistência a fármacos, quando utilizados de maneira incorreta. A fitoterapia, em especial o uso da bananeira (Musa spp.), surge como uma alternativa de controle a estes helmintos, seja na forma preventiva ou curativa. Trazendo um maior bem-estar aos animais e menores custos ao produtor..
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1 ivansampaioleao38@gmail.com Centro universitário do Vale do Ipojuca Unifavip Wyden, Caruaru, Pernambuco, Brasil.
2 ivaldo.siqueira@unesp.br Centro universitário do Vale do Ipojuca Unifavip Wyden, Caruaru, Pernambuco, Brasil.
3 antonio.filho@professores.unifavip.edu.br Centro universitário do Vale do Ipojuca Unifavip Wyden, Caruaru, Pernambuco, Brasil.
4 francisco.junior@unifavip.edu.br Centro universitário do Vale do Ipojuca Unifavip Wyden, Caruaru, Pernambuco, Brasil.
5 *bandeira.j.t@gmail.com Centro universitário do Vale do Ipojuca Unifavip Wyden, Caruaru, Pernambuco, Brasil.
6 heraldo.oliveira@professores.unifavip.edu.br Centro universitário do Vale do Ipojuca Unifavip Wyden, Caruaru, Pernambuco, Brasil.
7 bruno.silva@professores.unifavip.edu.br Centro universitário do Vale do Ipojuca Unifavip Wyden, Caruaru, Pernambuco, Brasil.