USO TERAPÊUTICO DE ÓLEOS ESSENCIAIS NO TRATAMENTO DE ANSIEDADE EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE

THERAPEUTIC USE OF ESSENTIAL OILS IN THE TREATMENT OF ANXIETY IN HEALTH PROFESSIONALS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11106205


Alvaro Carlos Galdos-Riveros1, Luiz Carlos Damian Preve2, Bruno Jonas Rauber3, Fabrício Moreira Costa4, Juliana de Oliveira Cunha5, Vanessa Gisele dos Santos6, Suelen da Silva Matos7, Beatriz Benitez Zanatto8, Adriely Conceição Silva9, Clarianna Martins Baicere Silva10


RESUMO

De acordo com dados da organização mundial da saúde, problemas de saúde mental são as principais causas de morbidade na atualidade, entre eles temos o distúrbio de ansiedade que causam danos no país com mais de 18,6 milhões de brasileiros (cerca de 9,3% da população brasileira), e problemas de depressão que afetam cerca de 250 milhões de pessoas de diferentes faixas etárias. O uso de óleos essenciais mostrou a redução dos níveis de ansiedade em profissionais da saúde, enfermeiros. O objetivo deste estudo foi analisar, com base na literatura científica, o efeito ansiolítico dos óleos essenciais em profissionais de saúde no pós-pandemia. Este estudo trata-se de uma de revisão de literatura, exploratória com abordagem qualitativa, visando dados e estudos relacionados sobre o tema para a formulação do trabalho. O TA é considerado um grande problema na vida do ser humano, esta doença está associada a elevado sofrimento e limitações em sua vida. Através de estudos epidemiológicos identificou-se que os transtornos ansiosos foram mais prevalentes em cerca de 17,6% em relação aos demais transtornos mentais. A relação etiológica, exposição de eventos estressores, e o surgimento da ansiedade são muito pouco estudados. Sabe-se que os sintomas da ansiedade podem surgir anos antes do surgimento de um transtorno definido, em respostas a causas estressoras, que podem levar a desencadear recorrências de quadros psiquiátricos. Diversos tipos de tratamentos tanto psicoterápicos quanto farmacológicos vêm sendo utilizados no tratamento da ansiedade, os fármacos benzodiazepínicos estão entre os medicamentos mais prescritos no mundo onde são utilizados com efeitos ansiolíticos e hipnóticos, além de obter ação miorrelaxante e anticonvulsivante. A aromaterapia é o ramo na área da fitoterapia onde se utilizam óleos essenciais para o auxílio no tratamento e prevenção de doenças. Esta prática natural é usada com técnicas de administração oral, tópica e inalação de óleos essenciais, esta prática é considerada não invasiva, e é usada para atuar nos sintomas da doença e manter o equilíbrio natural do organismo. É de grande importância que se continue a investigar e estudar as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais e avançar com a sua aplicação no Homem, para que assim se consiga tirar proveito de tudo o que os óleos essenciais têm para oferecer a nível de saúde pública. Assim também, a aplicação clínica dos óleos essenciais é importante, pois estabelecerá protocolos para o tratamento da ansiedade e proporcionará qualidade de vida para o paciente.

Palavras-chave: Enfermagem, Ansiedade, Aromacologia.

1 INTRODUÇÃO

Conforme dados da organização mundial da saúde (OMS), problemas de saúde mental são as principais causas de morbidade na atualidade, entre eles temos o distúrbio de ansiedade que causam danos no país com mais de 18,6 milhões de brasileiros (cerca de 9,3% da população brasileira), e problemas de depressão que afetam cerca de 250 milhões de pessoas de diferentes faixas etárias de idade (QUERINO et al., 2020).

Uma vida agitada e cheia de afazeres acaba se tornando gatilho propício ao estresse e a ansiedade. A ansiedade refere-se a um sentimento comum, quando comparado a outros transtornos psíquicos, este tipo de transtorno induz sensação de medo, provocando insegurança nas atitudes do ser humano (CASTILLO et al., 2000).

O medo e a ansiedade são sentimentos considerados normais, quando ocasionados e sentidos de forma branda, porém quando expressados de forma exagerada, começam a se tornar na vida emocional um grande problema, pois estes reflexos podem atrapalhar e resultar em comprometimento e sofrimento funcionais consideráveis (CASTILLO et al., 2000; RAMOS, 2015).

Os profissionais da saúde, tem demostrado que o trabalho diário se baseia em permanente estado de expectativa e atenção, sendo submetidos a altas cargas emocionais durante seu trabalho. A complexidade da atividade desenvolvida, requer constante e elevada assertividade de suas decisões e ações, aliados ao ambiente estressante podem produzir significativas alterações comportamentais, sendo que a ansiedade é bastante comum neste ambiente (LAURENÇÃO et al., 2017; RIBEIRO et al., 2019).

Estudos de Bonazza e Schuh (2020) detectaram que os profissionais brasileiros da saúde apresentaram níveis de ansiedade acima da média populacional, sendo que os trabalhadores do turno diurnos obtiveram maior score no estado de ansiedade em comparação com o turno noturno. Oyane et al. (2013) corroboraram que enfermeiros noruegueses apresentaram níveis altos de ansiedade e depressão em turnos diurnos de trabalho.

Durante a pandemia de COVID-19 observou-se uma alta prevalência de sintomas graves da ansiedade e depressão entre os profissionais de enfermagem, principalmente os com vínculo empregatício no setor privado e que atuam em serviços sem estrutura para a pandemia (DOS SANTOS et al., 2021).

No decorrer dos anos, tem-se obtido um grande avanço no que se diz a respeito ao tratamento farmacológico da ansiedade, principalmente em relação à transtornos ansiosos, pois há pouco tempo, o único método eram os medicamentos farmacológicos como os benzodiazepínicos (ANDREATINI; BOERNGEN-LACERDA; ZORZETTO FILHO, 2001). Uso de medicamentos provocaram sintomas excessivos, tais como, sedação, náuseas, vômito, dor de cabeça e abstinência posteriores prática clínica (RUDOLPH; KNOFLACH, 2011).

As terapias complementares ou alternativas são seguras e baseadas em evidências científicas, podendo ser importante aliadas no cuidado de pacientes com transtornos de ansiedade. Vários estudos de pesquisa validaram que certos óleos melhoram os níveis de estresse e ansiedade (WOTMAN et al., 2017).

Os óleos essenciais são extratos lipofílicos que podem exibir muitas propriedades de medicamentos, embora não sejam aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) e tenham limitações na padronização das preparações à base de plantas (MALCOLM; TALLIAN, 2018).

O uso medicinal dos óleos essenciais apresenta inúmeros efeitos terapêuticos, antitumoral (FERRAZ; CARDOSO; SILVA, 2013; ZHAO et al., 2017), antibacteriano (BACHIR; BENALI, 2012; RASHID et al., 2013;), antiviral (PILAU et al., 2011), antifúngicos (ELAISSI et al., 2012) e ansiolíticos (SHUWALT et al., 2013; NAGAI et al., 2014; MALCOLM; TALLIAN, 2018; ZHANG; YAO, 2019; AGATONOVIC-KUSTRIN et al., 2020). Um estudo de ZAMANIFAR et al. (2020) mostrou que a utilização do óleo essencial de camomila-lavanda reduziu os níveis de ansiedade em profissionais da saúde, enfermeiros. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, explorativa com abordagem qualitativa, com o objetivo de compreender, através da literatura, como a aromaterapia atua no tratamento da ansiedade e estresse, visando a dados e estudos relacionados ao tema para a formulação do trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

A seguir, estudaremos os tópicos seguintes: ansiedade, etiologias e causas, sintomas e diagnóstico, tratamento farmacológico e não farmacológico, Benzodiazepínicos, Plantas medicinais no tratamento da ansiedade, Aromaterapia, Óleos essenciais para tratamento da ansiedade, Mecanismo de ação dos óleos essenciais, Efeitos adversos, Processos de extração de óleos essenciais, Segurança e controle de qualidade das plantas aromáticas e óleos essenciais, Aromaterapia no Sistema Único de Saúde (SUS).

2.1 ANSIEDADE

A palavra ansiedade tem genealogia milenar. Suas raízes têm origem grega anshein, seu significado está atrelado aos verbos estrangular, sufocar ou oprimir; no radical indo-germânico angh que indica constrição. Os radicais latinos angor ou angere revelam opressão e causar pânico como correlatos, derivando da palavra egípcia ankh, que é utilizada para indicar ‘sopro da vida’, que indica a primeira respiração dada pelo recém-nascido (DOMINGOS, 2014; CROCQ et al., 2015).

Os primeiros índices encontrados de ansiedade foram na antiguidade grega, com descrições de sintomas corporais, e entidades mitológicas. Hipócrates ‘Pai da medicina’ foi quem reconheceu este estado patológico, onde iniciou uma discussão sobre o tratamento, porém só foi inserida e reconhecida cientificamente depois de séculos (DOMINGO; BRAGA, 2013).

O transtorno de ansiedade (TA) é uma doença que traz grande desconforto na vida do ser humano, esta doença ocasiona insegurança, medo em excesso, levando a pessoa a ter descontrole da situação cotidiana de sua vida e induzindo a evitar fazer essas práticas. O TA é considerado um grande problema na vida do ser humano, esta doença está associada a elevado sofrimento e limitações em sua vida. Através de estudos epidemiológicos identificou-se que os transtornos ansiosos foram mais prevalentes em cerca de 17,6% em comparação aos demais transtornos mentais (SILVA, 2011; SOUSA; VEDANA; MIASSO, 2016).

O estrese, ansiedade e medo são sentimentos comuns da vida, normalmente essas sensações são consideradas respostas do organismo frente a qualquer tipo de ameaça, estas fisiologias induzem garantir a sobrevivência e adaptação a diferentes tipos de ambientes. Porém, em determinadas situações, estas reações podem levar ao surgimento de doenças para qual o indivíduo tenha predisposição genética (AMARAL; OLIVEIRA, 2019).

O distúrbio de ansiedade pode iniciar na infância ou adolescência, esta doença é rara de acontecer após os 20 anos de idade. Diversas queixas podem fazer parte do quadro clínico do paciente, no qual o distúrbio tende a ser crônico como componente importante no desenvolvimento do temperamento ansioso (LOPES; SANTOS, 2018).

Uma pessoa com distúrbio de ansiedade no momento de sua crise pode sentir sintomas como medo, tremor, suor excessivo, angústia, e não conseguir obter o controle de si mesmo. Para um ansioso tentar ficar calmo e se controlar, é o mesmo que tentar controlar o incontrolável, pois o indivíduo torna-se extremamente inseguro e frágil (RODRIGUES et al., 2019).

2.1.1 Etiologia e Causas

A ansiedade é uma reação natural do organismo, esta reação é considerada normal no desenvolvimento de sobrevivência ao perigo. Porém, quando for excedido o nível de normalidade é necessária uma análise dos sintomas. Esta doença é vista como uma condição clínica, com componente importante na forma ou temperamento ansioso. A ansiedade e depressão afetam muitas pessoas, sendo isto fator de problemas como: violência, desemprego, o estresse do dia a dia, esses fatores provocam aumento da ansiedade no organismo (SILVA, 2011; LOPES; SANTOS, 2018).

A relação etiológica, exposição de eventos estressores, e o surgimento da ansiedade são muito pouco estudados. Sabe-se que os sintomas da ansiedade podem surgir anos antes do surgimento de um transtorno definido, em respostas a causas estressoras, que podem levar a desencadear recorrências de quadros psiquiátricos (MARGIS et al., 2003).

2.1.2 Sintomas e Diagnóstico

A ansiedade é um sentimento que normalmente é sentido como forma de reação ao perigo, em situações que o indivíduo teme. Esta doença pode ocorrer com manifestações fisiológicas como inquietação, medo, agitação, suor excessivo, tremor, angústia, movimentos precipitados, pensamentos ruins, fazendo com que a mente crie que algo de ruim possa acontecer, mesmo não havendo nenhum perigo notável (RUSSO et al., 2014).

A ansiedade normal é diferente da ansiedade patológica na avaliação de uma reação ansiosa, a mesma que é de curta ou longa duração, seus quadros são autolimitados ou relacionados ao estímulo do momento ou não (CASTILLO et al., 2000).

Definir um quadro de ansiedade é preciso envolver considerações meramente importantes em relação aos sintomas que ocorrem, é necessário estudar a história do indivíduo, saber o que ele sente, qual a frequência que essas crises acontecem, portanto isso trata-se de uma tarefa para um profissional médico capacitado, para realizar os critérios estabelecidos para um diagnóstico (GALVÃO et al., 2012).

2.2 TRATAMENTOS

2.2.1 Tratamento farmacológico

A ansiedade, além de provocar sofrimento significativo na vida de alguém, está relacionada a grandes custos diretos e indiretos, e se encontra dentre os mais debilitantes transtornos psiquiátricos na vida adulta, exigindo assim que tenha o diagnóstico precoce e acompanhamento especializado (SOUSA; VEDANA; MIASSO. 2016).

Antes do século XX, drogas sedativas e hipnóticas, incluindo bromo e hidrato de cloro foram utilizados para transtornos de ansiedade (GRIEBEL; HOLMES, 2013). No início e no meio do século XX, os barbitúricos eram usados como drogas tradicionais com forte dependência química e efeitos colaterais. Eles não foram substituídos por benzodiazepínicos até a década de 1950 (GRIEBEL; HOLMES, 2013).

Diversos tipos de tratamentos tanto psicoterápicos quanto farmacológicos vêm sendo utilizados no tratamento da ansiedade, os fármacos benzodiazepínicos estão entre os medicamentos mais prescritos no mundo onde são utilizados com efeitos ansiolíticos e hipnóticos, além de obter ação miorrelaxante e anticonvulsivante. A maior preocupação quanto ao uso dos medicamentos benzodiazepínicos é o seu potencial para abuso, dependência, abstinência, prejuízos psicomotores e sua interação com drogas hipnóticas e álcool (MARCHI et al., 2013).

Segundo o Sistema de Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), o clonazepam, bromazepam e alprazolam foram as substâncias controladas mais consumidas no ano de 2007 a 2010 pela população brasileira. Estima-se que cerca de 50 milhões de pessoas façam o uso de medicamentos benzodiazepínicos, e estes são responsáveis por metade das prescrições de psicotrópicos, sendo o consumo crescente entre idosos e mulheres (AMARAL; MACHADO, 2012; CAMPOS; ROSA; GONZAGA, 2017).

Os medicamentos benzodiazepínicos (BDZ) devem ter uma atenção quanto aos profissionais de saúde, tanto dos médicos na prescrição, farmacêuticos na hora de dispensar os mesmos, e enfermeiros na hora da administração, pois é necessário que tenha uma orientação quanto ao seu uso e efeitos (Tabela – 1) (CAMPOS; ROSA; GONZAGA, 2017).

Tabela 1: Benzoadiazepínicos mais utilizados.

FÁRMACOS(HORAS)INDICAÇÕES
Alprazolam12+/2Ansiedade.
Clordiazepóxido10+/3,4Ansiedade, abstinência alcoólica e pré-medicação anestésica.
Clonazepam23+/5Convulsões, ansiolíticos (mania aguda).
Diazepam43+/13Ansiedade, crise epilética e relaxamento muscular.
Flurazepam74+/24Insônia.
Lorazepam14+/+5Ansiedade e medicação pré-anestésica.
Midazolam1,9+/0,6Medicação pré-anestésica.
Fonte: Adaptado de Campos, Rosa e Gonzaga (2017).

2.2.1.1 Benzodiazepínicos

Popularmente chamados de calmantes, os medicamentos denominados benzodiazepínicos, trata-se de drogas psicotrópicas, medicamentos que afetam o humor e a mente. Também conhecidos como os fármacos de tarja preta, tranquilizantes, ansiolíticos, sedativos e medicamentos ansiolíticos (VALERIO; BECKER, 2014).

Na década de 1950, foi sintetizada a classe de medicamento benzodiazepínico, o clordiazepóxido pelo doutor Leo Stembach. Onde somente na década de 1960, após vários estudos clínicos, o clordiazepóxido foi lançado ao mercado, dando início a chamada “era dos benzodiazepínicos” (NUNES; BASTOS, 2016).

Os benzodiazepínicos possuem propriedades sedativas, ansiolíticas, relaxantes, sendo mais indicados para tratar os estados de ansiedade e insônia pela sua eficácia terapêutica. (PINTO, 2013; NUNES; BASTOS, 2016).

Os medicamentos benzodiazepínicos possuem um controle rigoroso de prescrição, devido ao seu potencial de adição, através da receita azul e da retenção de receita, estes medicamentos são considerados a classe dos psicofármacos mais prescritos atualmente (NORDON et al., 2009).

Os BZD vieram para substituir os fármacos usados no tratamento da ansiedade, os medicamentos sedativo-hipnóticos, como o meprobamato e barbitúricos. Onde acabaram ganhando destaque pelo seu baixo risco de intoxicação e alto índice terapêutico, passando a serem os medicamentos de escolha para tratar a ansiedade (NUNES; BASTOS, 2016).

A ação dos benzodiazepínicos (BZD) é relacionada ao tempo de meia vida plasmática de cada medicamento, com base nisso podem ser descritos como de ação longa, intermediária, curta ou muito curta, este tempo de meia vida é relacionado ao tipo de ação farmacológica e efeito adverso apresentado pelo fármaco, onde a metabolização dos benzodiazepínicos ocorre principalmente pela ação da enzima CYPP3A4 do complexo citocromo P450, e possuem, em longos períodos de meia-vida, com isso quanto maior o tempo de meia vida, maior será o efeito resultante da ação cumulativa destes medicamentos nos tecidos (SILVA; FERNANDES; TERRA JÙNIOR, 2018).

A estrutura básica dos benzodiazepínicos consistente em um anel contendo sete membros (diazepina) fundidos em um anel aromático (benzeno) com quatro grupos de substituição que podem ser modificados sem a perda de sua atividade. O principal neurotransmissor inibitório do Sistema nervoso central é o Ácido Amino-Butirico (GABA). Este neurotransmissor atua nos receptores gabaérgicos, sendo o GABAA o principal, contribuindo para a abertura dos canais de cloreto, proporcionando, assim, os efeitos característicos desta classe de fármaco (NUNES; BASTOS, 2016; SILVA; FERNANDES; TERRA JÙNIOR, 2018; LOPES, 2019).

O GABA age como esses ligantes, onde ocorre a abertura dos canais que são permeáveis a íons cloreto (Cl) que estão mais abundantes no meio extracelular fora do neurônio. Devido ao gradiente de concentração há a entrada desses íons Cl- para o interior do neurônio, processo denominado de influxo, a entrada de íons favorece a hiperpolarização da membrana plasmática das células nervosas, e diminuindo, assim, sua excitabilidade. (WHALEN; FINKEL; PANAVELIL, 2016).

Os medicamentos BZD possuem variações desde a absorção até a sua excreção, porém, no geral, estes fármacos são rapidamente absorvidos no organismo, independente da via de administração, isso ocorre devido a sua lipossolubilidade. Os fármacos com alta lipossolubilidade como, por exemplo, o Diazepam quando administrados por via oral, contém rápida ação, e acabam sendo mais indicados como indutor do sono (NUNES; BASTOS, 2016; WHALEN; FINKEL; PANAVELIL, 2016).

Os fármacos benzodiazepínicos são lipofílicos, onde o fígado precisa transformá-los em metabólitos mais hidrofílicos para serem eliminados pelos rins. Estes fármacos passam por 2 tipos de reações. Fase I, formando metabólitos através das enzimas do citocromo P450. Em sequência, passam pelas reações de fase II, formando glicuronídeos, que são excretados pelo sistema renal através da urina (TOLEDO; MARQUES, 2021).

2.2.2 Tratamento não farmacológico

2.2.2.1 Aromacologia e Aromaterapia

A nomenclatura da aromaterapia foi estabelecida por René Maurice de Gatefossé, químico francês, onde começou a ser expandido no ano de 1964. Esta prática é considerada como medicina natural, alternativa e preventiva, no Brasil, esta prática consta como integrativa e complementar no Sistema Único de Saúde (SUS) (ALMEIDA; CHECHETTO, 2020).

A aromaterapia é o ramo na área da fitoterapia que se utiliza de óleos essenciais, para o auxílio no tratamento e prevenção de doenças. Esta prática natural é usada com técnicas de administração oral, tópica e inalação de óleos essenciais, esta prática é considerada não invasiva, e é usada para atuar nos sintomas da doença e manter o equilíbrio natural do organismo (FERREIRA, 2014).

Entre várias técnicas alternativas, a aromaterapia vem se destacando, por ser um método provido e extraído de plantas aromáticas, com a finalidade e promoção a saúde. Os óleos essenciais, por possuírem em sua composição baixo peso molecular, são facilmente eliminados pelo organismo tendo menores efeitos colaterais (MORETTO; BUENO; MORAIS, 2015).

Enquanto a Aromacologia é um conceito baseado em dados científicos e sistemáticos, sob condições controladas. Estabelece os efeitos dos aromas no comportamento humano, através de experimentos científicos reprodutíveis (CORAZZA, 2015).

Nas Terapias Complementares esta prática utiliza-se de concentrações voláteis, (óleos essenciais), compostos de forma orgânica e de origem vegetal, originados por moléculas químicas com alto teor de complexidade, em sua composição possuem funções químicas, tais como aldeídos, ésteres, álcoois, fenóis e hidrocarbonetos, que caracterizam os seus respectivos aromas (GNATTA; DORNELLAS; SILVA, 2010).

2.2.2.2 Óleos essenciais para tratamento da ansiedade

Na natureza, os óleos essenciais são responsáveis por possuírem função de proteção da planta, garantindo crescimento saudável e a propagação de sua espécie. Algumas destas funções que os óleos exercem, podem ser relacionadas com a sua atividade no organismo humano (FERREIRA, 2014).

Os óleos essenciais são líquidos voláteis a temperatura ambiente, providos de aroma, onde quase sempre são agradáveis, são produzidos e armazenados em estruturas secretoras formadas nas folhas, ramos, raízes por diversas espécies conhecidas como plantas aromáticas. Esses óleos essenciais podem agir e ser usados de diversas formas, sendo por meio da inalação, uso tópico ou por ingestão (COELHO, 2009, SANTANA; SILVA, 2015;).

Quando inaladas, uma porcentagem do óleo ativa o sistema responsável pelo olfato, que é responsável pela ligação direta com o Sistema Nervoso Central (SNC), levando assim estímulo ao Sistema nervoso límbico, tem o controle da emoção, impulsos, memória, e reações instintivas (KONIG, 2020).

O restante da quantia que foi inalada percorre por todo o sistema respiratório no corpo, até chegar à corrente sanguínea. Pela via cutânea, o óleo é absorvido e levado para a circulação sanguínea, com isso sendo entregue até os órgãos e o restante de tecidos do corpo. Quando os óleos são ingeridos, suas moléculas são absorvidas pelo intestino e direcionada aos diversos tecidos corporais (GNATTA; DORNELLAS; SILVA, 2010).

Alguns tipos de óleos essenciais são muito eficazes no tratamento da ansiedade, por possuírem propriedades calmantes, relaxantes, sedativas e antidepressivas, além de promoverem o equilíbrio ao corpo humano. As indústrias farmacêuticas produzem vários tipos de medicamentos alopáticos, originados de plantas (SACCO; FERREIRA; SILVA, 2015).

Uma análise do efeito analgésico, anti-inflamatório e ansiolítico do óleo essencial em ratos, onde através de seus extratos em altas concentrações, apresentaram efeitos anticonceptivos. Sendo que o óleo apresentou atividades anti-inflamatórias, porém não apresentou efeitos ansiolíticos, este teste levou a constatar através de cápsulas contendo 80 mg de óleo essencial de lavanda para o tratamento da ansiedade, agitação e insônia, esta combinação teve efeitos positivos para estas patologias (ALVES, 2018).

O óleo essencial de lavanda é utilizado na aromaterapia, por possuir efeitos neurológicos no alívio de sintomas de estresse e depressão. Também, por possuir efeitos analgésicos e ter atividade antibacteriana. A constituição do óleo essencial da lavanda (mesma espécie) pode variar, dependendo do cultivo e a forma de extração, e poderá indicar o valor de mercado e possíveis aplicações do produto (SILVEIRA et al.,2012).

Tabela- 2.  Resumo da aplicação e formas de uso de óleos essenciais

Nome científicoNome popularAplicaçãoModo de uso
Piper methysticum G. ForstCava- CavaAnsiedade, Doenças renais, Insônia.Chás, Concentrado líquido.
Passiflora Incarnata MaracujáInsônia, tensão nervosa e como ansiolítico.Em forma de chás por infusão e extrato seco.
Melissa OfficinalisErva cidreiraAnsiedade, enxaqueca, cefaleia e insônia.Em forma de chás por decocção ou infusão e tintura
Valeriana OfficinalisValerianaAnsiedade, insônia e calmanteEm forma de chás por infusão.
Cymbopogon CitratusCapim LimãoOxidante, Antisséptico, Antimicrobiano, Analgésico e Anti-Inflamatório.Chás, infusão.
Mentha piperitaHortelãAnalgésico, relaxante e antiespasmódicoEm forma de chás, folhas secas, óleo essencial e tintura.
Pelargomium roseumGerânio-rosaEquilibra o sistema nervoso, acalma a ansiedade, a depressão e o estresse.Óleo essencial
Citrus bergamiaBergamotaInfecções do trato urinário, acne, seborreia, halitose, energizantes, perda de apetite, ansiedade, depressão.Óleo essencial
Rosmarinus officinalisAlecrimDebilidade geral, exaustão, cansaço mental, tônico do sistema nervoso, antidepressivo.Óleo essencial
Lavandula angustifóliaLavandaRelaxante, Cicatrizador, Antisséptico,Chás.
Anthemis nobilisCamomila-romanaImunoestimulante, calmante, acalma estados de tensão mental e emocional, raiva e estresse.Óleo essencial
Cymbopogon winterianusCitronelaObesidade, gripe, resfriado, constipação, ansiedade e estresseÓleo essencial
Citrus sinensisLaranja-doceObesidade, ansiedade, estresse, pele opaca, gripes resfriadas, constipação.Óleo essencial
Eucalyptus grandisEucaliptoAntisséptico, bactericida, estimulante, relaxante de situações de estresse.Óleo essencial
Melaleuca alternifóliaMelaleucaRelaxante, antibacteriano, antifúngico, estimulante das defesas do organismo, vermífugo e analgésico.Óleo essencial, chá, xarope.
Pelargonium graveolensGerânioAcne, celulite, menopausa, depressão, dermatite, pele oleosa.Óleo essencial, chá
Juniperus communisJuníperus-depressão, infecção vaginal e cistite, antioxidanteÓleo essencial
Fonte: Adaptado de Santos, Silva e Vasconcelos (2021).

2.2.2.2.1 Cava-Cava – Piper methysticum

Kava, também conhecido como kava kava, ‘Awa, ou ‘awa, trata-se de um tipo de arbusto perene que pertence à família pepper, também conhecida como Piperaceae. Piper methysticum é seu nome botânico, que deriva do latim “mehysticum“. Na linguagem cultural local, a palavra ‘Kava’ é utilizada para denotar algo ‘amargo’, esta planta é nativa da Oceania, e tem grande importância cultural e histórica. Esta planta tem sido cultivada em todas as regiões da Macronésia, Polinésia e Melanésia por seus efeitos relaxantes, e no alívio da dor, sendo também um grande relaxante muscular e remédio para ansiedade (LEBOT, 1997).

As flores da Kava são escassas e a sua polinização de frutas não é particularmente produtiva. A Kava Kava é cultivada pela propagação de hastes e tem mais de cem quimiotipos de cultivares, seus conjuntos de lactonas são extremamente abundantes e estão presentes em Kava, onde assim são chamados Kavalactonas e acredita-se que sejam responsáveis pelos benefícios para a saúde (LEBOT et al., 1997, RIVERS; XING; NARAYANAPILLA, 2016).

Além do uso tradicional, a kava kava é utilizada como uma droga à base de plantas para o tratamento da ansiedade, onde as Kavalactonas são os ingredientes responsáveis (RIVERS; XING; NARAYANAPILLA, 2016). Vários ensaios clínicos mostraram que a Kava foi muito eficaz nas doses diárias de 20-300 mg Kavactonas, em ansiedade considerada leve e moderada (PITTLER; ERNST, 2003; WITTE et al., 2005; SARRIS et al., 2009).

O uso limitado das preparações tradicionais, assim como o alto custo e baixo rendimento impedem o uso constante, portanto novos métodos mais técnicos foram desenvolvidos. Dentro deles, temos o método de preparação (ansiolítico) através da extração de etanol ou acetona e o extrato sem solventes é embalado em seu produto na forma de cápsulas, devido a conter alto risco de hepatotoxicidade, a Alemanha proibiu o uso ansiolítico da Kava Kava em 2002 e foi suspensa em 2014 (BAKER, 2012; KUCHTA; DE NICOLA; SCHMIDT, 2015; SANTANA; SILVA, 2015).

Novos estudos clínicos esclareceram que a planta Kava-Kava é relativamente segura quando usada em pequenas quantidades, pois não ocasiona dependência química quando usada em curto período, porém quando utilizada por mais de um mês pode apresentar efeitos adversos (BARBOSA; LENARDON; PARTATA, 2013; KUCHTA; SCHMIDT; NAHRSTEDT, 2015; PAVANELLI; POVH, 2021).

A parte da planta utilizada é o seu rizoma seco, que contém odor fracamente aromático e com sabor levemente amargo. Através da trituração e maceração do rizoma em água fria, os extratos são separados na extração da droga vegetal com mistura de etanol e água, quando se é desejado extratos com 30% de princípio ativo. A kava-kava ajuda no aumento na concentração, memoria e reflexos em pessoas que apresentam a ansiedade (BARBOSA; LENARDON; PARTATA, 2013).

Há evidências de que a utilização da kava-kava em mulheres gestantes possa ocasionar complicações na gravidez, e ocasionar a perda do tônus uterino, também a hepatotoxicidade relacionada a produtos contendo o extrato desta planta. De modo geral, o uso e a venda de produtos que possuam em sua composição a kava-kava devem ser controlados e orientados por profissionais de saúde para evitar algum problema (PAVANELLI; POVH, 2021).

2.2.2.2.2 Maracujá –Passiflora incarnata

A planta passiflora é muito utilizada para tratar a ansiedade, por possuir ação ansiolítica e agir como um depressor no sistema nervoso. O farmacógeno da Passiflora Incarnata é encontrado nas partes aéreas da planta, constituídas por folhas e caules, que são partes principais para produção dos fitoterápicos, esta planta não é indicada para gestantes (SANTOS; SILVA; VASCONCELOS, 2021).

Sua descrição trata-se de um tipo de trepadeira arbustiva de caule glabro, providos de gavinhas que lhe permitem escalar. As folhas são de cor verde-escuro e em sua parte superior é de coloração verde-claro (BERNACCI, 2003).

A distribuição geográfica da Passifloraceae é constituída por 20 gêneros, contendo ampla distribuição em regiões tropicais e subtropicais da América e da África. A Passiflora possui cerca de 400 espécies, e a maioria delas é americana, onde habitam desde a América central até a Argentina, onde existem em torno de 18 espécies algumas nativas e outras exóticas (MONDIN; CERVI; MOREIRA, 2011).

O óleo da planta Passiflora (Maracujá) é extraído por meio de prensagem a frio de suas sementes, e também se utilizam suas raízes, onde resultam em um líquido amarelo e com odor característico, contendo triterpenos, polifenóis, esterois, alcaloides e entre outros. Suas extremidades aéreas ocorrem tanto na floração como na frutificação (SANTOS et al., 2016).

O Brasil é considerado o maior produtor mundial com cerca de 330 mil toneladas e com área de 33 mil hectares aproximadamente. A região da Bahia é o maior produtor, seguido de São Paulo e Minas Gerais (LOPES; TIYO; ARANTES, 2017).

2.2.2.2.3 Erva cidreira– Melissa officinalis

A planta Melissa officinalis L conhecida como erva-cidreira trata-se de uma planta ramificada que se encontra na região da Ásia e Europa, com ramos quadrangulares e vilosos. Suas folhas são inteiras e ligeiramente arredondadas, coloridas de verde claro. As partes destinadas para uso são as suas folhas, as quais são empregadas na forma de infusão, decocção ou por extrato fluido, possuindo, assim, propriedades estimulantes, sedativas, ansiolíticas e analgésicas (SILVA; GOMES; SIQUEIRA, 2021).

A erva cidreira possui características semelhantes ao da Hortelã-pimenta, possui folhas membranáceas, tem coloração verde-escura e em sua parte inferior é verde-clara, podendo medir de 3 a 6 cm de comprimento. A erva cidreira possui grandes quantidades de limoneno, citral, mirceno e carvona, estas substâncias possuem ação contra dor e têm atividade ansiolítica. Porém, é a substância citral a que possui função de tratar e aliviar sintomas referentes à ansiedade e ao nervosismo (MEIRA; MANGANOTTI; MARTINS, 2011; SANTOS; SILVA; VASCONCELOS, 2021).

As folhas da erva cidreira são utilizadas para chá e condimentos, seu óleo essencial é usado pela indústria farmacêutica por possuir atividade antioxidativa, antibiótica, antifúngica e sedativa (LUZ et al., 2014).

2.2.2.2.4 Valeriana – Valeriana oficcinalis

A planta Valeriana é muito eficaz contra distúrbios ansiosos, e leves desequilíbrios do sistema nervoso. Esta planta é muito indicada para se amenizar a ansiedade, a Valeriana tem ação sedativa, e com isso tem-se uma grande potencialização no seu efeito, quando usada junto com medicamentos das classes benzodiazepínicos, álcool e anestésico; podem causar náuseas ou outros efeitos colaterais (SANTANA; SILVA, 2015).

A Valeriana Officinalis L. é utilizada na área da fitoterapia desde a época da Grécia e Roma antiga. Suas ações são ansiolítica e sedativas, são usadas para tratar insônia e ansiedade, a Valeriana possui propriedades farmacológicas e químicas que são eficazes no tratamento de transtornos ansiosos, com isso evitam problemas toxicológicos pelo excesso do uso de medicamentos controlados e dependências dos mesmos, porém mesmo sendo uma planta, o uso da Valeriana exige uma dosagem correta por apresentar interações com outros fármacos que potencializam seus efeitos depressivos sob o sistema nervoso central (RODRIGUES et al., 2021).

2.2.2.2.5 Capim limão – Cymbopogon Citratus

Esta planta é nativa da Ásia, no Brasil é conhecida como Capim Limão, na medicina é utilizada como calmante sedativo e ansiolítico. O capim Limão também é utilizado para fins de dores gástricas e abdominais, e no combate a outras afecções nervosas no organismo. Através do uso de suas folhas além de atividades sedativas, depressora do sistema nervoso central, analgésica também possuem atividade antimicrobiana e fungistática (MARTINAZZO et al., 2010).

O óleo essencial do Capim Limão possui alto odor de limão e é empregado como aromatizante na parte de perfumaria e cosmética, porém sua maior utilização tem sido na indústria farmacêutica. Seu óleo essencial é rico em Citral que é o constituinte majoritário, onde é o responsável pelas atividades atribuídas a este óleo. Com o uso de suas folhas (COSTA et al., 2005).

2.2.2.2.6 Hortelã-pimenta-Mentha piperita

A Mentha piperita L. é uma planta popularmente conhecida como hortelã-pimenta, menta ou hortelã apimentada, pertencente à família Labiatae. A hortelã-pimenta é usada na medicina no tratamento de cólicas gastrointestinais, náuseas, flatulências e a ansiedade (ASMAR et al., 2011).

Entre as partes utilizadas são: as folhas secas e sumidades floridas, esta planta é muito usada na forma de chás, e em seu óleo essencial possui componentes como carvona, mentol, acetato de mentila (monoterpeno) e entre outros. A carvona que possui atividade analgésica como também ações miorrelaxantes, por isso está planta é muito utilizada para tratar a ansiedade (SANTOS; SILVA; VASCONCELOS, 2021).

Os principais constituintes do óleo de Hortelã-pimenta são o mentona, mentofurano, acetato de mentila e mentol. A composição deste óleo que irá determinar a sua qualidade e o valor comercial (COSTA et al., 2021).

A hortelã pimenta possui em seu óleo uma substância chamada Carvova, que contém atividade analgésica definida pela excitabilidade neuronal, e também execuções antiespamódicas e miorrelaxante. Contém efeito hipotensor estabelecido por vasodilatação periférica com atuações cardiodepressoras bloqueando canais de cálcio devido à produção do óxido nítrico, ocasionando assim a redução dos batimentos cardíacos e na resistência vascular periférica decorrente de estimulação de receptores muscarínicos (SANTOS; SILVA; VASCONCELOS, 2021).

2.2.2.2.7 Lavanda – Lavandula angustifólia

A Lavanda possui atividades anti-inflamatórias, ansiolíticas, analgésicas, e antidepressivas torna-se uma ótima auxiliar no tratamento do stress e ansiedade Trata-se de uma planta nativa da região do mediterrâneo, sendo plantada e cultivada para fins terapêuticos em várias partes do mundo, seu óleo é extraído de flores frescas ou secas (SACCO; 2015; ALVES, 2018).

A Lavandula é uma planta que pertence à família Lamiaceae do gênero Lavandula, a espécie L. angustifólia, mais conhecida como Lavanda. Esta planta é encontrada na forma de arbustos com aproximadamente 60 cm de altura, suas folhagens são estreitas e possui coloração azul, apresentam flores que medem de 5 a 8 mm de comprimento de diâmetro (ADAMUCHIO; DESCHAMPS; MACHADO, 2017).

Os campos que cultivam a Lavanda estão localizados em várias partes do mundo, porém as lavouras brasileiras são totalmente voltadas para a parte cosmética, devido a, nesta região, a planta conter grande concentração de cânfora, substância com odor forte que comprometem ao aroma dos óleos essenciais (ALVES, 2018).

Os principais componentes da lavanda são o acetato de linalil e linalol, sendo o linalol considerado o constituinte primário. Na composição também se encontram outros terpenos como limoneno, triterpenos, álcoois, cetonas como cânfora, polifenóis como taninos, cumarinas, cineol e flavonóides, em diferentes percentagens. Tais componentes são responsáveis pelos efeitos da planta lavanda (MAIER, 2021).

O óleo essencial de lavanda é produzido através de destilação a vapor, podendo ser das flores ou da folhagem. Dos métodos de extração do óleo essencial de lavanda encontram-se a hidrodestilação, destilação a vapor e extração com solvente. Este óleo possui propriedades antibacterianas, antifúngicas, carminativas, sedativas e antidepressivas. Acredita-se que estas duas últimas propriedades ocorrem por meio de atuação no sistema límbico, particularmente na amígdala e no hipocampo (ALVES, 2018; MAIER, 2021).

A utilização de lavanda para ansiedade tem seu efeito sendo mais eficaz em curto prazo, e sendo comum sua administração por via inalatória, onde sua absorção ocorre minutos após inalação, e atinge um nível plasmático entre 60 a 90 min. As vias de administração utilizadas além da inalação são a massagem, massagem combinada com aromaterapia e via oral (MAIER, 2021).

2.2.2.2.8 Alecrim- Rosmarinus officinalis L.

O Rosmarinus officinalis L., pertencente à família Lamiaceae, que se encontra no formato de arbusto perene, esta planta pode atingir até 1,5 metros de altura. A família Lamiaceae compreende 150 gêneros com 2800 espécies distribuídas em todo território do mundo, porém sendo sua maior dispersão a região do Mediterrâneo. Várias das espécies possuídas no Brasil são plantas medicinais que produzem óleos essenciais e muito utilizadas como condimentos ornamentais (PORTE; GODOY, 2001).

Dentro da medicina popular é utilizado o alecrim por obter resultados analgésicos e contra constipação, onde suas folhas também acabam sendo usadas na culinária e seu óleo essencial auxilia da ansiedade. A família Lamiaceae envolve variados tipos de plantas aromáticas, das quais é possível extrair o óleo essencial, onde possui em sua composição química, uma mistura de hidrocarbonetos, álcoois e compostos carbonílicos (OLIVEIRA; VEIGA, 2019; PORTE; GODOY, 2001).

O óleo essencial da Rosmarinus officinalis é constituído por hidrocarbonetos mono-terpênicos, linalol, verbinol, ésteres terpênicos, terpineol, 3-octanona e acetato de isobornila. Onde os terpenoides são representados pelo carnosol, ácidos carnosílico, oleânico, ursólico, e entre outros (HENTZ; SANTIN, 2007).

2.2.2.2.9 Citronela-Cymbopogon winterianus

O Cymbopogon winterianus também conhecido como capim citronela, é uma planta de origem indiana cultivada em países com clima tropical e subtropical como a Índia, Malásia, Guatemala, Brasil e México. O gênero Cymbopogon inclui aproximadamente cerca de 140 espécies Cymbopogon nardus e Cymbopogon winterianus, onde a maior aplicabilidade tanto na indústria farmacêutica como cosmético e perfumaria (CRUZ, 2018).

 Esta planta inicialmente é utilizada como chá calmante e digestivo, o Cymbopogon nardus possui característica aromática e propicia condição de conforto. Seu óleo essencial é rico em monoterpenos e sesquiterpenos, que se trata de hidrocarbonetos pertencentes à classe dos terpenos, conhecidos como terpenóides, porém os componentes principais da Citronela são o citronelal, o geraniol e o citronelol (ARAUJO et al., 2017; CRUZ, 2018).

O óleo essencial de citronela contém propriedades medicinais. Na medicina popular do Nordeste, o capim citronela é usado no tratamento de epilepsia e ansiedade, como essências para alimentos e fragrância na indústria de perfumes. O óleo essencial C. winterianus possui atividades antifúngicas, podendo ser usado contra fungos devido à presença do citronelal (CRUZ, 2018).

2.2.2.2.10 Laranja- Citrus Sinensis

A laranja é o um fruto produzido pela laranjeira Citrus sinensis (L.), uma árvore pertencente à família Rutaceae, popularmente conhecida no Brasil como laranja doce, seus princípios ativos são ricos em metabólitos, como os carotenoides, as antocianinas, flavonoides, carboidratos, vitamina C e óleos essenciais (SILVA, 2016).

As frutas cítricas (família Rutaceae) pertencentem nos países asiáticos e foram introduzidas no Brasil, na Bahia, pelas primeiras expedições colonizadoras. Este gênero Citrus inclui aproximadamente 17 espécies, sendo as laranjeiras, tangerineiras, as limeiras ácidas e os limões verdadeiros os principais tipos de citrinos cultivados no Brasil (BRANT, 2019).

A produção de laranja vem crescendo a cada ano no Brasil e é o maior produtor mundial, após a extração de seu suco, muitos resíduos são descartados, como sementes, cascas, polpas, porém acabam sendo aproveitados para a obtenção de novos produtos como o óleo essencial (FERRONATTO; ROSSI, 2018).

O óleo essencial de laranja é extraído do pericarpo do fruto, um subproduto da indústria do suco. Derivados de OE de laranja são usados em perfumaria, sabonetes e na área farmacêutica em geral, além de materiais de limpeza, em balas e bebidas (BIZZO; HOVELL; REZENDE, 2009).

Estudos concluíram que a inalação de óleo essencial de laranja levou à diminuição do estado de ansiedade através de testes psicológicos e fisiológicos demonstrando potencial no tratamento de ansiedade minimizando distúrbios do sistema nervoso central, atuando como anticonvulsivante (PORTUGAL; GUEDES, 2020).

2.2.2.2.11 Eucalipto-Eucalyptus grandis

O gênero Eucalyptus abrange cerca de 600 espécies que estão adeptas a diferentes climas e solos, onde podem ser utilizadas para diferentes finalidades. Os eucaliptos podem ser plantados como árvores ornamentais em parques; suas folhas podem ser usadas em Toras de Eucalyptus grandis de 18 anos de arranjos florais e para extração, onde seu óleo e as flores são utilizados para produção de mel. O uso mais comum é o aproveitamento da madeira como lenha, moirões de cerca, construções rurais, produção de madeira serrada, fabricação de painéis e fabricação de papel e celulose (HIGA; MORA; HIGA, 2000).

Os óleos essenciais são extraídos das folhas do eucalipto e são formados por uma complexa mistura de componentes que envolvem de 50 a 100 compostos orgânicos voláteis, entre eles os hidrocarbonetos, aldeídos, ácidos e éteres. Segundo Vitti e Brito (2003) os óleos de eucalipto são divididos em três grupos principais, óleos medicinais, óleos industriais e óleos para perfumaria.

A qualidade do óleo essencial de eucalipto é considerada um fator básico na sua obtenção, com isso fazendo com que a realização de análises constantes seja de grande importância para a avaliação de suas características, prevenindo assim problemas na comercialização e seu uso. Na prática comercial do óleo essencial, não é raro de se encontrar adulterações, o óleo essencial de eucalipto vem sofrendo adulterações com certa frequência no Brasil tendo sido constatadas a adição óleos de menor valor comercial e mistura de etanol (VITTI; BRITO, 2003, RAMOS JÚNIOR, 2015).

2.2.2.2.12 Melaleuca – Melaleuca alternifólia

A Melaleuca alternifolia trata-se de uma espécie mais importante e representativa do gênero Melaleuca (Myrtaceae) que contém aproximadamente 230 espécies. É uma arvore considerada nativa da Austrália onde pode ser encontrada em regiões pantanosas, podendo crescer até 6m de altura. Seu óleo essencial é volátil, denominado de “óleo de árvore do chá (SILVA et al., 2019).

Este óleo é conhecido por vários sinônimos, incluindo “óleo de melaleuca” e “óleo de árvore ti”, sendo este último um nome comum maori e samoano para plantas do gênero Cordyline. Mesmo o termo “óleo de melaleuca” é potencialmente ambíguo, uma vez que vários óleos quimicamente distintos são destilados de outras espécies de Melaleuca, como por exemplo, o óleo de cajuput, M. cajuputi e óleo de niaouli de M ou como M. viridiflora (CARSON; HAMMER; RILEY, 2006).

O TTO é composto por terpenos, hidrocarbonetos e por principalmente monoterpenos, sesquiterpenos e álcoois associados, este óleo trata-se de um líquido de cor amarelo, com odor característico extraído pelo método de arraste em vapor das folhas e de seus ramos O rendimento de óleo é tipicamente de 1 a 2% do peso do material vegetal úmido. Métodos alternativos de extração, como o uso da tecnologia de micro-ondas, foram considerados, mas nenhum foi utilizado em escala comercial (CARSON; HAMMER; RILEY, 2006; SILVA et al., 2019).

2.2.2.2.13 Gerânio- Pelargonium graveolens

O Gerânio Pelargonium graveolens L pertence á família Geraniaceae, trata-se de um arbusto ramificado, seu caule é herbáceo e coberto por pelos em sua fase jovem, e se torna lenhoso ao decorrer de seu desenvolvimento. É amplamente utilizada na homeopatia para restringir toxinas que impedem o equilíbrio do organismo como medicinal ou aromática (RABELO, 2014).

É uma planta medicinal aromática nativa da África do Sul e Austrália, que possui flores. Sua fragrância lembra ao cheiro de rosa, esta planta além de ser cultivada em jardins para embelezar, também possui propriedades medicinais tais como: antiespasmódico, antisséptico, cicatrizante, diurético, bactericida, hemostático e tônico para a pele, os antigos usavam esta planta como remédio para feridas, e cuidados com a pele (OLIVEIRA, 2019).

A extração do óleo essencial do Gerânio é feita a partir de toda parte da planta. São necessários aproximadamente cerca de 500 quilos da planta para extração de 1 litro de óleo. Este óleo tem ação hemostática, diurética, antidepressiva, regenerador, tônico, antisseborreico, antiinflamatório, anticelulítico, estimulante do sistema linfático, regulador das glândulas sebáceas (OLIVEIRA, 2019; CORAZZA, 2021).

2.2.2.2.14 Juníperus- Juniperus communis

A árvore do junípero, popularmente conhecida por zimbro, pode ser facilmente encontrada no hemisfério norte. Trata-se de uma espécie de planta perene com altura média que variar de 1 a 2 metros. Suas folhas possuem formato de agulhas, seus frutos, são semelhantes a uvas, pequenos, redondos e possuem uma coloração escura quando estão maduros. De acordo com a medicina popular, suas propriedades agem no combate à depressão, infecção vaginal e cistite (OLIVEIRA, 2019).

2.2.2.2.3 Mecanismo de ação dos óleos essenciais

Os óleos aromáticos agem no organismo de forma suave, e não somente sobre o corpo mais também sobre o espírito, atingindo ambos em partes iguais e grau de proporção. A maneira ao qual deve ser utilizada será de acordo com aroma e necessidade de cada indivíduo, dependendo do modo que serão aplicados, trazem resultados quase que imediatos. Assim mesmo, os óleos essenciais são absorvidos pelo corpo humano pela via inalatória (vias respiratórias) ou por absorção dérmica (pele) visando a corrente sanguínea (OLIVEIRA; SARMENTO, 2019; CORAZZA, 2021).

O odor (cheiro) dos óleos essenciais é capaz de evocar memória s e emoções que provocam reações físicas como resposta sensorial ao corpo, com a utilização dos aromas essas reações podem ser positivas para o organismo do ser humano. O aroma atinge o sistema olfativo acessando assim o sistema límbico cerebral, que é responsável pelas emoções e sentimentos no corpo humano, onde o odor estimula a sensação ao qual pode ser negativa ou positiva, normalmente produzindo sentimentos que geram sensações que pudessem atingir o equilíbrio emocional e físico (GNATTA; DORNELLAS; SILVA, 2010; OLIVEIRA; SARMENTO, 2019).

Os óleos são rapidamente absorvidos pelo organismo, independente da sua forma de aplicação, seja ela por inalação, por massagem, ou ingestão. Pois poucos minutos após ser utilizado ou aplicado, os óleos já podem ser detectados com níveis consideráveis dos componentes no sangue e principalmente no fígado podendo ficar no organismo por até 5 dias, por isso é essencial ficar atento a dose utilizada pois os óleos essenciais possuem compostos muito concentrados (NEVES, 2011).

Os óleos aromáticos podem ser considerados como um presente que as plantas oferecem aos seres humanos, não só devido aos seus aromas agradáveis mais pelas suas características terapêuticas, estudos mostram que grande parte das plantas que não apresentam aromas tem ou possui algum efeito tóxico, porém não quer dizer que os óleos aromáticos mesmo sendo providos de forma natural, não possuam efeitos tóxicos. Mesmo que a planta não seja tóxica, o óleo desta planta pode apresentar alguma toxicidade, por isso é essencial que o profissional esteja atento à sensibilidade que o indivíduo tenha aos compostos químicos que a planta ou o óleo possa ter (KONIG, 2020).

2.2.2.3 Efeitos adversos dos óleos essenciais

Estudos demonstraram que plantas que possuem algum efeito tóxico não apresentam aroma, porém não quer dizer que os óleos aromáticos, mesmo sendo substâncias naturais, não possam apresentar algum efeito tóxico. Mesmo que a planta não seja tóxica, seu óleo aromático pode apresentar alguma toxicidade, visto que o óleo aromático extraído é setenta vezes mais concentrado se comparados com a planta original (KONIG, 2020).

As formulações medicamentosas segundo critérios de segurança registrados e nas entidades reguladoras raramente incorporam óleos essenciais em percentagens superiores a 5 %. A maior preocupação quanto os efeitos adversos desencadeados por óleos essenciais não decorrem da presença destes medicamentos registrados ou executados, mas sim a da exposição involuntária ou mesmo voluntária, ou da ingestão de quantidades significativas de óleos essenciais puros ou em baixa diluição (CAVALEIRO, 2007).

A administração de alguns óleos essenciais puros ou em baixa diluição deve ser ponderada em indivíduos debilitados. Com isso, é necessário que o profissional atente quanto para a sensibilidade aos diversos compostos químicos que compõe um óleo essencial (CAVALEIRO, 2007; KONIG, 2020).

2.2.2.4 Processos de extração de óleos essenciais

A flora mundial tem sido referida sob diferentes aspectos da sua utilização, e com isso surgem informações a respeito do uso medicinal por diferentes povos e pessoas. O agronegócio apresenta-se extremamente concorrido atualmente, no que se diz a cultura de larga escala, com isso, pequenos e médios produtores agrícolas acabam tendo este tipo de atividades inviáveis. Na busca de solução, novas alternativas de produção surgem para possíveis meio de geração de renda para as famílias do campo (FERREIRA, 2014).

Os óleos essenciais podem ser extraídos para serem utilizados em sínteses químicas ou novos materiais, são utilizados também para uso científico ou comercial. Para se obter os óleos, são utilizados diferentes métodos de extração para assim isolar os óleos das plantas aromáticas, como a hidrodestilação, destilação a vapor, extração por solventes orgânicos, extração com fluido supercrítico, dentre outros (SILVEIRA et al.,2012; AZIZ et al., 2018).

Os óleos essenciais são substâncias voláteis, elas vaporizam rapidamente sob efeito do aumento da temperatura. Na extração por Hidrodestilação, a planta aromática fica em contato com uma quantidade de água fervente, podendo estar imersa ou flutuando, o vapor força a abertura das paredes celulares onde ocorre a evaporação do óleo que está entre as células da planta (BUSATO et al., 2014).

No método de destilação com água e vapor, a planta é apoiada sobre uma placa perfurada ou inserida em uma rede, onde geralmente a planta é moída e após é colocado acima do fundo do destilador. O vapor é percolado devido ao leito dos sólidos e com isso arrastando o óleo essencial. Esta mistura de vapor-óleo é alimentada em um vaso florentino e através disso ocorre a separação das fazes, por diferenças de polaridade (SILVEIRA et al., 2012).

Neste método, utilizam-se solventes orgânicos, tais como hexano, benzeno, metanol, etanol, propanol e acetona. O processo de extração utilizando solvente consiste em adicionar um determinado solvente de forma orgânica em contato com a matriz vegetal e após uma quantidade de tempo irá ocorrer a transferência dos constituintes solúveis presentes na planta, onde efetua-se a separação das fases sólida e líquida (BUSATO et al., 2014).

2.2.2.5 Segurança e controle de qualidade das plantas aromáticas e óleos essenciais

As plantas são fontes muito importantes no que se diz respeito a produtos naturais, muito destes metabolitos secundários o homem utiliza nas mais diversas indústrias, tanto alimentar, cosmética e perfumaria. No grupo secundário de compostos incluem diversas substâncias farmacológicas, que são empregadas em fármacos (FIGUEIREDO; PEDRO; BARROSO; 2014).

O uso de plantas aromáticas para fins terapêuticos vem crescendo muito no decorrer dos últimos anos, tanto nos países em desenvolvimento quanto no mercado internacional. Com isso, a qualidade e segurança dos produtos obtidos pela natureza têm levantado várias preocupações pelas autoridades de saúde nacionais e internacionais (FERREIRA, 2014).

A indústria de plantas aromáticas e os termos de autenticidade e qualidade estão em contradição. O termo de autenticidade é usado quando a planta está livre de adulterações, sem impurezas ou corpos estranhos. No caso das plantas aromáticas, este termo é sempre sinônimo de não adulteração, porém pode haver espécies diferentes de plantas que precisam ser tratadas. Assim a qualidade nas plantas aromáticas é definida com uso ou finalidade da planta e suas espécies (LOPES, 2014).

A organização que regula os produtos e serviços garantindo a qualidade e segurança (ISO/TC54), ISO 9235:1997 e a Norma Portuguesa NP90 (1987) do IPQ-CT5, através de requerimentos. Para os óleos essenciais, esta organização impõe parâmetros de identificação e controle de qualidade, tais como odor, coloração, determinação da densidade, composição químicas baseadas em estudos científicos (FERREIRA, 2014).

2.2.2.6 Aromaterapia no Sistema Único de Saúde (SUS)

Na atualidade, o uso das terapias complementares tem adquirido grande destaque, tanto nos países desenvolvidos, países pobres ou em desenvolvimento. Por serem estimulados pela (OMS) Organização Mundial de Saúde, no Brasil o uso de algumas terapias é adequado ao SUS por meio da portaria nº 971/ 06 que regulamenta essas técnicas nas unidades de atendimento (GNATTA; DORNELLAS; SILVA, 2010).

A utilização de plantas para fins medicinais tem se obtido maior atenção no decorrer dos últimos anos, devido à política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas (PNPMF Decreto nº 5.813/ 06) e a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC Portaria 971/06), com isso estão em grande expansão no Brasil (COSTA et al., 2019).

O uso da aromaterapia está incluso entre as práticas integrativas ofertadas pelo SUS, inicialmente no ano de 2006 foram ofertados 5 procedimentos, no ano de 2007 foram incluídas 14 práticas, e em 2018 foram incluídas outras 10. Com isso, a aromaterapia foi incluída dentre estas últimas, completando 29 práticas atualmente disponíveis a população (PEDROSO; PIRES, 2021).

A utilização de plantas com a função medicinal possui registro em variadas épocas da humanidade, onde são utilizadas de forma empírica pelas mais diversas populações, levando a ser uma questão cultural que permanece até atualmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% da população mundial utiliza a medicina tradicional como método para atender suas necessidades de saúde (GUTIERREZ, 2015).

Na atualidade, o mercado mundial de fitoterápicos é bem alto, com cerca de 25 bilhões de dólares por ano. No Brasil, representa apenas cerca de 9% de todo o consumo de medicamentos, movimentando mais de 400 milhões de dólares por ano, porém nos últimos anos vem crescendo a uma taxa duas vezes superior em relação aos fármacos sintéticos (DARÈ; CAPOBIANCO, 2021).

As plantas medicinais de qualquer espécie vegetal, usadas com o intuito e finalidade de prevenir e tratar doenças, bem como aliviar sintomas. A (ANVISA) Agência Nacional Sanitária define que, medicamento fitoterápico é aquele que é obtido exclusivamente de matérias-primas de origem vegetal, e sua qualidade e eficácia são caracterizadas por levantamentos e documentações técnico-científicas (FERREIRA, 2014).

O tratamento por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental tem como objetivo eliminar e modificar os pensamentos que possam piorar os sintomas da ansiedade, e ao mesmo tempo induzir que o indivíduo enfrente as situações que lhe causam algum sentimento de medo (RAMOS, 2015).

No ano de 2006, foram publicadas políticas que favoreceram a área de plantas medicinais e fitoterápicos, que são a Política Nacional de Práticas Integrativas (PNPIC portaria nº 971/ 06) no Sistema Único de Saúde (SUS), e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF portaria nº 971/ 06). Dentre as portarias sobre o farmacêutico e os fitoterápicos, o profissional deve estimular o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos (SANTANA; SILVA, 2015; DARÈ, CAPOBIANCO, 2021).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É de grande importância que se continue a investigar e estudar as propriedades terapêuticas dos óleos essenciais e avançar com a sua aplicação no Homem, para que assim se consiga tirar proveito de tudo o que os óleos essenciais têm para oferecer a nível de saúde pública. Assim também, a aplicação clínica dos óleos essenciais é importante, pois estabelecerá protocolos para o tratamento da ansiedade e proporcionará qualidade de vida para o paciente.

REFERÊNCIAS

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1Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário UniFASIPE Campus Florença, Sinop. Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo – USP. e-mail: alvarogaldos@alumni.usp.br

2Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário UniFASIPE Campus Florença, Sinop. Mestre em Unidade de Terapia Intensiva pela SOBRATI. e-mail: prevedamianprofessor@gmail.com

3Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário UniFASIPE Campus Florença, Sinop. Mestre em Ciências em Saúde, (PPGCS UFMT/SINOP). e-mail: bruno-rauber@hotmail.com

4Docente do Curso Superior de Farmácia do Centro Universitário UniFASIPE Campus Florença, Sinop e-mail: fabmc77@hotmail.com

5Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e-mail: eujulianaoc@gmail.com

6Enfermeira graduada pela Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso Campus Sinop. Mestre em Promoção da Saúde pela Universidade Cesumar-Unicesumar Maringá-Pr e-mail: vanessagisantos@hotmail.com

7Farmacêutica hospitalar da Unidade de Pronto Atendimento – UPA, Sinop e-mail: sulensilvamatos3@gmail.com

8Enfermeira graduada pela Faculdade de Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso Campus Sinop. Especialista em Estética Avançada pela FASTECH, Sinop. e-mail: beatrizbenzanatto@gmail.com

9Docente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário UniFASIPE Campus Sinop. Especialista em Urgência e Emergência, Terapia Intensiva e Trauma e-mail: adryenfermagem2896@gmail.com

10Docente do Instituto de Ciências Naturais Humanas e Sociais /Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop. Doutora em Biologia Celular e Estrutural pela Unicamp e-mail: clariannamartins@gmail.com