USO IRRACIONAL DOS MEDICAMENTOS EM CÃES E GATOS

IRRATIONAL USE OF MEDICINES IN DOGS AND CATS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202407292300


Herlioneth Marisa Mafra Gonzaga1
Orientadora: Drª Samara Silva de Souza2


RESUMO

O uso irracional de medicamentos está diretamente relacionado com o estabelecimento da necessidade de uso do medicamento. Devido ao crescimento da indústria farmacêutica, observa-se um problema muito comum na medicina veterinária: o aumento do número de casos de intoxicações por medicamentos. Assim, o objetivo do presente trabalho foi agrupar características toxicológicas de alguns dos principais medicamentos usualmente disponíveis na casa dos tutores, transformando-o em uma cartilha para divulgação ao público em geral. Confeccionada a partir da leitura de artigos científicos, teses de doutorado, dissertações de mestrado, trabalhos de conclusão de curso e livros que continham informações sobre o assunto em questão, a cartilha leva informação até o tutor sobre medicamentos que podem causar intoxicação em cães e gatos de uma forma didática e com linguagem acessível tendo em vista que essa é uma situação que comumente afeta diversos animais em ambiente domiciliar. A expectativa é que com a cartilha, relatos de casos de intoxicação medicamentosa em animais de companhia possam diminuir de forma gradativa. 

PALAVRAS-CHAVE: conscientização, divulgação, uso de medicamentos.

ABSTRACT: 

The irrational use of medicines is directly related to the establishment of the need to use the medication. Due to the growth of pharmaceutical industry, there is a very common problem in veterinary medicine: the increase in the number of cases of drug poisoning. Thus, the aim of the present study was to group toxicological characteristics of some of the main drugs usually available in the home of tutors, turning it into a booklet for dissemination to the general public. Made from the reading of scientific articles, doctoral theses, master’s dissertations, course papers and books that contained information on the subject in question, the booklet takes information to the tutor about medicines that can cause intoxication in dogs and cats in a didactic form and with accessible language, considering that this is a situation which commonly affects several animals in home environment. The expectation is that with the booklet, reports of cases of drug intoxication in companion animals may decrease gradually. 

KEYWORDS: Awareness, disclosure, use of medication.

1. INTRODUÇÃO

A automedicação ocorre devido ao uso incorreto dos medicamentos pelos tutores como forma de alívio a dor do animal e por não terem condições financeiras para levá-los a uma consulta emergencial ou de rotina, com isto os medicamentos veem sendo administrados de maneira inadequada, aumentando os números de atendimentos por intoxicações medicamentosas nas clínicas veterinárias. 

Segundo o decreto número 8.448, de 6 de maio de 2015, o produto de uso veterinário é toda substancia química, biológica, biotecnológica ou preparação manufaturada cuja administração seja aplicada de forma individual ou coletiva, direta ou misturada em alimentos, destinadas a prevenção, ao diagnóstico, a cura e ou tratamento de doenças nos animais (BRASIL,2015). 

Por conta de alguns fatores de cunho cultural e financeiro, uma grande parcela dos proprietários de cães e gatos acaba realizando a medicação dos seus pets sem o acompanhamento de um médico veterinário. Assim como nos humanos, o uso indiscriminado de medicamentos e a utilização de receitas caseiras em pets sem orientação profissional representam um grande risco à saúde, configurando uma das principais causas de intoxicação em cães e gatos (QUESSADA et al., 2010). 

Paralelo a essa aproximação interespécie, também tem ocorrido um crescente processo de humanização dos animais, quando são atribuídos a eles sentimentos e características humanas. O fato é que os animais de estimação ganharam uma relevância gigantesca para os seres humanos, tanto é que, para cerca de 95% dos proprietários de cães e gatos, a saúde do seu pet possui o mesmo grau de importância que a saúde de qualquer outro membro da família (MOSQUETE, 2020). 

As principais medicações utilizadas por conta própria são os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), antiparasitários, anticoncepcionais e antibióticos (NASCIMENTO, 2019). Sobre esse último grupo, a principal preocupação diz respeito ao desenvolvimento da resistência dos microrganismos, com sérias implicações tanto na medicina humana quanto na medicina veterinária. Além dos medicamentos produzidos em laboratório, também é comum a utilização de receitas caseiras através de plantas medicinais e produtos naturais, principalmente, nas áreas rurais (NASCIMENTO, 2019).

2. METODOLOGIA

Esta pesquisa teve como objetivo um levantamento de dados via Google Forms® para determinar a quantidade do uso irracional dos medicamentos em cães e gatos pelos seus tutores por conta própria. Tendo como o intuito de apresentar os medicamentos mais usados frequentemente. 

Acredita-se que uma das principais causas de uso indiscriminado de medicamentos está principalmente na desinformação da população, quanto ao uso adequado dessas substâncias no ambiente doméstico, muitas vezes administrados ou utilizados sem orientação e acompanhamento de profissional Médico Veterinário (MEDEIROS et al., 2009; ZIELKI, 2018). 

Para obter os resultados almejados no objetivo deste trabalho, será realizada uma análise de levantamento de dados através de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa dos resultados. 

Fora reunidos artigos das bases de dados Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Virtual de Medicina Veterinária e Zootecnia, e VETINDEX. Foram reunidos 32 artigos, sob os temas de pesquisa “avaliação profissional do uso de fármacos em animais de pequeno e grande porte sem orientação profissional”, “intoxicação medicamentosa em animais”, “automedicação por tutores em pets”, “efeitos da automedicação por tutores em pets” e “principais medicações causadoras de intoxicação em pets”. Também foram visitados sites de referência estatística como o IBGE. O período analisado foi de 2012 a 2022, e os critérios de inclusão foram artigos completos, nos idiomas português, inglês ou espanhol, e abordagem da realidade brasileira. Após triagem, foram escolhidos 20 artigos para compor esta pesquisa. 

O fato é que os animais de estimação ganharam uma relevância gigantesca para os seres humanos, tanto é que, para cerca de 95% dos proprietários de cães e gatos, a saúde do seu pet possui o mesmo grau de importância que a saúde de qualquer outro membro da família (MOSQUETE, 2020).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como levantamento de dados para o uso irracional dos medicamentos realizouse um questionário pela autora desde artigo com algumas pesquisas literárias com o tema “uso incorreto de medicamentos” e “protocolos clínicos diagnóstico de intervenção em clínica de animais de companhia”.

Primeiro fora enviado um questionário com total de 9(nove) perguntas via Google Forms® , sendo uma delas o Termo de Livre Consentimento, no qual o tutor tenha a ciência de que tudo será mantido no mais absoluto sigilo, após isso as perguntas referente ao nível financeiro, qual espécie e quantos pets ele possui, quantidade do medicamento a ser administrado ao animal, quais os medicamentos são administrados e se o mesmo é sabedor dos riscos ao administrar a medicação por conta própria. Perguntas de respostas simples sendo elas todas discursivas e de marcar. 

A automedicação é suscetível à animais de pequeno, médio e grande portes, visto que esta prática advém de uma cultura rural antiga, onde criadores e tratadores usavam seus conhecimentos empíricos para o tratamento sintomático dos animais (BALAN, 2020).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), no censo de 2019 o Brasil contava com 14.144 domicílios com gatos e 33.754 domicílios com cães, tanto em zona urbana quanto rural no Brasil (IBGE, 2019). Estes animais de companhia desempenham um papel no círculo familiar, projetando assim, uma humanização no tratamento, onde pode ser submetido à automedicação sem orientação profissional (ZIELKE et al, 2018).

O ambiente doméstico é uma das maiores fontes de riscos de intoxicação por substâncias para cães e gatos, principalmente por sua curiosidade, que pode levar ao contato imprevisível com substâncias nocivas pela casa (NETTO, YOUSSEF e FRIOLANI, 2018).

Gráfico 1 – Renda financeira dos respectivos tutores

Fonte: Respectiva autora

Somente 14,3% dos tutores responderam que sua renda financeira é pequena, 16,7% informaram que é alta, já 23% disseram que é baixa e 46% afirmaram que é media. Através de dados disponibilizados pela PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), contínua do IBGE e entre outras, no ano de 2017 o rendimento mensal domiciliar per capita no Brasil atingiu o valor de R$1.151,00 (IBGE, 2017).

Gráfico 2 – Tutores de animais de estimação

Fonte: Respectiva autora

De acordo com os 2,6% disseram que tem cão e gato, e 35,7% possuem somente gato e 39,7% admitiram que tem somente cão. A relação entre os seres humanos e os animais evoluiu ao longo dos anos, devido às mudanças nos hábitos sociais e culturais, ressignificando o papel e a importância dos animais no núcleo familiar e na rotina das pessoas (ELIZEIRE, 2013).

Gráfico 3 – Quantidade de animais de estimação por tutores

Fonte: Respectiva autora

Em relação as quantidades de pets os demais tutores possuem e ou possuiriam, a grande maioria dissera que têm 2(dois) cachorros, outros disseram que tem 01(um) gato e 01(um) cachorro, e os demais possuem num total de 03(três) animais.

Gráfico 4 – Pet Doente e frequência dos medicamentos

Fonte: Respectiva autora

Das 126 respostas colhidas, somente 45,2% afirmaram que medicam os animais ao menos 1x, e a grande maioria, 54,8% disseram que medicam mais de 1x deus animais. Dados revelados por Mosquete (2020) mostram que apenas 34% dos tutores levam o seu animal ao veterinário para consultas periódicas, enquanto 57% só levam, se o animal apresentar algum problema de saúde. Por outro lado, 9% dos tutores afirmaram que nunca levaram seu pet ao veterinário.

Após finalizadas as pesquisas referentes a renda financeira, qual espécie de animal seria tutor, e a quantidade de pets que os próprios possuiriam, e a dosagem realizada ao animal, obtivemos na pesquisa quanto ao uso irracional dos medicamentos nos animais, sendo eles, AAS(acetil ácido salicílico), Ibuprofeno, Ivermectina e Paracetamol. Sabemos que essas medicações de uso humano são indevidas para os animais tendo em vista o fácil acesso e para a melhoria do animal, em uso de emergência.

Gráfico 5 – Uso de AAS (ácido acetilsalicílico)

Fonte: Respectiva autora

Diante disso 46,4% disseram que não realizam o uso de AAS (ácido acetilsalicílico), porém, 53,6% afirmaram que medicam seus animais com AAS, pois é um dos fármacos mais populares, o AAS, é utilizado principalmente para baixar a febre e tratar a inflamação, e eles acham bem necessários essa medicação. O AAS é um antiinflamatório não-esteroidal (AINE), apresentando ação anti-inflamatória, antipirética, analgésica e antiagregante plaquetária.

Gráfico 6 – Ibuprofeno

Fonte: Respectiva autora

Calculou-se que 40,4% disseram que não usam ibuproeno para medicação em seus pets, já 59,6% informaram que utilizam para melhor resultados em seus bichinhos de estimação. Um dos integrantes dessa classe e objeto de estudo desse trabalho é o ibuprofeno, um AINE derivado do ácido arilpropiônico e utilizado no tratamento da dor (leve a moderada), febre, doenças inflamatórias e reumatológicas (SCHALLEMBERGER, 2014).

Gráfico 7 – Uso de Ivermectina (vermífugo)

Fonte: Respectiva autora

Sobre o uso do ivermectina, das 102 respostas, 38,2% dos resultados disseram que não usa a ivermectina, já 61,8% afirmaram que sim, que usam essa medicação. O efeito positivo da Ivermectina é, segundo o estudo realizado por Choudhary et al. (2020), consequência da ligação do medicamento à importina (IMPα / β1), responsável pela importação nuclear de proteínas.

Gráfico 8 – Uso de paracetamol

Fonte: Respectiva autora

Quanto ao uso do paracetamol, apenas 35,7% informaram que não az uso desse remédio em seus animais, já, 64,3% disseram que usam esse medicamento. Além de estar atuando durante o armazenamento de medicamentos e insumos, este deve dispor de informações acerca de posologia, modos de uso, e orientar acerca do uso racional dos medicamentos, inclusive os isentos de prescrição, como o paracetamol (PINTO et al, 2015).

Gráfico 9 – Riscos de administrar as medicações

Fonte: Respectiva autora

Quanto aos riscos que correm em administrar as medicações sem prescrição médica, das 126 respostas, a grande maioria (69,8%) disseram que não sabem dos riscos em administrar os medicamentos, e 30,2% disseram que sabem sim, mas correm esse risco quando há necessidade. De acordo com Conceição e Ortiz (2015), o processo de humanização dos pets, ao qual é dado o mesmo tratamento que um membro da família, fez com que eles também fossem incluídos na cultura familiar da automedicação. Os responsáveis por esses animais partem do pressuposto de que, “se tal medicamento serve para o humano, também pode ajudar a amenizar os sintomas em cães e gatos”, e, desta forma, acabam expondo os animais a um grande risco para a saúde.

4. RISCOS DO USO IRRACIONAL MEDICAMENTOSO

Devido à dificuldade em encontrar formas farmacêuticas veterinárias adequadas para cada espécie animal, principalmente os de companhia, os médicos veterinários utilizam medicamentos de uso humanos. Porém essa realidade não atende perfeitamente as diferentes terapias que as variações genéticas exigem. Nesse sentido a manipulação de produtos veterinários se torna uma opção que busca sanar essa necessidade (BARBOSA, 2010). 

Provenientes do ácido carboxílico, a exemplo do ácido acetilsalicílico, diclofenaco, ibuprofeno, cetoprofeno e flunixina meglumina, carprofeno; os compostos oriundos do ácido enólico como o; meloxicam, nimesulida, fenilbutazona e piroxicam e os coxibes como firocoxibe; dipirona, paracetamol que possuem uma baixa ação ação anti-inflamatória. 

A intoxicação por medicação está ligada a cultura da automedicação familiar, isso faz com que as pessoas empreguem o mesmo comportamento com seus animais de estimação, ou seja, se o animal está apresentando algum sintoma parecido com o que o ser humano apresenta o proprietário médica com o que ele costumeiramente se medica (SOUZA et. al, 2000). 

O grande problema da automedicação pela internet é que geralmente os usuários não têm o senso crítico necessário para discernir o que é confiável ou não, e acabam colocando em prática quase tudo que leem na web (SANTOS et al., 2019). Entretanto, é válido ressaltar que o meio digital está repleto de informações distorcidas ou incompletas, sendo que, geralmente, há as indicações de remédios, mas não são expostos os riscos que o uso de determinado fármaco pode trazer. 

Por conta de alguns fatores de cunho cultural e financeiro, uma grande parcela dos proprietários de cães e gatos acaba realizando a medicação dos seus pets sem o acompanhamento de um médico veterinário. Assim como nos humanos, o uso indiscriminado de medicamentos e a utilização de receitas caseiras em pets sem orientação profissional representam um grande risco à saúde, configurando uma das principais causas de intoxicação em cães e gatos (QUESSADA et al., 2010).

Diante disso, é muito importante esclarecer quais os riscos que o tutor corre quando automedica o seu animal com base em informações vindas da internet. Além disso, este trabalho pretende abordar quais os principais fármacos causadores de intoxicação em cães e gatos; apresentar a farmacologia e a farmacodinâmica envolvida nesses casos e, por fim, compreender qual a sintomatologia apresentada e como proceder diante de um animal intoxicado (SANTOS, 2021, p. 10).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALAN, ANA CAROLINA BARIONE; PEREIRA, TATIANA APARECIDA. Avaliação do uso de fármacos em animais de pequeno e grande porte sem orientação profissional. 2020. 

COSTA, Kamilla Moreira da et al. Uso indiscriminado de medicamentos em animais por tutores do brejo paraibano. 2020. 

DIAS, M. C.; MOURA, R.C.R. Manipulação de produtos veterinários: aplicabilidade, legislação e atuação dos profissionais da saúde.Tese de defesa de Pós Graduação da Universidade Católica de Goiás, 2014. 

FLORES, Mariana M. et al. Aspectos epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos da intoxicação por aceturato de diminazeno em cães. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 34, p. 667-674, 2014. 

LAVADOURO, J. H. B.; MATOS, C. B.; LEITE, A. T. M.; e CLEFF, M. B. Intoxicação por ivermectina em cães. Revista de Ciências Agroveterinárias. Lages, v.13, n. supl., p.55- 56, 2013. 

MARINHO, M.L.; ALVES, M.S.; RODRIGUES, M.L.C.; ROTONDANO, T.E.F.; VIDAL, I.F.; SILVA, W.W.; ATHAYDE, A.C.R.. A utilização de plantas medicinais na medicina veterinária: um resgate do saber popular. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu – SP, v. 9, n. 3, p. 64-69, 2007. 

MARTINS, D.B.; SAMPAIO, A.B.; ROSSATO, C.K.; SILVA, A.A., KRAMMES, R. Intoxicação por aceturato de diminazeno em cães: O que é preciso saber? Ver. Ciência e Tecnologia. Rio Grande do Sul, v.1, n.1, p.29-39, 2015. 

MEDEIROS, R. J; MONTEIRO, F. O; SILVA, G. C; NASCIMENTO JÚNIOR, A. Casos de intoxicações exógenas em cães e gatos aten- didos na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense durante o período de 2002 a 2008. Ciência Rural, Santa Maria. 2009; 39(7):2105-10.

MOSQUETE, C. O Brasil é dos pets. Revista Cães e Gatos, ano 36, n°255, novembro, 2020. p.18-23. 

NASCIMENTO, J.F.R. Administração de medicamentos sem a orientação do médico veterinário em animais de companhia na cidade de areia – PB. Trabalho de conclusão de curso – (Medicina Veterinária) – Universidade Federal Da Paraíba Centro De Ciências Agrárias Campus II – Areia – PB, João Pessoa, 2019. 32 p. 

NETTO, Luiz LIUTTI; YOUSSEF, Amanda Garcia; FRIOLANI, Milena. CONHECIMENTO SOBRE FÁRMACOS E PLANTAS TÓXICAS DA POPULAÇÃO DE MARÍLIA, SÃO PAULO, BRASIL. Revista Unimar Ciências, v. 27, n. 1-2, 2018.

NUNES, Ginete Cavalcante; NASCIMENTO, Maria Cristina Delmondes; DE ALENCAR, Maria Aparecida Carvalho. Pesquisa científica: conceitos básicos. ID on line. Revista de psicologia, v. 10, n. 29, p. 144-151, 2016. 

QUESSADA, A.M. et al. Uso de medicamentos sem prescrição médico-veterinária comunicação. Vet. Not., Uberlândia, v.16, n.1, jan/jun, e n.2, p.69-71, jun/dez. 2010. 

SANTOS, R.C. et al. A influência da internet no processo de automedicação: uma revisão integrativa. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 2, n. 5, p. 4310-4323 sep./out. 2019. 

SANTOS, Bruno Andrade. VETWEB: riscos da automedicação em “pets” na era da tecnologia. Paripiranga, 2021.

SOUZA JUNIOR, Lauriano et al. Panorama do comércio de medicamentos veterinários sem receita, em lojas de produtos agropecuários, nas cidades de nanuque/mg e ponto belo/es e os perigos que esse fato pode acometer à saúde pública. Conac 2016. ISSN 2369-4403. 

SOUZA, L. J. E. X; RODRIGUES, A. K. C; BARROSO, M. G. T. A família vivenciando o acidente doméstico – relato de uma experiência. Rev.latinoam.enfermagem 2000; 8(1):83-9. 

SPINOSA, H.S.; e GÓRNIAK, S.L.; e NETO, J.P. Toxicologia aplicada a medicina veterinária. Editora Manole, 2008 1°ed. Pg. 180-246.

ZIELKE, Marta et al. Avaliação do uso de fármacos em animais de companhia sem orientação profissional. Science and Animal Health, v. 6, n. 1, p. 29-46, 2018.


¹Graduanda do curso de Medicina Veterinária
maframah14@gmail.com

2Médica Veterinária