USE OF AÇAÍ WINE (EUTERPE OLERACEA) AS AN ALTERNATIVE TOOL FOR TEACHING CHEMISTRY AND ACID BASE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202503251154
Átila de Souza1
Ercila Pinto Monteiro2
RESUMO
A dificuldade dos estudantes em aprender química torna evidente a necessidade de repensarmos o ensino da sala de aula. O objetivo do trabalho foi desenvolver uma prática simples visando a aprendizagem na Escola Estadual Sebastião Augusto Loureiro Filho em Manaus-AM. Os conteúdos trabalhados foram Funções Químicas “ácidos e bases”, onde os próprios alunos apresentaram materiais para o desenvolvimento da mesma. Durante a prática os alunos apresentaram grande interesse no desenvolvimento do trabalho, pois percebe-se que houve aprendizagem uma vez que conseguiram fazer a relação entre a prática e a teoria citando exemplos do dia a dia.
Palavras-chaves: ácido, base, aprendizagem, prática.
ABSTRACT
The difficulty of the students in learning Chemistry ninth year, it is necessary to rethink the way you work in chemical room. The objective was to develop a simple practice aimed at meaningful learning in the State School Sebastião Augusto Loureiro Filho in Manaus-AM. The contents were worked Chemical Functions “acids and bases” where the students presented materials for its development. During the practice the students showed great interest in the development of work because it is perceived that there was a significant learning since they managed to make the relationship between practice and theory citing examples of everyday life.
Keywords: acid, base, learning, practice.
INTRODUÇÃO
A dificuldade dos estudantes em aprender química ainda no ensino fundamental tem favorecido um repensar dos professores sobre a relação do processo de ensino- aprendizagem (MILARÉ e FILHO 2010; ATAIDE, 2011; MAYER et al. 2013). Os questionamentos se direcionam as dificuldades dos alunos em assimilar determinados conteúdos, considerados muito abstratos, tornando o ensino de ciências uma disciplina desinteressante e chata. (MAYER et al. 2013).
Para Aquino e Borges (2009) a grande dificuldade dos estudantes não conseguirem compreender e relacionar os conteúdos encontra-se, principalmente, na abordagem dos conteúdos em sala de aula, além da falta de preparo do professor, tornando-se necessário a busca pela formação continuada.
Na atualidade, são muitas as pesquisas que discutem a didática das ciências, estando as atividades experimentais incluídas nos debates. No currículo das escolas e universidades, as atividades experimentais têm sido foco de grandes discussões (Dourado, 2001; Silva e Neves, 2006; Caamaño, 2007; Ataide, 2010), por isso os profissionais sugerem que elas não precisam ser exclusivamente desenvolvidas em um laboratório, mas a partir de um problema ou questão a ser respondida (BRASIL, 2002, p.71).
O papel da prática como experimentação possibilita o educando se aproximar dos conceitos científicos, quando bem trabalhada, além de contribuir para o melhoramento da relação professor-aluno (ROSITO, 2003). É um momento em que o aluno consegue interagir melhor com os colegas e se interessar pelos conceitos abstratos. A manipulação e o contato visual são habilidades que devem ser desenvolvidas nos estudantes, pois ajudam na compreensão da química.
É bem evidente que muitas escolas se limitam a realizar as aulas práticas por não disporem de um laboratório de ciências (SILVA e NEVES, 2006). Esse é um problema a ser resolvido pelo Estado, que o professor deve lutar politicamente para obter melhorias em seu ambiente de trabalho, mas não deve desestimulá-lo na busca por aulas mais elaboradas. Compreende-se, portanto, que existem outros espaços a serem usados como: pátio da escola, sala de aula, auditório, entre outros.
Mas, afinal, qual é o papel da experimentação? Essa pergunta precisa ser bem refletida pelos professores, pois a experimentação não é meramente a execução de um roteiro de laboratório para entrega de relatórios impressos. A experimentação para nada tem sentido, se não conduzir o aluno a problematização dos conceitos, por meio de questionamentos e reflexões.
Conforme afirma Crespo e Pozo (2012)
Se tudo que o aluno busca em sala é aprovação, quando este alcança seu objetivo, irá esquecer o assunto estudado, todavia, se ele descobrir o valor de aproximar-se do seu cotidiano, indagando sobre sua estrutura e sua natureza, se ele descobrir o interesse de fazer perguntas e procurar as próprias respostas, o valor de aprender é intrínseco aquilo que se aprende.
Neste contexto, não se pode desconsiderar a importância da formação do professor neste processo. O professor constantemente deve buscar nas pesquisas da área, novos modelos de abordar o ensino e de repensá-lo (ATAIDE, 2010)
Considerando as dificuldades do ensino público do Estado do Amazonas, no que se refere a falta de infraestrutura para laboratório, este trabalho buscou abordar o conceito de ácido e base para alunos do 9º ano do ensino fundamental, fazendo uso do pigmento natural extraído do vinho de açaí como recurso didático. Monteiro et al (2014) afirmam que essa proposta é uma alternativa didática que proporciona ao professor da Amazônia a realização de aulas experimentais em sala de aula sem necessitar de muitos recursos. Seus estudos comprovam a eficiência do pigmento da bacaba, uma fruta da mesma família do açaí, como um potencial indicador natural. O pigmento de açaí funciona como indicador ácido-base, também conhecido como indicador de pH. Os indicadores são substâncias orgânicas fracamente ácidas (indicadores ácidos) ou fracamente básicas (indicadores básicos) que apresentam cores diferentes para as suas formas protonadas e desprotonadas. De acordo com Terci e Rossi (2002) a mudança de coloração pode ocorrer numa faixa estreita e bem definida, dependendo do indicador utilizado (MAZALI et al, 2006).
METODOLOGIA
As aulas foram desenvolvidas na Escola Estadual Sebastião Augusto Loureiro Filho, Manaus-Amazonas, em turmas de 9° ano. Os conteúdos ministrados e avaliados foram Funções Químicas “ácidos e bases”. Para o desenvolvimento da aula foi solicitado com antecedência os materiais necessários para a mesma (Apêndice I). As aulas se desenvolveram com uma breve leitura, seguido da explicação do docente, em seguida a turma foi dividida em grupos com quatro integrantes, onde foram distribuídos o roteiro da prática para as equipes (Apêndice I).
Para obtenção do extrato de açaí (Euterpe olerace) foi realizada a maceração de um fruto maduro imerso em 10 ml de etanol 42% em temperatura ambiente, após a maceração da amostra, adicionou-se 10 ml de etanol 42% na solução obtendo 20 ml do indicador.
Em seguida os grupos identificaram e distribuíram 3 ml das amostras a serem analisadas quanto sua característica ácida ou básica em copos transparentes, após a distribuição das amostras adicionou-se 5ml de solução de açaí utilizado como indicador, observando as modificações ocorridas registrando por meio de anotações e fotografias.
RESULTADOS e DISCUSSÃO
De doze grupos formados nas turmas apenas um não apresentou todos os materiais solicitados para o desenvolvimento da prática, mas isso não os impediu de participar, pois os primeiros grupos que participaram da prática socializaram os materiais para os mesmos. Esse compartilhamento de materiais no desenvolvimento da prática pelos grupos demonstram a socialização e o trabalho em equipes o que corroboram com Bevilacquaa e Coutinho-Silva (2007), que trabalhando o ensino de ciências no 5º ano através da experimentação, sugere que a educação deve habilitar os jovens a trabalhar em equipe e aprender por si mesmo, sendo capaz de resolver problemas, confiando em suas potencialidades, tendo iniciativas e ser capaz de inovar.
Durante a prática os alunos apresentaram interesse no desenvolvimento da mesma, fazendo anotações necessárias para o desenvolvimento do relatório e posteriormente responder um questionário (Fig. 01 e Apêndice II), demonstrando assim comprometimento com a aprendizagem, observou-se também que através do experimento realizado eles puderam compreender realmente sobre funções químicas – ácidos e bases e associar este conteúdo ao seu cotidiano. Serpa et al, (2014) trabalhando com roxinho (Peltogyne cf. subsessolis) como proposta de indicador natural de pH e sua aplicação em uma escola de ensino em Rondônia na Amazônia ocidental, Brasil, descreveram o comprometimento dos alunos no desenvolvimento da prática deixando o ensino mais dinâmico o que contribui para a aprendizagem dos alunos.
Tabela 02: Algumas das respostas dadas pelos alunos no questionário da prática.
Perguntas | Respostas |
Que substâncias você conhecia como ácidas ou bases antes da prática? | Grupo 01:Ácidos: Laranja, limão, o que amarga.Bases: |
Grupo 02: Ácidos: Laranja, limão.Bases: | |
Quais dos materiais testados são ácidos e bases? | Grupo 01: Ácidos: Limão e vinagre. Bases: Detergente e bicarbonato. |
Grupo 02: Ácidos: Limão e vinagre.Bases: Detergente e bicarbonato. | |
Qual a função do vinho de açaí em contato com as substâncias testadas? | Grupo 01: O vinho tem a função de alterar a cor das substâncias de acordo com a acidez ou com alcalinidade, vimos que em substâncias ácidas há uma variação de cor para o rosa enquanto que para substâncias básicas ocorre uma variação de cor do roxo para o verde. |
Grupo 03: O vinho de açaí tem a função de mudar de cor de acordo com a substância em que ele entra em contato, por exemplo, em uma substância ácida vimos que a solução fica rosa avermelhado enquanto numa substância básica ele pode ficar esverdeado, como vimos na prática, então o vinho de açaí funciona como um indicador de ácido ebase. |
A simplicidade desta prática demonstra que os recursos naturais, assim como outros produtos usados no dia a dia do aluno podem ser usados em aulas didáticas e práticas principalmente no ensino de química, pois assim o conhecimento fica mais próximo da realidade do aluno. Monteiro et al, (2014) trabalhando com extrato aquoso de casca de bacaba (Oenocarpus bacaba Mart.) como indicador natural ácido-base, sugere o uso do extrato como indicador natural ácido-base no ensino de conceitos básicos de química para estudantes da educação básica e para acadêmicos de cursos de química geral e analítica instrumental, visando o aproveitamento dos professores na contextualização dos conteúdos em sala de aula.
Das amostras analisadas a partir das observações e das anotações através de pesquisas os grupos por meio dos relatórios classificaram as amostras quanto sua acidez ou alcalinidade como mostra a tabela abaixo.
Tabela 03. Cores e características das amostras em contato com os indicadores naturais de pH

Como mostra a tabela acima os extratos assumem diferentes colorações que podem ser facilmente identificadas pelas visualizações, a diferença de cores indicam que esses extratos podem ser usados como soluções indicadoras de pH. O que corroboram com Teci e Rossi (2002), que analisando extratos brutos obtidos das frutas de quatro espécies vegetais descreveram a potencialidade para a demonstração do comportamento de indicadores e medidas de pH utilizando esses recursos naturais.
A falta de estrutura tanto de laboratório quanto de materiais não afetaram o desenvolvimento da prática, demonstrando que a uma prática simples pode ser desenvolvida em qualquer ambiente escolar que não detém uma boa infraestrutura para desenvolvimentos de prática tanto dentro quanto fora de sala. Fato este considerado por Silva e Neves (2006, p. 7) como um déficit para a preparação de atividades práticas.
Fig. 01. Amostras com extrato de açaí como indicador de pH.
De acordo com a figura acima pode-se observar que o açaí surge como estratégias no ensino aprendizado de ácido-base em escolas que não possuem estruturas de laboratório, principalmente nas áreas periféricas de Manaus-AM, este também pode se tornar uma alternativa na substituição de alguns dos indicadores convencionais tradicionalmente utilizados, sugerindo a redução de reagentes químicos sintéticos e a geração de resíduos perigosos. Costa et al, (2015) também demonstram o potencial do uso de extrato bruto obtido de amêndoas de cacau no desenvolvimento de didática para demonstração do comportamento de substâncias naturais como indicadores ácido-base e para determinação de ácido acético em vinagre.
Através da realização desta aula com a experiência para indicação do pH de algumas substâncias associamos o interesse dos alunos com a aprendizagem por meio da prática. Por isso devemos conscientizar professores da importância de aulas dinâmicas e práticas, buscando despertar o interesse dos alunos pelo conhecimento. Utilizando experiências simples, com materiais de fácil acesso capazes de prender o interesse dos alunos, mostrando assim como é fácil ensinar usando experiências em que os alunos visualizem e comprovem o conteúdo que está sendo estudado. Resta a nós educadores modificarmos nossa concepção de ensino desenvolvendo atividades que realmente interessem aos nossos alunos, despertando a curiosidade de jovens cientistas. Quando questionados sobre a relação entre a prática e a teoria os alunos demonstraram relacionar os dois e associar ao cotidiano dos mesmos, onde citaram o uso produtos (Fig. 03) e de medicamentos considerados antiácidos no combate a azia, essa associação do conhecimento adquirido em sala com a do dia a dia contribui para uma aprendizagem significativa, pois, entendemos que a aprendizagem precisa está ao lado do conhecimento que o educando já detém.
Tabela 04: Algumas das respostas dadas pelos alunos no questionário da prática.
Perguntas | Respostas |
Grupo 01: Ácidos: Laranja, limão, vinagre e | |
refrigerantes. | |
Bases: Produtos de limpeza. | |
Grupo 02: Ácidos: Laranja, limão, café, vinagre, | |
cebola e refrigerantes. | |
Que substâncias usadas no dia a dia, vocês | Bases: Produtos de limpeza, leite de magnésio, |
conseguem listar classificando como ácidas ou | tomate e alvejante. |
básicas? | Grupo 04: Ácidos: Laranja, limão, mostarda, |
coca-cola. Abacaxi, café etc. | |
Bases: Melancia, detergente, sabão, alvejantes e | |
outros produtos de limpeza. | |
Grupo 05: Ácidos: Frutas cítricas, vinagre, | |
abacaxi, extrato de tomate, pão, amoníaco etc. | |
Bases: A maioria dos produtos de limpeza, leite de | |
magnésio, banana, entre outros. |
CONCLUSÃO
De acordo com o resultado da prática pode-se concluir que prática utilizando extrato de açaí apresenta potencialidade didática para demonstração do comportamento de substâncias naturais como indicador de ácido-base, demonstrando que a química está presente em todos os lugares, contribuindo para assimilação do conteúdo e proporcionando melhor aprendizado aos alunos. Mostrando assim que esta prática assim como outras podem ser empregadas didaticamente para favorecer a articulação entre teoria e prática no ensino fundamental, valorizando a pesquisa individual e coletiva.
O desenvolvimento de prática estabelece interações tanto entre alunos quanto alunos professor o que contribui para o processo da aprendizagem, promovendo interações, o que facilita a troca de informações promovendo a aprendizagem do ensino de ciências.
REFERÊNCIAS
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APÊNDICE I
Escola Estadual Professor Sebastião Augusto Loureiro Filho Roteiro da Prática
“Ácidos e Bases” Indicador ácido-base de açaí
Objetivo
- Produzir um indicador ácido-base e testar o caráter ácido-base de quatro substâncias.
Materiais
- Um fruto de açaí maduro
- 20 ml de etanol 42%
- 5 copos pequenos transparentes
- 3 ml de vinagre
- 3 ml de suco de limão
- 3 ml de solução de bicarbonato de sódio
- 3 ml de detergente
- 1 lápis novo
Procedimentos
- Em um copo adicione 10 ml de etanol macere o fruto do açaí usando o lápis, em seguida adicione os 10 ml restante de etanol.
- Identifique os outros quatros copos de acordo com cada substância distribuída.
- Adicione 5 ml de vinho de açaí em cada substância.
- Observe as mudanças e registre no caderno e por meio de fotos, para o desenvolvimento do relatório.

Tabela 01. Materiais solicitados para a prática.
APÊNDICE II
Escola Estadual Professor Sebastião Augusto Loureiro Filho Questionário da Prática
“Ácidos e Bases”
Integrantes da equipe:
.
- Que materiais vocês conheciam como ácidos e bases antes da prática?
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- Quais dos materiais testados são básicos e ácidos?
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- É possível identificar, entre dois materiais ácidos, qual é o mais ácido?
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- Qual a função do vinho do açaí em contato com as substancias testadas?
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- Pesquise o significado de frutas cítricas e relacione com os resultados do experimento.
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- Que substâncias vocês conseguiriam listar após a prática como ácido-base que usam no dia-a-dia?
.
- Redija um relatório da prática?
.
1Doutorando em Ciência da Educação pela Universidad de la Integración de Las Américas (UNIDA). E-mail: atilabio@hotmail.com
2Doutora em Educação para as Ciências, UNESP/Bauru. Professora de Química da Universidade Federal do Amazonas. E-mail: ercilapm@yahoo.com.br