USE OF TAPING AS A COMPLEMENTARY TECHNIQUE IN THE POSTOPERATIVE PERIOD OF PLASTIC SURGERY: THE PATIENT’S VIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202508161527
Flavia Dos Santos1
Pricila Sandeski Saldanha2
Gerys Dayana Dugonsky3
Resumo: Este estudo tem como objetivo principal avaliar a eficácia do taping como técnica complementar no processo de recuperação pós-operatória de cirurgias plásticas, com foco na redução de edemas, hematomas, dor e na qualidade estética das cicatrizes. Foi analisada a percepção dos usuários quanto à eficácia da técnica de taping no período pós-operatório de cirurgias estéticas, com ênfase no alívio da dor, controle de edemas. O estudo foi realizado na cidade de Ponta Grossa, por meio de uma abordagem quantitativa e descritiva, utilizando-se de questionário aplicado a pacientes que utilizaram a técnica. Os resultados indicaram que a maioria dos participantes relatou benefícios significativos, especialmente em relação ao conforto físico. Apesar dos dados promissores, a pesquisa também apontou a escassez de evidências científicas consistentes sobre a eficácia do taping no contexto pós-cirúrgico estético. Portanto, este estudo contribui para a ampliação do conhecimento sobre a técnica e reforça a importância de futuros trabalhos voltados à construção de protocolos baseados em evidências.
Palavras-chave: Cirurgia Plástica. Taping. Fisioterapia.
Abstract: This study aims to evaluate the effectiveness of taping as a complementary technique in the postoperative recovery process of plastic surgeries, focusing on the reduction of edema, hematomas, pain, and the aesthetic quality of scars. The research analyzed patients’ perceptions regarding the effectiveness of taping during the postoperative period of aesthetic surgeries, with an emphasis on pain relief and edema control. The study was conducted in the city of Ponta Grossa through a quantitative and descriptive approach, using a questionnaire applied to patients who had used the technique. The results indicated that most participants reported significant benefits, especially in terms of physical comfort.Despite promising data, the research also pointed out the lack of consistent scientific evidence on the effectiveness of taping in the aesthetic postoperative context. Therefore, this study contributes to the expansion of knowledge on the technique and reinforces the need for future research aimed at developing evidence-based protocols.
Keywords: Plastic Surgery. Taping. Physiotherapy.
1 Introdução
A fisioterapia dermatofuncional é uma especialidade relativamente recente dentro da fisioterapia, que tem como foco o tratamento das disfunções estéticas e funcionais da pele e do tecido subcutâneo. Em relação a sua origem, Oliveira e Carvalho (2021, p. 12), afirmam que “a fisioterapia dermatofuncional teve sua consolidação a partir da segunda metade do século XX, com o desenvolvimento de técnicas e recursos tecnológicos voltados à saúde estética e funcional”.
No Brasil, a fisioterapia dermatofuncional ganhou maior destaque a partir da década de 1990, impulsionada pelo aumento da demanda por procedimentos estéticos e pela ampliação da atuação fisioterapêutica em ambientes clínicos e estéticos. Conforme Mesquita e Guimarães (2022, p. 2), “essa subárea evoluiu para integrar métodos manuais e recursos tecnológicos, como ultrassom, radiofrequência e bandagens elásticas funcionais, promovendo a recuperação e o bem-estar dos pacientes submetidos a tratamentos estéticos e cirúrgicos”.
Com o aumento exponencial das cirurgias plásticas no mundo, o Brasil não deixa de acompanhar essa tendência e ocupa o 2° lugar do ranking com uma estimativa segundo a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) de serem feitas “mais de duas milhões de cirurgias no ano de 2023, número esse que tem a possibilidade de crescer ainda mais 8,3% nos anos compreendidos entre 2024 e 2030” de acordo com Dino (2024). Considerando essa alavancada abrupta na busca por procedimentos cirúrgicos estéticos cresce também a procura por abordagens terapêuticas que possam contribuir com o processo de recuperação no pós-operatório, minimizando e até extinguindo complicações indesejadas.
Acompanhando as tendências considera-se a necessidade de evidências científicas que comprovem a eficácia de tais métodos fisioterapêuticos e diante disso e da popularidade da técnica do taping foi que elegemos este como foco de nosso estudo. O taping, originalmente desenvolvido para reabilitação músculo-esquelética, vem sendo amplamente adaptado e aplicado no contexto dermatofuncional. Segundo Souza et al (2019, p. 25), “essa técnica consiste na aplicação de bandagens elásticas adesivas sobre a pele, com o objetivo de estimular mecanicamente estruturas subjacentes, melhorando a circulação linfática e sanguínea, promovendo analgesia e facilitando a regeneração tecidual”.
Segundo Liu et al. (2020, p. 2), “a ativação dos aferentes periféricos de mecanorreceptores de baixo limiar durante o kinesiology taping leva à inibição da transmissão nociceptiva em células centrais”, o que fundamenta sua ação analgésica segundo a Teoria do Controle do Portão. Esse mecanismo sugere que “o estímulo tátil gerado pelo tape ocupa as vias nervosas que seriam utilizadas pela dor, modulando a percepção dolorosa”. A aplicação do kinesiology taping pode provocar pequenas elevações na pele, formando pregas sutis que atuam aumentando o espaço subcutâneo. Liu et al. (2020, p.3) afirmam que, “esse alargamento potencialmente reduz a pressão mecânica sobre os capilares e facilita o fluxo local da microcirculação”.
Inicialmente a técnica teve sua trajetória escrita por Nobutaka Tanaka em 1980 tendo sua eficácia descritas em pesquisas no ano de 1985, a técnica chegou ao Brasil em 1996 com o doutor Tadamassa Yamada. Segundo Tanaka (1980, p. 1), “a técnica atua por meio da regulação energética, promovendo o alívio da dor ao modular os receptores nociceptivos, térmicos e mecânicos”. Posteriormente outros benefícios como melhora da circulação sanguínea, regularização do metabolismo e do tônus muscular também foram sendo descritos e trazidos a conhecimento de todos.
Considerando seus benefícios na homeostasia corpórea acompanhado de uma gama de fatores facilitadores como ser um tratamento não invasivo com resposta quase que instantânea, de baixo custo e que pode ser aplicado junto de outras técnicas favoreceu para que ele fosse ganhando campo e adeptos nas mais diversas áreas dentro da ortopedia, reumatologia, ginecologia e como abordaremos dentro desse artigo a aplicação no pós-operatório de cirurgias plásticas, como lipoaspiração, abdominoplastia e mamoplastias, já que seu uso vem demonstrando promissora resposta tanto do ponto de vista clínico quanto da percepção subjetiva dos pacientes.
Apesar da popularização do taping entre fisioterapeutas que atuam na área, ainda são escassos os estudos que avaliem de forma sistematizada a experiência do paciente frente a essa técnica. Entender como o paciente percebe os efeitos do taping, seja em relação ao alívio de sintomas, à sensação de conforto, à aparência estética ou à qualidade da recuperação é essencial para fundamentar o uso da técnica de forma ética, baseada em evidências e centrada no cuidado humanizado.
Para Artiole e Bertolini (2014) “Kinesio taping (KT), também conhecida como bandagem elástica, é um método relativamente novo, que se tornou mais popular nos últimos 10 anos” a fita tem potencial adesivo ativado pelo calor do corpo e é livre de látex o que proporciona um baixo grau de alergias, e na composição ainda encontramos fios elásticos de polímero envoltos por fibras de algodão o que confere potencial elástico a fita, sua correta aplicação busca efeitos anti-inflamatório, analgésico e sinergismo muscular através de estímulos nos receptores que se localizam na pele, músculos e articulações.
Considerando o grande número de adeptos à aplicação da técnica, ou seja, a popularidade que vem ganhando, sentimos a necessidade de conhecer a visão do paciente, e isso se deu através de um questionário que nos ajudará a entender no ponto de vista dele o crescimento da técnica e os benefícios de seu uso. Neste artigo, abordaremos o uso do taping, destacando seus benefícios na cidade de Ponta Grossa, Paraná, BRASIL.
Este estudo se concentrará na avaliação dos efeitos dessa técnica em pacientes submetidos a cirurgias plásticas tais como colocação de próteses de silicone (mamas), lipoaspiração, abdominoplastia e rinoplastia, focando especificamente em variáveis relacionadas à recuperação, como a redução de edemas, hematomas, controle da dor e qualidade das cicatrizes. A pesquisa também buscará explorar a percepção dos pacientes sobre os resultados estéticos.
A recuperação pós-cirurgia plástica envolve desafios que vão além da estética, englobando complicações como edemas, hematomas, dor e o risco de cicatrizes inestéticas. Métodos tradicionais de recuperação, como medicamentos e repouso, muitas vezes não são suficientes para mitigar todos esses efeitos indesejados. A busca por soluções complementares têm levado ao uso do taping como auxílio na aceleração da recuperação na cicatrização adequada.
Aplicado diretamente na pele, o taping promove a elevação da derme, o que facilita o fluxo linfático e sanguíneo, auxiliando na redução do inchaço e na reabsorção de líquidos. Embora o método tenha demonstrado eficácia em diversos campos, como a reabilitação esportiva e a fisioterapia ortopédica, seu uso no contexto específico do pós-operatório de cirurgias plásticas ainda carece de evidências científicas robustas.
Justifica-se, portanto, a realização de um estudo que avalie de forma quantitativa o impacto do taping no pós-operatório de cirurgias plásticas. A ausência de pesquisas aprofundadas sobre essa técnica no cenário cirúrgico limita o desenvolvimento de protocolos mais integrados e baseados em evidências, que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir o tempo de recuperação. Além disso, é importante investigar o potencial do taping em minimizar a necessidade de medicações analgésicas e anti-inflamatórias, muitas vezes associadas a efeitos colaterais indesejados.
O presente estudo tem como objetivo principal analisar a utilização do taping sob a perspectiva da população usuária da técnica, investigando o perfil dos usuários, os contextos clínicos mais frequentes de aplicação e os resultados percebidos com o uso da técnica.
Busca-se identificar a faixa etária predominante entre os beneficiados, os canais de informação pelos quais tiveram acesso ao taping, e os motivos que levaram à sua utilização. Além disso, pretende-se compreender se a aplicação foi realizada de forma independente ou com o acompanhamento de um profissional fisioterapeuta. Por fim, será avaliada a percepção dos usuários quanto aos benefícios alcançados.
2 Materiais e Métodos
Trata-se de uma pesquisa de campo quantitativa do tipo transversal, dividida em cinco etapas, sendo definido como primeira etapa a elaboração do questionário para coleta de dados, segunda etapa, aprovação do questionário pelos pesquisadores, terceira etapa, a aplicação de um questionário a pacientes que usaram o taping por meio da plataforma google forms, a quarta etapa, o levantamento dos dados resultantes das respostas provenientes do questionário da etapa 3 (três) e a última etapa a devolutiva aos envolvidos no questionário, com o objetivo de esclarecer como sua participação foi efetiva para quantificar a disseminação do taping no mercado da saúde na cidade de Ponta Grossa. Esta etapa é fundamental para validar a importância do estudo e compartilhar os resultados com os participantes, contribuindo para a transparência e a utilidade prática da pesquisa.
A terceira etapa deste estudo envolveu a disseminação de um questionário online contendo cinco perguntas simples a fim de levantar estatisticamente o uso do taping pelos pacientes.
Fluxograma 1– Etapas

Ainda nessa linha de aplicação do questionário, alguns critérios de inclusão e exclusão foram seguidos, o fluxograma 2, que está logo abaixo, representa os mesmos.
Fluxograma 2 – Critérios

O objetivo foi compreender as razões pelas quais essa prática/técnica vem se difundindo rapidamente entre a população pontagrossense. Após esta revisão, o foco do estudo foi direcionado para entender a aceitação dessa prática/técnica e compreender como ela está se disseminando entre a população especificamente na cidade de Ponta Grossa, e além entender quais são os profissionais que vêm utilizando/aplicando a técnica.
O questionário foi elaborado em dezembro de 2024, contendo cinco perguntas de múltipla escolha. As perguntas foram cuidadosamente formuladas para obter informações objetivas e relevantes sobre o uso do taping, o conteúdo do questionário foi demonstrado no Quadro 2.
Quadro 2– Questionário


Após a aprovação pelos pesquisadores, o questionário foi distribuído em janeiro/2025 e encerrado em março desse mesmo ano. A amostra inicial do estudo contou com 100 respostas e após, aplicados os critérios de exclusão preestabelecidos, 64 respostas foram desconsideradas por não se encaixarem na proposta do estudo, feito isso, a amostra final do estudo apresentou 36 respostas. Os dados coletados foram analisados e organizados em gráficos utilizando a plataforma Forms, disponibilizada pelo Google como ferramenta de análise.
Este estudo buscou entender a aceitação e disseminação do uso do taping pelos moradores da cidade de Ponta Grossa. A metodologia criteriosa, desde a definição dos critérios de inclusão e exclusão até a análise detalhada dos dados, garante que os resultados obtidos sejam relevantes e aplicáveis, contribuindo para um entendimento mais profundo sobre o tema na comunidade de pacientes/usuários local.
3 Resultados e discussão
Acatando o questionário, 36 respostas foram selecionadas de acordo com os critérios do fluxograma 2 deste artigo. Em primeiro lugar evidenciamos que a idade predominante está entre e anos, e que apenas (13,9%) dos entrevistados não obtiveram efeitos positivos com o uso da técnica. Enquanto que, o alívio da dor foi referido em (22,2%) das respostas acompanhado por redução do edema (38,9%). Reconhecendo acelerar o processo de cicatrização somam (11,1%), e ainda outros 14% relatam outros tipos de benefícios.
Gráfico 1 Benefícios do taping percebidos pelos usuários

Esses dados destacam a importância da aplicação de taping como um recurso auxiliar eficiente no manejo da dor, possivelmente devido à estimulação proprioceptiva fornecida pela fita e ao aumento da circulação local, conforme evidenciado em pesquisas como as de Almeida et al. (2024). Vindo de encontro às pesquisas também outro benefício relevante identificado foi a diminuição do edema, essa resposta sugere que o uso da fita contribui para a drenagem linfática e para a redução dos acúmulos de líquidos comuns no pós-operatório como cita Pereira e Santos (2016), facilitando assim o processo de aceleração da cicatrização.
Ainda dentro das respostas temos 9% dos indivíduos classificando “outros”, o que pode incluir percepções subjetivas ou benefícios não especificados, exigindo investigações mais previstas em pesquisas futuras. De forma geral, os resultados confirmam a literatura existente que aponta a técnica como uma alternativa não invasiva e de baixo custo para a otimização do processo de recuperação pós-cirúrgica.
6% dos participantes alegam não terem efeitos positivos com o uso da técnica, aqui também encontra-se a necessidade de expandir futuras pesquisas para se entender os motivos, se isso aconteceu devido a aplicação incorreta da técnica, qualidade da fita aplicada ou ainda por algum infortúnio ocorrido durante o uso do taping. Ademais, a heterogeneidade das respostas também indica a necessidade de individualização do uso da técnica, respeitando as características clínicas e as necessidades específicas de cada paciente.
Um dado que causa preocupação é o fato de (16,7%) do público alvo realizar a auto aplicação, infelizmente não existe nenhuma norma regulamentadora para aplicação por profissional da saúde ou ainda que impeça que isso aconteça associado a livre demanda em sites e revendas físicas, podem trazer prejuízos ao resultado esperado com a aplicação da técnica, além de danos colaterais como queimaduras, que são causadas quando se tem uma aplicação feita de forma inadequada colocando tensões exageradas na fita de taping quando em contato com a pele.
Acredita-se que a proporção expressa em fisioterapeutas (72,2%) que se utilizaram da técnica, se revela pela dinâmica dos profissionais desta área estarem em constante crescimento e aprendizagem, o que agrega diversos conhecimentos, práticas e técnicas que podem ser usadas em seus atendimentos, acompanhadas ou de maneira individualizada. Nos últimos anos, a fisioterapia avançou significativamente, com um aumento notável no reconhecimento e na utilização de terapias integrativas, como o taping.
O raciocínio clínico do fisioterapeuta é fundamental para determinar a indicação correta do taping, considerando a biomecânica, a avaliação funcional e os objetivos terapêuticos específicos de cada paciente. Além disso, embora o taping não substitua outras técnicas terapêuticas, ele pode potencializar os efeitos do tratamento quando integrado de forma adequada ao plano de cuidados.
Outros profissionais como massagistas e enfermeiros integram (2,8%) da população que faz uso da técnica em benefício de seus clientes/pacientes e (2,8%) dos profissionais médicos também se dispõe de seus conhecimentos para aplicá-la, fato esse que dá certa credibilidade a técnica por estar difundida no meio mais diverso de profissionais da saúde.
Gráfico 1– Profissionais que aplicaram o taping

As redes sociais, enquanto parte integrante da internet, desempenham papel central na disseminação do uso do taping, influenciando pacientes por meio de conteúdos visuais, relatos de experiência e vídeos explicativos, sendo expresso em (38,9%), sendo assim, é o principal meio responsável por tornar a técnica conhecida no mercado da saúde. Seguindo temos o fisioterapeuta expresso em (36,1%), evidenciando a importância deste profissional na promoção e aplicação correta do método, ao aliar conhecimento anatômico-funcional à prática clínica, exerce um papel essencial na orientação dos pacientes, diferenciando-se de conteúdos superficiais encontrados em mídias digitais.
(22,8%) do público alega ter conhecido o taping através de médicos e o restante dos entrevistados (2,8%) tiveram acesso das mais diversas formas que vão desde a faculdade (centros de ensino) até verem seus conhecidos usando e se interessarem também pela técnica.
Gráfico 2– Meio de divulgação do taping

Foi obtida a contribuição de vários fatores para o progressivo reconhecimento e utilização de taping como terapia integrativa na área da saúde, como já mencionado seus benefícios associados ao baixo custo e a diversidade de áreas onde pode se fazer seu uso, o tornam uma técnica de rápida difusão no meio da saúde.
Além disso, com as informações adquiridas através da coleta do questionário, as mesmas comprovam estatisticamente que a técnica tem sim uma boa aceitação por parte da população pontagrossense e de modo geral os resultados confirmam a literatura atual, que indica o taping como uma opção não invasiva e econômica para melhorar a recuperação pós-cirúrgica. Entretanto, a diversidade das respostas também aponta para a necessidade de personalizar a aplicação da técnica, levando em consideração as particularidades clínicas e as demandas específicas de cada paciente.
5 Conclusão
A pesquisa realizada em Ponta Grossa evidenciou que a maioria dos usuários reconhece benefícios significativos com o uso da técnica, especialmente no alívio da dor e controle de edemas. Por outro lado, a autoaplicação demonstra certa preocupação e um número mínimo não alcançou benefícios com a técnica, fato esse que pode ou não estar ligado a autoaplicação, esse fato dá abertura a novas pesquisas. Apesar de os resultados serem promissores, o estudo também aponta a carência de evidências científicas mais robustas sobre a eficácia do taping no pósoperatório de cirurgias estéticas. Dessa forma, a pesquisa contribui para ampliar o conhecimento sobre o tema e incentiva o desenvolvimento de novos estudos, com vistas à criação de protocolos baseados em evidências que favoreçam a recuperação funcional, estética e emocional dos pacientes.
Agradecimentos
O desenvolvimento desse trabalho de conclusão de curso contou com a colaboração de diversas pessoas, dentre as quais agradecemos:
Primeiramente somos gratos a Deus, por nos permitir chegar até o presente momento com saúde, força e determinação.
Na sequência agradecemos enormemente a nossa orientadora Professora Gerys Dayana Dugonsky, principalmente pela paciência que teve conosco nesses meses, com a disponibilidade de nos ajudar sempre que precisávamos, mesmo com o pouco tempo que tinha devido a sua rotina corrida sempre esteve presente fornecendo orientação de forma brilhante para o nosso trabalho.
Aos professores do curso de fisioterapia que através dos seus ensinamentos e de todo o seu tempo dedicado a formar profissionais de qualidade, permitiram que pudéssemos hoje estar concluindo mais essa etapa.
A todas as pessoas que se disponibilizaram a responder o questionário, reservando um tempo para colaborar no processo de obtenção de dados e assim nos ajudando a ter amostra suficiente para finalizar a pesquisa.
Para finalizar, agradecemos aos nossos familiares, que sempre nos dão forças para não desistir e nos sustentam sempre em pé diante de qualquer dificuldade que a vida possa impor.
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1Estudante do Curso de Fisioterapia
1Estudante do Curso de Fisioterapia
2Professor Especialista do Curso de Fisioterapia