Urgency and Emergency
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8436620
Daniella Fernanda Teixeira Leite1
Fernanda Couto Cordeiro2
Marilia de Macedo Salgado de Oliveira3
Kassya Mayara Calado da Rocha4
Maria Rosemeire Gomes5
Adriana Rozeno Gomes6
Resumo: Os dois assuntos abordados são situações comuns em hospitais, instituições de saúde e são conceitos diferentes usados não apenas pelos planos de saúde, eles definem o tipo de atendimento médico e tratamento que um paciente recém-chegado a uma instalação hospitalar. A realização desse artigo justifica-se a necessidade de compartilhar sobre o entendimento entre o tema abordado, sobre a prática dos profissionais da Enfermagem nas situações entre urgência e emergência junto com sua importância e sua diferença que ajudará os pacientes para o conhecimento quanto aos profissionais da saúde a atuar de acordo com a necessidade de cada momento.
Palavras-chave: urgência, emergência, conhecimento
Abstract: The two subjects covered are common situations in hospitals and health institutions and are different concepts used not only by health plans, they define the type of medical care and treatment that a newly arrived patient at a hospital facility receives. The creation of this article justifies the need to share the understanding between the topic covered, about the practice of Nursing professionals in situations between urgency and emergency along with their importance and their difference that will help patients to gain knowledge about nursing professionals. health to act according to the needs of each moment.
Keywords: urgency, emergency, knowledge
1. INTRODUÇÃO: Urgência e Emergência e suas Funções
Urgência e emergência são palavras que podem ser confundidas por muitos que frequenta um hospital em sua região, mesmo para os pacientes, os profissionais da saúde têm a importância desse conhecimento para esclarecer dúvidas aos pacientes e existe uma grande diferença entre as duas situações. A emergência, se apresenta como uma ameaça imediata para um paciente, porém, a urgência, pode ser vista como algo futuro, uma situação que mais tarde pode ocorrer uma emergência se não for solucionado, fazendo com que os profissionais da saúde possam realizar o estado do paciente no hospital.
Na emergência, o paciente necessita de assistência médica imediata, pois a situação implica em um risco eminente de morte. Já na urgência, o paciente não apresenta risco de morte eminente, mas que pode evoluir para complicações mais graves, sendo necessário o encaminhamento para o plantão hospitalar. (E+B EDUCAÇÃO, 2019)
Em alguns dos casos, o acionamento de serviços de atendimento pré-hospitalar pode garantir a chegada rápida d socorro médico a pacientes que se encontram longe desses serviços ou sem condições de procurarem por conta própria. Casos como acidentes automobilísticos, traumas, sintomas agudos de AVC (acidente vascular cerebral), perda de consciência ou sintomas de infarto devem ser preferencialmente atendidos por um sistema de ambulâncias e levados ao melhor serviço disponível para atender a casos mais complexos. Indivíduos com situações de emergência podem necessitar de atendimento médicos no instante em que a equipe chega. Os profissionais devem agir com mecanismo de: Suporte Básico à Vida (SBV) ações não invasivas, que previnem o agravamento dos sintomas; Suporte Avançado à Vida (SAV) medidas invasivas, para manter os batimentos cardíacos ou respiração do paciente. (ALBERT EINSTEIN, 2023)
2. FORMATAÇÃO GERAL
2.1 Rede de Atenção às Urgências
Tem como objetivo reordenar a atenção à saúde em situações de urgência e emergência de forma coordenada entre os diferentes pontos de atenção que compõe, de forma melhor organizar a assistência, definindo fluxos e as referências adequadas. Sua complexidade se dá pela necessidade do atendimento 24 horas às diferentes condições de saúde: agudas ou crônicas agudizadas; sendo elas de natureza clínica, cirúrgica, traumatológica entre outras. (MINISTERIO DA SAUDE, 2022)
2.2 A Importância da Humanização em Urgência e Emergência
Conforme Reis (2014), no setor de urgência e emergência, a humanização deve ser praticada diariamente, pois a humanização aperfeiçoa o atendimento em todas as áreas de saúde e o grande beneficiado é o paciente que recebe atendimento digno de confiança e com respeito. A equipe de enfermagem deve ser treinada para dar um atendimento humanizado aos pacientes, o enfermeiro por sua vez, tem a função de classificar o paciente de acordo com os sinais e sintomas, ou seja, o estado clinico do mesmo, utilizando os protocolos propostos pela instituição (FACULDADE LABARO, 2020)
É necessário que ocorra tanto a humanização do atendimento, como humanização do profissional, tendo em vista que estes profissionais devem ser conscientes das suas funções no âmbito hospitalar, pois a rotina do dia-a-dia é cansativa e muitas vezes exaustiva, no entanto, deve ser encarada com tranquilidade e responsabilidade (REIS, 2014).
É importante que todos os profissionais da saúde tenham em mente a responsabilidade da humanização, o aprofundamento desse assunto é essencial. Para um profissional, ele deve exercer uma visão mais séria em sua profissão, para cuidar de um paciente, primeiramente deve-se ter sua própria humanização, para assim, humanizar e cuidar do paciente sem nenhum risco.
2.3 Emergência Obstétrica
Antes mesmo de falar sobre a emergência obstétrica, devemos entender que muitos tem umas dúvidas sobre o assunto. Essa situação acontece não só apenas durante o parto, como também pode ocorrer pós parto ou na gravidez que pode colocar a mãe ou o feto/bebê em risco. Para ter um bom cuidado deve ter uma boa estabilidade e avaliação com monitoramento, medicamentos e transfusões de sangue, a atenção imediata para essas mães é importante para não ocasionar algo de extremo risco ou um desfecho triste.
3. Descolamento Prematuro da Placenta
O descolamento acontece em uma complicação obstétrica onde a placenta descola do útero precocemente antes do parto e o diagnóstico é feito através de exames como o exame clínico, ultrassonografia e monitorização fetal. Existe as causas por trás do descolamento que são: traumatismos abdominais; hipertensão arterial; tabagismo; uso de drogas ilícitas; gestação múltipla; idade materna avançada e ruptura prematura das membranas.
Quanto aos principais sintomas do descolamento prematuro da placenta incluem dor abdominal intensa, sangramento vaginal e contrações uterinas frequentes. Esses sintomas podem ser acompanhados de outros sinais de sofrimento fetal, como diminuição dos movimentos fetais, batimentos cardíacos fetais anormais ou sinais de hipóxia fetal. O diagnóstico de descolamento prematuro de placenta pode ser bem visualizado em uma ultrassonografia obstétrica e monitorização fetal. Por meio da ultrassonografia, é possível identificar o local do descolamento, através do hematoma retroplacentário e espessamento do miométrio. Considerar fatores maternos ajudam a criar um plano de cuidados à mãe e ao feto. Como por exemplo, a idade gestacional é importante para avaliar a viabilidade fetal e a possibilidade de parto prematuro (SANAR, 2023).
REFERÊNCIAS
A Importância da Humanização no Ambiente de Urgência e Emergência – Faculdade Laboro
Emergência obstétrica: o que preciso saber para conduzir os principais casos? – Sanar Medicina
Qual a diferença entre Urgência e Emergência? | Educa Mais Brasil
Qual a diferença entre urgência e emergência? (einstein.br)
Rede de Atenção às Urgências e Emergências — Ministério da Saúde (www.gov.br)
Agradecimentos
Meus agradecimentos para minha família que contribuíram bastante para esse final de ciclo da faculdade, pessoas que entraram em minha vida que me ajudaram com conselhos e apoios emocionais.
1UNIP – Universidade Paulista, Garanhuns PE
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