UMA BELA MULHER

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8132262


Natalia Borges da Costa


INTRODUÇÃO

O que é uma bela mulher? E quem é que define que uma mulher é bela? Quem é que pode dizer se uma mulher é bonita ou não? Quem é que pode dizer que uma mulher é feia? Diante dessa problemática, o objetivo no presente Artigo é refletir sobre a beleza da mulher.

Neste sentido, se utilizará da metodologia qualitativa com os métodos bibliográfico, interpretativo, descritivo e crítico-dialético para o desenvolvimento do mesmo. Este Artigo se dará em 3 tópicos após esta Introdução: o Tópico 1 discorrerá sobre o Mito da Beleza.

O Tópico 2 analisará a Beleza da Mulher Negra; já o 3º Tópico conterá as Considerações Finais. E finalmente teremos as Referências Bibliográficas. Espera-se com o resultado deste trabalho uma contribuição prática e teórica tanto para a sociedade quanto para a academia.

1 MITO DA BELEZA

Naomi Wolf, em “O mito da beleza: Como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres” (WOLF, 1992), explica que a Beleza é um instrumento que consolida as regras sociais sexistas, ou seja, a Beleza não é somente aparência física.

Ela mostra que o mito da Beleza é sobre prescrição comportamental. A preocupação da Naomi Wolf nesta obra foi com as questões sistêmicas relacionadas ao impor às mulheres padrões de beleza que são estes inatingíveis.

A questão básica da Naomi, que ela procurou desenvolver no livro dela, é que muito embora as primeiras ondas (Primeira e Segunda Onda) do Feminismo Europeu tenham concedido às mulheres muitas liberdades civis, em paralelo, elas foram duramente castigadas por essas liberdades, através de um rígido controle sobre os seus corpos.

E essa é a primeira questão que ela vai discutir. Muito embora as primeiras ondas concederam às mulheres o direito ao voto, liberdade econômica, de terem os seus empregos, por outro lado, o patriarcado (enquanto um braço do capitalismo) estimulou um pesado controle sobre o corpo feminino.

E é justamente essa a diferença que é o tema central do livro da Naomi Wolf. Então a questão dela é: Por que o desenvolvimento liberal das primeiras ondas de feminismo vão conceder liberdades de cunho liberal ao mesmo tempo em que essas liberdades são oferecidas com um pesado controle de seus corpos? É o ponto que ela começa a desenvolver no livro dela.

E quais são as primeiras avaliações desse processo? Definir um padrão para o corpo feminino se tornou uma pauta profundamente lucrativa (ao mesmo tempo camuflada como liberdade e autonomia) e esconde um processo de adequação que nunca se completa.

E nisso as mulheres são submetidas a um profundo sentimento de culpa e insatisfação com seus próprios corpos. E a Naomi entendeu que essa busca pela adequação ao corpo perfeito (pelos quais as mulheres estão submetidas no capitalismo) é vendida sob o pretexto de liberdade e escraviza as mulheres nessa tentativa de alcançar esse padrão.

E esse padrão nunca é alcançado. As consequências são: depressão, ansiedade e uma infinidade de outros problemas oriundos dessa busca. O grande problema tratado pela autora consiste na submissão a intervenções cirúrgicas após um acúmulo de não-aceitação estabelecido através de uma pressão social pelos quais as mulheres devem se submeter.

A questão é: o que seria liberdade diante da imposição desse padrão? As primeiras conquistas do feminismo ofereceram às mulheres do primeiro mundo uma liberdade num contexto liberal: mas as escravizaram num padrão de beleza, estabelecendo um sentimento de vergonha, culpa e negação, através de uma pressão estética sofrendo com a gordofobia, por exemplo.

Naomi Wolf fala sobre a existência de várias Indústrias, como a Indústria da Dieta, dos Cosméticos, da Cirurgia Plástica, da Estética e da Pornografia, como Indústrias que estabelecem padrões de beleza e por isso de consumo de um ideal que produz ansiedade e angústia na tentativa de se alcançar esse padrão.

Uma questão que está envolvida nessa noção, é que as mulheres do terceiro mundo sofrem mais do que as do primeiro mundo. O tipo de mulher que pode pagar por esse padrão, entra num processo de escravidão, porque ela tenta se adequar num tipo de mulher que não existe. As pessoas vão ver essa mulher como uma mulher bem-sucedida, e a Naomi critica isso.

Esse tipo de mulher só é considerada bem-sucedida porque ela tá adequada a um processo de escravidão dentro do capitalismo patriarcalista. A questão dela é essa. As mulheres do terceiro mundo sofrem? Sim, mas as mulheres do primeiro mundo também sofrem.

A condição das mulheres, independente da situação econômica, é a imposição de um padrão inatingível. E elas compram essa ideia, e à medida que elas se submetem a essa ideia, elas entram num processo de auto-negação e por isso de culpa, pelo corpo que tem.

Esta obra de Naomi Wolf foi revolucionária. É considerada um dos livros mais importantes do século XX, foi uma obra aclamada internacionalmente. Além é claro de ter consolidado Naomi Wolf como uma desbravadora da Terceira Onda do Feminismo.

É um livro de extrema importância, pois ele mudou a forma como as feministas avaliam a Beleza, mudou a forma das feministas enxergarem como toda a sociedade é afetada pela Beleza. Naomi Wolf avaliou as convenções sociais que fazem com que as mulheres sejam escravas da beleza.

Ela explica que as mulheres aprendem a não terem satisfação com sua própria aparência física e aprendem que precisam da validação social, as mulheres aprendem que precisam que os outros validem sua aparência física. Elas aprendem que precisam da aprovação dos outros.

Ela também discorre sobre como as mulheres (diferentemente dos homens) aprendem que precisam ser escravas de seus pesos. As mulheres aprendem que precisam fazer dietas (muito mais do que os homens), dietas estas que acabam fazendo com que elas fiquem desatentas e insalubres.

Os homens são ensinados a aumentar os músculos, a crescerem fisicamente, enquanto as mulheres são ensinadas a perderem peso. É uma promoção da desigualdade natural de capacidade e força física entre o sexo masculino e o sexo feminino.

E Naomi Wolf mostra a gravidade da situação na qual a sociedade se encontrava (e ainda se encontra): com as pessoas se amando não por causa do caráter, da essência interior, da inteligência. As pessoas se amam por causa da aparência física e superficial.

Naomi Wolf fez esta análise na década de 90. Hodiernamente as mulheres estão melhores representadas, mas a principal questão de Naomi Wolf sobre esta confusão entre regra sociopolítica e ideal de beleza ainda está completamente válida, considerando que os distúrbios alimentares e a pornografia ainda reinam hoje em 2023.

Naomi Wolf também demonstrou um grande respeito pelas feministas anteriores a ela, o que é uma grande lição. Ela aplaudiu o trabalho de suas ancestrais feministas. Suas predecessoras em nenhum momento foram ridicularizadas por ela.

A atitude de Naomi Wolf é uma grande lição que algumas feministas contemporâneas e as mulheres de uma forma geral precisam aprender: respeitar as gerações feministas anteriores, mesmo que elas não tenham obtido grande sucesso.

Naomi Wolf enalteceu a igualdade política entre mulheres e homens que foi conquistada e tentou adicionar a igualdade entre mulheres e homens em mais setores da sociedade. Ela estabeleceu uma comunicação do trabalho dela com o trabalho de feministas anteriores a ela quando ela chamou o Mito da Beleza de a Nova Mística Feminina.

Naomi Wolf deu um grande exemplo ao mostrar que é uma feminista inclusiva, pois ela valoriza o gênero masculino igualmente ao gênero feminino. Naomi Wolf, em sua análise feminista, fez questão de citar homens (John Berger e John Kenneth Galbraith), argumentando que o sexismo não é um axioma enraizado biologicamente, o sexismo é uma regra social.

Ela demonstra que nem as mulheres e nem os homens estão obrigados a ficarem presos em seus gêneros eternamente, dando como exemplo a domesticidade e a paternidade, pois estas eram vistas como emasculadores até meados de 1960.

Ela demonstrou uma opinião um pouco ingênua sobre guerra e amor. Para Naomi Wolf, se os homens pudessem ser mais atenciosos e emocionais, se a sociedade pudesse ser mais amorosa, os homens iriam extinguir a guerra e iriam rejeitar o militarismo.

As pessoas não precisam somente de amor, mas também de sexo. Natalia Borges da Costa já demonstrou em sua obra “O Fascismo entre nós” (COSTA, 2021) que:

O fundamento psicológico das guerras imperialistas é exatamente o sadismo originado pela agressão natural que é uma satisfação substituta da sexualidade reprimida, pois ela não alcançou sua normal satisfação. As Massas Humanas são escravizadas e mecanizadas pela Repressão Sexual. O Desenvolvimento Social possui tendências ditatoriais e autoritárias quando existe a Repressão Moralista e Autoritária da Sexualidade. (p. 13)
(…)
No amor, deve ser cumprido o paradoxo da união que sustenta a identidade dos dois polos, disputando para conseguir a plenitude do relacionamento amoroso – um lado fraterno e outro lado erótico, unindo o sexo com a junção – junção esta que possui muitas qualidades, entre elas, a promoção da igualdade. 
Se não for assim, o que teremos será a corrupção do amor, que irá se afastar dele mesmo, se perdendo em labirintos do sadomasoquismo. (p.20).

Sobre a religião, Naomi Wolf relacionou a insegurança das mulheres com a história da criação bíblica: a história da criação bíblica é realmente machista, pois inferioriza a mulher. O homem é criado como glória da criação de Deus e não a mulher.

A mulher não foi criada de forma independente como o homem foi, ela veio da costela do homem e somente porque Deus viu que não era bom o homem estar sozinho, ou seja, Deus não quis criar a mulher como glória da criação dele, ele só quis criar a mulher como algo para satisfazer o homem (de acordo com a Bíblia).

Além disso, a mulher foi a culpada pela queda do homem. Ou seja, a mulher, segundo a Bíblia, é o ser que faz com que o homem caia e seja expulso do paraíso. Naomi Wolf também disse que a obsessão das mulheres com a Beleza se equipara a uma religião: De forma figurada, isso procede.

Naomi Wolf fez uma excelente identificação entre a religião e o Mito da Beleza: a Culpa. As religiões estão cheias de Culpa, o pecador precisa se arrepender dos seus pecados. E as mulheres são culpadas de terem o corpo que tem, as mulheres são culpadas de não estarem com um corpo ideal.

As mulheres são culpadas de terem uma aparência física que não se encaixa no padrão de beleza, padrão de beleza este que é inatingível. As mulheres são culpadas de não serem bonitas. E a Indústria da Beleza diz para as mulheres que elas vão ficar bonitas se comprarem este ou aquele produto.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2017-2018, as mulheres gastam com Beleza mais que o dobro do que os homens. Essa pesquisa é realizada em 1.900 municípios e 75.000 domicílios, a cada 6 ou 7 anos. (DIÁRIO DO NORDESTE, 2022).

Ou seja, isto é capitalizado. E a diferença entre a religião e o Mito da Beleza, é que nas religiões os pecadores podem receber o perdão se cumprirem com as regras das religiões, mas no Mito da Beleza, as mulheres nunca serão bonitas o suficiente.

No Mito da Beleza, as mulheres nunca receberam aprovação completa, as mulheres nunca receberão validação social suficiente, as mulheres nunca receberão aprovação dos outros completamente. Isso é terrivelmente cruel, é muito perverso com as mulheres. 

2 A BELEZA DA MULHER NEGRA

Giovana Xavier, em sua obra “História Social da Beleza Negra” (XAVIER, 2021), demonstra paralelos entre os Estados Unidos e o Brasil, evidenciando uma relação entre a Indústria da Beleza e o Racismo. Ela explicou as raízes sociais do conceito do que é Belo e da Subjetividade Feminina Negra.

Ela explica que a virada do século XIX para o século XX foi um momento de normatização agressiva da pele branca como um padrão universal de beleza. Neste momento da história, houve uma propagação de valores relacionados ao ideal de supremacia branca e a eugenia se popularizou: um período de linchamento de negros, de segregação racial. 

A chocante música Strange Fruit (REELININTHEYEARS66, 2018) fala sobre os linchamentos que os negros sofreram. Esta música, além de ter sido o grande sucesso de Billie Holiday, foi também uma das mais importantes manifestações de protesto do século XX e nos faz refletir hodiernamente sobre a violência racial:

Southern trees bear a strange fruit,
Blood on the leaves and blood at the root,
Black bodies swinging in the southern breeze,
Strange fruit hanging from the poplar trees.

Pastoral scene of the gallant south,
The bulging eyes and the twisted mouth,
Scent of magnolias, sweet and fresh,
Then the sudden smell of burning flesh.

Here is fruit for the crows to pluck,
For the rain to gather, for the wind to suck,
For the sun to rot, for the trees to drop,
Here is a strange and bitter crop.

(As árvores do sul dão uma fruta estranha,
Sangue nas folhas e sangue na raiz,
Corpos negros balançando na brisa do sul,
Frutos estranhos pendurados nos choupos.

Cena pastoral do galante sul,
Os olhos esbugalhados e a boca torta,
Aroma de magnólias, doce e fresco,
Então o cheiro repentino de carne queimada.

Aqui está a fruta para os corvos colherem,
Para que a chuva se junte, para que o vento sugue,
Para o sol apodrecer, para as árvores caírem,
Aqui está uma colheita estranha e amarga.)

(TRADUÇÃO NOSSA)

E Giovana Xavier fala que neste momento da história surgiu uma Indústria Cosmética específica para as Mulheres Negras nos Estados Unidos. Giovana Xavier mostrou como este conceito de Belo é um conceito Racista. Um conceito de beleza contraditório e resistente.

Giovana Xavier fez uma reconstrução da história social da beleza negra. Surgiram os produtos para alisamento de cabelos, surgiram os produtos para clarear a pele. Afinal de contas, era necessário ter uma boa aparência para sobreviver no meio de tanta violência.

Frantz Fanon, em sua obra “Pele Negra, Máscaras Brancas” (FANON, 2008), criticou o embranquecimento do negro numa sociedade branca. Ele entende que é uma questão de sobrevivência. Ele trabalhou os impactos psicológicos que isso causa na pessoa, porque é literalmente a pessoa negar o que é.

É o mesmo processo que a Naomi Wolf fala: para se adequar a um padrão de beleza dentro do capitalismo e do patriarcado, as mulheres precisam negar quem elas são: e isso adoece as mulheres, cada vez mais. É o mesmo raciocínio que o Frantz Fanon faz.

Fanon explica que o negro, para existir, precisa usar inúmeras máscaras brancas. Ele só pode falar na primeira pessoa do singular se ele estiver usando uma máscara. Só que como são várias as máscaras que ele usa, ele não consegue mais se enxergar, ele não consegue ver a si próprio.

E é isto o que acontece com as mulheres no Mito da Beleza, as mulheres não conseguem se ver com os seus próprios olhares. Ou seja, as mulheres negras sofrem duplamente: sofrem por serem mulheres e também por serem negras.

Com o passar do tempo, surgiu também o reconhecimento de que a cor da pele não vale mais do que o caráter. Surgiu também a satisfação consigo próprio, o prazer de ser o que se é. E a Indústria da Beleza Negra teve avanços.

Fazer a pele ficar branca passou a ser uma ameaça à saúde, o corpo negro passou a ser valorizado e ostentado. Mas a valorização do corpo negro se tornou uma objetificação sexual, especialmente o corpo das mulheres negras (TEIXEIRA e QUEIROZ, 2023):

Por isso essa construção social que sempre usufrui desse corpo como objeto que é descartado, sendo preciso reconstruir esse ideário imputado a essa mulher que se nega para ser aceita em um padrão que tem na sua base a desigualdade.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentro do sistema capitalista patriarcal, o corpo feminino não pertence à mulher, mas ao sistema. A um sistema econômico, político, de dominação dos corpos. Isto implica estabelecer um padrão para esses corpos, que garantem produção e consumo. E por isso também desejo.

Esse padrão, porém, em relação ao corpo feminino, constitui uma negação do que esse corpo é, para algo que ele deve ser. Essa é a imposição de um estereótipo de beleza que determina o desejável e o não desejável entre tantas mulheres.

O Biopoder em Michel Foucault (FOUCAULT, 2012), é uma transformação na ideia de que se antes existia um poder definido que decidia a vida e a morte (o rei, o legislador: era um poder definido, um poder que se sabia de onde vinha), agora, na visão foucaultiana, esse poder se descentralizou.

Temos as instituições, temos os aparatos legais, que descentralizados, passam a decidir sobre a vida e a morte. Só que a Indústria da Beleza é controle sobre os corpos. A Indústria da Beleza é Biopoder, porque ela decide quem é belo e quem não é.

As últimas consequências desse raciocínio estão na decisão de quem pode viver ou não. Até porque é isso o que a Indústria da Beleza faz: ela faz com que as mulheres percam o prazer em viver. E assim elas vão consumindo os produtos que a Indústria da Beleza vende buscando um padrão de beleza inatingível.

O Mito da Beleza faz com que as mulheres odeiam a si próprias. O Mito da Beleza faz com que as mulheres sejam inseguras sobre si mesmas. Acabar com este Mito da Beleza irá com certeza melhorar a vida não somente das mulheres, mas dos homens também. Então vale a pena tentar.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA, Natalia Borges da. O Fascismo entre nós. 1. ed. Vila Velha: Ed. da Autora, 2021.

DIÁRIO DO NORDESTE. ‘Gasto cerca de R$ 700 por mês’: busca por beleza faz mulheres movimentarem indústria estética custos com serviços em salão de beleza, procedimentos dermatológicos e cosméticos pode se tornar um excesso e provocar dívidas. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/gasto-cerca-de-r-700-por-mes-busca-por-beleza-faz-mulheres-movimentarem-industria-estetica-1.3237954 22 jun 2022. Acesso em: 30 mai. 2023.

FANON, Frantz. Pele Negra Máscaras Brancas. Tradução de Renato da Silveira. – Salvador: EDUFBA, 2008.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber; tradução de Maria Thereza da Costa e J. A. Guilhon Albuquerque. 22. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2012.

REELININTHEYEARS66. Billie Holiday – “Strange Fruit” Live 1959 [Reelin’ In The Years Archives] 22 fev. 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-DGY9HvChXk  Acesso em 28 mai. 2023.

TEIXEIRA, Maria Santana dos Santos Pinheiro; e QUEIROZ, Josiane Mendes de. Corpo em Debate: A Objetificação e Sexualização da Mulher Negra. Sem data de publicação. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/editora/anais/enlacando/2017/TRABALHO_EV072_MD1_SA24_ID402_17072017210303.pdf Acesso em 30 mai. 2023.

WOLF, Naomi. O mito da beleza: Como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. 1. ed. Tradução: Waldea Barcellos. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.

XAVIER, GIOVANA. História Social da Beleza Negra. 1. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2021.