REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202503162020
Kenio Silva Alexandre
Orientador: Prof. Dr. Jhassem Antônio Silva de Siqueira
RESUMO
O contexto educacional, nos dias atuais, sugere redimensionar opções metodológicas e refletir nas atividades pedagógicas propostas relacionando-as à vivência na qual educador e educando interagem. É preciso que o digital seja valorizado, mas que, principalmente, esse saber seja colocado a serviço dos indivíduos e de sua ação no mundo. Contudo, para que isso ocorra na prática, é preciso que todos sejam incluídos no emprego das novas tecnologias, mas o que se vê, frequentemente, não conforma o melhor entendimento de inclusão digital, principalmente nas escolas rurais. Assim, a problematização deste artigo é: Como a educação digital tem chegado à uma escola rural e uma escola urbana da cidade de Manaus-AM, ano de 2022? O objetivo do estudo é: Identificar como a educação digital tem chegado, no ano de 2022, à uma escola rural e uma escola urbana da cidade de Manaus-AM. Para tal, realizou-se um estudo de campo envolvendo alunos do Ensino Fundamental e Médio, no ano de 2022, de uma escola rural e uma escola urbana da cidade de Manaus-AM e foi administrado com dados provenientes de questionários aplicados aos gestores, professores e alunos destas duas escolas. Verificou-se que na Escola Municipal Manoel Adriano, muitos direitos são negados, há falta de professores qualificados, de infraestrutura, equipamentos, material didático e currículo adequados às áreas rurais, e ainda se destacou que as políticas para as escolas rurais têm se caracterizado como excludentes e desiguais. Porém existem também dificuldades na Escola Estadual Cid Cabral da Silva, em relação a implantação de TIC, pela falta de investimentos em uma internet de qualidade e manutenções periódicas dos equipamentos que já estão disponíveis para uso. Pôde-se concluir que a educação digital, seja no ambiente rural ou urbano, traz inúmeras contribuições, incluindo competências e habilidades essenciais para a vida de quem escolhe essa prática de ensino como suporte.
Palavras-chave: Educação digital; Escola Urbana; Escola Rural.
INTRODUÇÃO
O contexto educacional, nos dias atuais, sugere redimensionar opções metodológicas e refletir nas atividades pedagógicas propostas relacionando-as à vivência na qual educador e educando interagem. As mudanças sociais das últimas décadas e as perspectivas futuras demandam adequação de perspectivas, assim como projetos de modernização aptos a desacomodar o educando para que ele intervenha socialmente com reflexão. Desta forma, com a rede mundial de computadores, a internet, tem-se começado a ter uma transformação na forma de ensinar e aprender (DA SILVA et al., 2020).
De acordo com Moran (2000, p. 36): “muitas formas de ensinar hoje não se justificam mais. Perdemos tempo demais, aprendemos muito pouco, nos desmotivamos continuamente”. Isto quer dizer que as velhas fórmulas não atuam mais como um dia puderam atuar.
Conforme pesquisas da UNESCO (2014, p. 46): “muitos membros da comunidade de educação vêm trabalhando para assegurar que as mudanças tecnológicas impulsionem a pedagogia e, vice-versa, que a pedagogia influencie a tecnologia”. Desta forma, é preciso que o digital seja valorizado, mas que, principalmente, esse saber seja colocado a serviço dos indivíduos e de sua ação no mundo. Contudo, para que isso ocorra na prática, é preciso que todos sejam incluídos no emprego das novas tecnologias, mas o que se vê, frequentemente, não conforma o melhor entendimento de inclusão digital, principalmente nas escolas rurais.
E assim, a precariedade da escola rural tem motivado o êxodo rural. Sem uma política pública apropriada, a qualidade do ensino básico das escolas de comunidades rurais não atende a todas as necessidades dos que ali vivem, e, assim, muitas vezes os levam a migrarem aos centros urbanos em busca de melhores de condições de vida e aumento das oportunidades de escolarização (LUTHER e GERHARDT, 2018). Entretanto, na zona urbana, nas escolas da capital, vê-se uma defasagem na educação. Muitas escolas sofrem com poucas condições de infraestrutura, e precário acesso as tecnologias de informações de um modo geral.
Desta forma, entender como chegou a inclusão digital, nas escolas rurais e urbanas, passa a ser uma questão de grande importância, por promover reflexões sobre novas formas de conhecimento, levantar problemáticas da realidade destas escolas e chamar atenção para as áreas rurais que precisam de maior ênfase no processo de educação digital por conta da exclusão da população rural no acesso a vários serviços, e ainda chamar atenção para o aprimoramento da inclusão digital nas áreas urbanas, que ainda não chega a todos.
Com a nova realidade da educação nas escolas – a introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e transformações que estamos vivendo no mundo contemporâneo – espera-se alcançar com esta pesquisa um debate sobre a ocorrência da exclusão digital em escolas rurais e urbanas e colaborar com investigações para a aceleração do processo de inclusão digital nas escolas de ensino público do país.
De tal modo, a problematização deste artigo é: Como a educação digital tem chegado à uma escola rural e uma escola urbana da cidade de Manaus-AM, ano de 2022?
Assim sendo, este artigo tem como objetivo central: Identificar como a educação digital tem chegado, no ano de 2022, à uma escola rural e uma escola urbana da cidade de Manaus-AM.
DESENVOLVIMENTO
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) consiste em um conjunto de recursos tecnológicos, empregado para produzir e difundir informações, atuando como ferramentas que permitem arquivar e manipular textos, sons e imagens e ainda possibilitam que nos comuniquemos (FONSECA, 2023).
Negroponte (2005) aponta o desenvolvimento das TICs, como sendo um salto de qualidade de vida e modificação social. Para o autor, essas novas ferramentas, desenvolvidas para integrar e convergir todas as tecnologias existentes, aproximam as camadas sociais, que foram antes separadas pela evolução social nos tempos modernos.
EDUCAÇÃO DIGITAL
Através da internet, novos sistemas de comunicação e informação foram criados, formando uma verdadeira rede. E, por meio do trabalho colaborativo, profissionais distantes geograficamente trabalham em equipe. A troca de informações gera novos conhecimentos e competências entre os profissionais (MATTOS e CHAGAS, 2013).
Segundo Gatto (2010), uma das áreas mais favorecidas com as TICs é a educacional. Na educação presencial, as TICs são observadas como potencializadoras dos processos de ensino – aprendizagem. Além disso, a tecnologia traz a possibilidade de maior comunicação entre as pessoas com necessidades educacionais especiais.
As TICs representam ainda um avanço na educação. Com a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, os alunos têm a possibilidade de se relacionar, trocando informações e experiências. Os professores e/ou tutores tem a possibilidade de realizar trabalhos em grupos, debates, fóruns, dentre outras formas de tornar a aprendizagem mais significativa. Nesse sentido, a gestão do próprio conhecimento depende da infraestrutura e da vontade de cada indivíduo (GATTO, 2010).
Pirozzi (2013) discute a atuação do professor em sala de aula, a participação eficaz do aluno e a aprendizagem significativa da turma atualmente perpassada pela presença da tecnologia e/ou novas práticas. A autora afirma que não se trata apenas de utilizar uma ferramenta tecnológica, mas conhecer e mediar com a prática. Por conta disso, o educador deve ter um acompanhamento com os desafios e uma formação continuada com o apoio de órgãos da Educação.
Sabe-se que as tecnologias têm avançado bastante em nossa sociedade da informação, no entanto, muitos professores, acreditam que as tecnologias não são a área deles e por conta disso, não se sentem à vontade para buscar uma especialização e se baseiam nas antigas metodologias (VALENTE, 2002).
Acredita-se que para se chegar aos domínios necessários das tecnologias no cotidiano do professor, necessita-se que ele busque a inovação, o conhecimento, porque ele é um agente educativo, um agente de pesquisa, que deve estar o tempo todo atualizado sobre o mundo, uma pessoa que se tem a imagem de grandes conhecimentos, por isso a necessidade dele analisar suas atitudes e sobre a dependência da tecnologia no mundo, e começar aproveitar as inúmeras oportunidades oferecidas para a atualização do conhecimento.
Sendo assim, o pensamento precisa mudar por parte do professor em atualizar-se pedagogicamente e com as estratégias e recursos adequados, de acordo com o perfil não apenas do aluno e também do professor, no entanto, o trabalho está pautado em resultados e quanto mais inseridos estiverem as práticas, melhor será o desenvolvimento e aprendizado do aluno.
Pois, Pirozzi (2013) afirma que a tecnologia na educação deve se integrar ao currículo na forma de uma ferramenta multidisciplinar, constituindo-se em mais uma possibilidade que o professor pode contar para a realização do seu trabalho; desenvolvendo atividades que propiciem uma reflexão por parte do aluno e realizando a interação entre as diversas disciplinas e os recursos que esta oferece.
Para Amorim (2018), torna-se urgente ensinar os professores a ensinarem com as TIC os seus conteúdos. Não é uma tarefa tão simples como antes se pensava. A formação não pode ser ensinada como uma mera capacitação técnica, mas sim uma formação no qual o professor possa se adaptar da tecnologia digital ao seu favor e criar momentos de interações dos estudantes com seus educadores e a disciplina a ser aplicada, como por exemplo, criando grupos de WhatsApp para troca de informação referente aos conteúdos estudados com a turma (LANDIN, 2021).
Não basta introduzir as mídias na educação apenas para acompanhar o desenvolvimento tecnológico ou usá-las como forma de passar o tempo, mas é preciso que haja uma preparação para que os professores tenham segurança, não só em manuseá-las, mas principalmente em saber utilizá-las de modo seguro e satisfatório, transformando-as em aliadas para a aprendizagem de seus alunos (BENTO, 2010).
De tal modo, o ensino em sala de aula pode ser enriquecido através de propostas ajustadas ao uso de recursos das tecnologias como instrumentos que visem auxiliar na aprendizagem e na realização de projetos na utilização de atividade compreensiva. Pois hoje têm diversos softwares e plataformas que podem ajudar o professor em sua formação como os programas do governo, assim como em seu processo de ensinar com abordagem diferenciada da tradicional os seus educandos como por exemplo: vídeos aulas disponíveis na internet gratuitos que pode ser aplicado para enriquecer o aprendizado dos educandos.
Assim, utilizando a tecnologia a serviço de atividades educacionais, propiciamos aos alunos as condições de trabalhar a partir de temas ou atividades sugeridos em sala de aula e com os recursos tecnológicos há possibilidades de se ampliar o conhecimento e melhorar o aprendizado.
Segundo Brito e Purificação (2006), neste contexto, as tecnologias digitais podem colaborar com o ensino, podendo ser empregados múltiplos instrumentos tecnológicos, que podem ser tanto online quanto off-line. Camas et al. (2013) e Canto et al. (2022) afirmam que humanos e mídias devem ser notados como uma unidade básica que gera conhecimento, através de um pensamento coletivo. Atanazio e Leite (2018) citam que o conhecimento não é um empreendimento individual, mas coletivo por natureza; e a cognição abrange ferramentas, artefatos e mídias com as quais o conhecimento é dado.
As possibilidades experimentais dessas mídias podem ser exploradas, podendo-se chegar ao desenvolvimento de conjeturas assim como a sua verificação. Os jogos (digitais e não digitais), por exemplo, são ferramentas que podem auxiliar os alunos a se apropriarem dos conteúdos. Os benefícios dos jogos se devem ao interesse dos alunos e isso pode ser empregado a favor do educador, pois os jogos, se favoravelmente planejados, são recursos pedagógicos eficientes para a construção do conhecimento. Portanto, os conteúdos poderão ser ensinados de forma mais agradável e de maneira que o aluno se aproprie deles sem notar e sem se martirizar por não entender e por não gostar de estudar (BARBOSA e MARIANO, 2021).
Pode-se dizer que não são as mídias e as novas tecnologias os facilitadores do aprendizado, não são as tecnologias que mudam, apenas elas servem de suportes, cabe ao educador tomar novas posturas a partir do processo de formação de professores tradicionais que estão acostumados, apropriando das novas formas de aprender e ensinar, o professor deve ter em mente que aprender não é uma forma estática, os alunos devem ser participativos nas aulas e, o educador e o educando devem interagir um com o outro.
PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS
Na busca identificar como a educação digital tem chegado à uma escola rural e uma escola urbana da cidade de Manaus-AM, realizou-se um estudo de campo nas escolas a seguir:
a) Escola da Zona urbana – Escola Estadual Cid Cabral da Silva – localizada na Rua M, S/N, Conjunto Canaranas II, bairro Cidade Nova, Manaus – AM, 69037-280, atua apenas no ensino médio e oferece toda a estrutura necessária para o conforto e desenvolvimento educacional dos seus alunos, como por exemplo: Internet, Banda Larga, Refeitório, Biblioteca, Quadra Esportiva Coberta, Laboratório de Ciência, Laboratório de Informática, Sala do Professor e Alimentação;
b) Escola da Zona rural – Escola Municipal Manoel Adriano – localizada na avenida Torquato Tapajós, Km 42 – Ramal São Francisco I / Km 06 – Comunidade São Sebastião, Itacoatiara, Manaus – AM, 69083-010, possui 4 salas de aulas, sala de diretoria, laboratório de informática, cozinha, sala de secretaria e pátio coberto, construída com a finalidade de atender o alunado da referida comunidade adjacentes a rodovia, atende atualmente noventa alunos, nos níveis de Educação Infantil e Ensino Fundamental de nove anos, sendo de 6º ao 9º anos atendidos pelo Ensino Regular – SEMED.
Conforme Gil (2008), o estudo de campo é marcado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, possibilitando observar um determinado local e/ou situação, verificando uma realidade e, se necessário, sugerindo soluções para um problema característico.
O estudo de campo envolveu a aplicação de questionário a gestor, professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio, no ano de 2022, de uma escola rural, Escola Municipal Manoel Adriano, e uma escola urbana, Escola Estadual Cid Cabral da Silva, da cidade de Manaus-AM, disponibilizando o tempo de 30 minutos, para que eles respondessem o questionário.
Determinou-se como técnica de coleta de dados o questionário com perguntas sobre a temática, já que este é um dos procedimentos mais empregados para se ter informações. Para Lakatos e Marconi (2008), o questionário é uma ferramenta de obtenção de dados, determinado por diversas perguntas que precisam ser respondidas por escrito.
A população deste estudo é a escola da zona rural e a escola da zona urbana, como um todo, abrangendo gestor, todos os alunos e professores. Contudo, a amostra é apenas uma fatia ou parcela escolhida da população:
a) Escola da zona rural (Escola Municipal Manoel Adriano) – 10 alunos do Ensino Fundamental e 4 professores;
b) Escola da zona urbana (Escola Estadual Cid Cabral da Silva) – 50 alunos do Ensino Médio, e 8 professores.
Após a coleta dos dados, eles foram submetidos a análises, interpretações e discussões, e com a finalidade de enriquecer ao máximo a pesquisa, empregou-se gráficos e tabelas para melhor esclarecer os resultados obtidos.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Primeiramente, realizou-se uma análise observacional da estrutura física das escolas que foram objeto de estudo deste artigo, a fim de avaliar seus recursos materiais e tecnológicos, para entender o que a escola disponibiliza de inclusão digital aos seus alunos. E foi possível notar que na Escola Municipal Manoel Adriano, muitos direitos são negados, há falta de professores qualificados, de infraestrutura, equipamentos, material didático e currículo adequados às áreas rurais, bem como as políticas para as escolas rurais têm se caracterizado como excludentes e desiguais.
Verificou-se que os educadores da Escola Municipal Manoel Adriano receberam tablets, com a finalidade de que eles levassem essa ferramenta para sala de aula e a usassem como complemento na sua prática didático-pedagógica, no planejamento de suas aulas e na busca de informações para ministrar as aulas cada vez mais consistentes e com maior interação com os alunos. Contudo, alguns tablets já estão com algumas falhas e não possuem acesso adequado a internet, o que dificulta qualquer busca por parte dos professores. Alguns professores possuem notebooks, e os levam para a escola, porém também sem acesso adequado a internet. Esta realidade também foi vista na Escola Estadual Cid Cabral da Silva, onde todos os funcionários da escola possuem celulares e notebooks com acesso direto a internet da escola, porém a mesma não possui uma boa qualidade, para baixar vídeo aulas, filmes, aplicativos educativos, entre outros.
Na pergunta para o gestor, questionou-se: “A escola dispõe de um ambiente específico para o uso das tecnologias?”, e o gestor da Escola Municipal Manoel Adriano afirmou que não há este ambiente na referida escola, ao passo que o gestor da Escola Estadual Cid Cabral da Silva afirmou que sim, citando que há o laboratório multimídia, como é visto na Tabela 1, a seguir.
Tabela 1 – Resposta a pergunta “A escola dispõe de um ambiente específico para o uso das tecnologias?” para o gestor das escolas, ano 2022.

Nota-se que na escola rural, Escola Municipal Manoel Adriano, não há um ambiente específico para o uso das tecnologias, ao passo que na escola urbana, Escola Estadual Cid Cabral da Silva, há o laboratório multimídia. Conforme Valente e De Alemida (2020), as escolas devem ter um ambiente como sala de aula digital, com computadores e outros devices, lousa digital e ambiente virtual de aprendizagem que são tecnologias que fazem a diferença nas escolas. E as instituições de ensino precisam adotar esses recursos se desejam criar um espaço inovador, atrativo e criativo para estudantes e professores.
Além disso, a tecnologia na escola contribui para a otimização da comunicação entre educador e aluno, e entre os próprios alunos; incentivar o protagonismo dos alunos; promover autonomia de sair do tradicional aos professores; e atrair o interesse dos estudantes.
Neste ambiente, os alunos terão um contato com TICs. Esse contato pode ser através de aulas de informática básica ou até mesmo em aulas complementares sobre as matérias comuns da escola, com jogos educativos sobre matemática, química, português, entre outras, fazendo com que o aluno conheça um mundo novo, que deixa de ser somente uma história contada pelos professores, pelos livros, pelos jornais, etc. e passa a fazer parte de sua realidade pelo uso dos equipamentos ali disponíveis.
Entretanto, ao questionar o gestor da capacitação técnica do administrador do espaço que faz uso das tecnologias, observou-se que não há capacitação técnica, no funcionário que cuida das tecnologias da escola, como é visto na Tabela 2, a seguir.
Tabela 2 – Resposta a pergunta “Qual a capacitação técnica do administrador do espaço que faz uso das tecnologias?” para o gestor das escolas, ano 2022.

Os mesmos ainda citaram que os próprios professores que administram o uso das tecnologias, e estes não possuem conhecimento técnico para tal. Neste contexto, verificou-se neste artigo que a escola da zona rural e da zona urbana se encontram em situação de falta de pessoal qualificado para a adequada utilização da tecnologia no processo educacional. O professor sozinho não dá conta das diversas tarefas associadas à prática pedagógica com a utilização das TICs, pois é preciso analisar com cuidado a qualidade do material digital pesquisado na web, que nem sempre pode se apresentar como apropriado para o processo de ensino e aprendizagem, bem como analisar os softwares educacionais e ter todo o cuidado com funcionamentos e manutenção dos equipamentos.
Na sequência, questionou-se a frequência de uso desse espaço específico para o uso das tecnologias, e na Escola Municipal Manoel Adriano não existe frequência uma vez que não há um local reservado para as tecnologias, enquanto na Escola Estadual Cid Cabral da Silva, o gestor alegou que este ambiente é utilizado diariamente pelos alunos, como se pode notar na Tabela 3.
Tabela 3 – Resposta a pergunta “Qual a frequência de uso desse espaço?” para o gestor das escolas, ano 2022.

De acordo com Klein et al. (2020), o uso do espaço reservado para tecnologias deve ser realizado todos os dias, pois facilita o aprendizado e aumenta o interesse por parte dos educandos. Pois, com a popularização dos aparatos tecnológicos, é comum que as novas gerações tenham esses equipamentos inseridos em seu dia a dia, e a escola não deve estar alheia a essas influências. A tecnologia, no contexto escolar, surge para revolucionar as metodologias de ensino tradicionais, além de tornar a escola um local atrativo para os alunos. Quando a educação é contextualizada com o dia a dia dos estudantes, a tendência é alcançar resultados cada vez melhores (KLEIN et al., 2020).
Na busca de saber quais as tecnologias disponíveis, o gestor da Escola Municipal Manoel Adriano respondeu apenas sistema de sonorização, ao passo que o gestor da Escola Estadual Cid Cabral citou computadores, internet, celular, televisão smart e sistema de sonorização, como é visto na Tabela 4, abaixo.
Tabela 4 – Resposta a pergunta “Quais as tecnologias disponíveis?” para o gestor das escolas, ano 2022.

E em relação aos meios de acesso a internet que os alunos e professores usavam para fins didáticos, o gestor da Escola Municipal Manoel Adriano citou apenas o celular, ao passo que o gestor da Escola Estadual Cid Cabral citou celular, computador e televisão smart, como é visto na Tabela 5.
Tabela 5 – Resposta a pergunta 5 “Quais os meios de acesso a internet que os alunos e professores usam para fins didáticos?” para o gestor das escolas, ano 2022.

Nota-se o quanto as escolas rurais possuem situação crítica neste sentido, havendo uma grande falta de acesso aos recursos existentes. Sabe-se que as escolas rurais apresentaram mais dificuldade em oferecer aulas mediadas por tecnologia, pois se, nas cidades, a falta de dispositivos e de conexão à internet é um problema, no campo, o desafio é maior.
E na escola rural analisada, Escola Municipal Manoel Adriano, tem-se a falta de conexão de internet juntamente com a falta de estrutura da escola, que necessita de máquinas de computador e televisores smart. Porém, ambas as escolas necessitam de: lousa digital, cabeamento da rede de boa qualidade, dispositivos de proteção contra panes de energia (nobreaks) e suporte de TI adequado das Secretarias de Educação etc.
A Escola Municipal Manoel Adriano não dispõe de fácil acesso as TICs, fazendo com que os alunos pouco fiquem em contato com as tecnologias e conectados com a internet, como é visto no Gráfico 1, onde perguntou-se: “Qual é a frequência do uso do computador na escola?”, e todos os alunos da Escola Municipal Manoel Adriano responderam que 1 a 2 vezes por mês, ao passo que 21 alunos (42%) da Escola Estadual Cid Cabral da Silva responderam 3 a 5 vezes por mês e 29 alunos (58%) responderam mais de 5 vezes por mês.
Gráfico 1 – Resposta a pergunta “Qual é a frequência do uso do computador na escola?” para os alunos das escolas, ano 2022.

Sendo que na Escola Municipal Manoel Adriano, o uso do computador é tratado como o uso do tablet, única ferramenta de informática que estes alunos possuem o acesso, na escola.
Dentre os principais motivos dos alunos terem pouco contato com as tecnologias e conectados a internet, pode-se destacar que a escola, no momento, não possui a infraestrutura necessária para o trabalho com os alunos. Sendo que a escola urbana, Escola Estadual Cid Cabral da Silva, mesmo possuindo laboratório conectado à internet, na escola o acesso à tecnologia por partes dos estudantes ainda é limitado, pois o número de computadores ainda não é suficiente, como é visto no Gráfico 2, onde todos os alunos de ambas as escolas responderam que compartilhavam computador.
Gráfico 2 – Resposta a pergunta “O uso do computador na escola é compartilhado com outros colegas?” para os alunos das escolas, ano 2022.

Sendo que ao ser questionado com quantos alunos esta ferramenta era compartilhada, os alunos da Escola Municipal Manoel Adriano falaram que faziam uso de tablet, não era computador, e que eram alguns tablets para toda a sala, que contempla 10 alunos. Enquanto os alunos da Escola Estadual Cid Cabral da Silva responderam que compartilhavam 1 computador por dupla, no máximo trio.
Nas escolas rurais, principalmente, o acesso deveria ser prioritário para o aluno por possibilitar a visão de outras realidades distantes, pois com esse acesso os alunos podem conhecer lugares diferentes, e até ter a possibilidade de aprender pelo uso do computador, por exemplo, porém em maior quantidade, para que o acesso pudesse ser efetivo, e não compartilhado, visto que todos os alunos da escola urbana, Escola Estadual Cid Cabral da Silva, alegaram que compartilhavam 1 computador por dupla, no máximo trio, no laboratório e na escola rural, Escola Municipal Manoel Adriano, trata-se de tablets que também são compartilhados com pouquíssimas unidades compartilhados para a sala toda.
Na sequência, perguntou-se se o educador já havia feito algum uso de computador-internet em suas atividades docentes, e conforme é visto no Gráfico 3, 2 professores (50%) da Escola Municipal Manoel Adriano fazem diariamente algum uso de computador-internet em suas atividades docentes, 1 professor (25%) respondeu semanalmente e 1 professor (25%) respondeu apenas em datas específicas, ao passo que 7 professores (87,50%) da Escola Estadual Cid Cabral da Silva fazem diariamente algum uso de computador-internet em suas atividades docentes e 1 professor (12,50%) respondeu semanalmente.
Gráfico 3 – Resposta a pergunta “Você faz ou já fez algum uso de computador-internet em suas atividades docentes?” para os professores das escolas, ano 2022.

De acordo com o gestor da escola rural, Escola Municipal Manoel Adriano, os argumentos dos professores para não trabalharem com frequência com computador-internet em suas atividades docentes é o comportamento dos alunos, estrutura deficitária, a falta de domínio dos alunos que dificulta a mediação da aula, e a falta de apoio pedagógico.
E neste contexto, coube perguntar se os professores se sentiam seguros em fazer uso das ferramentas tecnológicas, e conforme é visto no Gráfico 4, 3 professores (75%) da Escola Municipal Manoel Adriano responderam pouco seguro e 1 professor (25%) respondeu totalmente inseguro, ao passo que 6 professores (75%) da Escola Estadual Cid Cabral da Silva responderam muito seguro e 2 professores (25%) responderam totalmente inseguro.
Gráfico 4 – Resposta a pergunta “Você se sente seguro em fazer uso das ferramentas tecnológicas?” para os professores das escolas, ano 2022.

Sendo que se trata de educadores com muitos anos de experiência docente, seja nas escolas pesquisadas ou em outras escolas, como pode ser visto no Gráfico 5, ao buscar saber há quanto tempo eles atuavam como professores e a maioria de ambas as escolas atuava há mais de 10 anos.
Gráfico 5 – Resposta a pergunta “Há quanto tempo você é professor?” para os professores das escolas, ano 2022.

Nota-se que na escola rural, Escola Municipal Manoel Adriano, nenhum professor alegou se sentir bastante seguro. Neste contexto, a situação geradora de aprendizagem desse desafio profissional faz referência a seguinte problemática: a falta de domínio do educador em utilizar as TIC’s em sala de aula como meio de conectar-se à realidade da comunidade que em que ele está inserido e principalmente propiciar meios de facilitar e incrementar a aprendizagem de seus alunos. Pois os alunos já dominam as TIC’s com agilidade, o que modificou totalmente o modo como eles aprendem (LIMA e VICENTE, 2019).
Na sequência, buscou-se saber se já havia sido ofertado curso de capacitação tecnológica aos professores e o gestor da Escola Municipal Manoel Adriano respondeu que nunca, ao passo que o gestor da Escola Estadual Cid Cabral respondeu que já houve a oportunidade, mas não conseguiram vagas, como é visto na Tabela 6.
Tabela 6 – Resposta a pergunta “Já foi realizado, por iniciativa da escola, curso na capacitação tecnológica dos professores? Quando e quais foram eles? Quantos professores participaram?” para o gestor das escolas, ano 2022.

Assim, percebemos que as políticas pertinentes ao acesso às TICs nas escolas rurais, na maioria das vezes, esbarram em obstáculos de ordem material e educacional. Parte dessas políticas nem sempre estão acompanhadas de qualificação profissional e apoio aos professores, sendo isso um grande empecilho para a educação. Também, conforme a classe social do indivíduo e a região onde habita, as escolas se deparam com uma variedade de demandas digitais que vão desde a falta de computadores, infraestrutura, conexão, entre outros.
Para Setton (2011) e Warschaer (2006), a falta de um projeto de educação escolar público para as áreas rurais vem produzindo diferenças sociais, econômicas e culturais, colaborando para a construção de uma sociedade extremamente desigual. Souza (2012, p. 159) destaca que “em muitas dessas comunidades onde estão situadas essas escolas, nem sequer chegou a energia elétrica, a água encanada, tampouco a implantação das novas tecnologias de informação e comunicação”.
Assim, é urgente e necessário cursos de capacitação em tecnologia disponibilizados aos professores, pois, eles precisam ter consciência do valor da qualificação no uso das TICs para seus alunos, uma vez que isso se torna importante tanto como forma de entrada no mercado de trabalho quanto como forma de socialização.
A falta de políticas públicas de valorização da carreira docente no meio rural é fato; daí a necessidade de ações que privilegiem qualificação profissional desses professores, pois existe muita força de vontade, motivação e vontade de vencer no meio rural, tanto por parte da escola como por parte de alunos e de suas famílias. Portanto, é função do governo elaborar propostas de melhorias para as escolas rurais e investimentos na formação continuada dos profissionais – os professores em formação e os professores que estão atuando nesta realidade para operar com as novas TICs.
Em seguida, perguntou-se: “De que forma a escola motiva os professores a utilizarem nas suas aulas as novas tecnologias?”, e o gestor da Escola Municipal Manoel Adriano respondeu que são motivados a partir das formações pedagógicas organizadas pela secretaria, ao passo que o gestor da Escola Estadual Cid Cabral respondeu que conforme a necessidade, os educadores fazem seus planejamentos e a escola fornece os equipamentos necessários, como é visto na Tabela 7.
Tabela 7 – Resposta a pergunta “De que forma a escola motiva os professores a utilizarem nas suas aulas as novas tecnologias?” para o gestor das escolas, ano 2022.

As escolas e os professores parecem estar percebendo que não podem continuar a ser meros transmissores de conhecimentos numa época em que há um constante desenvolvimento tecnológico. Para tanto, Souza (2012) cita que é necessário criar, através de políticas públicas, oportunidades de acesso a ferramentas tecnológicas, bem como oportunizar metodologias do uso dessas ferramentas a serviço dos professores e alunos das escolas das áreas rurais, para que os mesmos possam socializar coletivamente sua aprendizagem.
Na busca de saber se há associação do uso das TICs com o Projeto Político Pedagógico da escola, o gestor da Escola Municipal Manoel Adriano respondeu que não, ao passo que o gestor da Escola Estadual Cid Cabral da Silva respondeu que o PPP da escola está em elaboração e até o momento ainda não foi contemplado, como é visto na Tabela 8.
Tabela 8 – Resposta a pergunta “Há associação do uso das TICs com o Projeto Político Pedagógico da escola?” para o gestor das escolas, ano 2022.

Portanto, verifica-se que nas escolas ainda não há um projeto político pedagógico traçado para o uso de tecnologias associadas às disciplinas. Falta um projeto para inserção da tecnologia na escola, para integrar as TICs ao projeto político pedagógico de forma desafiadora.
Pois não basta que as escolas tenham os equipamentos, é necessário um projeto que explique como e para quê e por que os professores devem utilizar as TICs, por isso é importante definir os objetivos de se utilizar a tecnologia em consonância ao PPP da escola, que deve prever o uso desse recurso no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo assim uma maior integração com os alunos que não têm acesso as TICs (CASTRO, 2014).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo geral deste artigo foi identificar como a educação digital tem chegado, no ano de 2022, à uma escola rural e uma escola urbana da cidade de Manaus-AM, e diante do exposto, afirma-se que sua finalidade foi alcançada pois, notou-se que na Escola Municipal Manoel Adriano, muitos direitos são negados, há falta de professores qualificados, de infraestrutura, equipamentos, material didático e currículo adequados às áreas rurais, e ainda se destacou que as políticas para as escolas rurais têm se caracterizado como excludentes e desiguais.
Verificou-se que todos os educadores já tem consciência da evolução das políticas públicas e integração das TIC no ambiente escolar e que precisam acompanhar estas mudanças, porém citaram como principais obstáculos: O fato de não saberem como utilizar tais instrumentos; um planejamento adequado e diferenciado o qual os mesmos não se disponibilizam por exigir maiores pesquisas; o medo de serem constrangidos perante os educandos, dado a grosso modo eles dominam as tecnologias com mais habilidade que seus educadores e por lhes faltar uma formação continuada específica para o uso de novas tecnologias educacionais e as escolas não oferecerem um estrutura física e equipamentos necessários, suas contribuições podem ser a agilidade, podendo fazer uma pesquisa rápida buscando atividades de forma a facilitar a aprendizagem, proporcionar sugestões de metodologias motivadoras aos alunos, principalmente nas apresentações de seminários.
Entretanto, percebe-se que a Escola Municipal Manoel Adriano não está preparada fisicamente e profissionalmente para a inserção das novas tecnologias educacionais, porém a instituição e seu corpo docente estão buscando formação para desenvolver de forma atual essas práticas, de acordo com professores e gestor. Porém existem também dificuldades na Escola Estadual Cid Cabral da Silva, em relação a implantação de TIC, pela falta de investimentos em uma internet de qualidade e manutenções periódicas dos equipamentos que já estão disponíveis para uso.
Além disso, o acelerado avanço tecnológico tem se constituído em um processo de aprender continuamente por parte do professor, uma vez que, a sociedade recebe constantemente novos instrumentos e recursos tecnológicos e o professor precisa apropriar-se dos mesmos e incorporá-los na sua prática docente, buscando promover ambientes interativos que favoreçam a aprendizagem e o desenvolvimento potencial do aluno.
Nesta perspectiva o professor também está sendo influenciado pelo meio e, consequentemente, está em pleno processo de desenvolvimento. Um ambiente interativo de aprendizagem se caracteriza como um espaço onde todos têm a possibilidade de falar, de expressar ideias, levantar hipóteses, discutir, tomar decisão e ter autonomia para planejar e executar suas ações, conduzindo seu aprendizado e desenvolvimento.
Destaca-se que o presente artigo não teve a pretensão de esgotar as discussões sobre a educação digital na zona rural e urbana, mas apenas analisar os resultados apontados pelos entrevistados e incitar reflexões sobre suas possibilidades e limites, de maneira a expandir a discussão sobre a temática e iniciar a busca por soluções para os problemas que atrapalham as tecnologias educacionais de atingir seu potencial. Desta forma, pôde-se concluir que a educação digital, seja no ambiente rural ou urbano, traz inúmeras contribuições, incluindo competências e habilidades essenciais para a vida de quem escolhe essa prática de ensino como suporte.
REFERÊNCIAS
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