TRATAMENTO DE ACNE VULGAR EM ADULTOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

TREATMENT OF ACNE VULGARIS IN ADULTS: LITERATURE REVIEW

TRATAMIENTO DEL ACNÉ VULGAR EN ADULTOS: REVISIÓN DE LA LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10042528


Lucas Fontes Torres¹
Marcos Eduardo Teles²
Wilma Gomes Galvão³


RESUMO

A Acne Vulgar é uma considerada uma doença inflamatória crônica da unicidade pilossebácea, de causa advinda de diversos fatores. Trata-se de uma das patologias mais comuns para a dermatologia. Afeta, principalmente, pessoas do sexo masculino. Este trabalho tem como objetivo geral descrever o estudo do tratamento e atenção farmacêutica voltado para Acne Vulgar. Objetivos específicos: estudar sobre a anatomia e fisiologia da pele; classificar Acne Vulgar; identificar os tratamentos atuais; expor a importância da atenção farmacêutica. É uma revisão bibliográfica da literatura científica atual, dos últimos 06 anos. Foram utilizadas publicações disponíveis em bases de dados on-line. A acne pode ser uma manifestação clínica de doença sistêmica, frequentemente endocrinológica e tem é classificada em Grau I, II, III, IV e V. Apesar de a acne vulgar não ser considerada uma patologia que traz ameaças físicas, essa doença dermatológica tem resultados a longo prazo, especialmente, transtornos psicossociais, entre adolescentes, quando eles estão mudando a aparência. O tratamento medicamentoso tem se apresentado eficiente para resolver esse problema. Nesse sentido, o farmacêutico mostrou ser uma pessoa imprescindível para transmitir informações confiáveis, como os melhores métodos para se tratar as acnes e o uso dos cosméticos mais apropriados para cada tipo de pele.

Palavras-chave: Acne Vulgar; Atenção Farmacêutica; Tratamentos.

.ABSTRACT

Acne Vulgaris is considered a chronic inflammatory disease of pilosebaceous unicity, caused by several factors. It is one of the most common pathologies for dermatology. It mainly affects males. This work has as general objective to describe the study of the treatment and pharmaceutical attention focused on Acne Vulgaris. Specific objectives: to study the anatomy and physiology of the skin; classify Acne Vulgaris; identify current treatments; expose the importance of pharmaceutical care. It is a bibliographic review of the current scientific literature, from the last 06 years. Publications available in online databases were used. Acne can be a clinical manifestation of systemic disease, often endocrinological and has been classified in Grade I, II, III, IV and V. Although acne vulgaris is not considered a pathology that brings physical threats, this dermatological disease has long-term results, especially psychosocial disorders, among adolescents, when they are changing their appearance. Drug treatment has been shown to be efficient to solve this problem. In this sense, the pharmacist proved to be an essential person to transmit reliable information, such as the best methods to treat acnes and the use of the most appropriate cosmetics for each type of skin.

Keywords: Acne vulgaris; Pharmaceutical Care; Treatments

RESUMEN

El acné vulgar se considera una enfermedad inflamatoria crónica de unicidad pilo sebácea, causada por varios factores. Es una de las patologías más comunes para la dermatología. Afecta principalmente a los hombres. Este trabajo tiene como objetivo general describir el estudio del tratamiento y la atención farmacéutica centrada en el Acné Vulgar. Objetivos específicos: estudiar la anatomía y fisiología de la piel; clasificar el acné vulgar; identificar los tratamientos actuales; Exponer la importancia de la atención farmacéutica. Es una revisión bibliográfica de la literatura científica actual, de los últimos 06 años. Se utilizaron publicaciones disponibles en bases de datos en línea. El acné puede ser una manifestación clínica de la enfermedad sistémica, a menudo endocrinológica y se ha clasificado en Grado I, II, III, IV y V. Aunque el acné vulgar no se considera una patología que traiga amenazas físicas, esta enfermedad dermatológica tiene resultados a largo plazo, especialmente trastornos psicosociales, entre los adolescentes, cuando están cambiando su apariencia. Se ha demostrado que el tratamiento farmacológico es eficaz para resolver este problema. En este sentido, el farmacéutico demostró ser una persona esencial para transmitir información fiable, como los mejores métodos para tratar el acné y el uso de los cosméticos más adecuados para cada tipo de piel.

Palabras clave: Acné vulgar; Atención Farmacéutica; Tratamientos.

1. INTRODUÇÃO

Acne Vulgar é uma patologia crônica das glândulas sebáceas policísticas, que é definida por brotoejas, acnes, cistos, manchas, cicatrizes e pústulas. Normalmente, elas surgem durante a juventude, onde 85%, em média, dos adolescentes entre 12 e 24 anos são contaminados. Porém, esse não é um problema apenas de jovens. Ela também acomete adultos de ambos os sexos. Essa doença aparece em áreas onde há um acúmulo de folículos pilosos sebáceos, como, por exemplo, no rosto, ombros e costas (Dias et al., 2022).

Pesquisas recentes sobre epidemias demonstram uma quantidade considerável de ocorrências em adultos, principalmente do gênero feminino. A acne denominada de temporão, que atinge adultos, ocorre após os 25 anos de idade e é dividida em duas categorias: de início tardio e persistente. Enquanto a primeira é determinada quando as primeiras espinhas aparecem após os 25 anos de idade, a segunda, é definida quando o aparecimento das acnes começa na adolescência e permanece até a idade adulta (Aguiar & Neto, 2019).

A utilização de cosméticos é bastante arcaica, e veio se desenvolvendo juntamente com o ser humano, principalmente, a partir do século XIX. A datar daí, os métodos para tratar ou melhorar a aparência se tornou um hábito na rotina dos cidadãos. Esses artefatos são bastante significativos, funcionando como auxiliares para tratar as doenças de pele, uma vez que eles contribuem para se obter resultados positivos e diminuem os efeitos colaterais dos tratamentos (Dias et al., 2022).

No mercado atual há diversas indicações para se tratar a acne. Apesar de serem consideradas eficazes, na maioria das vezes, esses procedimentos também podem causar alguns efeitos colaterais como irritação e grandes inflamações, que conseguem ser abrandadas quando se utiliza cosméticos dermatológicos associados ao tratamento (Vasconcelo & Izolani Neto, 2020).

Os procedimentos terapêuticos para se tratar a acne pode ser conduzido a diversos agentes que provocam a sua patogenia, como padronização da epitelização dos folículos, controle da produção da oleosidade; bloqueio do aumento de bactérias e contenção da infecção. Para garantir a eficácia do tratamento é necessário que reconheça a especificidade e a profundidade da acne, sendo que as consideradas leves são tratadas apenas com aplicações de produtos dermatológicos, enquanto as tidas como moderadas ou severas exigem a junção de um tratamento mais sistematizado (De Barros et al., 2020).

Essa pesquisa traz como objetivo geral caracterizar as formas de tratamento e o cuidado farmacêutico voltados para a Acne Vulgar. Como objetivos específicos, o trabalho tem foco na apresentação de um estudo a respeito da anatomia e fisiologia da pele, além de retratar e especificar Acne Vulgar, identificando os tratamentos atuais, e expondo a relevância da atenção farmacêutica.

Finalmente, é imprescindível destacar a função do farmacêutico de examinar e instruir o paciente com informações basilares para tratar com medicamentos de uso externo ou oral, de maneira correta, essa patologia (Schorro et al., 2020).

2. METODOLOGIA

A pesquisa é bibliográfica e qualitativa, segundo fontes oriundas de diversos autores de trabalhos e estudos já publicados sobre o tema, a partir do ano de 2018. As fontes utilizadas foram: livros e periódicos técnico-científicos, monografias, dissertações e artigos encontrados em bases de dados eletrônicas.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE

É sabido que a pele é o maior órgão do corpo humano, e constitui uma barreira protetora primordial para o ser- humano. Ela tem várias funções, englobando a proteção do corpo contra as ameaças exógenas, abrangendo múltiplos macroorganismos patogênicos, como bactérias e vírus e as substâncias químicas. Além de exercer a função de bloqueio, a pele regula a temperatura, o suor, o processo fisiológico de pigmentação e o tamponamento (Dias et al., 2022; Aguiar & Neto, 2019).

A pele é formada por três camadas, conforme mostra a Figura 1: epiderme, derme e hipoderme. A epiderme constitui a camada externa da pele, não possuindo vasos sanguíneos ou linfáticos, com densidade entre 75 e 15um. Na palma das mãos e na planta dos pés, a espessura da pele é de 0,4 a 0,6mm, funcionado como o principal agente de proteção das ameaças externas. Formada por células epiteliais chatas, aplicadas do meio interno para o externo, estão ordenadas em germinativa ou basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea (Bernardo; Santos & Silva, 2019).

São diversas espécies de células que constituem a epiderme. Dentre elas, pode-se citar a queratina, que é uma classe de fibrina que se constitui quando as células se separam, e os queratinócitos, que concedem elasticidade ao tecido, transformam-se em uma proteção contra os agentes externos. Além desses, tem-se os melanócitos, responsáveis por produzir a melanina, que é uma proteína que protege a pele dos danos causados pelos raios solares, através da infiltração da radiação ultravioleta (Aguiar & Neto, 2019; Meirelles et al., 2021).

A derme é formada por tecidos conjuntivos fibrosos de colágeno e elastina, e está localizada entre a gordura subcutânea e a epiderme. entende-se, então, que a derme é a camada de pele logo após a epiderme. Munida de nervos, vasos linfáticos e sanguíneos, essa camada é avistada nos ligamentos e tendões. Ela se divide em uma área reticular mais funda e grossa e uma área papilar visivelmente fina, onde se localizam os fibroblastos, que são os encarregados de produzir a elasticidade da pele, além da elastina e do colágeno. A sua espessura varia, conforme a parte do corpo em que ela se encontra durante a adolescência. Classifica-se em duas áreas: a) derme papilar – ligada, diretamente, à epiderme; b) derme reticular – encontra-se logo abaixo da derme papilar (Ghellere & Brandão, 2020).

A hipoderme é considerada a camada mais profunda da pele, formada por dois tecidos: conjuntivo e adiposo. Sua atribuição principal é juntar e guardar estoques de energia para o corpo humano (Schorro et al., 2020).

A Acne vulgar causa um desequilíbrio na proteção da cútis. Por isso, entende-se que é preciso recorrer a tratamentos que revigore, recupere e proteja a pele, preparando-a para receber os produtos dermatológicos e fármacos usados em seu tratamento (Dias et al., 2022; Dantas, 2022).

3.2. ACNES

Acne Vulgar é uma patologia na pele que pode provocar danos em vários locais do corpo humano (Figura 2), com exceção das áreas livres das glândulas sebáceas e de folículos capilares, como, por exemplo, o peito e sola do pé e palmas da mão. Percebe-se que, nos locais do corpo, onde se tem um maior volume de folículos pilosos sebáceos, como as costas e os ombros, há um maior aparecimento de acnes (Dantas, 2022).

Figura 1. Anatomia da Pele normal Figura 2. Anatomia da Pele Acneica

Fonte: Site skinceuticals.pt

Pesquisas mostram que existem diversos motivos que provocam o aparecimento de acne. A fisiopatologia descreve que o tipo mais comum é o excesso de eliminação de sebo, devidos aos hormônios, a frinodermia e o povoamento de espinhas nos folículos capilares, ocasionando uma inflamação (Dias et al., 2022).

A acne é, também, definida, por ferimentos, podendo ser classificadas como acne aberta, fechada, brotoejas, acnes, cistos, manchas, cicatrizes e pústulas (Back et al., 2019).

Essa patologia se manifesta através de cravos abertos ou fechados, pápulas e outros, situados em áreas cobertas de glândulas sebáceas, principalmente, dorso, face e tronco. Pode ser categorizada de acordo com o tipo de malefício provocado: acne pápulo-pustulosa, acne nódulocística ou acne comedônica, ou conforme o tamanho e a magnitude clínica: leve, moderada ou grave (Aguiar & Neto, 2019; Back et al., 2019).

O Quadro 1 mostra a classificação e as especificidades da Acne Vulgar e a Figura 3 exibe fotografias de cada grau da Acne.

Quadro 1. Classificação e características da acne vulgar

GrauI Acne ComedogênicaCravos que geralmente começam na puberdade. Esse tipo de acne aparece nas regiões da face – terço médio e inferior.
Grau II AcnePapulosaComedões acompanhados de pápulas (lesões sólidas) com ou sem eritema e pústulas (lesões liquidas de conteúdo purulento) e seborreias sempre presente. Já recebe o nome de espinha.
GrauIII AcneNodular/ Nódulo císticaHá presença de comedões, pápulas com ou sem eritema, pústulas, seborreia e nódulos (lesões sólidas mais exuberantes). Espinhas mais notáveis no rosto.
Grau IV Acne ConglobataHá presença de comedões, pápulas com ou sem eritema, pústulas, seborreia, nódulos purulentos, abscessos e fístulas. Este tipo de acne deixa cicatrizes significativas.
GrauV Acne FulminanteTipo raro de acne, é a forma mais severa e além de apresentar o quadro clínico da acne grau IV, apresenta sintomas sistêmicos como: fadiga, mal-estar, mialgias, artralgia e febre. Mais comum em homens e pode aparecer também em região torácica anterior e posterior.

Fonte: Adaptado de Bessa et al. (2020).

Figura 3. Imagem de acordo com a classificação da acne vulgar.

Fonte: Leung et al. (2021).

A etapa inicial da patologias se dá com o surgimento dos comedões patognomômicos, podendo ser abertos ou fechados, e que se constituem em folículos entupidos. Na Figura 3A, tem um comedão fechado, que surgiu em formato de abóbada, sem um ponto central totalmente visível e sem qualquer indício de inflamação. À proporção que aumenta a abertura folicular, com contínuo entorse, resultado do excesso de sebo e queratina, forma-se o cravo aberto. Como mostrado na Figura 3B, ele, habitualmente, aparece como uma pequena ferida na cor preta e plana, ou com um aspecto um pouco elevado, com uma abertura dilatada no folículo central, envolvido por um tampão ceratótico preto. A área preta do cravo aberto é a melanina oxidada. Os comedões, normalmente, não inflamam, a não ser que o canal pilossebáceo seja obstruído por influências externas, como pode acontecer quando se espreme o cravo. Por isso, recomenda-se que os paciente não faça esse procedimento (Leung et al., 2021; Bessa et al., 2020 ).

A Figura 3C demonstra que, com a ruptura do folículo, ácidos graxos são liberados no ambiente, podendo ocasionar a inflamação, convertendo-se em pápulas eritematosas, ou conforme a Figura 3D, em papulopústulas, e, eventualmente, em cistos e nódulos, de acordo com a posição e o montante de tecido circundado e a grandeza da resposta inflamatória (Leung et al., 2021).

A Figura 3E apresenta cistos e os nódulos, que correspondem a acne nodulocística grave. A Figura 3e e Figura 4 F, no entanto, mostra a acne conglobata, detectada, majoritariamente, em rapazes. É considerada uma patologia grave que destrói a pele, pois é muito inflamatória. Encontra-se várias lesões agrupadas e poliporosas, além dos comedões nódulo císticos, perfurações, tumores profundos ligados, e drenagem da pele inflamada, com secreção de pus, de cor mais amarelada, com um odor desagradável (Leung et al., 2021).

Quando as acnes são abertas por forças externas, o material folicular espalha-se na derme. Dependendo da situação da pele, ocasionados pelos cravos, irão aparecer vários tipos de ferimentos, como nódulos, pústulas ou pápulas. Todavia, as lesões também podem não ser inflamatórias (abertas e fechadas), com diversos estágios de cicatrização. Quando a acne progride e se torna mais inflamatória, como a acne populosa, as lesões são formadas de pústulas e pápulas. Na acne nodular, classificada como grau 3, além de cravos, pústulas e pápulas, também apresenta nódulos dolorosos, que, quando são palpados, apresentam- se inflamados, e medem mais de 10mm. Já a acne conglobata, considerada a mais grave, de estágio 4 (Figura 4), também é tida como rara. Geralmente, deixa cicatrizes na pele devido ao seu alto grau de inflamação (Tan; Schlosser & Paller, 2018; Pereira; Costa & Rocha Sobrinho, 2019).

Figura 4. Acne Conglobata.

Fonte: Site healthline.com

Existem diversas maneiras de se tratar a acne, tal como, padronização da epitalização dos folículos, controle da produção da oleosidade, bloqueio do aumento de bactérias e contenção da infecção. Para se obter resultados positivos no tratamento é preciso reconhecer os diferentes tipos e os graus da acne. As lesões consideradas leves são tratadas apenas com aplicações de produtos dermatológicos, enquanto as classificadas como moderadas ou severas exigem a junção de um tratamento mais sistematizado (Dias et al., 2022; De Barros et al., 2020).

3.3. TRATAMENTO DA ACNE

Geralmente, o tratamento da acne objetiva o cuidado da doença, a prevenção das cicatrizes e a auxílio na preservação de sentimentos negativos psicológicos que a infecção pode proporcionar. Os fármacos incluem terapias com tópicos e/ou sistêmicos, dependendo do tipo de pele, o grau das lesões e a resposta aos tratamentos relacionados aos efeitos colaterais. Quando se escolhe um tratamento inadequado, pode ocorrer o agravo da inflamação, causando dermatite irritante (Schorro et al., 2020).

Atualmente, existem diversos tipos de tratamentos com medicamentos disponíveis no mercado, como antibióticos, composições com retinóides, peróxido de benzoíla, anticoncepcionais orais e fórmulas extraídas dos recursos naturais (Back et al., 2019; Augusto, 2022, Barbosa et al., 2021).

Os Retinóides são metabólitos da Vitamina A e, embora seus efeitos em relação ao tratamento da acne vulgar não são claros, são amplamente utilizados diante desse problema dermatológico. A isotretinoína, empregue, geralmente para tratar lesões a partir do grau III, tem um efeito sistêmico, ao mesmo tempo que esse tipo de medicamento são representados na utilização tópica, como a loção de tretinoína 0,05%, consumida desde o grau I da acne, denominada comedoniana (Augusto, 2022; Soyuduru et al., 2019; Eichenfield et al., 2019).

Após uma pesquisa feita com 74 jovens de até 13 anos acometidos de acne moderada, e utilizando a loção de tretinoína 0,05%, verificou-se uma melhora considerável (Eichenfield et al., 2019).

É interessante, dessa forma, observar os efeitos adversos dos procedimentos terapêuticos com isotretinoína oral. Percebe-se, no entanto, um aumento significativo no colesterol total, LDL-colesterol e triglicerídeos, depois de cinco meses do uso do medicamento, tal como um decréscimo considerável do HDL-colesterol (Barbosa et al., 2021).

Os tratamentos tópicos da acne demonstram, como benefício, o uso direto na área afetada, reduzindo a absorvência sistêmica e elevando a exibição dos elementos pilossebáceos ao medicamento. No entanto, esse procedimento pode provocar

irritação na pele, pois o tratamento tópico depende da gravidade da infecção. Quando a espinha é mais branda, o paciente, geralmente, é tratado com ácido azeláico, BPO, retinóides tópicos e ácido salicílico (De Barros et al., 2020).

O ácido salicílico é um ceratolítico e contribui com a redução das erupções cutâneas (Figura 5). É colocado em sabonetes e loções, normalmente associados com outros tratamentos, porém, essa substância pode causar irritação, provocando descamação e eritema (Rogeri & Sinigaglia, 2018).

Figura 5. Ácido Salicílico – benefícios para pele.

Fonte: Site pinterest.com

A substância denominada de clindamicina deriva da lincomicina, que diminui o acúmulo de ácidos graxos livres no corpo, reduzindo, dessa forma, o aumento das espinhas. Contudo, ela não é indicada para enfermos que são hipersensíveis ao princípio ativo, comorbidades hepáticas ou renais, bem como inflamações no cólon. Dentre os efeitos desfavoráveis, pode-se citar a dermatite de contato, alergia localizada, descamação e endurecimento da pele. A junção de antibióticos com a clindamicina pode levar ao desenvolvimento de colites pseudomembranosas, e, quando combinada com o cetoconazol, pode ter seu efeito reduzido. Essa substância é encontrada em farmácias, em forma de gel 3% e, em líquido de 10mg. Recomenda-se a aplicação, duas vezes ao dia, sobre a pele infectada (Tolentino, 2019).

O BPO é utilizado em jovens, como topo de linha para tratar a acne vulgar leve, sendo também administrado como remédio para manter a pele saudável após a cura das lesões (Freitas, 2020).

O BPO possui uma forte ação antimicrobiana, com função queratolítica, de rápida a moderada, e uma redução na operação anti-inflamatória. Destarte, possui maior eficiência quando se trata de acnes não inflamatórias. Este medicamento é encontrado em forma de loção, gel e creme, não apresentando diferenciação em termos de efetividade. Há a disposição em 2,5%, 5% e 10%, sendo que as fórmulas de menor potência estão ligadas a efeitos colaterais inferiores. Mesmo que a lesão cutânea possua restrições, o uso do BPO é indicado em desfavor do antibiótico (Freitas, 2020).

O tratamento sistêmico é recomendo quando as erupções cutâneas são muito graves, e a terapia tópica se mostra ineficaz. Pode ser necessário usar antibióticos, como a isotretinoína, a eritromicina e a tetraciclina. Do mesmo jeito que os antibióticos tópicos têm a incumbência de dificultar as ferramentas de ação da acne, eles também apresentam funções anti- inflamatórias (Aguiar & Neto, 2019; Schorro et al., 2020).

Antiandrogênicos ou hormônios podem ser usados para se tratar a acne, no entanto, o uso dessas substâncias apresenta riscos, pois eles obstruem os receptores dos hormônios esteroides, bloqueando o excesso de secreção sebácea (Benetti-Pinto, 2019).

Quando a acne já foi tratada com antibióticos, e não obteve resultados eficazes, recomenda-se o uso de isotretinoína, retinóide sintético. Esse procedimento terapêutico atua de maneira eficiente nos métodos físicos e patológicos da acne, inibindo a segregação das glândulas sebáceas, consertando as falhas da queratinização no folículo, atuando como anti- inflamatório (Soyuduru, 2019; Pereira, 2018).

Já a eritromicina é recomendada quando a acne inflamatória vai de leve a moderada. Seus efeitos colaterais mais comuns são vômitos, diarreias e náuseas. Entre os mais raros, cita-se ototoxicidade, pancreatite e toxidade hepática. Quando o tratamento medicamentoso acaba, ou há a suspensão do remédio, todos os sintomas tendem a desaparecer. A dose diária recomendada é de 1mg (Barbosa et al., 2021).

É sabido que combater a acne vulgar com antibióticos é importante, mas esse tipo de terapia tem causado preocupação entre os especialistas, pois verifica-se o surgimento de cepas bacterianas resistentes, especialmente à clindamicina e a eritromicina. Com a intenção de diminuir o aparecimento dessas bactérias, propõe-se um outro tipo de tratamento, capaz de fomentar a cicatrização das erupções na pele, que consiste na aplicação de tirotricina 0,1%, um peptídeo antimicrobiano. Um estudo feito em 2016, comparando os resultados do tratamento entre peróxido de benzoíla (BPO), tirotricina 0,1%, e uma combinação de clindamicina + BPO, mostrou que o decréscimo das feridas inflamatórias e não inflamatórias foram mais veementes com a aplicação de clindamicina + BPO e BPO, respectivamente. Todavia, a tirotricina, além de demonstrar eficácia na redução das lesões, manifestou os menores sinais de efeitos colaterais, sendo percebida como a melhor opção para tratar a acne em um tempo maior (Barbosa et al., 2021; Tolentino, 2019).

3.4. DERMOCOSMÉTICOS

Os dermocosméticos são substâncias manipuladas em laboratórios e vendidos em farmácias que contribuem para o embelezamento e saúde da pele. Esses artigos são capazes de transpor as camadas mais profundas da pele, e devido aos seus ativos, podem ser utilizados para os mais distintos tratamentos. Por atuarem, de maneira direta na ferida, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), classifica esses produtos em grau. Isso que dizer que, para eles serem liberados para comercialização necessitam se submeterem a pesquisas e testes para comprovarem sua eficácia (Nogueira, 2023).

Os dermocosméticos têm princípios ativos que podem interferir na função biológica da pele, apresentando mudanças benéficas e duráveis (Angelova, 2018; Rebelo & Pitta, 2018).

As fórmulas dos dermocosméticos são feitas a partir de nanoestruturas. Essa distribuição acontece por meio de ínfimas partículas que possuem princípios ativos que conseguem infiltrar nas camadas mais profundas da pele, aumentando o resultado do produto e impedindo que reações adversas apareçam depois de sua aplicação. As nanoestruturas são divididas em seis categorias: (a) nanolipossoma; (b) nanoemulsão; (c) nanopartícula lipídica sólida; (d) carreador lipídico nanoestruturado;

(e) nanocápsula e; (f) nanoesfera Figura 6). Todas elas apresentam benfeitorias para a pele, como, por exemplo, o acréscimo da extensão e da velocidade em que a porção ativa adentra na circulação sistêmica, o curso desses fármacos ao tecido alvo, e o restabelecimento da penetração na pele (Fonseca & Guerra, 2020).

Figura 6. Modelagem Virtual 3D dos sistemas nanoestruturados.

Fonte: Site researchgate.net

Os dermocosméticos funcionam, também, como auxiliar nos tratamentos de acnes com uso de medicamentos (Tolentino; Jesus & Carvalho, 2021; Ambrosio et al., 2022).

Figura 7 A. Áreas exclusivas para Dermocosméticos em farmácias.

Fonte: Imagens Google

Figura 7 B. Áreas exclusivas para Dermocosméticos em farmácias.

Fonte: Imagens Google

As Figuras 7A e 7B demonstram que, na atualidade, o mercado oferece inúmeros produtos de beleza voltados para o tratamento da pele. Essas substâncias são compostas por ativos distintos, com especificidades e mecanismos de ação diferentes. Eles são categorizados em oito classes: 1) hidratante facial; 2) produtos de limpeza; 3) loção; 4) protetor solar; 5) esfoliante; 6) hidratante labial; 7) adesivo antiacne; 8) máscara facial. Quando esses produtos são usados de maneira correta, podem auxiliar os medicamentos. No entanto, quando administrados de forma errônea podem piorar o estado da pele e acentuar as ocorrências da acne (Isenmann, 2021; Cruz Neto; Carmo & Mata, 2021).

3.5. ATENÇÃO FARMACÊUTICA

Os pacientes com acne vulgar, procuram, principalmente, as farmácias para adquirirem seus produtos. Por isso, o farmacêutico desempenha um papel preponderante, que vai muito além da liberação de produtos e medicamentos. Ele serve como um guia para o enfermo, fornecendo dicas de como cuidar da pele. Com o objetivo de uniformizar a progressão das indicações farmacológicas, garantindo segurança e qualidade no atendimento, a Associação de Farmacêuticos do Brasil estipulou um conjunto de normas de atendimento, iniciando com a entrevista do paciente, passando para a intervenção farmacêutica, e por último, o feedback, avaliando os resultados (Cruz Neto; Carmo & Mata, 2021).

É sabido que a Assistência Farmacêutica intenta garantir, não apenas a aquisição do remédio, mas também o seu uso de modo racional e seguro. Por conseguinte, é imprescindível que se apoie as medidas de introdução do fármaco, ofertando um atendimento individual e humanizado, com acompanhamento, constante, laboratorial e clínico, no decorrer do tratamento, juntamente com as prescrições e diretrizes sobre como manusear o medicamento, reduzindo os riscos e abandono do tratamento (Cruz Neto; Carmo & Mata, 2021; Marques & Baiense, 2021).

O diálogo é primordial na intercessão farmacológica. Para que a comunicação seja eficaz e não haja ruídos, é necessário que o farmacêutico estabeleça uma conversa cooperativa entre atendente e paciente, onde o primeiro deve utilizar nomes populares dos medicamentos, a fim de que doente possa entender do que se trata e como utilizar o remédio. Além disso, o farmacêutico deve se atentar para o nível social e cultural do paciente (Dias et al., 2022; , Marques & Baiense, 2021).

Na pesquisa de Kovalska (2019), foram entregues aos farmacêuticos um catálogo contendo 16 estados de pele. Foi pedido a esses profissionais que especificassem qual as maiores reclamações e conselhos que os pacientes pediam em relação ao cuidado com a pele. Obteve-se que, 78% dos pacientes questionavam a respeito do cuidado de pele seca, e 22% perguntaram sobre a acne vulgar.

O resultado da pesquisa aponta para duas vertentes: a precariedade dos estudos relacionadas as múltiplas probabilidades de desempenho das funções do farmacêutico e o pouco reconhecimento da importância desse profissional no cenário clínico.

O farmacêutico é um profissional apto a exercer suas funções, quando se trata de doenças dermatológicas, como a acne. Isso se dá porque ele, além de ter sido preparado, teoricamente, na universidade, se faz presente no atendimento, na liberação dos dermocosméticos, e na manipulação desses produtos. Diante do exposto, sabe-se que o farmacêutico tem um maior conhecimento dos princípios ativos dos fármacos, e a forma de tratamento mais apropriado para cada tipo de problema apresentado, uma vez que o universo de cosméticos dermatológicos é imenso, variando entre géis, sabonetes, cremes, hidratantes, protetores solares e séruns (Dantas, 2022; Rodrigues et al., 2019, Kovalska, 2019).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acne Vulgar é vista como uma enfermidade crônica do folículo capilar com diversas glândulas sebáceas mais comum do mundo. Pesquisas demonstram que existem cinco graus de acnes.

Na atualidade, o mercado oferece inúmeras opções de tratamento tidas como eficazes. Essas ações terapêuticas são capazes de controlar todas os graus de acnes, previnem a recidiva, diminuem a angústia do paciente e impedem que a doença deixe sequelas.

A escolha do tipo de tratamento ideal depende do tipo de comorbidade, em ralação ao grau, magnitude, durabilidade e efeitos psicológicos. Por isso, a terapia é diferente para cada indivíduo, devendo ser administrada de forma graduada, havendo, em alguns casos, a necessidade de associar tratamentos sistêmicos e tópicos.

É salutar destacar que as possibilidades de tratamento já existentes podem significar ameaças significativas, como a rejeição de antibióticos e a interatividade sistêmica, além dos impactos colaterais desfavoráveis como irritação e secura na pele, o que restringe a anuência de muitos pacientes.

Diante dessa polêmica, o profissional farmacêutico pode exercer suas funções, tanto na indicação e orientação dos inúmeros produtos dermocosméticos dentro das drogarias, quanto na manipulação desses remédios de forma coletiva (em série), ou individualizada (para cada paciente, de acordo com a especificidade de cada pele).

REFERÊNCIAS

Aguiar, T. D. C., & Neto, E. M. R. (2019). Clínica farmacêutica na acne vulgar: um relato de caso. Mostra Científica da Farmácia, 5. From: http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mostracientificafarmacia/article/view/2959

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¹Lucas Fontes Torres
ORCID: https://orcid.org/0009-0007-3002-7801
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC)
E-mail: lucasfontestorres@gmail.com

²Marcos Eduardo Teles
ORCID: https://orcid.org/0009-0001-4665-2579
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC)
E-mail: marcoseduardotelesfonseca@gmail.com

³Wilma Gomes Galvão
ORCID: https://orcid.org/0009-0002-8467-9729
Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos (UNITPAC)
E-mail: wilmagalvao@icloud.com