TECNOLOGIA E TERCEIRA IDADE: DESAFIOS DE SEGURANÇA NO USO DE CELULARES POR IDOSOS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202503281852


Ronaldo Adriano Rodrigues1


Resumo: A evolução dos celulares para uma ferramenta multifuncional, modificou notoriamente a sociedade, transformando economia, cultura, educação e saúde. No entanto, essa modernização nem sempre é acessível para todos, especialmente para os idosos, que enfrentam desafios na adaptação às novas tecnologias e na segurança digital. Apesar dos benefícios da inclusão digital, como maior autonomia e conexão social, essa faixa etária permanece vulnerável a golpes e fraudes cibernéticas. A superação dessas barreiras exige educação digital, suporte técnico e o desenvolvimento de interfaces mais acessíveis, garantindo um envelhecimento mais conectado, seguro e participativo. 

Palavras-chave: Smartphone; tecnologia e pessoa idosa; segurança digital; 

Resumen: La evolución de los teléfonos móviles hacia una herramienta multifuncional ha modificado notablemente la sociedad, transformando la economía, la cultura, la educación y la salud. Sin embargo, esta modernización no siempre es accesible para todos, especialmente para los adultos mayores, quienes enfrentan desafíos en la adaptación a las nuevas tecnologías y en la seguridad digital. Apesar de los beneficios de la inclusión digital, como una mayor autonomía y conexión social, este grupo etario sigue siendo vulnerable a estafas y fraudes cibernéticos. Superar estas barreras requiere educación digital, soporte técnico y el desarrollo de interfaces más accesibles, garantizando un envejecimiento más conectado, seguro y participativo. 

Palabras-clave: Smartphone; tecnología y adulto mayor; seguridad digital; 

1. Introdução 

Desde sua invenção, os aparelhos celulares passaram por uma grande transformação, deixando de ser meros dispositivos de comunicação para se tornarem ferramentas multifuncionais indispensáveis no dia a dia. Com o avanço da tecnologia, os celulares evoluíram para os chamados smartphones, que não apenas facilitaram a comunicação, mas também impactaram significativamente diversas áreas da sociedade, como economia, cultura, educação e saúde. 

No entanto, essa rápida modernização nem sempre ocorre de maneira acessível para todos os grupos etários. Entre os idosos, o uso de smartphones apresenta desafios específicos, tanto no aspecto da adaptação às novas tecnologias quanto na segurança digital.  

Apesar dos esforços para tornar os dispositivos mais intuitivos e das inúmeras orientações sobre boas práticas no ambiente virtual, essa faixa etária continua sendo uma das mais vulneráveis a golpes e crimes cibernéticos. Dessa forma, torna-se essencial compreender como os idosos utilizam os smartphones, quais dificuldades enfrentam e quais medidas podem ser adotadas para garantir uma experiência mais segura e inclusiva. 

2. Início da Mobilidade, Miniaturização e Conectividade  

Numa primeira fase, a primeira geração de aparelhos celulares, introduzidos na década de 1980, eram grandes, caros e tinham funcionalidades limitadas. Esses dispositivos, conhecidos como “tijolões”, eram usados principalmente por empresários e pessoas de alto poder aquisitivo.  

A principal inovação dessa geração foi a capacidade de fazer chamadas a partir de qualquer lugar, rompendo com a limitação dos telefones fixos. Esse avanço inicial já prenunciava uma mudança significativa na comunicação pessoal e profissional, proporcionando maior mobilidade e flexibilidade. 

Avançando nos anais da história, e no aprofundamento das pesquisas viu-se que “tecnologia é o conhecimento específico detalhado e exato de processos e produtos, obtidos através da aplicação do conhecimento e da metodologia científica aos problemas de produção” (Marcovitch,1980) e assim, nos anos 1990 e início dos anos 2000, começa um processo de miniaturização dos aparelhos, agora os celulares começaram a ter características que marcavam sua tentativa de diminuir o tamanho do aparelho para facilitar a mobilidade, com isso, aumentou sua acessibilidade e favoreceu o ganho de novas funcionalidades, como envio de mensagens de texto (SMS), toques personalizados e jogos simples. . 

A introdução da tecnologia 2G e 3G marcou o início da conectividade com a internet móvel, embora ainda de forma limitada. Essa fase viu um aumento exponencial no número de usuários de celulares, democratizando o acesso à comunicação móvel e pavimentando o caminho para a era dos smartphones. 

O lançamento do iPhone1* pela Apple em 2007 foi um ponto de inflexão na história dos aparelhos celulares. Os smartphones integraram funcionalidades avançadas, como acesso à internet de alta velocidade, câmeras de alta resolução, GPS e uma infinidade de aplicativos, transformando os celulares em minicomputadores portáteis. A inovação presente nos smartphones não só alterou a dinâmica da comunicação, mas também influenciou o comportamento social, a forma como consumimos mídia, fazemos compras, trabalhamos e até nos relacionamos. 

3. Impacto Econômico e Social 

De fato, como um todo, a evolução dos celulares causou um impacto significativo na economia global. A indústria de telefonia móvel, principalmente numa sociedade capitalista, gerou trilhões de dólares em receitas, criou milhões de empregos e incentivou o desenvolvimento de novos setores, como a indústria de aplicativos e serviços digitais. 

O smartphone é tanto uma máquina quanto uma mercadoria. Sua produção é um mapa do poder, da logística e da exploração globais. Seu uso dá forma e reflete o confronto perpétuo entre os impulsos totalizantes do capital e a resistência exercida pelo resto de nós. (Aschoff, Nicole. 2019)

Além disso, os celulares se tornaram ferramentas vitais para o desenvolvimento econômico em países subdesenvolvidos, proporcionando acesso a serviços financeiros, educação, entre outros. 

No campo da educação, os celulares facilitaram o acesso a informações e recursos educacionais, promovendo a aprendizagem contínua e flexível. Aplicativos educativos, plataformas de e-learning e ferramentas de colaboração, como as Inteligências artificiais, tornaram-se ferramentas que compreendem uma parte integrante do processo educacional moderno. 

É notório mencionar que os celulares transformaram também a maneira como as pessoas interagem. As redes sociais, habilitadas pelos smartphones, criaram formas de conexão e comunicação, influenciando comportamentos e tendências culturais. No entanto, também surgiram desafios, como o aumento da dependência tecnológica, questões de privacidade e segurança digital, além do impacto psicológico advindos do uso excessivo. 

Sendo assim, vamos compreendendo que a evolução dos aparelhos celulares ilustra um dos desenvolvimentos tecnológicos mais transformadores da atualidade. Desde os primeiros “tijolões” até os sofisticados smartphones de hoje, identificamos como a comunicação oferece relevantes contribuições em diversos aspectos da sociedade.  

Agora, enquanto continuamos a avançar na era digital, é essencial reconhecer tanto os benefícios quanto os desafios que a evolução dos celulares traz, garantindo que a tecnologia continue a servir como uma força para o bem-estar social e o desenvolvimento econômico. 

4. A Transição Tecnológica e a Inclusão Digital da Terceira Idade 

A rápida evolução tecnológica, como vimos anteriormente com os aparelhos celulares, nas últimas décadas trouxe inúmeras inovações que transformaram a vida cotidiana. No entanto, essa transformação não foi igualmente acessível a todas as faixas etárias.  

Para muitos idosos2, a transição tecnológica pode ser considerada uma mudança abrupta, devido à falta de familiaridade com novos dispositivos e interfaces. A resistência à mudança é um obstáculo comum, muitas vezes enraizado em experiências limitadas com tecnologia ao longo da vida.  Machado (2007, p.222) afirma que “para a sociedade moderna, a velhice aparece como algo sobre o qual não se deve falar, como se o fato de ignorar os velhos fizesse com que a velhice não existisse”. Mas o que se constata é que a sociedade não pode ignorar que a velhice existe e precisa de cuidados e atenção, inclusive na utilização das “novas tecnologias”. 

A complexidade dos dispositivos modernos, a linguagem técnica e a rápida obsolescência dos aparelhos podem desencorajar os idosos de se engajarem com a tecnologia. Além disso, a percepção de que a tecnologia não é relevante ou necessária para suas vidas diárias contribui para uma adoção mais lenta. 

Há que se dizer, que ao mesmo tempo os idosos que não têm acesso adequado à tecnologia ou que enfrentam dificuldades para aprender a usá-la podem vir a sentir-se excluídos, aumentando o sentimento de isolamento e exclusão social. Surge a necessidade de fazer um itinerário de educação e inclusão digital. 

Como enraizou-se significativamente na sociedade a preocupação com a inclusão, agora também, a inclusão digital da terceira idade oferece melhoria da qualidade de vida. Acesso a informações de saúde, oportunidades de socialização e serviços online pode ajudar a reduzir o isolamento social e aumentar a autonomia dos idosos. 

Aos poucos, os receios das novas tecnologias abrem espaço inclusive para um lugar de desenvolvimento de uma vida mais saudável, mudando seu comportamento seja físico ou mental, desde que exercitado corretamente, Segundo Vergara (1999, p.5), “assim como, o corpo deve ser exercitado para prolongar a vida e a saúde, há alguns anos descobriu-se que a atividade mental pode modificar o comportamento acomodado que alguns idosos adotam ao envelhecer”. E a interação com o ambiente digital, pode colaborar muito.

Mais incluídos neste ambiente, com autonomia, liberdade e convívio social melhoram sua “qualidade dos relacionamentos interpessoais e dos vínculos afetivos de grupo” (Gáspari, & Schwartz, 2005, p. 71) podendo reduzir sentimentos de solidão e depressão, muito detectável nessa faixa etária, principalmente após deixar de ter um trabalho fixo e se aposentar. A aposentadoria “é parte dos conflitos que ocorrem na velhice, caracterizados pela dualidade crise versus liberdade” (Antunes & Moré, 2016) 

Atualmente as TIC3 (Tecnologias de Informação e Comunicação), têm contribuído para a difusão do conhecimento por diversos meios, utilizando para isso ferramentas digitais. Estas tecnologias podem ajudar as pessoas idosas a diminuir o isolamento e a solidão e o sentimento de inutilidade social, aumentando as possibilidades de manter contato com familiares e amigos, incluindo suas relações sociais através da utilização das redes sociais digitais como uma ferramenta facilitadora para a concretização do envelhecimento ativo (Jantsch, et. Al. 2012, p. 173).  

5. Educação e Capacitação Digital 

Muitos idosos estão se tornando cada vez mais ativos, na utilização de dispositivos digitais e mesmo não tendo tido contato desde a infância descobrem que a tecnologia pode oferecer soluções para muitos dos desafios enfrentados. Kachar pontua que:  

“A geração mais nova tem intimidade e atração pelos artefatos tecnológicos, assimila facilmente às mudanças, pois já convive desde tenra idade, explorando os brinquedos eletrônicos e/ou brincando com o celular dos pais. Porém, a geração adulta e mais velha, de origem anterior à disseminação do universo digital e da internet, não consegue acolher e extrair tranquilamente os benefícios dessas evoluções na mesma presteza de assimilação dos jovens.” (Kachar, 2003, p.122)

E a partir disso, vemos que é extremamente comum que os primeiros contatos com um aparelho smartphone, seja orientado por algum membro do círculo familiar, quase sempre sendo um filho ou neto nascido já em uma geração imersa nesse ambiente tecnológico digital. Esse processo de educação e capacitação digital compõem passos fundamentais para superar as barreiras à inclusão.  

Aos poucos, vão surgindo também programas de alfabetização digital adaptados às necessidades e capacidades dos idosos, utilizando abordagens pedagógicas que respeitem seu ritmo de aprendizagem.  

Workshops presenciais, cursos online acessíveis e programas intergeracionais onde jovens ensinam idosos são estratégias eficazes, são iniciativas que focam não apenas no uso básico de dispositivos, mas também em aspectos como segurança online e proteção contra fraudes digitais, e proporcionam uma experiência digital segura e confiante.

Sendo parte do ciclo da vida humana, o envelhecimento está frequentemente associado a uma série de mudanças cognitivas e físicas que podem obstruir a interação com a tecnologia. Declínios na visão, audição e coordenação motora dificultam o uso de dispositivos com telas pequenas, teclados compactos e interfaces complexas. Além disso, condições como a demência e o declínio cognitivo podem afetar consideravelmente a memorização de procedimentos e o aprendizado de novas habilidades. 

Embora os desafios tecnológicos sejam reais, soluções inovadoras estão sendo desenvolvidas para tornar a tecnologia mais acessível aos idosos. As próprias fabricantes de aparelhos, e muitos criadores de software, já se preocupam com a acessibilidade para possíveis limitações causadas pela idade avançada. Interfaces simplificadas, dispositivos com telas maiores e funcionalidades adaptadas são alguns exemplos de como a tecnologia vem sendo desenhada para atender melhor às necessidades da terceira idade. Assistentes virtuais e tecnologias de voz também oferecem formas intuitivas de interação, reduzindo a necessidade de navegação complexa. 

Diante disso, a inclusão digital da terceira idade colabora para que se supere as barreiras à adoção tecnológica requerendo esforços colaborativos de educação, suporte comunitário e políticas públicas. Ao promover a alfabetização digital entre os idosos, não apenas se melhora sua qualidade de vida, mas também fortalece a coesão social e o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva.  

6. Preocupações com Segurança e Privacidade 

Os idosos frequentemente expressam preocupações em relação à segurança e privacidade online, e é aqui que surge outra área onde os celulares têm um impacto significativo na vida deles.  

Assim como muitos dispositivos contam com funções de rastreamento GPS que podem ajudar a monitorar a localização dos idosos, oferecendo tranquilidade aos familiares, e ainda oferecem aplicativos de emergência que podem permitir o contato rápido com serviços de saúde ou socorro. Há também, uma insegurança que resiste principalmente pelo medo de fraudes, roubo de identidade e exposição a conteúdo inadequado. E a falta de conhecimento sobre práticas seguras na internet, como criar senhas fortes e reconhecer tentativas de phishing, aumenta a vulnerabilidade desse grupo aos cibercrimes. 

Nos últimos anos, houve um grande crescimento de golpes aplicados através de celulares. Houve um período em que todos estiveram mais vulneráveis, mas mesmo com tantas campanhas de conscientização, ainda continuam gerando vítimas, e na maioria dos casos os alvos são pessoas idosas. Somente no Brasil houve um crescimento significativo, como publicou o Estadão: 

“Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, os idosos são as maiores vítimas de violações contra direitos patrimoniais: dos mais de 74,2 mil casos registrados pela pasta, 43,6 mil afetaram pessoas dessa faixa etária. Os números são de denúncias feitas pelo Disque 100 e pelo aplicativo do ministério neste ano de 2024.” (Estadão, 2024)4

Se anteriormente a preocupação era educar os idosos no manuseio e na utilização do smartphone, agora surge a necessidade de um suporte ainda maior que envolva sua segurança digital para protegê-los contra fraudes e cibercrimes. Iniciativas que ensinem práticas seguras, como reconhecer e-mails suspeitos, configurar privacidade nas redes sociais e proteger informações pessoais, podem aumentar a confiança dos idosos no uso da tecnologia, além claro de conscientizar sobre a propagação de fake news.  

Recentemente, no Reino Unido, já que citamos anteriormente que o número de crimes que vitimam idosos são altos, uma IA, chamada de “Vovó Daysi” foi desenvolvida por uma empresa de telefonia como uma ferramenta de reconhecimento de golpistas que utilizam das plataformas digitais para aplicar golpes. Segundo a notícia, a IA conseguiu manter contato com possíveis golpistas em até 40 minutos. Colaborando para a ação de autoridades de segurança na identificação e com mais agilidade conseguem chegar até onde estão os criminosos. Isso rendeu a “Vovó IA”, um título de heroína. 

“A inteligência artificial pode ser usada para coisas ruins, mas também para coisas boas, e essa é uma delas. E tem muito potencial para polícia, para as autoridades, para ser usada em grande escala. Daisy virou uma espécie de heroína, as pessoas se sentem vingadas através dela” (Portal de Notícias G1) 

Como se percebe, de fato, os idosos precisam de acesso a suporte técnico contínuo e paciente. Questões técnicas inevitavelmente surgem, e a disponibilidade de suporte confiável pode fazer a diferença entre a adoção e o abandono da tecnologia. Serviços de suporte e conscientização como encontramos na “vovó Daysi” são avanços importantes para orientar e manter os idosos conectados e seguros, promovendo um uso saudável, seguro e equilibrado da tecnologia.

7. Considerações Finais 

Conforme vimos, o acesso à tecnologia proporciona inúmeros benefícios à terceira idade, incluindo maior inclusão social, autonomia e qualidade de vida e as Iniciativas voltadas à educação e capacitação digital, aliadas ao desenvolvimento de interfaces mais acessíveis e à ampliação do suporte técnico, promovem um envelhecimento ativo e conectado. O caminho para essa transformação, vem passando pelo compromisso coletivo de familiares, educadores, desenvolvedores de tecnologia e governos em tornar a digitalização uma experiência positiva, cada vez mais segura e enriquecedora para a população idosa. 

Dessa maneira, à medida que a sociedade avança para um cenário cada vez mais digital, a inclusão tecnológica da terceira idade vai sendo encarada não apenas como um desafio, mas como uma oportunidade de fortalecer laços sociais, reduzindo inseguranças e garantindo que os benefícios da inovação sejam acessíveis a todos.  


1*Com o lançamento do iPhone, a atenção se deslocou. Em vez de se concentrar apenas no hardware e nos dispositivos, o foco passou a ser o software e seus recursos. A junção de uma interface intuitiva baseada em uma tela sensível ao toque eficiente com um sistema operacional inovador fez do iPhone a referência para outras marcas de smartphones.

2É comum se intitular de “melhor idade” ou ainda “pessoa idosa”, as pessoas de 60 anos ou mais, e que nessa faixa etária se começa a envelhecer. É preciso levar em consideração também alguns fatores como recorda Kachar (2003, p.38) dizendo que “O envelhecimento não é algo que se dá a partir dos 60 anos, apesar de ser uma idade demarcada para a categoria de idosos, é um processo contínuo, tanto nos aspectos biológicos como sociais.

3O termo TDIC é uma tentativa de diferenciá-lo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que envolve aparatos mais antigos, como televisão, jornal e mimeógrafo. Dentre as TDICs, o smartphone se destaca pelo seu tamanho menor, preço médio inferior, maior facilidade de manuseio e transporte, além de capacidade e processamento semelhantes aos de um computador, uma verdadeira revolução da microtecnologia que atua sobre a indústria, a comunicação e o psiquismo, transformando as relações sociais e a própria constituição humana. Barroco, S. M. S e Oliveira, Flávio. Revolução Tecnológica e Smartphone: considerações sobre a constituição do sujeito contemporâneo. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v28i0.51648 acesso em 05/02/205.

4https://www.estadao.com.br/economia/golpes-financeiros-idosos-vitimas-violacoes-recomendacoesministerio-dos-direitos-humanos nprei/#:~:text=Segundo%20dados%20do%20Minist%C3%A9rio%20dos,afetaram%20pessoas%20dessa%20faixa%20et%C3%A1ria. Acesso em 20/01/2025

8. REFERÊNCIAS 

ANTUNES, M. H., & MORÉ, C. L. O. (2016). O campo. Aposentadoria, saúde do idoso e saúde do trabalhador: revisão integrativa da produção brasileira. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 16(3), 248-258 doi: https://dx.doi.org/10.17652/rpot/2016.3.681. Acesso em 25/01/2025 

ASCHOFF, Nicole M. A Sociedade do Smartphone. Tradução Everton Lourenço. Disponível em https://jacobin.com.br/2019/10/a-sociedade-do-smartphone/. Acesso em 10/01/2025. 

GÁSPARI, J. C., & Schwartz, G. M. (2005). O idoso e a ressignificação emocional do lazer. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 21(1), 69-76. Recuperado em 05/05/2017, de: https://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722005000100010. Acesso 05/01/2025 

JANTSCH, Anelise et al. As redes sociais e a qualidade de vida: os idosos na era digital. In: IEEE-Rita, Porto Alegre RS, v, 7, n. 4, nov, 2012, p. 173 – 179 

KACHAR, V. Terceira idade e informática: aprender revelando potencialidades. São Paulo: Cortez, 2003. 

MACHADO, Maria Alice Nelli. O movimento dos idosos: um novo movimento social? Kairós, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 221-233, jun. 2007. Disponível em https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/download/2585/1639. Acesso em 12/01/2025. 

VERGARA, R. e FLORESTA, C. Idosos no Brasil estão cada vez mais ativos. Folha de São Paulo, São Paulo, 06 ago. 1999. 2. cad. p. 5. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff06089919.htm#:~:text=Paulo%20%2D%2 0Sociedade%3A%20Idosos%20no%20Brasil,ativos%20%2D%2006%2F08%2F99&t ext=Os%20velhinhos%20brasileiros%20n%C3%A3o%20s%C3%A3o,Pelo%20contr%C3%A1rio. Acesso em 12/01/2025. 

Vovó de inteligência artificial ajuda polícia britânica a combater estelionatários que aplicam golpes pelo telefone. Disponível em: https://g1.globo.com/jornalnacional/noticia/2025/01/13/vovo-de-inteligencia-artificial-ajuda-policia-britanica-acombater-estelionatarios-que-aplicam-golpes-pelo-telefone.ghtml. Acesso em 11/02/2025.


1Mestrando no PPGCom – Universidade Tuiuti do Paraná – UTP