SÍNDROME DE BURNOUT EM MÉDICOS RESIDENTES: AGRAVANTES E FATORES DE PREVENÇÃO.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10116775


Bianca Martins de Souza1
Camila Meneguzzi2


RESUMO

Os médicos residentes são diariamente sujeitos a ambientes de trabalho estressantes, tanto no aprendizado como no seu exercício ocupacional. Na pesquisa foi pretendido reconhecer os agravantes e fatores de prevenção da Síndrome de Burnout em médicos residentes e entender os prejuízos que a referida síndrome trás para a saúde física e mental do profissional, prejudicando não somente ele, mas também seus familiares, pacientes e colegas de trabalho, o que acaba por prejudicar ainda a organização em que trabalha, e entender que os médicos, em especial os que estão no período da residência médica são muito suscetíveis a Síndrome de Burnout pois atuam diretamente com fatores estressantes e ainda se veem no início de suas carreiras, ou seja, ainda estão aprendendo a lidar com a rotina médica dentro dos hospitais e com toda a angustia que isso pode trazer, o que com o tempo pode acarretar na SB que pode trazer como consequência alguns malefícios como é o caso do estresse, ansiedade, depressão, insônia, entre outras e é por este motivo que deve- se pensar nas formas de prevenção da Síndrome, como é o caso de descansar de forma correta, manter o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, praticar atividades físicas e realizar psicoterapia desde o período da faculdade para que mais a diante a residência médica não seja um período muito turbulento. O método utilizado foi a revisão bibliográfica utilizando somente artigos científicos que tinham total ligação com o referido tema, excluindo os artigos que fugiam do mesmo.

Palavras-chave: Síndrome de Burnout. Residência médica. Irritabilidade. Esgotamento Profissional. Apatia. 

ABSTRACT

Resident doctors are subjected to stressful work environments on a daily basis, both in learning and in their occupational practice. The research aimed to recognize the aggravating factors and prevention factors of Burnout Syndrome in resident doctors and understand the damage that this syndrome brings to the professional’s physical and mental health, harming not only him, but also his family, patients and colleagues. work, which ends up harming the organization in which he works, and understanding that doctors, especially those in medical residency, are very susceptible to Burnout Syndrome as they work directly with stressful factors and still find themselves at the beginning of their careers, that is, they are still learning to deal with the medical routine within hospitals and with all the anguish that this can bring, which over time can lead to SB, which can result in some harm, such as stress , anxiety, depression, insomnia, among others and it is for this reason that one must think about ways to prevent the syndrome, such as resting correctly, maintaining a balance between professional and personal life, practicing physical activities and carrying out psychotherapy since college so that medical residency is not a very turbulent period later on. The method used was a bibliographic review using only scientific articles that were fully linked to the aforementioned topic, excluding articles that deviated from it.

Keyword: Burnout Syndrome; Medical Residency; Irritability; Profissional Burnout; Apathy. 

1 INTRODUÇÃO

As novas exigências do mercado de trabalho e as mais modernas tecnologias vem gerando profissionais cada vez mais capacitados, fazendo com que os mesmos se qualifiquem e se tornem cada vez mais competentes na tarefa que desempenham, não ficando, dessa forma, atrás de seus colegas de trabalho e consequentemente, “atrasados” frente a um mercado cada vez mais exigente. Mesmo que de modo distante, tais requisições fazem com que os colaboradores se sintam dia após dia mais cansados e irritados, o que gera muita tensão, fazendo com que tais preocupações e obrigações diárias afetem a qualidade de vida do mesmo (Zomer e Gomes, 2017). 

Os profissionais da área da saúde, tem como prioridade cuidar do outro, dando seu melhor para que outra pessoa sinta- se o mais confortável possível, porém a falta de valorização para com eles, juntamente com horas de trabalho exaustivos e ainda dentro de um ambiente de trabalho que por vezes pode ser difícil e com diversas situações de sofrimento e desesperança, fazem com que esse profissional adoeça, acarretando dessa forma na Síndrome de Burnout (Zomer e Gomes, 2017). 

A constituição médica solicita a aprendizagem de inúmeras aptidões. Toda essa demanda começa desde o período da graduação e se confirma no período da residência médica. A residência realizada pelos profissionais da medicina é um tipo de pós-graduação que tem papel fundamental na formação profissional desses colaboradores. Nesse momento, acontece o aperfeiçoamento dos métodos científicos e juntamente com isso, a confiança ocupacional. 

Em inúmeras vezes, essa etapa pode ser de grande esgotamento, pois a mesma exige modificações significativas frente a rotina desse colaborador. Costumeiramente, são retratados entre médicos residentes apatia, insônia, desânimo e Síndrome de Burnout (Fabichak, Silva-Junior, Morrone, 2014). 

A Síndrome de Burnout (SB), está ligada a variações comportamentais e orgânicas resultantes da exaustão profissional, o que pode acarretar em maior prevalência de contaminações. A SB foi relacionada ainda ao alcoolismo, prevalência de ideações suicidas e transtornos de ansiedade juntamente com a depressão. A Síndrome de Burnout gera diversos problemas, tais como os de ordem econômica, ausência no trabalho, abdicação de ocupação/especialização e baixos níveis de rendimento (Oliveira et al, 2019). 

A residência médica apesar de ser um período de grande importância, trazendo muita experiência e vivências reais para a vida ocupacional deste profissional, porém com a residência médica também podem ocorrer momentos de grande estresse e desânimo, o que pode acarretar em graves resultados, prejudicando a vida e o desempenho laboral desse profissional (Lourenção, Moscardini, Soler, 2010). 

É necessário levar em consideração que, por conta da Síndrome de Burnout causar tantos malefícios para os trabalhadores, ela também pode causar problemas para a organização, pois nesses casos, além do médico residente acabar deixando transparecer sua impaciência e falta de empatia, também acaba por gerar a rotatividade de empregos, e também é uma das principais causas da aposentadoria antecipada (Tomaz et al, 2020). 

A residência médica, portanto, é uma das áreas da saúde em que tem se tornado mais uma atividade do que uma ocupação, pois ainda se existe certa noção de que os médicos desempenham um papel que não deveria ser cobrado. Dessa maneira, acaba por ser um trabalho muito cansativo apesar de toda responsabilidade em lidar diretamente com outras pessoas de uma forma tão próxima, o que gera grande descontentamento e falta de ânimo e energia para realizar suas funções laborais, o que posteriormente pode gerar graves danos para o profissional e também para seus pacientes, familiares e equipe médica que acabam se afetando juntamente com ele (Gilbert, Cardoso, Wuillaume, 2006). 

Dessa forma, o entendimento dessa temática se faz relevante pois podem acontecer inúmeras ofensas aos colaboradores que sofrem com a Síndrome de Burnout e que não são diagnosticados com antecedência, já que no Brasil os estudos a respeito desse tema ainda não são tão numerosos. Nesse sentido, o presente ártico tem como finalidade estudar a predominância da Síndrome de Burnout em médicos residentes e, sobretudo, averiguar as estratégias de prevenção (Lopes et al, 2018).

2 DESENVOLVIMENTO 

A expressão “burnout” é estipulada de acordo com o linguajar inglês como algo que parou de operar por conta da escassez de ação. De forma resumida, significa algo ou alguém que atingiu seu extremo, com muitos agravantes tanto para seu psicológico como para seu corpo físico (Trigo, Teng, Hallak, 2007). 

Pode- se afirmar que a referida síndrome é algo que se inicia por conta das longas horas de trabalho e experiências vivenciadas durante o expediente com determinada profissão/ trabalho. O estresse provoca inúmeras emoções desagradáveis, como por exemplo: depressão; ansiedade; angústia; raiva; apatia e desesperança. O afastamento por parte dessas pessoas que estão enfrentando a síndrome de burnout também pode ser algo visualizado como “normal”, visto que nesta situação desagradável, a pessoa tende a se afastar, notando a presença de outras pessoas como displicente e irritante. A falta de realização em suas carreiras pode ser retratada como um sentimento de baixo rendimento e de que se alcançou muito pouco até determinado momento, o que gera muita angústia e tristeza (Trigo, Teng, Hallak, 2007).

A autora Christina Maslach ainda descreve que a Síndrome de Burnout é como um comportamento a aflição psicológica crônica formada a partir do contato imediato e descomedido com outras pessoas, principalmente quando essas pessoas estão aflitas por problemas (apud Wiltenburg, Klein). 

Na medida em que a Síndrome de Burnout piora, o desplante pode acontecer, isto é, pode ocorrer uma conduta apático ou alheio deste profissional frente a seus pacientes/clientes e também em relação aos seus colegas de trabalho, o que acaba por prejudicar não somente o trabalhador que está enfrentando a Síndrome de Burnout, mas também todos a sua volta, incluindo a empresa/ organização em que está inserido (Perniciotti et al, 2020). 

A despersonalização é vista como uma saída ao cansaço psicológico, concebendo- se como uma forma de defrontação da pessoa frente a todo essa síndrome. A eliminação progressiva de indiferença com relação a sua ocupação acaba por acarretar no entorpecimento afetuoso e este indivíduo acaba por se desviar das pessoas que deveriam receber seus serviços. Toda essa insatisfação e apatia pode ser visível em momento expressos por palavreados antiéticos com seus clientes/ pacientes ou até mesmo com seus colegas de profissão, pela responsabilidade de seus clientes/ pacientes por suas dificuldades vividas e até mesmo pela inaptidão de manifestar afeto e pesar quando um de seus pacientes acaba por vir a óbito (Perniciotti et al, 2020). 

Pode- se dizer que em partes, a Síndrome de Burnout pode afetar os profissionais mais jovens, isso por conta dos mesmos terem menos experiência no mercado de trabalho, comparado as pessoas mais velhas, assim como a referida síndrome também pode ter relação a como cada profissional lida com as divergências em sua vida, pois o ambiente trabalhista tem papel primordial para afetar ou não o indivíduo, mas a forma como cada sujeito lida com os obstáculos também determina se o profissional será afetado a este ponto ou não (Tomaz et al, 2020). 

Segundo Tomaz et al (2020, COLOCAR A PÁGINA DA CITAÇÃO): 

Profissionais com mais tempo de profissão, provavelmente, já desenvolveram um conjunto de habilidades para adaptarem-se a circunstâncias adversas, também chamadas de estratégias de coping, o que lhes permite lidar melhor com situações estressantes. Além disso, aqueles com maior tempo de carreira geralmente têm menor carga horária semanal, trabalham mais em tarefas administrativas e gerenciais e dedicam-se menos ao atendimento direto de pacientes, o que poderia contribuir para os menores níveis de burnout

A exaustão profissional, que pode ser descrita como diminuição da performance trabalhista, sensação de abandono, insatisfação e inaptidão de alcançar objetivos no serviço, é considerado, nos dias atuais, como um problema sério que deve ser tratado da melhor maneira possível por profissionais capacitados e uma atenção maior deve ser designada para os profissionais que sofrem de Síndrome de Burnout e acabam por afetar não apenas as suas vidas, mas também acabam causando problemas em seu ambiente de trabalho, com seus colegas e até com clientes/ pacientes. Um grupo de profissionais muito afetado pela Síndrome de Burnout são os médicos que lidam e cuidam diariamente de muitas pessoas, e por esse motivo necessitam de todo cuidado quando afetados pela citada síndrome (Silva et al, 2015). 

2.1 SÍNDROME DE BURNOUT E O AMBIENTE HOSPITALAR:

A Síndrome de Burnout é uma síndrome que pode acabar por afetar qualquer profissional, porém tem grande prevalência na área da saúde, afetando diversos profissionais dessa área, tais como os enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e principalmente os médicos, dentre eles os médicos residentes. Entre os residentes, algumas das demandas mais prevalentes são: cansaço, tanto físico como psicológico, que pode ser devido às intensas cargas de trabalho; e também a apatia frente a seus colegas de trabalho e com seus pacientes (Oliveira, Melo et al, 2018). 

Os médicos residentes geralmente são apresentados a situações muito estressantes, isso acontece pois os mesmos vivenciam uma carga muito grande de responsabilidade e tal demanda começa desde o período da faculdade e pode se perpetuar durante a sua residência médica fazendo com que esse profissional sinta- se impotente e infeliz, o que com o tempo pode vir a se desenvolver na Síndrome de Burnout (Silveira, Borges, 2021). 

Em relação ao local de trabalho do médico, se faz relevante alguns aspectos que aumentam a probabilidade da Síndrome de Burnout em médicos, como é o caso da alta procura pelo profissional que reduzem a excelência desse serviço, intensas jornadas de expediente, inúmeros plantões, incapacidade de lidar com demandas relacionadas ao falecimento de pacientes ou com a aflição dos mesmos; exibição a ameaças, entre outras coisas. Além desses fatores, ainda existe a relação do médico muitas das vezes ser extremamente exigente, que podem acabar sendo irredutíveis em suas condutas, coercivos e céticos. A sociedade também acaba tendo uma parcela de culpa nisso, pela grande exigência que a mesma impõe aos médicos, o que por vezes pode reproduzir uma influência intolerável para esse médico (Amariz et al, 2016). 

Vale ressaltar que todas as péssimas condições vivenciadas pelos médicos residentes podem, em muitos momentos, dificultar a excelência de seu trabalho, interferindo assim na relação com seus pacientes e acarretando em complicações para a vida do profissional, como é o caso das doenças relacionadas a depressão, a ansiedade e complicações em seu ambiente familiar, e ainda acaba por prejudicar a instituição pelo afastamento do médico e pela rotatividade de funcionários (Guido et al, 2012). 

A Síndrome de Burnout pode ser chamada de “Síndrome de Desistência”, uma vez que o sujeito nessa circunstância, para de pensar na sua carreira e nos vínculos humanos pertinentes a ele e, supostamente, se torna incapacitado para envolver- se inteiramente dentro daquele local (Guido et al, 2012). 

É necessário o entendimento que o acarretamento da SB transcorre por inúmeros razões, e tais fatores podem ser tanto trabalhistas como individuais, isto é, o local de trabalho, a alta demanda e a pressão exigida sobre os médicos influência, porém a forma como cada trabalhador lidará com a situação em que vive também influencia (Silveira, Borges, 2021). 

Segundo Hackman e Oldhan (1976) um bom trabalho com um ambiente trabalhista favorável é necessário, benéfico e genuíno para aquele profissional que o executa e se justifica em três principais proporções, como: a multiplicidade de funções, que proporciona o uso de diversas aptidões de maneira que o profissional se reconheça naquelas finalidades. A segunda finalidade diz respeito ao profissional identifique e perceba seu valor, de forma que reconheça suas funções e perceba que todo seu esforço é de suma importância e soma muito para a contribuição de um atendimento de qualidade. E a terceira e última extensão fala sobre a importância dos feedbacks pois isso lhe permite compreender onde está se saindo bem e onde precisa melhorar e dessa maneira fazer as melhorias fundamentais (apud Diehl et al, 2014). 

É fundamental ainda entender que existem na SB tanto prejuízos psicológicos como depressão; desânimo; estresse e ansiedade, como prejuízos físicos como insônia; falta de apetite hipertensão arterial; mialgia e prejuízos que acarretam diretamente o ambiente e local de trabalho e também a equipe e pacientes, como é o caso da falta de produtividade; apatia e rotatividade de funcionários (Lima et al, 2013). 

2.2 SÍNDROME DE BURNOUT, DANOS E OS FATORES DE PREVENÇÃO EM MÉDICOS RESIDENTES.

A área da saúde vem sendo muito afetada pela Síndrome de Burnout, tais como os fisioterapeutas; enfermeiros; psicólogos e também os médicos por ser uma área de atuação muito exigida por todos, onde qualquer “mínimo” erro pode ser fatal para o paciente, e alguns desses médicos afetados podem ser os médicos cirurgiões, plantonistas e também os médicos residentes. Isso pode ocorrer devido a muitos fatores de extrema relevância, como é o caso das longas jornadas de trabalho e a preocupação em excesso, além do remorso que este médico pode sentir em ter optado por trabalhar com a medicina (Silveira et al, 2016). 

As causas do Burnout são diversas, e pode- se citar entre elas: a má qualidade do sono já que esses trabalhadores por vezes são privados de uma noite adequada de sono; tempo inadequado com seus pacientes para um atendimento de qualidade; a improficiência; a pouco independência para realizar seu trabalho e o mau relacionamento do trabalho com a vida pessoal de cada profissional (Silveira et al, 2016). 

Segundo Soares et al (2016, COLOCAR A PÁGINA DA CITAÇÃO): 

Observou-se, também, que a situação econômica, quando afeta o sistema de saúde de um país, influencia e justifica o maior acometimento dos profissionais de saúde por Burnout, uma vez que tais fatos acarretam maior burocracia, maior carga de trabalho e menos recursos humanos e materiais disponíveis.

Alguns estabelecimentos entendem que ofertar planos de saúde para os trabalhadores já é mais do que bastante para a prevenção de doenças e síndromes, porém não é o bastante, levando em consideração que a saúde é o mais presente no âmbito hospitalar. Pensando nisso é necessário se contar com suporte para amparos as posições físicas e psicológicas desses médicos, em especial dos médicos residentes com a finalidade de proporcionar amparo e qualidade de vida para os mesmos (Lima, Dolabela, 2021). 

Ainda é indicado como tratamento e prevenção a SB o acompanhamento psicológico e psiquiátrico, juntando a medicação com acompanhamento psicoterapêutico. Porém, também são fundamentais interferências individuais que são focalizadas ao conhecimento de técnicas confronto adaptativa perante fatores de grande extenuação, organizacionais que dizem respeito a mudança da conjuntura em que são produzidas as ações trabalhistas pensando no aperfeiçoamento do diálogo e do trabalho em conjunto e acordadas que podem ser executadas pensando na sua precaução por meio da atenuação do cansaço organizacional (Perniciotti et al, 2020). 

Mais alguns exemplos da Síndrome de Burnout são: aos objetivos que o sujeito tem de alcançar suas metas no ambiente de trabalho e alguns momentos acaba não conseguindo; estresse ocupacional que afeta o profissional tanto fisicamente como psicologicamente que pode acontecer pelo trabalhador vivenciar inúmeras situações difíceis e conviver diariamente com indivíduos que apresentam dificuldades; apatia para com seus colegas de trabalho; pacientes e família dos pacientes e culpa por se sentir insuficientes perante sua profissão (Dalcin, Carlotto, 2018). 

Em relação aos fatores de prevenção, pode- se dizer que é indicado para o tratamento da Síndrome o acompanhamento psicológico e psicoterápico e também as ações psicossociais. Entretanto, as ações individualizadas, institucionais e justapostas podem auxiliar na precaução por meio da atenuação do cansaço trabalhista. As ações individualizadas dizem respeito ao conhecimento de táticas de confronto de ajustamento frente a condições de estresse, enquanto as ações institucionais dizem respeito a alteração do cenário em que é executado o trabalho, pensando no progresso da comunicabilidade e das atividades executadas em grupo (Perniciotti et al, 2020). 

3 METODOLOGIA

A presente pesquisa foi realizada de forma bibliográfica sendo está um levantamento ou retificação de artigos divulgados sobre determinada obra onde irá guiar a obra científica o que carece de um cuidado aquisição e investigação pelo autor que irá direcionar a referida obra e que tem como principal demanda congregar e examinar teses divulgadas para auxiliar na execução da tese. 

Foram analisados artigos científicos, buscando tais pesquisas através do Google Acadêmicos e de sites como o Scientific Eletronic Library Online- SCIELO; e do Portal de Períodos Eletrônicos da Psicologia- PePsic. Por meio do estudo, no princípio foram exibidos 10. 600 resultados. 

Em seguida, foram escolhidos os artigos de ordem científica incluídos na pesquisa por meio de classificação dos nomes das obras, de maneira livre por uma pesquisadora. As escolhas dos dados eletrônicos se deu por simples alcance as matérias onde existe uma diversidade facilidade mais eficiente asserções com a referida tese, levando em crédito os parâmetros excludentes e de inclusão dos artigos. 

Foi começado excluindo os trabalhos em que os títulos não compreendiam o assunto, logo após foram desagregados pelos resumos e pelas palavras-chaves e em seguida, feita a leitura da obra e analisada para incluir-se no estudo. 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Diversas causas são elencadas quando se procura compreender as razões da SB, a maioria, ou então todas, espelha particularidades da inerente classificação hospitalar que se desenvolveu em conjunto com a condição de dispêndio, o que fez com que fosse cada vez mais exigido dos profissionais mais e mais manufaturamento e eficiência. Em complemento essa demanda lucrativa reduziu o tempo antes despedido para outras tarefas do dia a dia desse trabalhador, como o cuidado com a família e descanso, o que fez com que sua condição de vida diminuísse abruptamente e, portanto, sua saúde fosse fragilizada (Silva, Dias, Teixeira, 2012). 

Pensando exclusivamente na Síndrome de Burnout, entende- se que a predisposição maior nos médicos residentes é o cansaço físico e psicológico, pouca insolência e a ineficiência profissional, gerando assim descontentamento e desânimo por parte desses trabalhadores (Silveira, Borges, 2021). 

Notando todos os aspectos que acarretam para desenvolver a SB, isso comprova indicativo de atenção para a exigência de uma movimentação interventiva, levando em conta a relevância da providência no enfrentamento às condições deflagradoras da SB, o que acarreta a toda uma análise a respeito da qualidade de trabalho em que tais trabalhadores estão inseridos, no empenho de procurar meios que ajudem no combate de complicações ocupacionais (Tomaz et al, 2020). 

O trabalho em si, independente da área em que se atua, pode abranger muito tempo de cada sujeito e o trabalho nem sempre proporciona uma satisfação em relação ao trabalho que executa, ao contrário, pode acarretar em adversidade e é fundamental entender que todas as áreas trabalhistas podem sofrer com a SB, mas principalmente os profissionais da saúde que constantemente são cobrados pela sociedade (Trigo, Teng, Hallak, 2007). 

Trabalhar em ambientes hospitalares exibe o profissional a muito estresse como é o caso das incessantes horas trabalhadas; exposição a perigos de origem biológica; ansiedade; poucas recompensas; comunicação real com o sofrimento; aflição e perdas; o que por diversas vezes requer um domínio psíquico mais centrado e forte do que comparado a outros trabalhos (Silva, Carlotto, 2008). 

Segundo Feu, Santos e Ferreira (2021, COLOCAR PÁGINA DA CITAÇÃO)

O tratamento para a Síndrome de Burnout deve ser uma junção de medicamentos e terapia. Entre as mudanças que o indivíduo deve realizar, é preciso reorganizar o trabalho (diminuir tarefas pelas quais se é responsável), praticar exercícios físicos e preservar a vida social ativa, gerando vínculos e laços afetivos. 

Segundo Carvalho e Magalhaes (2013) ainda é importante o hábito da leitura; ter um animal de estimação para cuidar e também se distrair; fazer viagens; sair da rotina quando puder e se permitir fazer coisas que tem vontade sem se culpar por conta disso (apud Feu, Santos, Ferreira, 2021). 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

É visto que o trabalho executado pelos trabalhadores da saúde acaba pedindo dos profissionais um cuidado minucioso e intensivo a indivíduos que estão vivendo em um cenário de carência e dependência para com outras pessoas, isto é, para os profissionais da saúde. Para os médicos a alta demanda e a pressão imposta sobre eles é um dos fatores de grande estresse.

A prevalência da Síndrome de Burnout ainda é muito alta nos trabalhadores da saúde, porém os médicos residentes ainda são uma das classes dos profissionais da saúde que sofrem em demasia com a referida síndrome. Tal prevalência pode estar se referindo que os médicos residentes estão sujeitos a inúmeros sentimentos que cooperam para elevados índices de cansaço e preocupação. 

Em diversos momentos a preocupação maior da sociedade e também dos grandes gestores dos hospitais acaba sendo a preocupação com os pacientes que necessitam de cuidados diários e de todo auxílio necessário para sua melhora, porém por vezes acabam esquecendo da classe de trabalhadores que tanto se esforçam diariamente para prestar o melhor serviço para seus clientes. 

É necessário ressaltar que a residência médica é um grande período de inúmeros aprendizados na vida e na carreira desses profissionais, visto que é a partir dela que o profissional conhece na prática a rotina de atuação da sua especialidade médica escolhida, e ela também se faz importante para que esse médico tenha a experiência real de uma rotina de trabalho de um médico dentro do ambiente hospitalar, ou seja, é um período essencial e único na carreira deste trabalhador. 

Com todos os conhecimentos adquiridos com a residência médica também é adquirida uma alta carga de estresse ocupacional e por vezes até desânimo, depressão, angústia e ansiedade, visto que a alta demanda e a responsabilidade colocado sobre este trabalhador é gigante, fazendo com que o mesmo sinta- se esgotado e apático, o que por vezes é demonstrado inclusive frente a seus colegas de trabalho e com seus clientes/ pacientes o que pode vir a prejudicar o tratamento. 

É importante saber que a Síndrome de Burnout não afeta somente o médico residente individualmente, pois ao adquirir a Síndrome de Burnout a mesma acaba afetando sua vida individual, isto é, com seus familiares e seus amigos, afetando até mesmo seus momentos de lazer pois a preocupação e seu cansaço é são tão extremos que faz com que o mesmo não consiga realmente se esquivar do seu ambiente de trabalho e aproveitar seus momentos fora do hospital. 

Afeta também seus comportamentos com seus colegas de trabalho e com seus pacientes/ clientes, isso pois o médico residente acaba por “descontar” suas frustrações em seus colegas que dividem o mesmo ambiente trabalhista que ele e isso pode gerar discussões e ambientes desconfortáveis, afetando toda a equipe que já não consegue se entender e trabalhar mutuamente como antes. 

Seus pacientes também sentem as mudanças já que o profissional que antes se mostrava atencioso e preocupado agora se mostra apático e irritadiço, não se preocupando como antes e constantemente demonstrando seu estresse frente ao paciente e também com os familiares do cliente que anteriormente se mostrava interessado com os anseios da família e agora se mostra sem interesse e preocupações com os mesmos. 

A organização também é afetada pois a equipe de trabalhadores já não se dá tão bem como antes, as reclamações já se tornaram parte da rotina e o trabalhador exposta a Síndrome de Burnout se mostra muito abatido, precisando cada dia mais se ausentar do trabalho, chegando ao ponto de grande rotatividade de funcionários, o que não é bom nem para a instituição e nem para os clientes da referida instituição que eram acostumados anteriormente com determinados funcionários e agora necessitam se acostumar com novos trabalhadores que por vezes não sabem a fundo a respeito de seus anseios igual os funcionários anteriores sabiam. 

Dessa forma é necessário pensar em programas que auxiliem os médicos residentes a enfrentarem a residência médico da melhor forma possível, isto é, de uma forma que não prejudique tanto sua saúde física e mental e o ajude a enfrentar esse período necessário e importante, mas que por vezes pode ser de grande turbulência na vida profissional desse sujeito. 

Pensando nisso, seria importante a implementação de programas de assistência psicológica desde o período da faculdade e que continuassem até a residência médica e caso fosse preciso, por toda a vida profissional desse médico, auxiliando o mesmo a enfrentar os desafios da profissão da melhor forma possível, conseguindo enfrentar e ressignificar os obstáculos enfrentados, conseguindo levar toda a dificuldade como aprendizado e experiências necessárias para se tornar excelente no que se propõe a fazer.  

REFERÊNCIAS  

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1 Acadêmica de Psicologia do Centro Universitário Univel, 2023.
2 Professora orientadora.