SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO INTEGRADOR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10853307


Larissa Evellin Máximo de Araújo¹;
Layla Juliana Moreira Rodrigues²;
Ysla Callena de Souza Lima³;
Jeanine Moscone de Miranda4.


RESUMO

O artigo apresenta um projeto realizado por estudantes de psicologia na disciplina de projeto integrador cujo a temática principal é saúde mental ofertada pela instituição de ensino, foram realizadas palestras dinâmicas com crianças do 1º e 5º ano na Escola de Ensino Fundamental Pedro Batalha na cidade de Porto Velho, no qual foi salientado a importância de conhecer as emoções na infância. A proposta inicial do projeto priorizou abordar a relação das emoções no contexto da infância, de forma a mostrar qual é a visão delas sobre si mesmos, seus sentimentos e emoções. Pode-se afirmar que em razão de não ser um assunto tão presente para as crianças, é comum que os pais encontrem dificuldade em falar sobre a temática, e explicar o que de fato são as emoções e como elas se manifestam dependendo da fase de cada criança.

Palavras-chave: Psicologia, Saúde Mental, Emoções, Infância.

ABSTRACT

The article presents a project carried out by psychology students in the integrative project discipline whose main theme is mental health offered by the educational institution. Dynamic lectures were held with 5th year children at the Escola de Ensino Fundamental Pedro Batalha in the city of Porto Velho, in which the importance of knowing childhood emotions was highlighted. The initial proposal of the project prioritized addressing the relationship between emotions in the context of childhood, in order to show their view of themselves, their feelings and emotions. It can be said that because it is not a subject that is so present to children, it is common for parents to find it difficult to talk about the topic, and explain what emotions actually are and how they manifest themselves depending on the stage of each child. child.

Keywords: Psychology, Mental Health, Emotions, Infancy.

INTRODUÇÃO

Este artigo discute a relação das emoções no contexto da infância, com foco em evidenciar como é importante para a criança saber reconhecer seus sentimentos e emoções.  Pode-se afirmar que atualmente em razão de não ser um assunto abordado frequentemente para as crianças, é comum que os pais encontrem dificuldade em discutir sobre a temática, e explicar o que de fato são as emoções e como elas se manifestam dependendo da fase de desenvolvimento que esta criança se encontra.

De acordo com Batista; Pasqualini; Magalhães (2022, p.7) “…As relações sociais continuam a criar na criança a necessidade de participar e estar inserida nas atividades dos adultos, de compreender as relações sociais estabelecidas na esfera produtiva à infância”. Em vista disso, pode-se observar que o contexto familiar e escolar são os principais ambientes que trazem o desenvolvimento e a estrutura das habilidades sociais. De acordo com Cavicchia (2010, p.14) “…transmissões escolares (aprendizagem), elas só são possíveis e eficazes se se apoiarem sobre estruturas já presentes e se contribuírem, tanto para reforçá-las pelo exercício, quanto para favorecer o seu desenvolvimento”

O processo emocional se desenvolve ao longo daquilo que nos rodeia, frente aos acontecimentos presentes no dia a dia. Existe uma fragilidade quando o assunto é relacionado aos processos internos, principalmente quando se trata de crianças, pois com elas também vem a inocência que com o passar do tempo acaba se perdendo. O autor que explora essa temática é o psicólogo suíço Jean Piaget. Piaget (2013) concentrou-se no desenvolvimento cognitivo das crianças e como elas constroem seu entendimento do mundo ao seu redor. Na obra “A Psicologia da Criança” Piaget e a psicóloga Bärbel Inhelder, discutiram sobre como as experiências emocionais são influenciadas pelas interações com o ambiente e como as crianças constroem suas próprias compreensões emocionais ao longo do tempo. Piaget também reconhece a importância da inocência infantil e como ela evolui à medida que a criança amadurece e enfrenta desafios emocionais.

De acordo com as perspectivas já discutidas a criança absorve informações e reproduz o que vê ao seu redor com muita facilidade, e muitas vezes não nos damos conta dos seus sentimentos e por vezes as crianças não estão preparadas emocionalmente para verbalizar tais sentimentos, por essa razão a identificação e diálogo sobre as emoções durante a infância livre de julgamentos é de suma importância.

Tendo em vista o que foi discutido até o momento, iniciamos a elaboração de possíveis intervenções que ajudariam prevenir comportamentos adoecidos que têm sido fortemente influenciados pela ausência de conhecimento sobre os sentimentos. Com o objetivo de promover o desenvolvimento emocional das crianças e implementar as práticas que direcionam o aprendizado de forma eficaz, estimulando a consciência sobre a temática.

Por que é importante conhecer suas próprias emoções?

Tal questionamento norteou a pesquisa que fundamentou o projeto integrador sobre o papel das emoções no desenvolvimento da personalidade, considerando as consequências que a falta desse conhecimento sobre tal aspecto da vida pode ocasionar na fase adulta. Bradshaw (1993, p. 26) apresenta em seu livro “Volta ao Lar” diversos exemplos de adultos que desenvolveram comportamentos adoecidos e extremamente prejudiciais para sua saúde e convivência em sociedade, afirmando:

O que compreendo agora é que quando o desenvolvimento de uma criança é interrompido, quando sentimentos são reprimidos, especialmente sentimentos de raiva e de mágoa, a pessoa torna- se um adulto com uma criança zangada e magoada dentro dele. Essa criança contamina espontaneamente o comportamento do adulto. (Bradshaw, 1993, p. 26).

A afirmação de Bradshaw (1993) diz respeito aos possíveis adoecimentos percebidos na fase adulta, cuja origem se dá nas primeiras experiências na infância. Ao final do capítulo o autor destaca exemplos cotidianos de comportamentos disfuncionais tais como agressividade ou linguagem ofensiva, dificuldade de confiar em outras pessoas, impulsividade, vícios em substâncias psicoativas ou em hábitos prejudiciais à saúde, conflitos nas relações interpessoais, transtornos narcisistas, dentro outros.  Sendo assim, é válida a afirmação da importância de buscar conhecimentos sobre os processos emocionais e bem como seu desenvolvimento, principalmente na fase da infância, pois nela a criança começa introjetar em sua personalidade valores e crenças advindas dos pais ou cuidadores.

Bradshaw (1993, pág. 33) afirma ainda que “as emoções são as principais forças motivadoras da nossa vida.”, ou seja, reconhecer a função  das emoções significa estar em contato com a origem das vontades e necessidades do ser humano, sendo assim, quando não entendemos o papel de cada emoção, principalmente na infância onde se inicia à formação da personalidade, a probabilidade do desenvolvimento de comportamentos adoecidos na fase adulta aumenta exponencialmente, sendo prejudicial tanto individualmente, quanto coletivamente em sua interação na sociedade como foi comentado anteriormente.

Ao esmiuçar algumas das principais emoções, Bradshaw (1993, pág. 33 e 34) declara que cada uma delas tem a função de resposta a um estímulo externo, sendo essa resposta uma força motivadora fundamental para nossa subsistência. Nossa raiva nos movimenta para a defesa” Bradshaw (1993, p. 33). Quando a raiva é sentida, o ser humano pode ativar o modo de sobrevivência no qual assume uma posição de luta para defender sua integridade física ou moral. O medo nos move para fugirmos do perigo” Bradshaw (1993, p. 33), sendo assim, o medo estimula o cérebro a analisar o perigo iminente, processando as informações a tempo o suficiente para a reação, seja fuga ou luta. “A tristeza nos faz chorar” Bradshaw (1993, p.34). “Nossas lágrimas são purificadoras e nos ajudam a resolver a tristezaBradshaw (1993, p.34), as crianças dificilmente escondem sua tristeza, e quando choram acabam externalizando sua frustração e angústia através das lágrimas, no entanto, muitos adultos por não saberem lidar com o choro da criança, desvalidam esse sentimento e rechaçam seu comportamento. Bradshaw (1993). O autor em questão reitera que quando uma criança não pode lamentar suas angústias e chorar livremente, essa emoção reprimida acaba se manifestando em alguma outra fase da vida de forma adoecedora, alavancando o desenvolvimento de por exemplo uma tristeza imensurável muito comum em fases depressivas.

De acordo com  Damásio (2004) é importante considerar que as emoções na fase da infância é uma forma da criança se comunicar com o externo, elas são respostas fisiológicas, entendidas como reações químicas e neurais que ajudam preservar a vida, e segundo Damásio (2004), podem ser divididas em primárias ou universais e podem ser identificadas com mais facilidade sendo elas: raiva, tristeza, medo, zanga, nojo, surpresa, felicidade, que já nascem com o indivíduo; e as secundárias ou sociais sendo a vergonha, o ciúme, a culpa, compaixão, embaraço, simpatia, orgulho, todas resultado do crescimento da criança e de sua interação com o externo. Todas as emoções são importantes para os seres humanos e comunicam algo que precisa ser entendido, por isso não podem ser rejeitados ou negados. O medo, por exemplo, tem a função de preparar o sujeito para uma possível luta ou fuga.

Meyer et.al (2014)) apontam a relevância do diálogo entre os pais e cuidadores para com a criança, a fim de cultivar o ensino prático crenças saudáveis que vão auxiliar a criança a compreender suas emoções.  Kim et.al (2016) enfatizam a importância de os pais conhecerem e aplicarem disciplinas saudáveis e eficazes para reforçar comportamentos saudáveis na criança. Tais autores reforçam o valor de pais “emocionalmente disponíveis” no desenvolvimento da personalidade da criança, pois tal característica proporciona nos filhos uma personalidade socialmente competente, no entanto, quando os pais inibem as emoções dos filhos e rechaçam suas vulnerabilidades, aumentam a probabilidade da criança apresentar comportamento agressivo e manipulador. Outro autor que complementa com as afirmações acima mencionadas é Zaropoxhets et.al (2017 p. 135) que informa:

“Por isso, não é possível limitar-se, na educação da criança, somente a comunicar-lhe os conhecimentos já adquiridos e a formar determinados hábitos de conduta. É indispensável desenvolver também as atitudes emocionais corretas em relação ao que lhe rodeia e formar elevados sentimentos morais, intelectuais e estéticos, o que constitui a mais importante tarefa da educação comunista das gerações futuras.”

Além de simplesmente escutar o outro, Zaropoxhets et.al (2017) reitera que por vezes as circunstâncias requerem empatia, e isto decorre de maneira natural quando aprendido nos primeiros anos de vida. Isso acontece exatamente na fase em que o aspecto emocional da criança está em desenvolvimento. Essas questões terão grande impacto na vida adulta, pois, assim como foi anteriormente destacado, determinam a maneira como eles reagiram a frustrações e conquistas, inevitáveis na vida pessoal, acadêmica ou profissional.

As emoções e os sentimentos compõem a atividade humana de maneira decisiva, impulsionando os sentidos pessoais de sua realização. Lukács (2013, p.427), afirma em seus estudos sobre a ontologia do ser social, que os sentimentos são constitutivos do ato teleológico:

“Os fins, os sentimentos, as convicções, as capacidades etc. de cada homem tornam-se para ele próprio objetivações valoradas positiva ou negativamente, que, em decorrência de sua socialidade elementar, de seu caráter comum elementar aos homens – a despeito de todas as disparidades que subsistem desde o princípio –, incidem sobre os pores teleológicos ulteriores dos sujeitos. ”

No ano de 1995, os estudos sobre a inteligência emocional foram intensificados com o lançamento do livro A Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, que se tornou um Best-seller em muitos países, despertando o interesse pelo tema. A partir dessa publicação, começaram a surgir novas publicações de Goleman, onde iniciam a utilização de outras descobertas científicas para dar continuidade às pesquisas usando os conhecimentos da neurociência afetiva, que estudam as emoções controladas pelo cérebro (Goleman, 2011).

O conceito de emoção está relacionado à noção de competência emocional, que abrange variadas habilidades. Dentre elas, está a de regulação emocional (Thompson, 1994 Apud Curvello, Mendes 2020) que consiste em processos intrínsecos e extrínsecos responsáveis por avaliar, monitorar e modificar reações emocionais, além de apresentar respostas individuais variando quanto à intensidade, tempo e objetivos na experiência emocional. As crianças manifestam seu estado emocional para seus cuidadores, que reagem com respostas ajustadas às necessidades delas. (Thomas et.al 2017) Vale salientar que o processo de desenvolvimento da habilidade de regulação emocional é gradual e ocorre a partir do meio externo, como acontece quando um adulto auxilia a regulação da criança, e se prolonga até que ela melhore sua regulação interna.

Tendo em vista que a escola é um ambiente propício para promover o desenvolvimento social das crianças, e levando em consideração que é o local onde elas passam a maior parte do tempo, o papel de ensinar sobre as emoções se torna um facilitador para os alunos que veem a possibilidade desenvolver o autoconhecimento tão necessário sobre seus processos, e não apenas isso, mas viabilizando a construção da empatia na personalidade, o que é fundamental para a vida social saudável.    

Metodologia

O Projeto Integrador (PI) foi integrado como parte de um componente interdisciplinar nos cursos de um centro universitário no estado de Rondônia, e se desenvolve de forma distinta no curso de psicologia, tanto em termos de duração de semestres e disciplinas envolvidas, quanto na abordagem. Ele é realizado em grupos e conta com a participação dos alunos que estão cursando pelo menos a disciplina de projeto integrador e mais duas disciplinas daquele semestre do curso.

Para podermos compartilhar e divulgar sobre a importância das crianças em conhecerem suas emoções e o impacto que elas trazem para o desenvolvimento da inteligência emocional, definimos como prioridade promover palestras com o foco em saúde mental com o intuito de contribuir com o Projeto Integrador, através das informações que foram levantadas em vista de uma revisão de literatura sobre a temática.

No primeiro encontro com a gestão escolar, foram apresentadas as mais diversas necessidades dos alunos e professores, bem como a dinâmica de funcionamento das classes, horários, turnos e os profissionais que poderiam colaborar na realização do projeto. Refletindo sobre o objetivo do projeto integrador, foram realizadas 2 palestras com os alunos do 1º ano e 5º ano do ensino fundamental, entre 6 e 10 anos de idade, enfatizando a importância das emoções e validando as experiências pessoais que cada criança da classe expressou com a dinâmica.  Foi utilizado o filme “divertidamente” como forma de dinâmica interventiva para que pudesse ser ilustrado de forma explicativa as emoções em situações cotidianas, desenvolvendo através de cinco emoções que protagonizam a animação: Nojo, raiva, alegria, tristeza e o medo. Em seguida, foram aplicados instrumentos lúdicos: a placa de saudações, onde cada aluno da classe escolheu a forma que gostaria de ser cumprimentada por um integrante do projeto, assim criando uma conexão com a criança. A roleta das emoções, onde constavam as expressões faciais de acordo com a emoção, cada aluno teve a oportunidade de girar e identificar qual foi a emoção escolhida, replicando a expressão facial. 

Todas as dinâmicas realizadas na palestra tiveram o objetivo de possibilitar um ambiente propício para que os alunos se sentissem à vontade para compartilhar suas experiências e emoções sentidas a partir dos relatos destas, deste modo validando e reforçando comportamentos saudáveis. Por fim, ao encerrarmos os ciclos de palestras na escola fica compreendido que foi possível a divulgação de conhecimento sobre saúde mental para as crianças no que diz respeito a importância de conhecerem e compreenderem as suas emoções e como isto pode influenciar em diversos fatores psíquicos ao longo de suas vidas. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto abordou de forma significativa a importância do conhecimento das emoções na infância para a promoção da saúde mental. Através de palestras dinâmicas, filmes e atividades práticas, foi possível proporcionar às crianças do 5º ano de uma escola de Ensino Fundamental, em Porto Velho – Rondônia, uma reflexão sobre seus sentimentos e emoções. Ficou evidente a necessidade de ampliar o diálogo sobre as emoções na infância, visto que muitas vezes é um tema negligenciado pelos pais e cuidadores. Ao compreender e reconhecer suas próprias emoções desde cedo, as crianças têm a oportunidade de desenvolver habilidades emocionais essenciais para um crescimento saudável e para o estabelecimento de relacionamentos interpessoais positivos.

O projeto também ressaltou a importância do ambiente escolar como um espaço propício para promover o desenvolvimento emocional das crianças, devido ao tempo significativo que passa nesse ambiente. A implementação de práticas que visam o ensino das emoções de forma lúdica e acessível demonstrou ser uma estratégia eficaz para engajar os alunos e estimular a reflexão sobre o tema.

REFERÊNCIAS

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¹Acadêmica de Psicologia do Centro Universitário São Lucas – AFYA, Porto Velho. E-mail: laylajuliana99@gmail.com
²Acadêmica de Psicologia do Centro Universitário São Lucas – AFYA, Porto Velho. E-mail: evellinmxm2@gmail.com
³Acadêmica de Psicologia do Centro Universitário São Lucas – AFYA, Porto Velho. E-mail: ysla.callena2@gmail.com
4Professora do Centro Universitário São Lucas – AFYA, Porto Velho. Mestre em Psicologia. Pesquisadora no grupo de pesquisa – Observatório de Violência, Suicídio e Política Pública – Obsat. E-mail: jeanine.miranda@saolucas.edu.br