SAÚDE MENTAL NA ERA DA TECNOCIÊNCIA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202410030721


Dalleth Marie Vicente da Silva; Guilherme de Menezes Lima Aragão; Komi Akoete Hognon; Letícia Maria Gomes Soares.


RESUMO:

A tecnociência, conforme definida pelo filósofo Latour (2000), é a inseparabilidade entre ciência e tecnologia, que juntas moldam e transformam o mundo moderno, ou seja , a ciência não acontece de forma isolada mas está sempre conectada à tecnologia .Essa junção não cria apenas novas ferramentas e inovações, mas também impulsiona inovações que afetam diretamente a sociedade e o dia a dia, transformando nossa relação com o mundo e os modos de interação com ele.

Este artigo explora os impactos da tecnociência na saúde mental dentro do ambiente corporativo, com ênfase nas práticas administrativas de empresas brasileiras. Analisam-se tanto os efeitos positivos dos avanços das tecnologias digitais na produtividade e flexibilidade quanto os desafios, ansiedade e isolamento digital. O artigo também discute como as empresas podem implementar estratégias para reduzir esses riscos e promover um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado.

PALAVRAS CHAVE: Tecnociência, saúde mental, inovações, desafios, ambiente corporativo .

INTRODUÇÃO:  

O presente artigo , tem como intuito analisar os impactos da tecnociência na saúde mental, focando em como as rápidas transformações tecnológicas e o avanço das tecnologias digitais influenciam o bem-estar psicológico dos indivíduos. A saúde mental ainda é um assunto muito discutido atualmente mas que ainda não é compreendido e se torna alvo de muitos preconceitos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (OMS, 2001), a saúde mental pode ser abalada por diversos fatores ,como rápidas mudanças sociais ,exclusão social, estilo de vida ,condições de trabalho estressantes.

De acordo com  Sibilia (2019) e Lemos (2018), o contexto atual, caracterizado pela rápida evolução das tecnologias e das pressões sociais, tem proporcionado a criação de novos desafios ao bem estar mental. . Além disso, como apontam Schmidt e Cohen (2018)  aumento da solidão e o estresse provocado nos locais de trabalho a qual está cada vez mais perigoso em termos de competitividade ,isso mostra o impacto negativo enfrentado pela saúde mental. Esses autores, juntos, argumentam que a evolução tecnológica, quando não equilibrada com práticas de cuidado, pode intensificar os desafios emocionais e sociais, especialmente no ambiente de trabalho.

Turkle (2011) , em seu livro Alone Together: Why We Expect More from Technology and Less from Each Other, apresenta uma análise crítica sobre o impacto das tecnologias digitais nas relações humanas e na saúde mental. O autor argumenta que, apesar das tecnologias digitais prometerem uma maior conexão, elas frequentemente resultam em uma sensação de solidão e desconexão emocional. Ainda de acordo com Turkle (2011), a constante conectividade e a interação mediada por dispositivos podem levar a uma superficialidade nas relações e a um aumento do estresse e da ansiedade, além de justificar sua perspectiva observando que o tempo excessivo gasto em interações digitais pode enfraquecer os laços sociais e aumentar o sentimento de isolamento, aspectos que têm implicações diretas para a saúde mental .

Portanto, de acordo com França (2014), a qualidade de vida no trabalho é um conjunto de ações adotadas na empresa para proporcionar a melhoria no ambiente organizacional, como a definição de procedimentos da tarefa e o cuidado com o ambiente físico. O autor deixa claro que melhorando as condições de trabalho e proporcionando clareza nos procedimentos, as empresas reduzem o estresse, aumentam a eficiência e melhoram o engajamento, o que, a longo prazo, contribui para o sucesso e a competitividade da organização. E é com essa análise que pretendemos mostrar para os leitores o tanto que a saúde mental é essencial para as organizações. 

Por fim, este artigo científico tem como objetivo analisar os avanços tecnológicos seu lado positivo e negativo e o bem-estar psicológico nas dos funcionários nas organizações.

METODOLOGIA:

De acordo com Gil (2008), a abordagem explicativa visa identificar as causas e os efeitos dos fenômenos estudados, proporcionando uma compreensão mais detalhada das relações entre variáveis e contextos específicos. Para realizar este estudo, foi adotada uma abordagem explicativa tendo como base de análise livros, revistas e artigos eletrônicos. Portanto, ao adotar essa abordagem, busca-se entender não apenas os impactos diretos da tecnociência na saúde mental, mas também as complexas interações e dinâmicas que ocorrem dentro do ambiente corporativo.

REFERENCIAL TEÓRICO

EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA:

Vivemos em um mundo com inovações tecnológicas, ou seja, sempre surge algo novo trazendo melhorias para as organizações e para a sociedade em geral. Os avanços tecnológicos têm promovido uma transformação significativa na forma como interagimos com o mundo e com os outros.

Para Lévy em seu livro Cibercultura (1999), os progressos tecnológicos estão provocando uma transformação inédita nos vínculos com o mundo, oferecendo novas opções e desafios que desativam um ajuste constante para reconciliar os benefícios da conectividade com a preservação da saúde mental. Embora as tecnologias ofereçam inúmeras possibilidades, essa perspectiva ressalta a complexidade das transformações e indica que é necessário encontrar um equilíbrio entre a conexão e o bem-estar psicológico. A adoção constante de novas tecnologias em nossas vidas exige uma reflexão crítica sobre a direção adequada deste avanço para reduzir os possíveis danos à saúde mental.

Ademais, o avanço tecnológico não só mudou nossa maneira de nos relacionarmos, mas também os ambientes de trabalho e relações sociais. De acordo com Han no livro Sociedade do Cansaço (2015), as novas tecnologias, ao modificarem os modelos de trabalho, não só aumentam as chances de produtividade, como também incluem novas dificuldades que afetam a saúde mental dos indivíduos, o que mostra a necessidade de estratégias que liguem a inovação e bem-estar. O autor afirma que a adaptação a novos cenários  digitais deve levar em conta os impactos emocionais e psicológicos, requerendo um equilíbrio entre eficiência e bem-estar mental.

Portanto, é importante implementar políticas de suporte psicológico e social para assegurar que, à medida que novas tecnologias surgem e continuam a dar forma a todas as pessoas. Vale ressaltar que as visões dos autores mostram a importância de uma abordagem crítica do progresso tecnológico, que não apenas deve aproveitar para otimizar todo o potencial oferecido, mas também minimizar os riscos para a saúde mental e gerar uma vida de alta qualidade.

 LADO POSITIVO E NEGATIVO DA EVOLUÇÃO:

Atualmente, é evidente que os avanços tecnológicos, especialmente na era da tecnociência, têm um impacto significativo na saúde mental das pessoas. Como  Carr argumenta em “The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains” (2010), que a tecnologia pode oferecer benefícios, como o acesso a informações e recursos para suporte emocional, mas pode causar problemas como excesso de atenção e estresse mental. Ou seja, embora a tecnologia proporcione melhorias significativas no acesso à informação e à comunicação, a saúde mental 
também é um desafio e requer um equilíbrio cuidadoso para minimizar os efeitos negativos e maximizar os benefícios.

Nesse contexto , quando se trata dos aspectos positivos da tecnologia destaca-se sua capacidade de facilitar a comunicação e  fortalecer as redes de apoio. Por exemplo, Tapscott, em “A Revolução das Redes” (2014), demonstra como as plataformas digitais permitem a formação de redes colaborativas que conectam pessoas ao redor do mundo, promovendo a cooperação em projetos comuns e facilitando o compartilhamento de ideias. Tapscott (2014) discute que os avanços tecnológicos na era da tecnociência têm um efeito benéfico significativo na saúde mental ao mencionar como permitem a colaboração e o compartilhamento de ideias. Ele enfatiza que a tecnologia tem o potencial de criar novas formas de suporte emocional e social, conectando pessoas que podem estar distantes fisicamente em comunidades virtuais de apoio. Além disso, a tecnologia pode ajudar as pessoas que poderiam estar isoladas ou excluídas dos sistemas de apoio convencionais, superando barreiras sociais e geográficas.

Por outro lado, é de grande importância também pontuar os impactos negativos que esses avanços tecnológicos trazem. Embora a tecnologia ofereça várias oportunidades para melhorar a comunicação e o suporte, ela também pode contribuir para problemas relacionados à saúde mental.  Keen, em “The Internet Is Not the Answer” (2015, p. 56), discute como a pressão de estar sempre conectado e disponível devido às tecnologias digitais pode aumentar a ansiedade e o conflito entre os funcionários porque as 
expectativas em tempo  real e a comparação constante com os colegas por meio de métricas digitais podem 
criar um ambiente de insegurança e medo.

Portanto, pode-se concluir, com base nos autores, que os avanços tecnológicos na era da tecnociência têm dois efeitos na saúde mental das pessoas. Por um lado, as pessoas podem se conectar por meio da tecnologia, que facilita a comunicação e cria redes de apoio, ajudando-as a superar barreiras e por outro lado a pressão de estar sempre conectado as inovações causando problemas na saúde mental.

SAÚDE MENTAL NAS ORGANIZAÇÕES:

De acordo com o Ministério da Saúde (2001), os transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho são resultado de contextos de trabalho em interação com o corpo e o aparato psíquico dos trabalhadores. Em outras palavras, as condições de trabalho dos funcionários, a carga horária, o ambiente social e a maneira de equilibrar a vida pessoal e profissional são importantes para a saúde mental dos funcionários.

Embora esse assunto seja muito discutido nas empresas , inclusive em campanhas como segundo Viana (2024) , afirma que o mês de janeiro é conhecido como “janeiro branco” pois é o mês da conscientização sobre a saúde mental da população brasileira. Porém essa pauta segue sendo um problema dentro das organizações, embora as campanhas de conscientização sejam um passo importante, muitas vezes não são suficientes para causar mudanças significativas nas rotinas diárias das empresas.

Para Kahn (1990) , a efetiva promoção da saúde mental no ambiente de trabalho exige uma abordagem que considere tanto as condições estruturais quanto a cultura organizacional. O autor destaca que “a criação de um ambiente de trabalho que ofereça segurança psicológica e suporte social é fundamental para o engajamento e bem-estar dos funcionários.” Ou seja , Os funcionários podem se sentir seguros para falar sobre seus problemas e problemas no local de trabalho sem se preocupar com consequências. Isso facilita a comunicação aberta e a colaboração, que são essenciais para a resolução de problemas e para a criação de um ambiente de prosperidade para os funcionários. Além disso, os funcionários e os líderes podem oferecer suporte social para aliviar o estresse e aumentar a resiliência, o que melhora o bem-estar geral e o engajamento de todos.

Na era da tecnociência, a saúde mental dos trabalhadores é profundamente afetada pelas novas dinâmicas introduzidas pela tecnologia. Derks e Bakker (2014) ressaltam que a cultura da conectividade constante pode levar a um aumento no estresse e na exaustão dos funcionários, pois a linha entre o tempo de trabalho e o tempo pessoal se torna cada vez mais difícil de distinguir. Em resumo, os funcionários se sentem frequentemente pressionados a estar disponíveis e responder a solicitações de trabalho fora do horário normal devido ao fato de que tecnologias como mensagens instantâneas e e-mails permitem uma comunicação constante além de terem mais estresse e cansaço, pois torna difícil para eles se desconectar do trabalho e dedicar tempo ao descanso e ao lazer. A carga de estresse aumenta, prejudicando a saúde mental dos funcionários.

Nesse contexto com base nos autores citados , fica claro que a junção de novas tecnologias no ambiente de trabalho pode aumentar os problemas de saúde mental se não for administrada corretamente. As empresas precisam, implementar planos que não criam apenas um ambiente de trabalho seguro e fornecem suporte emocional, mas também gerenciam a tecnologia de maneira equilibrada para conter os efeitos prejudiciais. Além disso, é fundamental que as empresas mantenham seus investimentos em campanhas de conscientização e programas de apoio psicológico para garantir que essas iniciativas produzam mudanças positivas e duradouras no cotidiano das empresas.

 REALIDADE VIRTUAL PARA TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

A realidade virtual (RV), tem se mostrado bastante eficiente para auxiliar no tratamento de transtornos de ansiedade. Segundo Pereira (2020), a utilização de RV permite a criação de ambientes simulados onde pacientes podem enfrentar aos poucos suas ansiedades. Esse processo de exposição controlada facilita a prática de enfrentamento em um espaço seguro e adaptável, o que é fundamental para a redução dos sintomas de ansiedade. O autor destaca que a realidade virtual pode melhorar a eficácia do tratamento, proporcionando uma experiência imersiva e interativa, para melhor expressar os medos do paciente.

Santos e Almeida (2021) exploram como a realidade virtual pode ser integrada nas organizações para promover o bem-estar dos funcionários. Eles argumentam que a utilização de RV no ambiente de trabalho permite simular situações estressantes e desafiadoras de forma controlada, ajudando os colaboradores a desenvolver estratégias de enfrentamento e a reduzir a ansiedade. Ou seja, a capacidade da RV de criar cenários virtuais adaptados às situações específicas de trabalho permite que os funcionários se familiarizem com ambientes estressantes e aprendam a gerenciá-los de maneira mais eficaz.

Além disso, Silva e Oliveira (2022) destacam que a realidade virtual pode ser uma excelente ferramenta para a prevenção do estresse . De acordo com os autores,  esse meio tecnológico oferece uma abordagem inovadora para o treinamento e a preparação dos funcionários, permitindo a prática de habilidades de enfrentamento em um ambiente seguro antes que enfrentem situações reais. Essa prática não só melhora a resistência dos funcionários, mas também contribui para a criação de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Portanto, a realidade virtual com base nas contribuições dos autores, oferece uma abordagem revolucionária para o tratamento de ansiedade e a promoção do bem-estar no ambiente de trabalho. Assim, esse meio tecnológico mostra como a tecnociência pode transformar a abordagem da saúde mental, oferecendo soluções inovadoras que atendem às demandas da era digital.

A ERA DA TECNOCIENCIA E SEUS BENEFÍCIOS

A era da tecnociência caracterizado pela evolução da ciência e tecnologia tem sido muito discutindo em diversos âmbitos. Segundo Silva e Moreira (2020) o conceito de tecnociência refere-se à integração da ciência e da tecnologia como forças impulsionadoras do progresso social e econômico, afetando diretamente a forma como a sociedade organiza suas estruturas de trabalho, saúde e bem-estar. Nesse contexto , fica evidente que um dos benefícios centrais da tecnociência é a capacidade de transformar processos produtivos e melhorar a qualidade de vida, facilitando o acesso a recursos e serviços antes inacessíveis.

No campo da saúde mental, estes avanços são particularmente importantes de acordo com Gomes (2021)  o desenvolvimento de tecnologias, como a realidade virtual, tem se mostrado uma ferramenta eficaz no combate à ansiedade no ambiente de trabalho, oferecendo aos indivíduos oportunidades de treinamento e simulação em ambientes controlados, sem a pressão do mundo real.

Outro benefício mencionado por Castro (2021) é tornar popular o acesso de tratamentos de saúde mental por meio de plataformas digitais. Essas inovações possibilitam que pessoas em áreas remotas ou com recursos limitados tenham acesso a terapias e serviços psicológicos online.

Com isso, a tecnociência contribui para a redução das barreiras geográficas e financeiras no cuidado da saúde mental, promovendo a inclusão social e o bem-estar psicológico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em virtude dos fatos mencionados neste artigo é válido destacar que a importância da tecnociência tem como um fenômeno que oferece oportunidades e desafios para a saúde mental no ambiente de trabalho. Com o avanço das tecnologias, surgem benefícios significativos, como o acesso ampliado a tratamentos e soluções digitais, além do desenvolvimento de novas estratégias para lidar com o estresse e a ansiedade, especialmente por meio de ferramentas como a realidade virtual que é uma ferramenta tecnológica que vem crescendo bastante como auxílio na psicologia em processos de tratamento. No entanto, também foi discutido que a mesma conectividade que estimula a inovação pode gerar problemas como a sobrecarga de informações e o isolamento digital, afetando negativamente o bem-estar psicológico dos funcionários.

Nesse sentido, a tecnociência deve ter uma abordagem cuidadosa nas organizações, isto é ,para aproveitar os seus benefícios sem aumentar os riscos, as empresas devem desenvolver políticas de bem-estar, implementar programas inteligentes e fornecer ferramentas para melhorar o local de trabalho. Conforme analisado pelos autores Silva e Moreira (2020) e Gomes (2021), foi demonstrado que embora a tecnologia seja uma ferramenta poderosa para os negócios e o desenvolvimento, as empresas devem desempenhar um papel importante na redução das consequências negativas.

Portanto a era da tecnociência, quando bem administrada, pode trazer melhorias significativas tanto para o funcionamento das organizações quanto para a qualidade de vida dos trabalhadores em geral, ou seja, a aplicação eficaz das inovações tecnológicas e científicas nos ambientes de trabalho não só melhora os processos, tornando as empresas mais eficientes, mas também pode ter um impacto positivo no bem-estar, como a redução de estresse e o aumento da satisfação no trabalho.

REFERÊNCIAS

CARR, Nicholas. The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains. W. W. Norton & Company, 2010.

CASTRO, J. M. Inovações digitais e saúde mental: desafios e oportunidades na era da tecnociência. Editora Horizonte, 2021.

DERKS, Daantje; BAKKER, Arnold B. The impact of technology on work and health: A meta-analysis. Journal of Applied Psychology, vol. 99, no. 2, 2014.

FRANÇA, A. C. L. Qualidade de vida no trabalho-QVT: conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOMES, Larissa. Liderança e Inovação: Construindo Ambientes Saudáveis no Mundo Tecnológico. Porto Alegre: Editora Saúde Corporativa, 2021.

HAN, Byung-Chul. Sociedade do Cansaço. Petrópolis: Vozes, 2015.

KAHN, W. A. Psychological conditions of personal engagement and disengagement at work. Academy of Management Journal, 1990.

KEEN, Andrew. The Internet Is Not the Answer. Crown Business, 2015.

LATOUR, Bruno. Ciência em ação: Como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora Unesp, 2000.

LEMOS, M. E.; De Souza, L. L. Terapias baseadas em tecnologia: Aplicações da realidade virtual em psicologia, 2018.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Relatório sobre a saúde no mundo 2001 – Saúde mental: Nova concepção, nova esperança. Genebra: OMS, 2001.

MINISTÉRIO DA SAÚDE . Saúde Mental e Trabalho. Brasília, 2001.

PEREIRA, M. R. Realidade Virtual na Terapia de Ansiedade: Avanços e Perspectivas. Editora Brasileira de Psicologia, 2020.

SANTOS, A.; Almeida, R. Tecnologia e Saúde Mental: A Influência da Realidade Virtual na Terapia. Editora Psicologia e Tecnologia, 2021.

SCHMIDT, E.; COHEN, J. A nova era digital: repensando o futuro das pessoas, das nações e dos negócios. Companhia das Letras, 2018.

SIBILIA, P. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Editora UFMG, 2019.

SILVA, Ricardo; MOREIRA, Ana. Tecnologia e Bem-estar: Desafios para o Ambiente Corporativo Moderno. São Paulo: Editora Trabalho e Tecnologia, 2020.

TAPSCOTT, Don. A Revolução das Redes. Editora Best Seller, 2014.

TURKLE, Sherry. Alone Together: Why We Expect More from Technology and Less from Each Other. New York: Basic Books, 2011.

VIANA, Luana. Janeiro Branco é o mês da conscientização sobre a saúde mental. Senado Federal, 3 jan. 2024. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/03/janeiro-branco-e-o-mes-da-conscientizacao-sobre-a-saude-mental#:~:text=Neste%20primeiro%20Janeiro%20Branco%2C%20m%C3%AAs,Carvalho%20(PT%2DPI). Acesso em: 10 set. 2024.