RETINOPATIA DIABÉTICA: PANORAMA DOS AVANÇOS TERAPÊUTICOS E PERSPECTIVAS CLÍNICAS EM 2025

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202509301755


Renato Teixeira Ferreira Pires Filho1; Amanda Fleury da Rocha Ferreira Pires2; Isadora Moulin Lima Rezende de Castro3; Rodrigo Almeida Resplande4; Isabela Souza Ferreira Pires5; Carolina Souza Ferreira Pires6; Manuela Biagi Orr7; Henrique Bufaiçal Rassi Ribeiro do Prado8; Jamil Fernandes Miguel Filho9; Abel de Miranda Uchoa Filho10


RESUMO: 

A retinopatia diabética (RD) permanece como uma das principais causas de cegueira evitável em adultos, refletindo a complexidade do diabetes mellitus e seu impacto sistêmico. Esta revisão narrativa analisou os avanços terapêuticos descritos em 2025, a partir de busca na base PubMed com filtros específicos para o ano de publicação, acesso livre e estudos em humanos. Dos 13 artigos inicialmente identificados, 9 atenderam aos critérios de elegibilidade e foram incluídos. Os principais achados foram organizados em quatro eixos: terapias oculares, estratégias sistêmicas e metabólicas, nutracêuticos e terapias adjuvantes, além de biomarcadores emergentes. Evidenciou-se expansão do arsenal ocular com biossimilares, inibidores de integrina, terapias gênicas e abordagens regenerativas, ainda em fases iniciais de investigação. No âmbito sistêmico, a cirurgia bariátrica mostrou efeitos variáveis, e biomarcadores como hemoglobina glicada e HDL-colesterol foram confirmados como fatores causais na progressão da RD. Entre os nutracêuticos, resveratrol e quercetina despontaram como candidatos adjuvantes promissores, embora suas limitações farmacocinéticas persistam. Biomarcadores imunometabólicos e fatores dietéticos também emergiram como moduladores do risco de progressão da doença. Os avanços descritos apontam para um futuro de tratamento multimodal e personalizado, integrando intervenções oculares, sistêmicas e modificações de estilo de vida.

Palavras-chave: Retinopatia diabética; Avanços terapêuticos; Terapia gênica; Nutrientes bioativos.

ABSTRACT:

Diabetic retinopathy (DR) remains one of the leading causes of preventable blindness in adults, reflecting the systemic burden of diabetes mellitus. This narrative review analyzed the therapeutic advances reported in 2025, based on a PubMed search restricted to free full-text human studies published within that year. Out of 13 initially identified articles, 9 met the eligibility criteria and were included. Findings were grouped into four main categories: ocular therapies, systemic and metabolic interventions, nutraceuticals and adjuvant therapies, and emerging biomarkers. The ocular field showed expansion beyond standard anti-VEGF with biosimilars, integrin inhibitors, gene therapy, and regenerative approaches, though still in early stages of research. Systemic strategies included bariatric surgery, with variable effects on DR progression, and the confirmation of hemoglobin A1c and HDL-cholesterol as causal risk factors. Nutraceuticals such as resveratrol and quercetin demonstrated antioxidant, anti-inflammatory, and metabolic benefits, despite pharmacokinetic challenges. Additionally, immunometabolic biomarkers and dietary factors emerged as modulators of DR risk. Overall, 2025 advances suggest a multimodal and personalized approach to DR management, combining ocular and systemic interventions with lifestyle modifications.

Keywords: Diabetic retinopathy; Therapeutic advances; Gene therapy; Bariatric surgery; Bioactive nutrients.

INTRODUÇÃO 

O diabetes mellitus é uma das doenças crônicas mais prevalentes do mundo, com estimativas que apontam para mais de 500 milhões de pessoas acometidas em 2025, número em constante ascensão devido ao envelhecimento populacional, às mudanças no estilo de vida e ao aumento da obesidade (WANG et al., 2025). Entre as complicações microvasculares, a retinopatia diabética (RD) ocupa lugar de destaque, configurando-se como a principal causa de cegueira evitável em adultos em idade produtiva. Calcula-se que mais de 100 milhões de indivíduos convivam com algum grau de RD, e que aproximadamente um terço dos pacientes com diabetes desenvolverá formas potencialmente ameaçadoras à visão ao longo da vida (LEE et al., 2025). Esse cenário impõe impacto significativo não apenas à qualidade de vida dos pacientes, mas também ao sistema de saúde, que enfrenta custos crescentes com tratamento, reabilitação visual e perda de produtividade (SINGH et al., 2025).

Historicamente, o manejo da RD baseou-se em medidas como a fotocoagulação a laser e, em casos avançados, na vitrectomia. Nas últimas duas décadas, as terapias intravítreas anti-VEGF e corticosteroides representaram uma verdadeira revolução no tratamento, proporcionando melhor preservação da visão e retardando a progressão da doença (CAMPBELL et al., 2025). Apesar desses avanços, desafios importantes permanecem: a necessidade de injeções repetidas, a variabilidade de resposta entre pacientes, a falta de adesão ao seguimento e o risco de progressão em casos mais agressivos (MARTINS et al., 2025). Além disso, a RD não é apenas uma complicação ocular, mas um reflexo do descontrole metabólico sistêmico, reforçando a importância de intervenções que ultrapassem o tratamento local (EL-SAYED et al., 2025).

Nesse contexto, o ano de 2025 trouxe uma série de publicações relevantes que exploram novos alvos farmacológicos, terapias gênicas e celulares, estratégias sistêmicas — como a cirurgia bariátrica e abordagens dietéticas personalizadas —, além de nutracêuticos e biomarcadores que despontam como potenciais modificadores da evolução da doença (GONÇALVES et al., 2025; HUANG et al., 2025; ZHANG et al., 2025). Diante da rápida evolução do conhecimento, torna-se essencial reunir e analisar criticamente as evidências mais recentes, a fim de identificar quais intervenções apresentam maior aplicabilidade clínica imediata, quais permanecem em fase experimental e quais ainda necessitam de validação em estudos mais robustos.

Assim, a presente revisão de literatura busca responder à seguinte questão: quais foram os avanços terapêuticos descritos em 2025 para o tratamento da retinopatia diabética? O objetivo geral é analisar criticamente as inovações terapêuticas reportadas no último ano, com foco em sua aplicabilidade clínica e nas perspectivas futuras. Especificamente, pretende-se: (1) descrever as principais inovações em terapias oculares, incluindo novos anti-VEGF, biossimilares, terapias de ação prolongada e abordagens regenerativas; (2) avaliar estratégias sistêmicas e metabólicas que possam modificar o curso da RD, como cirurgia bariátrica, controle glicêmico intensivo e intervenções dietéticas; (3) identificar o papel de nutracêuticos, biomarcadores e novas tecnologias diagnósticas como potenciais adjuvantes no tratamento; e (4) discutir lacunas do conhecimento e apontar direções para futuras pesquisas clínicas e translacionais.

METODOLOGIA

Foi conduzida uma revisão narrativa da literatura com o objetivo de sintetizar os avanços terapêuticos mais recentes no manejo da retinopatia diabética. A busca foi realizada na base de dados PubMed, em setembro de 2025, utilizando a combinação dos descritores “diabetic retinopathy AND therapeutic advances AND progress AND treatment”. Para garantir a atualidade e relevância dos resultados, aplicaram-se filtros que restringiram a pesquisa a artigos publicados exclusivamente no ano de 2025, disponibilizados em formato de acesso livre integral (free full text) e conduzidos em seres humanos.

A estratégia de busca retornou um total de treze artigos. Todos foram obtidos em texto completo e submetidos a uma triagem em duas etapas. Inicialmente, procedeu-se à leitura de títulos e resumos, visando verificar a pertinência em relação à questão norteadora da revisão, que buscava identificar inovações terapêuticas no tratamento da retinopatia diabética. Na sequência, os textos integrais foram analisados de forma independente por dois revisores, considerando critérios de elegibilidade previamente definidos: inclusão de estudos originais ou revisões que abordassem intervenções terapêuticas aplicáveis à retinopatia diabética, sejam elas oculares, sistêmicas, regenerativas ou adjuvantes. Foram excluídos artigos que não apresentavam foco terapêutico ou que abordavam aspectos exclusivamente diagnósticos ou epidemiológicos.

Após a aplicação dos critérios, nove artigos foram considerados elegíveis e compuseram a amostra final da revisão. As informações extraídas contemplaram tipo de estudo, população avaliada, intervenção proposta, principais desfechos e limitações relatadas. A síntese dos achados foi organizada de forma descritiva em eixos temáticos, agrupando os resultados segundo a natureza das estratégias identificadas: terapias oculares, estratégias sistêmicas e metabólicas, nutracêuticos e terapias adjuvantes, além de biomarcadores e alvos emergentes.

RESULTADOS

A análise dos nove artigos incluídos permitiu identificar avanços relevantes no manejo da retinopatia diabética, que podem ser agrupados em quatro grandes eixos: terapias oculares, estratégias sistêmicas e metabólicas, nutracêuticos e terapias adjuvantes, além de biomarcadores e alvos emergentes.

No campo das terapias oculares, observou-se a consolidação de evidências que ampliam o arsenal além das tradicionais injeções intravítreas de anti-VEGF. Ensaios recentes destacaram o papel dos biossimilares e de agentes inovadores, como inibidores de integrina e moduladores de receptores tirosina-quinase, que demonstraram eficácia promissora na estabilização da doença e na redução da neovascularização (LEE et al., 2025). Apesar da ampla utilização da fotocoagulação panretiniana e do ranibizumabe ou aflibercepte, parte dos pacientes ainda progride para estágios avançados, o que tem incentivado o desenvolvimento de estratégias de maior durabilidade. Nesse cenário, terapias gênicas despontaram como uma alternativa com potencial de reduzir a dependência de múltiplas injeções intravítreas. Dados preliminares de estudos com vetores adeno-associados mostraram segurança e benefícios visuais sustentados em seguimento de curto prazo, sugerindo que tais abordagens podem inaugurar uma nova era no tratamento da retinopatia diabética (CAMPBELL et al., 2025). De forma paralela, terapias celulares, especialmente com células-tronco mesenquimais e vesículas extracelulares, demonstraram propriedades imunomodulatórias e neuroprotetoras em modelos clínicos iniciais, ainda que a padronização de protocolos e a definição de vias ideais de administração permaneçam como desafios (SINGH et al., 2025).

As estratégias sistêmicas e metabólicas também apresentaram avanços importantes. Uma revisão sistemática recente avaliou o impacto da cirurgia bariátrica em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e identificou que, no curto prazo, o procedimento esteve associado à estabilização ou mesmo melhora da retinopatia diabética, embora em alguns casos tenha sido relatada progressão rápida nos estágios avançados, possivelmente relacionada às mudanças bruscas no controle glicêmico (EL-SAYED et al., 2025). No longo prazo, os resultados mostraram-se heterogêneos, reforçando a necessidade de acompanhamento oftalmológico rigoroso nesses pacientes. Além disso, estudos observacionais apontaram a influência do perfil lipídico e do controle glicêmico intensivo como moduladores diretos da progressão da doença, confirmando o papel da hemoglobina glicada e do HDL-colesterol como fatores de risco causais (WANG et al., 2025).

No eixo dos nutracêuticos e terapias adjuvantes, destacaram-se substâncias com ação antioxidante e anti-inflamatória. O resveratrol, amplamente estudado por seus efeitos pleiotrópicos, apresentou evidências de atuação sobre vias relacionadas ao estresse oxidativo e à angiogênese, com propostas de novas formulações nanotecnológicas para otimizar sua biodisponibilidade (GONÇALVES et al., 2025). A quercetina, por sua vez, demonstrou impacto positivo na sensibilidade à insulina e na modulação de vias de sinalização associadas ao metabolismo celular, configurando-se como candidata a agente adjuvante no manejo da retinopatia diabética, embora sua aplicação clínica ainda esbarre em limitações farmacocinéticas (HUANG et al., 2025).

Por fim, estudos recentes ampliaram a compreensão dos biomarcadores e alvos emergentes relacionados à progressão da retinopatia diabética. Investigações com técnicas de biologia de célula única sugeriram interações complexas entre células endoteliais, macrófagos e linfócitos T, destacando a via do CD45 como possível alvo terapêutico sistêmico (ZHANG et al., 2025). Além disso, fatores dietéticos mostraram associação direta com o risco de retinopatia: a ingestão regular de derivados lácteos, como o queijo, foi correlacionada a efeito protetor, enquanto o consumo de álcool aumentou a suscetibilidade à doença (WANG et al., 2025). Esses achados reforçam a necessidade de estratégias de prevenção personalizadas, que incorporem tanto intervenções clínicas quanto modificações no estilo de vida.

De maneira geral, os resultados evidenciam que o ano de 2025 foi marcado por uma diversificação das abordagens terapêuticas voltadas à retinopatia diabética, com avanços que vão desde o desenvolvimento de agentes farmacológicos inovadores até a exploração de intervenções metabólicas, nutracêuticas e imunomodulatórias (MARTINS et al., 2025). Embora muitos desses achados ainda careçam de validação em estudos de longo prazo, o conjunto de evidências aponta para um futuro em que o tratamento da doença será cada vez mais individualizado, integrando diferentes estratégias para reduzir a progressão da retinopatia e preservar a visão dos pacientes.

DISCUSSÃO 

Os resultados desta revisão evidenciam que os avanços terapêuticos no tratamento da retinopatia diabética em 2025 contemplam múltiplas dimensões, que vão desde a inovação em terapias oculares até intervenções sistêmicas e adjuvantes. Essa diversidade reflete a própria complexidade da doença, que não se restringe ao ambiente ocular, mas representa a manifestação de um desequilíbrio metabólico sistêmico (WANG et al., 2025).

As terapias oculares continuam a ocupar papel central no manejo da retinopatia diabética, sobretudo no edema macular diabético e na doença proliferativa. A introdução dos anti-VEGF representou um marco, mas a necessidade de injeções intravítreas repetidas, a variabilidade de resposta e as falhas terapêuticas permanecem como barreiras (LEE et al., 2025). Nesse cenário, os estudos recentes que investigam biossimilares, novos mecanismos de ação — como inibidores de integrina e tirosina-quinase — e terapias gênicas despontam como alternativas promissoras (CAMPBELL et al., 2025). As evidências preliminares de vetores adeno-associados para expressão sustentada de moléculas anti-VEGF sugerem uma potencial redução da carga de tratamento, embora ainda sejam necessários ensaios de longo prazo para confirmar eficácia e segurança (MARTINS et al., 2025). De modo semelhante, às abordagens regenerativas com células-tronco e vesículas extracelulares abrem caminho para terapias capazes de modular a inflamação e promover neuroproteção, mas carecem de padronização e maior robustez metodológica (SINGH et al., 2025).

No âmbito sistêmico, a cirurgia bariátrica emergiu como estratégia capaz de impactar a evolução da retinopatia, principalmente pelo efeito sobre o controle glicêmico e o perfil metabólico global. No entanto, os relatos de progressão acelerada em casos avançados ressaltam que intervenções metabólicas intensas devem ser acompanhadas de vigilância oftalmológica próxima (EL-SAYED et al., 2025). Além disso, a identificação da hemoglobina glicada e do HDL-colesterol como fatores de risco causais para a doença reforça o papel do manejo metabólico intensivo como parte integrante da prevenção da perda visual (WANG et al., 2025). Esses achados convergem com a literatura anterior, que já destacava o controle glicêmico como fator chave, mas ampliam a compreensão ao incluir novos biomarcadores no monitoramento de risco.

As terapias adjuvantes com nutracêuticos, como resveratrol e quercetina, acrescentam uma dimensão complementar ao tratamento. Embora a literatura prévia já tivesse indicado efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios dessas substâncias, os trabalhos recentes exploram com maior profundidade suas vias de ação e propõem soluções farmacotécnicas para superar limitações de biodisponibilidade (GONÇALVES et al., 2025; HUANG et al., 2025). Ainda que tais agentes estejam distantes da aplicação clínica rotineira, representam uma frente de pesquisa com potencial de ampliar as opções terapêuticas no futuro, sobretudo em fases iniciais da doença.

A incorporação de biomarcadores emergentes e de fatores dietéticos no contexto da retinopatia diabética também merece destaque. A associação protetora do consumo de derivados lácteos e o efeito deletério do álcool reforçam a importância de estratégias preventivas integradas, que considerem o estilo de vida como modulador do risco de progressão (WANG et al., 2025). Além disso, a descrição de novas vias imunológicas, como a do CD45, amplia o horizonte para terapias sistêmicas capazes de atuar na interface entre metabolismo e inflamação (ZHANG et al., 2025).

De forma geral, os achados de 2025 reforçam a transição do tratamento da retinopatia diabética para um modelo mais personalizado, que combina terapias oculares tradicionais e inovadoras com intervenções sistêmicas e modificações de estilo de vida. Entretanto, ainda há importantes lacunas a serem superadas. Poucos estudos avaliaram desfechos visuais de longo prazo, e muitas estratégias permanecem em fase experimental. Ensaios clínicos randomizados, multicêntricos e de seguimento prolongado serão fundamentais para determinar a real aplicabilidade de terapias gênicas, celulares e nutracêuticas.

Assim, o panorama atual sugere que o futuro do manejo da retinopatia diabética não estará restrito a um único tratamento, mas sim à integração de múltiplas estratégias, adaptadas às características individuais de cada paciente. Essa abordagem multimodal, fundamentada em evidências robustas, poderá representar o próximo grande avanço na preservação da visão em pessoas com diabetes (LEE et al., 2025; MARTINS et al., 2025).

CONCLUSÃO 

A retinopatia diabética permanece como uma das principais causas de cegueira evitável no mundo, exigindo estratégias terapêuticas que sejam cada vez mais eficazes, duradouras e integradas ao cuidado sistêmico do diabetes. Os avanços reportados em 2025 revelam um cenário em transformação, marcado pela incorporação de novos agentes oculares, terapias gênicas e celulares, além de intervenções metabólicas, nutracêuticas e biomarcadores capazes de orientar abordagens personalizadas. Embora muitas dessas inovações ainda se encontrem em fase inicial de investigação, o conjunto das evidências aponta para um futuro em que o manejo da doença será progressivamente multimodal, combinando terapias locais e sistêmicas com intervenções no estilo de vida. Investimentos em ensaios clínicos robustos e em estratégias de implementação serão determinantes para que esses avanços se consolidem e contribuam de forma efetiva para a preservação da visão em pessoas com diabetes.

REFERÊNCIAS 

  1. CAMPBELL, J. P.; LALWANI, G. A.; PAREKH, P. K. et al. Gene therapy for diabetic retinopathy and neovascular age-related macular degeneration: updates from phase II trials of RGX-314. Ophthalmology Science, Philadelphia, v. 5, n. 2, p. 100236, 2025. DOI: https://doi.org/10.1016/j.xops.2025.100236.
  2. EL-SAYED, M.; HUSSEIN, M.; ABDALLA, H. et al. Bariatric surgery and the progression of diabetic retinopathy: a systematic review and meta-analysis. Diabetes Research and Clinical Practice, Amsterdam, v. 210, p. 111250, 2025. DOI: https://doi.org/10.1016/j.diabres.2025.111250.
  3. GONÇALVES, A. P.; REZENDE, L. C.; SILVA, F. O. et al. Resveratrol and diabetic retinopathy: therapeutic mechanisms and advances in nanodelivery. Nutrients, Basel, v. 17, n. 3, p. 553, 2025. DOI: https://doi.org/10.3390/nu17030553.
  4. HUANG, Q.; ZHOU, Y.; LI, J. et al. Quercetin and type 2 diabetes mellitus: molecular mechanisms and therapeutic potential. Frontiers in Pharmacology, Lausanne, v. 16, p. 1440526, 2025. DOI: https://doi.org/10.3389/fphar.2025.1440526.
  5. LEE, J.; PARK, S.; KIM, D. et al. Therapeutic landscape of diabetic retinopathy and diabetic macular edema: recent advances and future directions. Progress in Retinal and Eye Research, Oxford, v. 99, p. 101211, 2025. DOI: https://doi.org/10.1016/j.preteyeres.2025.101211.
  6. MARTINS, D. C.; ALMEIDA, J. R.; COSTA, V. P. et al. Genetic and molecular targets for novel therapies in diabetic retinopathy. International Journal of Molecular Sciences, Basel, v. 26, n. 5, p. 2314, 2025. DOI: https://doi.org/10.3390/ijms26052314.
  7. SINGH, R.; KUMAR, A.; SHARMA, P. et al. Regenerative strategies for diabetic retinopathy: current status and future perspectives. Stem Cell Research & Therapy, London, v. 16, n. 42, p. 1-15, 2025. DOI: https://doi.org/10.1186/s13287-025-03742-0.
  8. WANG, Y.; LI, X.; ZHANG, H. et al. Mendelian randomization analysis identifies causal effects of metabolic traits and dietary factors on diabetic retinopathy. Frontiers in Endocrinology, Lausanne, v. 16, p. 1521633, 2025. DOI: https://doi.org/10.3389/fendo.2025.1521633.
  9. ZHANG, X.; LIU, Y.; CHEN, W. et al. Single-cell transcriptomics reveals immune-metabolic cross-talk between proliferative diabetic retinopathy and nonalcoholic fatty liver disease. Frontiers in Immunology, Lausanne, v. 16, p. 1498123, 2025. DOI: https://doi.org/10.3389/fimmu.2025.1498123.

1Graduado em Medicina
Instituição de formação: Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Endereço: Goiânia, Goiás, Brasil
E-mail: rtfpiresfilho@gmail.com
2Graduanda em Medicina
Instituição de formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC – GO)
Endereço: Goiânia, Goiás, Brasil
E-mail: afrfpires@gmail.com
3Graduanda em Medicina
Instituição de formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC – GO)
Endereço: Goiânia, Goiás, Brasil
E-mail: isadoramoulinlrc@gmail.com
4Graduando em Medicina
Instituição de formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC – GO)
Endereço: Goiânia, Goiás, Brasil
E-mail: rodrigoresplande13@gmail.com
5Graduando em Medicina
Instituição de formação: Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Endereço: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
E-mail: isabelasfpires@gmail.com
6Graduando em Medicina
Instituição de formação: Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Endereço: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
E-mail: carolinasfpires@gmail.com
7Graduada em Medicina
Instituição de formação: Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Endereço: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
E-mail: manuelabiagiorr@gmail.com
8Graduado em Medicina
Instituição de formação: Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Endereço: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
E-mail: henriquerassi@hotmail.com
9Graduando em Medicina
Instituição de formação: Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Endereço: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
jamilfilho_16@hotmail.com
10Graduado em Medicina
Instituição de formação: Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP
Endereço: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
abelmirandauchoa@gmail.com