REPRESENTATIONS OF THE SACRED AND PROFANE IN THE FADO OF QUISSAMÃ AND IN THE MANA-CHICA OF THE NORTHERN REGION OF THE STATE OF RIO DE JANEIRO.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202505251114
Izabela Silva Petralha1
Giovane do Nascimento2
Resumo
Neste artigo, buscamos elaborar, a partir da aproximação do Fado com a Mana-Chica, um meio de compreensão entre as representações do sagrado e profano nessas expressões culturais. Utilizando o método de pesquisa qualitativo a partir de pesquisa bibliográfica e aplicação de entrevista semi-estruturada, alçamos lançar luz sobre as concepções de Eliade (1992), Wissenbach (2008) e Gilroy (2001), analisando como a diáspora e o sincretismo religioso corroboram para as concepções de sagrado e profano partindo da perspectiva cristã. Por último, concluímos que os elementos sagrados presentes no Fado não são encontrados na Mana-Chica, onde essa representa o lúdico e a sensualidade da dança a partir de inspirações do ritmo do Fado.
Palavras-chave: Fado. Mana-Chica. Sagrado. Profano.
1 INTRODUÇÃO
Este artigo é fruto de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida no projeto de Iniciação Científica nomeado: “Mana-Chica de Gargaú: uma expressão cultural em risco?”. Juntamente ao Grupo de Estudos e Práticas Musicais/GEPMU-UENF, a proposta busca estudar as expressões culturais do interior fluminense, analisando aspectos que rondam a propagação e valorização das culturas populares, principalmente as que representam processos afrodiaspóricos.
Diante disso, pesquisar a relação entre sagrado e profano nos folguedos populares é uma das questões mais fundamentais nos estudos focados nas expressões populares. Posto que a cultura do povo é onde está em disputa a própria ideia de sagrado e profano, diante das várias influências discursivas que um dado território espacial está sujeito. Essas representações são elementos constituintes das corporalidade e das identidades coletivas, bem como a configuração de cosmovisões ou cosmo-percepções de grupos que tradicionalmente manifestam esta cultura popular.
No norte e noroeste do estado do Rio de Janeiro, encontram-se expressões culturais de grande importância para a comunidade. No município de Macaé o Boi Pintadinho representa os carnavais da região petroleira (Souza, 2020), em Cardoso Moreira, a Folia de Reis (Gomes, 2020), O fado, em Quissamã e a Mana-Chica em Campos dos Goytacazes e em São Francisco de Itabapoana. (Medeiros e Rios, 2020).
Na região norte Fluminense, a Mana-Chica, por muitos autores, é considerada como uma derivação do Fado (Medeiros e Rios, 2020). No município de Quissamã, onde o Fado ainda é vivo na comunidade, existe a tradição que implica o Fado como “de Deus”. Este aspecto é relacionado com as concepções de sagrado e profano de Eliade (1992), abordando o sagrado como algo que se manifesta como uma realidade inteiramente diferente do que o indivíduo designa “natural” – e o profano como o que se opõe ao sagrado, a ausência dele.
Considerando esses aspectos da presença do sagrado cristão presente no Fado e da aproximação, em tese, que ele tem com a Mana-Chica, buscamos entender quais são as representações de sagrado e profano presentes no Fado e levantar se elas estão presentes na Mana-Chica através de uma pesquisa bibliográfica e de campo, por entrevista semi-estruturada com a representação da Mana-Chica em Campos dos Goytacazes: Neusimar Da Hora. Perpassando por uma discussão sobre sincretismo religioso e os efeitos diaspóricos que resultam na formação dessas expressões culturais.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
A concepção de sagrado, baseada nos levantamentos de Mircea Eliade (1992) caracteriza que o sagrado se manifesta sempre como uma realidade inteiramente diferente das realidades “naturais”. O autor ainda considera a definição do profano como tudo aquilo que se opõe ao sagrado. Isto é reforçado quando afirma “O homem toma conhecimento do sagrado porque este se manifesta, se mostra como algo absolutamente diferente do profano” (Eliade, 1992, p.13). Ainda coadunamos com Eliade quando concebe que o sagrado e o profano são formas de ser assumidas pelo homem.
A partir dessas concepções, aborda-se a discussão sobre sagrado e profano nas expressões culturais brasileiras por Wissenbach (2008), tencionando esse levantamento para a Mana-Chica e o Fado.
Diante disso, abordamos as definições de Fado e Mana-Chica a partir de Câmara Cascudo, no dicionário do folclore brasileiro. Onde Fado é considerado uma canção popular portuguesa e de origem brasileira, vinda do lundu. E a Mana-Chica uma quadrilha, dança de Campos dos Goytacazes sob a denominação do Fado. Abordando também autores como Medeiros (2018), Rios (2020) e Azevedo (2017) que aprofundam a discussão sobre o Fado e a Mana-Chica.
Além disso, abordamos as concepções de Gilroy (2002) sobre as musicalidades originadas da diáspora africana e a importância desses feitos para a cultura popular brasileira.
3 METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa aplicada se caracteriza como qualitativa, através de análise bibliográfica bem como da análise do discurso manifestado em entrevista semiestruturada realizada com a liderança da Mana- Chica Neusinha da Hora, fazedora de cultura representando o Jongo e a Mana-Chica, Pedagoga e presidente do Núcleo de Arte e Cultura do Município de Campos dos Goytacazes.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Medeiros (2018) apresenta o Fado como uma expressão cultural identificada desde o Brasil Colônia. d’Araujo (2006) aborda que no início do século XVIII surgiram e se desenvolveram no Rio de Janeiro danças e canções, como o Lundu, o Batuque, a Fofa e outros. Cascudo (1988) concebe Lundu como dança e canto de origem africana, trazidos pelos escravizados, principalmente angolanos, Cascudo considera que a Chula, o Tango brasileiro e o Fado, muito devem ao Lundu. Seria essa a origem do Fado, que com o passar dos anos adquire a descrição de Medeiros (2018)
A palavra fado remete-nos a feitura de um bailado, significa a festa em si, dividida em partes conforme a vontade dos seus realizadores. Os homens desempenham com os pés uma forma de sapateado e com as mãos, as palmas. As mulheres rodopiam com leves requebros. Por vezes há um levantar de braços e estalidos com as pontas dos dedos..(Medeiros, 2018, p.14)
O Fado, diferente de muitas expressões culturais da região, é dançado em locais fechados, geralmente nas casas dos fadistas. A performance inicia com o “Reis Temporão”, ao lado de fora com as portas e janelas da casa fechadas. Esta parte consiste em uma homenagem à sagrada família, São José, Nossa Senhora, o Menino Deus, também é homenageado o dono da casa e o patrono da noite. Após a cantoria dessa parte, as portas e janelas são abertas e é iniciado o “Camilo”, onde Camilo é um homem que está acamado e precisa ser cuidado para recuperar a saúde. Após isso, o baile é iniciado. (Medeiros, 2018).
Seria esse um elemento que representa a hierofania presente no Fado que se estende também à dança, onde sua configuração em cruz com quatro pares, homem em relação a homem e mulher em relação a mulher, remete, na perspectiva dos Fadistas, ao sagrado. Segundo Medeiros (2018) A tradição oral dos fadistas diz que “Jesus Cristo passou por aqui com pandeiro e viola e deixou o fado para o povo dançar”. A partir disto, é possível interligar essas experiências com as concepções de sagrado de Eliade (1992) “A intencionalidade decifrada na experiência do Espaço e do Tempo sagrados revela o desejo de reintegrar uma situação primordial: aquela em que os deuses e os antepassados míticos estavam presentes, quer dizer, estavam em via de criar o Mundo, ou de organizá-lo ou de revelar aos homens os fundamentos da civilização” (Eliade, 1992, p. 48).
Figura 1 – Fado dançado em Cruz

Fonte:www.hardmusica.pt/cultura/museus/16217-o-fado-de-deus-em-quissamà £.html apud Medeiros, 2018.
Medeiros e Rios (2020), afirmam que:
O fado, como dança no Brasil, é uma relevante produção advinda das senzalas e casas pobres. Festa descrita na forma de bailado, possuidor de um cancioneiro próprio e materialidades que compõem um discurso sincrético, misto de profano e divino, arcabouço de lendas e práticas sociais ressemantizadas. (Medeiros, Rios, 2020, p. 37).
Essa demonstração do Fado profano e divino, de origem de senzalas, coadunam com Souza quando afirma “As populações das mais diferentes regiões da África, de etnias diversas, ao chegarem nas Américas tiveram que inventar formas de resistência e desenvolver maneiras de acessar e preservar suas ancestralidades e reinventar suas identidades culturais.” (Souza, 2020, p. 29).
Wissenbach (2008), levanta um linear sobre o pensamento de alguns estudiosos do século XIX, que tentavam lidar com o incômodo deixado pela colônia e escravidão, sendo esse a cultura negras presente no Brasil. Segundo a autora, progressivamente a religiosidade e a cultura popular praticada por negros, era vista como primivitismo, repletos de sensualidade e lacividade. Wissenbach levanta como elementos que remetem às culturas e sociedades africanas:
a importância de cantos e danças; a figura de santos de devoção e de lideranças carismáticas e religiosas, presidindo as cerimônias; as evocações, a ingestão de bebidas; as danças ritmadas por movimentos repetitivos. E numa percepção ampla, a possibilidade de estabelecer a ligação com o sagrado por meio do transe. (Wissenbach, 2008, p. 9)
Diante disso, os elementos tradicionais do Fado como o ritmo da dança, os movimentos repetitivos e o adufe – pandeiro quadrado, oco, de madeira leve, coberto com dois pergaminhos delgados com um cascavél dentro (Cascudo, 1988), substituído pelo pandeiro Medeiros (2018), são menções que traduzem influência negra na expressão cultural, sendo visto, na perspectiva do cristianismo, como elementos profanos, já que não são considerados manifestadores do sagrado de Deus na perspectiva do cristianismo, que é o linear que os fadistas tradicionalmente adotam em suas manifestações sagradas.
Figura 2 – pandeiro artesanal

Fonte: print do vídeo Documentário: Fado de Quissamã: Memória sonora fluminense. Canal Coletivo Pedra Doce. Youtube. 2020.3
Segundo Azevedo (2017), o Fado é considerado a maior influência musical da Mana-Chica. Para Cascudo (1988), a Mana-Chica é uma denominação do Fado. O autor diz que consiste em uma quadrilha, dança figurada de Campos dos Goytacazes. Cascudo descreve:
Os pares começam girando em balancê. Depois fazem chemin des dames, findo o qual, de novo se reunem e dão várias voltas. À seguir, a grande chaine com sapateado, Novo chemin des dames, enquanto os cavalheiros, frente a frente, sapateiam. Afinal, os pares se reúnem. (Cascudo, 1988, p. 464)
Segundo Azevedo (2021) as primeiras aparições da Mana-Chica são registradas em 1780, na localidade do Caboio, entre lagoa feia e mussurepe, em torno do distrito de Santo Amaro, onde espalhou-se por localidades próximas, surgindo como uma manifestação folclórica regional e específica do município de Campos dos Goytacazes.
Em contraponto, Mário Barreto Menezes, autor do livro “São Francisco de Itabapoana” que registra suas vivências e pesquisas principalmente sobre o Folclore da região de Gargaú, embasado nas concepções de Alberto Lamego Filho de acordo com o livro “A Planície do Solar e da Senzala”, discorre que a dança era conhecida na localidade também como Fado. Menezes relata que essa prática cultural se populariza a partir de 1902, através da construção do “Barracão”, – um local histórico na comunidade marcado por feiras e festividades – para o autor, a feira atraiu muitas famílias de Grussaí amantes do Fado, trazendo violeiros importantes para a composição da dança. Menezes (2010) aborda que esses violeiros encontram Maria Prates e seus filhos, residentes do bairro “Faria” e considerados na época os maiores cantadores de Fado.
Menezes (2010) levanta a hipótese de que a Mana-Chica teria surgido em Gargaú – um distrito do município de São Francisco de Itabapoana – segundo o jornal “Fluminense” a Mana-Chica teria aparecido por volta de 1609 a 1620, na ilha da Convivência, atualmente o território de Gargaú. Porém, o autor não faz apuração desta notícia.
Realizando a entrevista com a fazedora de cultura Neusinha Da Hora, presidente do Núcleo de Arte e Cultura de Campos dos Goytacazes, quando questionada se na performance da Mana-Chica do Caboio e de Gargaú há proximidade ela responde:
Não, porque eles trabalhavam bem focado na coreografia do Fado português, então era um grupo acompanhado por violeiros, né? Esses violeiros cantavam todos os versos e o grupo que fazia parte somente dançava, tinha uma coreografia focada pra isso tendo essa cultura do Fado, da dança do Fado. A Mana-Chica que o meu grupo interpreta tem essa característica da quadrilha de roça. Quem montou a coreografia foi eu, mas claro que montei a partir de um aprendizado com o nosso saudoso coreógrafo da época do grupo, que era o Amauri Joviniano. Eu recebi uma partitura que continha os movimentos coreográficos, a partir daí eu montei. Mas ela tem um paço pertinente, que é o bater dos pés marcando junto com a melodia, meio que um marcapasso, ditando o ritmo da cantoria. Aí o meu grupo conta a história, canta e dança.
Nas concepções de Neusinha Da Hora, que leva a tradição da Mana-Chica através do teatro com a sua família, compreendemos um pouco da relação entre Mana-Chica e o Fado, onde o que era performado em Gargaú, representava uma tradição mais próxima do Fado, já a Mana-Chica do Caboio, representa algo semelhante a uma quadrilha de roça.
A partir de um processo diaspórico e de sincretismo vivido no Brasil, as culturas negras, européias e indígenas se mesclam, formando expressões culturais que contam essa história.
Não buscamos desconsiderar a Mana-Chica como apenas uma variação do Fado. Como discorrido anteriormente, há a hipótese de que o Fado se deriva do Lundu, e que a Mana-Chica tem influências fadistas. Esses levantamentos só reforçam que a cultura não é estável, ela se expande e se transforma através das influências geográficas e temporais.
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa discussão traz a percepção de como as diáspora africana, a necessidade dos povos de preservação e reinvenção, juntamente com o sincretismo, a mistura das culturas e crenças, até mesmo forçadas, são elementos que as culturas populares como o Fado e a Mana-Chica comunicam quando preservam a sua tradição.
Diante do que foi exposto, concluímos a proximidade das expressões culturais sem desconsiderar a individualidade das mesmas. Levantamos também a importância da valorização da produção cultural negra coadunando com as ideias de Gilroy (2001) onde a música como produção negra deveria obter um status superior, devido a sua capacidade de expressar uma imagem direta à vontade dos escravizados.
No que diz respeito à representação do sagrado presente no Fado, o mesmo não é visto na performance da Mana-Chica, neste lugar, a Mana-Chica representa apenas o lúdico, a dança sensual e a brincadeira.
Por último, foi possível perceber a complexidade da dualidade entre o sagrado e o profano. Ressaltamos a necessidade de aprofundamento da pesquisa, onde este tema exige maiores discussões em prol do enriquecimento e da valorização da pesquisa e da cultura popular fluminense.
3Disponível em: https://www.gepmu.com/videos
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Campus Campos dos Goytacazes e-mail: petralha.izabela@gmail.com
2Docente do Curso Superior de licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Campus Campos dos Goytacazes. Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana. e-mail: giovane@uenf.br