RELATO DE EXPERIÊNCIA: AS METODOLOGIAS ATIVAS NO DESENVOLVIMENTO DO SUJEITO HODIERNO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10065323

Ana Rosa Rodrigues de Souza
Leyriane Aparecida N. Petronilho Cruz
Maria Aparecida da Silva
Maria Gislaine Santana
Valdirene Marques da Silva

RESUMO

Este artigo tem por finalidade descrever a importância das Metodologias Ativas na educação, em especial, ao ensino superior com o intuito de pontuar os benefícios de ensino aprendizagem do discente crítico, ativo e reflexivo. O motivo da pesquisa é ponderar os subsídios do procedimento de instrução educacional na formação acadêmica do sujeito tanto social quanto pessoal. Este artigo está alicerçado em pesquisas de revistas e sites da internet de modo qualitativo tendo como característica um trabalho de investigação em diversos documentos. Estes materiais pesquisados são socializados fornecendo os conhecimentos que refletem sobre os benefícios da mesma na educação. Deste modo, a perspectiva do resultado do estudo é evidenciar aos docentes a importância de utilizar a Metodologia Ativa em sua didática de forma criativa e estimulante, a fim de despertar nos estudantes o interesse de ser participante ativo no processo de construção de conhecimentos e saberes científicos no mundo globalizado e contemporâneo.

Palavras-chave: Metodologia Ativa. Sujeito Ativo.

RESUME

This article aims to describe the importance of Active Methodologies in education, especially in higher education, in order to point out the benefits of teaching and learning for critical, active and reflective students. The reason for the research is to consider the subsidies of the educational instruction procedure in the academic formation of the subject, both social and personal. This article is based on research in magazines and websites in a qualitative way, with the characteristic of a research work in several documents. These researched materials are socialized providing knowledge that reflect on the benefits of it in education. In this way, the perspective of the result of the study is to show to teachers the importance of using Active Methodology in their teaching in a creative and stimulating way in order to awaken in students the interest of being an active participant in the process of building knowledge and scientific knowledge in the field. globalized and contemporary world.

Keywords: Active Methodology. Active Subject.

INTRODUÇÃO

As discussões nas esferas educacionais sobre as metodologias ativas e as suas competências nos processos educacionais são muito comuns, inclusive no curso de Pós Graduação na Docência do Ensino Superior da FAPAN. Através de debates entre docente e discentes surgiu o ponto crucial da reflexão sobre a necessidade de pesquisar mais sobre o tema e refletir a respeito da importância da mesma no fazer pedagógico acadêmico.

Com isso, o foco deste estudo é investigar o valor da metodologia ativa utilizada pelo sujeito docente no processo de ensino aprendizagem em sala de aula em prol da formação do sujeito discente ativo. Toda essa pesquisa, discussão e reflexão contribuem para conhecer a relevância de se desenvolver uma metodologia diferenciada onde o aluno deixa de ser apenas passivo para ser ativo e participante na construção do seu conhecimento.

E assim, quando o aluno é convidado a sair da zona de conforto e ir em busca dos aparatos que auxiliam-no na sua formação, ele sente-se importante na descoberta de que para ser um sujeito dotado de competências e habilidades não depende apenas do professor, mas da sua atuação e interesse. O estudante para adquirir o conhecimento por um todo necessita de participar do processo de ensino aprendizagem e da construção de saberes.

Segundo Paulo Freire “Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar”. Com essa citação, entende-se que só se aprende ao praticar, porque ao exercitar o aluno constrói os conhecimentos quebrando os paradigmas da educação tradicional, ou seja, ele tem a oportunidade de construir e reconstruir o seu aprendizado adquirindo a autonomia e autoconfiança através da proposta pedagógica da metodologia ativa com a orientação do professor, porque mesmo com esse método de ensino ele continua sendo o orientador principal da educação.

De acordo com Freire, “A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”. É nessa troca de informações que acontece entre docente e discente que os resultados são satisfatórios e a alegria de aprender do aluno e o de ensinar do professor acontece.

O mundo moderno cercado pelas tecnologias exige cada vez mais profissionais habilitados, autônomos, capacitados para compreender os aspectos cognitivos, socioeconômicos, afetivos, políticos e culturais. A proposta da metodologia ativa é instigar o aluno a ser atuante no seu aprendizado.

“Aprendemos quando alguém mais experiente nos fala e aprendemos quando descobrimos a partir de um envolvimento mais direto por questionamentos e experimentação (a partir de perguntas, pesquisas, atividades e projetos).” José Moran.

Sendo assim, entende-se que o processo de aprendizagem em sua amplitude acontece quando o interessado contribui participando ativamente em todas as fases da construção de saberes que iniciam-se na educação básica e percorre por todo o processo de aprendizagem. E nesse procedimento de construção de conhecimentos e saberes que a metodologia ativa é um dos caminhos indicados para essa formação social, pessoal e profissional.

DESENVOLVIMENTO

A transformação educacional vem se expandindo a toda velocidade e o mundo moderno exige profissionais capacitados para a vida social, profissional e pessoal. Há muitas discussões sobre os métodos que vem de encontro com a necessidade da formação do sujeito. Partindo desse pressuposto, percebe-se que o método tradicional educacional não abrange na totalidade o ensino aprendizagem exigido no mundo contemporâneo tecnológico. A metodologia ativa tem sido alvo do estudo de uma pesquisa-ação como um procedimento de instrução acadêmica onde o estudante é convocado a atuar juntamente com o professor nos processos pedagógicos para promover uma aprendizagem significativa.

A metodologia ativa não é nova. Ela surgiu nos anos 80 como opção à uma educação tradicional de ensino passivo. Nesse período o professor usava muito a oralidade para passar os conteúdos e essa estratégia era a única forma de ensinar. Para diferenciar a monotonia diária em sala de aula surgiu esse novo processo de ensino onde o aluno é estimulado a adquirir atitude de responsabilidade ativa em seu procedimento de estudo, buscando meios de ser autônomo e participativo no seu aprendizado expressivo. Com essa atitude, além de ganhar autoconfiança na relação aluno, professor e colega, o curso torna-se mais interessante para ele.

REFERENCIAL TEÓRICO

A Metodologia Ativa na proposta pedagógica é antiga, porém a devida importância da mesma que é nova, alguns estudiosos tais como:

“Freire, Dewey, Knowles, Rogers, Vygotsky não citam o termo, mas defendiam a aplicação de tais princípios. Se formos mais longe ainda, a filosofia socrática (século V a.C) já buscava ativar os ouvintes através de um método interrogativo. ” (Caio Beck Andragogo. Andragogia brasil)

Sendo assim, para compreender melhor a metodologia ativa faz-se necessário pesquisar mais para conhecer e entender a sua trajetória histórica desde o início da educação até os dias atuais. Apesar da metodologia ativa ser antiga, é pouco conhecida, porém, muito discutida no meio educacional, ou seja, ela vem sendo utilizada na formação dos professores, porque há um grande anseio dos educadores na busca de novos métodos para serem utilizados no fazer pedagógico, atuação essa que sempre foi desafiadora aos professores, instrutores e pesquisadores.

A metodologia ativa é citada nas instituições escolares como uma forma eficaz no processo de ensino aprendizagem em todas as fases da vida escolar dos alunos. Trazendo este método ao ensino superior faz-se necessário que a atuação docente seja com bastante entrosamento com os métodos e tecnologias. Mesmo sabendo que a metodologia existe há algumas décadas, o questionamento é: os professores estão preparados para lidar com essa ferramenta de ensino? E os alunos estão realmente aprendendo? São perguntas pertinentes que exigem muito estudo e reflexão. Segundo Beck:

As metodologias ativas, antes de técnicas, são propostas que provocam o próprio educador. Se você não está disposto a ouvir, comunicar-se na horizontal, respeitar a individualidade e se envolver através de atividades que façam sentido aos alunos (e não a você), não existirá método ativo que te sirva. (Caio Beck Andragogo. Andragogia brasil)

Assim sendo, percebe-se que o uso correto da metodologia ativa não é transferir para o estudante a responsabilidade de buscar estudos e pesquisas em revistas, livros, sites ou entre outras fontes de investigações para se construir e desconstruir o aprendizado sozinho sem a orientação necessária do educador. Pois, o professor sempre terá a responsabilidade de orientar o aluno oferecendo subsídios e meios tecnológicos a ele. Para isso o docente deve ser capacitado de maneira contínua para lidar nos diversos posicionamentos como orientador da aprendizagem.

Logo, a postura do docente como avaliador deve ser fundamentada na consideração e valorização de todos os conhecimentos do discente não só no espaço escolar, mas também no espaço não escolar, porque a construção transformadora do sujeito é um elo entre os saberes empíricos e os saberes científicos formando assim, pessoas capacitadas com habilidades para agir diante de qualquer situação.

De acordo com Mariana Fernandes, há cinco metodologias ativas para serem aplicadas em sala. Vejamos a seguir a aprendizagem com bases em problemas com uso da metodologia ativa e para isso ela se divide em 3 partes:

1. Aprendizagem baseada em problemas.

1.Compreensão sobre o problema: os estudantes precisam entender qual é o problema. Só que tal compreensão deve ser atingida de modo conjunto entre os colegas, não individualmente.
2.Conflito cognitivo: nessa etapa, deve haver um conflito, uma espécie de dificuldade, que é necessária para o aprendizado do conteúdo.
3.Resolução: após identificar o problema e se deparar com algumas dificuldades, é necessário encontrar, também, uma resolução, de modo conjunto. Para isso, é necessário que haja a aceitação de diferentes vozes sobre o mesmo fenômeno. (Mariana Fernandes ead.ucs.br/blog/exemplos-de-metodologias ativas.)

Nesta proposta, o aluno pesquisa antes e traz para sala o assunto pertinente à aula do dia para ser debatido com professor e colegas, expondo a sua leitura e interpretação, defendendo sua tese construído a aprendizagem na socialização com o outro. Esse modo quebra os padrões do ensino tradicional porque os discentes e o docente interagem sobre as disciplinas de uma determinada área correlacionando as outras ciências para que os conhecimentos aconteçam.

2. Aprendizagem baseada em projetos

A Aprendizagem baseada em projetos demanda da criança a elaboração de um projeto, como o nome já diz. Só que ele deve ser desenvolvido por conta do estudante, sob a supervisão e orientação do professor. Desse modo, espera-se que o discente consiga desenvolver habilidades socioemocionais, como a proatividade e a colaboração, ao mesmo tempo em que adquire repertório e aprende conteúdo. Nessa metodologia, o estudante aprende a analisar e a resolver problemas por meio de etapas e ações coordenadas. Ele entende a importância de definir e seguir um plano de ação, com prazos e metas, por exemplo. Outra característica dessa metodologia é que ela pode ser realizada em grupo ou individualmente. O recomendado é que, sempre que possível, ela seja aplicada em equipe, de modo que os estudantes possam desenvolver outras habilidades, como a capacidade de coordenar e de colaborar. Mariana Fernandes ead.ucs.br/blog/exemplos-de-metodologias-ativas.

Essa metodologia é muito valiosa tanto na educação inicial quanto na educação superior. Ela exige muita criatividade por parte do docente na inclusão norteadora ao desenvolver o processo pedagógico de forma eficaz para que o estudante aprenda com confiança e autonomia na influência mútua da coletividade ou de forma individual.

Sala de aula invertida

A sala de aula invertida é uma das metodologias ativas mais utilizadas, sendo aplicada em diferentes etapas do ensino. Nesse caso, o professor deixa de explicar e explicar os conteúdos e passa a vez para os próprios estudantes. São os famosos “seminários”, em que as crianças se reúnem em grupos e devem pesquisar sobre determinado tema ou fenômeno para explicar ao restante da turma, tirando as dúvidas que surgirem. O intuito é fazer com que os estudantes assumam posturas mais ativas na sala de aula, interagindo com os colegas, respondendo perguntas e participando ativamente. Caso a turma permaneça quieta, sem fazer qualquer pergunta ao grupo que está apresentando, é papel do professor incentivar a participação ou estabelecer uma dinâmica de arguição entre eles. Uma ideia é definir que todos devem realizar, pelo menos, uma pergunta aos diferentes grupos que vão se apresentar. Afinal, a escuta ativa também faz parte da metodologia. Incentive os estudantes a utilizar diferentes recursos, como imagens, slides de PowerPoint, vídeos e arquivos sonoros, para prender a atenção dos colegas da classe as exposições devem ser dinâmicas e atraentes. (Mariana Fernandes ead.ucs.br/blog/exemplos-de-metodologias-ativas.)

Sendo assim, incentivar os estudantes a produzir materiais para fazer seminários de forma lúdica e criativa para prender a atenção dos colegas nos conteúdos que serão trabalhados. Todas as atividades serão supervisionadas pelo professor, porque mesmo sendo um método de ensino onde o estudante tem participação ativa, a responsabilidade de orientar os processos pedagógicos é dos docentes.

Gamificação:

Outra metodologia ativa utilizada e cada vez mais difundida é a gamificação. Ela é definida pela aplicação de jogos em situações de ensino e aprendizado. Podem ser jogos mais tradicionais, como os de tabuleiros ou de atividades físicas, até mais modernos, como os de computador ou de aplicativos. De modo geral, essa é uma metodologia que gera bastante engajamento entre os estudantes, que se sentem desafiados e estimulados a melhorar para atingir determinado nível ou obter algum ganho ou vantagem. Outra função é incentivar e ensinar a turma a persistir até o final. Há, então, vários modos de gamificar os conteúdos ensinados em sala de aula. Pudesse realizar uma dinâmica entre grupos e entre colegas de diferentes modos: com níveis, fases, entre outros. Um modo tradicional de incluir a gamificação na sala de aula é dividir a turma em grupos e fazer um jogo de perguntas e respostas, com prêmios e vantagens ao longo do jogo para a equipe que acertar.

Com isso, a gamificação no processo pedagógico é muito valiosa, uma vez que é uma metodologia ativa que promove a ação protagonista do estudante, porque é uma prática de estudo que estimula a criatividade e a participação dos educandos no processo de construção de conhecimento aumentando o seu aprendizado.

Estudo de caso:

O estudo de caso integra o rol das metodologias ativas porque ele coloca os estudantes como sujeitos centrais para a compreensão e resolução do caso apresentado e discutido. Em geral, é utilizado quando há a necessidade de o estudante obter uma técnica prática, e não apenas o conhecimento teórico, sobre determinada função. Na aula de literatura, por exemplo, pode ser a elaboração de um poema com rimas ricas e de outro com rimas pobres, para que entendam a diferença entre eles. Ou, na disciplina de educação artística, pode ser a elaboração de um quadro ou de uma escultura em argila, para que se aprenda determinadas técnicas de composição.

A partir das metodologias ativas entende-se que os meios de ensino-aprendizado do mundo moderno, além de ser uma forma diferenciada de ensino com mais ludicidade e com uso de ferramentas tecnológicas, são os meios mais eficazes na educação escolar contemporâneas, pois elas estão conectadas com a realidade e o perfil dos estudantes.

Conforme Aristóteles. “É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.” Seguindo essa linha de raciocínio, entende-se que para aprender com excelência aquilo que se propõe a instruir e transformar em um ser humano emancipado é só através da prática e para isso o educando deve exercitar-se de forma contínua. Pois, segundo Aristóteles,

“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”. Sendo assim, o graduando deve refletir bastante ao escolher um curso para sua futura carreira, pois será isso que lhe dará contentamento todos os dias no pensar e no praticar aquilo que escolheu aprender. O aprendizado não é algo que se adquire num período determinado. Quanto mais se vive mais vontade e necessidade tem de adquirir conhecimento.

Através das pesquisas e observações em algumas instituições de ensino principalmente o ensino superior, percebe-se o uso da metodologia ativa como ferramenta pedagógica com o objetivo de estimular o estudante a ser o protagonista do seu aprendizado, mesmo porque quando a pessoa chega nesse nível escolar já tem um propósito que é se tornar um profissional capacitado. Sabe-se que tem a aula prática onde este terá que agir, mas ao começar a atuar desde a aula teórica terá mais facilidade quando tiver que exercitar os saberes e o aprendizado necessário ao seu desenvolvimento de competência e habilidade.

De acordo com Paulo Freire, “A liberdade, que é uma conquista, e não uma doação, exige permanente busca. Busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz. Ninguém tem liberdade para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem. Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunhão.” Assim só tem livre-arbítrio para tomar decisões conscientes com autodomínio naquilo que se propõem a fazer quem conquista a “liberdade” e para que ocorra a libertação através dos saberes é compartilhando vários conhecimentos com o outro dialogando da melhor maneira para chegar a um consenso. Desta forma professor e aluno devem ter alteridade, respeitando e aceitando a opinião do outro sempre, tendo a consciência de que cada um é o protagonista. Por exemplo: o professor sempre será o orientador do procedimento de ensino e o aluno será o interessado em crescer no quesito educacional para ser um profissional ético e transformador no espaço onde está inserido atuando com humanidade, responsabilidade e flexibilidade.

“Para aprender ao longo da vida com autonomia, é preciso saber construir conhecimento, individualmente e de forma colaborativa. A construção do conhecimento está associada ao processo de acesso à informação e à sua significação subjetiva, ou seja, o aprendiz transforma a informação em algo que faça sentido para ele, a partir do “diálogo” com seus conhecimentos prévios, suas emoções e sua maturidade cognitiva de processamento. O conhecimento é algo pessoal e quanto mais conhecimento crítico, maior a possibilidade de ampliação de conhecimentos. ” (BNCC,2022)

Assim sendo, a formação do sujeito individual se constrói na coletividade, pois ao socializar com o outro acontecem as divergências de pensamentos e opiniões e é nessa instabilidade que o sujeito se fortalece como pessoa e torna-se autônomo e preparado para atuar com confiança em qualquer ambiente.

METODOLOGIA

A pesquisa do presente artigo é de cunho exploratória e descritiva. Exploratória porque se trata de um tema antigo, mas que está sendo visto por um novo ângulo pelas instituições escolares e por diversos estudiosos, repercutindo como uma forma eficaz para uma nova educação de excelência. Em se tratando de uma nova visão de algo já existente, a finalidade dos estudos e ações são para melhorar a educação em todas as modalidades de ensino. Sendo assim, faz-se necessário uma investigação minuciosa da metodologia ativa para descobrir novos conceitos e conhecimentos da teoria que a priori se mostra dinâmica nas discussões e na utilização por muitas escolas e faculdades.

A metodologia ativa mesmo tendo surgido há décadas ainda é algo que traz inquietações aos docentes que ainda estão em processo de formação ou em fase experimental do método em sala de aula. Os alunos ainda não estão totalmente habituados a esse novo procedimento de ensino. Sendo assim, a perspectiva do momento é estabelecer essa base com novas investigações flexibilizando teoria e prática para futuramente chegar ao resultado aceitável.

A pesquisa descritiva auxiliou no entendimento da historicidade da metodologia ativa, quando e porque surgiu. Através das leituras dos artigos, sites e e-books compreende-se que a metodologia ativa se mostra um subsídio valoroso, mas requer muitas pesquisas, estudos, discussão para compreendê-la melhor e pôr em prática corretamente para conseguir formar cidadãos críticos, reflexivos, ativos e sensatos.

CONSIDERAÇÃO FINAL

Através de pesquisas e estudos percebe-se que a metodologia ativa é um subsídio oportuno na educação de crianças, jovens e adultos. No decorrer do estudo houve várias citações das fases da educação desde o ensino básico até o ensino superior, mostrando que a construção do conhecimento é contínuo, pois a cada dia surgem novas tecnologias que serão trabalhadas em todas as etapas da construção do conhecimento e da aprendizagem de novos saberes acadêmicos entre aluno e professor.

Sendo assim, mesmo fazendo vários apontamentos na educação básica até o ensino superior, este artigo foi bastante direcionado ao docente e discente do ensino superior, porque é uma fase que requer muita dedicação por parte dos envolvidos na construção de conhecimento por se tratar da formação de um sujeito para atuar no mercado de trabalho e na sociedade. Para essa formação na totalidade, os saberes e conhecimentos são socializados para transformá-lo num cidadão autônomo, crítico, ativo reflexivo para atuar na área almejada. A pessoa com formação mais abrangente conhece seus direitos e deveres e é instruída sobre sociedade, cultura, política, economia e outros assuntos que fazem parte da vida cotidiana. E assim sendo, o cidadão para adquirir habilidades e competências requer um aprendizado significativo construído e reconstruído através dos diálogos e socialização dos saberes entre os envolvidos e as metodologias ativas indicam fortes indícios que proporcionarão embasamentos para essa formação.

REFERÊNCIAS

BNCC (Base Comum Curricular). Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov. HYPERLINK “http://basenacionalcomum.mec.gov.br/”b HYPERLINK “http://basenacionalcomum.mec.gov.br/”r HYPERLINK “http://basenacionalcomum.mec.gov.br/”/ HYPERLINK “http://basenacionalcomum.mec.gov.br/”. HYPERLINK “http://basenacionalcomum.mec.gov.br/” HYPERLINK “http://basenacionalcomum.mec.gov.br/” Acessado em 08/06/2020 as 12:00hs e 30min.

– Beck, C. (2018). Metodologias Ativas: conceito e aplicação. Andragogia Brasil.

Disponível em: https://andragogiabrasil.com.br/metodologias-ativas/.Acessado em 08/06/2020 as 16:00hs e 50min.

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA DE ENSINO ATIVA (1890-1931) José Carlos Souza Araújo.UNIUBE/UFUhttp://www.anped.org.br/sites/default/files/trabalhogt024216.pd f. Acessado em 10/06/2020 as 18:00hs.

GERCIMAR MARTINS ORGANIADOR METODOLOGIAS ATIVAS Métodos e Práticas para o Século XXI.

MORAN, J. M. ; MORAN COSTAS, José Manuel . Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: Lilian Bacich, José Moran. (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. 1ed.: , 2018, v. 1, p. 1-25.

ARISTOTELES.https://citacoes.in/citacoes/600367-aristoteles-e-fazendo-que-se-aprendeafazer-aquilo-que-se-dev/ em 21/082023.