RELACIONAMENTO ABUSIVO E OS MECANISMOS DA VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7479842


Aline Andrin Lopes1
Ana Paula de Miranda Rocha2
Samara Eugênia da Silva Rodrigues3
Ruth Raquel Soares de Farias4


RESUMO 

A violência contra a mulher é histórica e os danos causados pelas agressões psicológicas podem afetá-la em suas relações, sejam pessoais ou interpessoais. A violência psicológica, por vezes, se torna sutil ao ponto dela não conseguir identificá-la como violência. Considerando as consequências de um relacionamento abusivo para a saúde mental e emocional da mulher, esta pesquisa tem como objetivo buscar na literatura quais são os mecanismos da violência psicológica contra a mulher em um relacionamento abusivo. Este estudo é uma revisão integrativa, de abordagem qualitativa e descritiva. A pesquisa ocorreu no período de maio a setembro de 2022, nas bases de dados do Portal Capes, PubMed e LILACS. Assim, 5 artigos foram selecionados para compor a amostra desta revisão. Conclui-se que a violência contra a mulher pode se perfazer de diversas formas: violência psicológica, física e sexual. A violência causa a destruição da saúde mental da vítima e é tão sutil que pode chegar a ser negligenciada. As dificuldades para sair de uma relação abusiva podem estar relacionadas à dependência financeira, dependência emocional, com relação aos filhos ou pela esperança de uma mudança por parte do parceiro. Além disso, alguns sentimentos como medo, angústia e desânimo impedem a mulher de tomar uma atitude e pedir ajuda, geralmente isso só acontece quando o relacionamento abusivo se torna insustentável. 

Palavras-Chave: Saúde Mental. Violência contra a mulher. Dependência Psicológica. 

ABSTRACT  

Violence against women is historical and the damage caused by psychological aggression can affect their relationships, whether personal or interpersonal. Psychological violence sometimes becomes subtle to the point that the woman is unable to identify it as violence. Considering the consequences of an abusive relationship for women’s mental and emotional health, this research aims to review in the literature which are the mechanisms of psychological violence against women in an abusive relationship. This study is an integrative literature review, with a qualitative and descriptive approach. The research took place from May to September 2022, in the databases of Portal Capes, PubMed and Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences. Thus, 5 articles were selected to compose the sample of this literature review. It is concluded that violence against women can take place in different ways: psychological, physical and sexual violence. Violence against women destroys the victim’s mental health and is so subtle that it can be overlooked. Difficulties in leaving an abusive relationship may be related to financial and emotional dependence, regarding to children or the hope of the partner’s change. In addition, some feelings such as fear, anguish and discouragement prevent the woman from taking action and asking for help, usually this only happens when the abusive relationship becomes unsustainable. 

Keyword: Mental Health. Violence against women. Psychological Dependence. 

1. INTRODUÇÃO 

A violência contra a mulher é histórica e, portanto, de difícil desconstrução. No Brasil, o início da década de 80 foi marcado pela forte mobilização dos sujeitos do sexo feminino em torno da temática da violência contra a mulher (PINAFI, 2007). 

No Brasil, somente em 7 de agosto de 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06), criada com o objetivo de prevenir e erradicar a violência contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, e que pode ser definida como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial (art. 5º, Lei 11.340/06), e tais violências se constituem em uma das formas de violação dos direitos humanos das mulheres (art. 6º, Lei 11.340/06) (BRASIL, 2006). 

Tomando por base a agressão psicológica, os danos causados por esse tipo de violação, deixam na mulher, marcas que afetam toda relação pessoal e interpessoal, para isso, é necessária a ação do psicólogo para clarificação de mecanismos internos das vítimas, fazendo com que elas compreendam que não há motivos para permaneçam naquela situação, buscando ações de empoderamento das mesmas para que atribuam domínio e poder de determinadas situações que violem sua vivência em sociedade como mulher (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2013). 

A violência psicológica deixa marcas invisíveis e se torna sutil ao ponto de a mulher não conseguir identificá-la como violência, embora ela destrua aos poucos o seu bem-estar e autoestima, criando confusão e sentimento de incapacidade. A mulher se torna então incapaz de tomar decisões que julga como certas ou que possam agradar o companheiro. A violência não física se torna um abuso da confiança da mulher sobre o que ela considera amor e um relacionamento (QUEIROZ; CUNHA, 2018). 

Considerando as consequências de um relacionamento abusivo para a saúde mental e emocional da mulher, esta pesquisa se propõe a compreender tais dimensões e contribuir com a ciência. A relevância desse tema é mundial e precisa de uma atenção especial sob a ótica da psicologia, visto que a mulher é, na maioria das vezes, a vítima. 

Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi revisar na literatura quais são os mecanismos da violência psicológica contra a mulher em um relacionamento abusivo. 

2. METODOLOGIA 

O presente estudo é uma revisão integrativa da literatura, de abordagem qualitativa e descritiva. Trata-se de uma abordagem metodológica ampla que permite realizar a síntese atual sobre determinada temática específica (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010). 

A revisão integrativa proporciona uma síntese de conhecimentos e dos resultados de pesquisas já realizadas e mostra sobretudo as conclusões do corpus da literatura sobre um fenômeno específico (CROSSETTI, 2012). 

A atual pesquisa ocorreu em artigos científicos no período de maio de 2022 a setembro de 2022, nas bases de dados do PubMed. Portal Capes e LILACS. 

Considerou-se tais bases de dados como confiáveis e por isso, as publicações na área da psicologia, foram selecionadas criteriosamente, sendo utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Saúde Mental, Violência contra a mulher e Dependência Psicológica. E os operadores booleanos AND e OR, que resultaram nas combinações na língua portuguesa e inglesa. 

Os critérios de inclusão da pesquisa foram: artigos disponibilizados na integra, referente aos últimos 10 anos de publicação, nos idiomas português e inglês. Com resumos e textos completos disponíveis nas bases de dados selecionadas, que retratem a temática referente à esta revisão. Já os critérios de exclusão foram: artigos cuja temática não condizem com o tema proposto, artigos com o ano de publicação fora do recorte temporal definido, os duplicados, e a literatura cinzenta: dissertações, monografias, capítulos de livros e editoriais. 

A análise dos dados se deu por meio da seleção dos artigos nas plataformas, e posteriormente, foi realizada a leitura dos resumos dos artigos selecionados. A partir dos resumos que foram incluídos foi possível analisar cada estudo e selecionar os mais confiáveis. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Durante a busca realizada através dos descritores nas bases eletrônicas de dados foram identificados 357 registros publicados no período de interesse, sendo 197 em português.  

Dos registros encontrados, foram removidos 155 por duplicação, restaram 42 e, desses, foram excluídos 22 após leitura dos títulos e resumos, considerando os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Portanto, para a etapa de elegibilidade, 20 estudos foram avaliados. 

Destes 20 estudos, 15 foram excluídos após leitura integral, sendo 5 por não possuírem relação com a temática e 10 por terem baixa qualidade metodológica. Assim, 5 artigos foram incluídos para constituir a amostra desta revisão de literatura. 

A revisão dos artigos e a captação dos dados seguiram as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA) e o detalhamento desses dados está apresentado no diagrama de fluxo. 

Diagrama 1. Diagrama com a identificação, rastreamento e inclusão dos artigos desta revisão. 

Fonte: PRISMA Statement, 2020. 

Tais artigos tratam sobre a violência psicológica contra a mulher e os aspectos envolvidos em um relacionamento abusivo. 

Foram extraídos das publicações dados como: autores e ano, título, objetivo e conclusão. O Quadro 01, elaborado por meio do Excel 2010, apresenta a síntese dos dados e está configurado nesse formato afim de favorecer compreensão dos resultados e discussão dos dados.  

Quadro 1. Principais dados extraídos dos artigos incluídos 

Autores e Ano Título Objetivo Conclusão 
Leite et al, (2017) Violência contra a mulher, Espírito Santo, Brasil Estimar a prevalência e os fatores associados à violência psicológica, física e sexual em mulheres vítimas de violência por parceiro íntimo atendidas nos serviços de atenção primária. Os principais tipos de violência contra as mulheres usuárias dos serviços de atenção primária de saúde são a psicológica, física e sexual e apresentaram alta magnitude.  
Mendonça e Ludermir (2017) Violência por parceiro íntimo e incidência de transtorno mental comum Investigar a associação da violência praticada pelo parceiro íntimo contra a mulher notificada nos últimos 12 meses e sete anos com a incidência de transtornos mentais comuns. As mulheres com transtornos mentais sofrem mais comumente de violência por parceiro íntimo. É fundamental o tratamento e o apoio às mulheres que procuram proteção nos serviços públicos. 
Silva e Silva (2020) Violência contra as mulheres nos relacionamentos conjugais e a dependência emocional: fator que influencia a permanência na relação. Verificar a permanência da mulher vítima de violência doméstica na relação conjugal, utilizando como fator de análise a dependência emocional. Através dos estudos realizados pode-se concluir que a dependência emocional faz com que a mulher permaneça na relação de violência, bem como o medo de não encontrar alguém que a ame na mesma intensidade que ela, alguém que a valorize, que a queira com filhos, faz com que cada vez mais ela se torne dependente da relação. 
Oliveira et al, (2021) Violência psicológica contra a mulher praticada por parceiro íntimo: estudo transversal em uma área rural do Rio Grande do Sul, 2017. Estimar a prevalência e fatores associados à violência psicológica praticada por parceiro íntimo contra a mulher residente em zona rural do Rio Grande do Sul, Brasil, 2017. Violência psicológica contra a mulher na zona rural relacionou-se com agravos na saúde mental e com uso de álcool. 
Portela (2021) Violência psicológica: dificuldade em romper o vínculo afetivo em uma relação conjugal violenta. Colocar em discussão as razões que levam uma mulher que se encontra em um relacionamento ofensivo a ter dificuldade de romper o vínculo afetivo. O sofrimento psíquico em um relacionamento inconstante, intercalado com momentos de afeto e calmaria provoca danos à saúde da mulher. Os fatores socioculturais afetam o juízo que a mulher tem de si, do relacionamento e a questão financeira são elementos que dificultam a saída desse relacionamento. 
Fonte: Dados trabalhados pelos autores. 

Com base nos resultados, as inferências dos autores Leite et al. (2017) destacam o quanto as mulheres sofrem violência psicológica, sexual e física em uma magnitude alarmante. Eles destacam dados relevante sobre a questão. Em sua pesquisa, realizada através de entrevista com 921 mulheres usuárias do serviço de saúde, na cidade de Vitória, no Espírito Santo, encontraram que 25,3% delas sofrem violência psicológica, 9,9% sofrem com a violência física e 5,7% são agredidas sexualmente. Nesse estudo, observa-se que o perfil de mulheres que sofrem com a violência psicológica e física, é de pessoas com baixa escolaridade, com histórico de violência familiar, abuso sexual na infância e uso de drogas. Os aspectos dessa pesquisa são fundamentais para entender a realidade e verificar que a violência psicológica está intimamente relacionada à violência física e está relacionada à violência sexual. É como uma cascata em que uma violência leva a outra e convivem mutuamente como em retroalimentação. Cabe destacar que poucas são as mulheres que sofrem violência e procuram ajuda, seja por vergonha, medo ou receio. Nos casos em que a ajuda é bem-vinda, geralmente trata-se de abusos e violência que já chegou ao limite do controle e da tolerância da mulher.  

Em um outro estudo com mulheres que procuram o serviço público de saúde, os autores Mendonça e Ludermir (2017) demonstram que entre as mulheres que relataram violência praticada pelo parceiro íntimo, há uma incidência de 44,6% de transtornos mentais e que estes estavam associados à violência psicológica. É também o que relatam Schraiber, Barros e Castilho (2010), em seu estudo, nele houve uma associação entre a violência por parceiro íntimo e depressão, destacando que mulheres vítimas possuem cerca de três vezes mais risco de desenvolverem sintomas de depressão.  

Os achados dos autores sinalizam uma correlação que é de fácil percepção: a de que a violência afeta diretamente a psique e causa sofrimento. Os níveis de sofrimento podem ser variados e as consequências da violência seja psicológica, física ou sexual é um estado traumático de ansiedade que leva ao medo, à angústia e ao desânimo. Esse ambiente de estresse deixa a vítima em uma situação de alerta permanente. O estudo de Oliveira et al. (2021), em que foi avaliado a prevalência de violência psicológica contra a mulher na zona rural, correlaciona-se com os estudos anteriores ao destacar que a violência psicológica é um agravante para a saúde mental e está relacionado ao desenvolvimento de depressão. 

O estudo de Mendonça e Ludermir (2017) também corrobora com o estudo de Leite et al. (2017) ao constatarem em sua pesquisa que a violência psicológica, física e sexual foi mais comum em mulheres com baixa escolaridade e vivendo em situação de menor renda. Autores como Ceballo et al. (2004), no resultado do seu estudo, sugerem que o status socioeconômico baixo e eventos estressantes da vida têm uma relação direta com o conflito e a violência doméstica. Esta foi associada à saúde mental, de modo que um maior conflito doméstico estar relacionado a depressão e sintomas de transtorno de estresse pós-traumático. 

Sobre os mecanismos que permeiam essa situação de violência, os autores Silva e Silva (2020) destacam que o medo e a dependência são fatores que impossibilitam a mulher a sair da relação abusiva. E que essa dependência pode ser financeira, com relação aos filhos, pode ser pela esperança de uma mudança por parte do parceiro ou mesmo uma dependência emocional por medo de não conseguir arrumar outra pessoa que a ame. Os autores Cruz et al. (2019) corroboram ao afirmarem que as dificuldades para sair de uma relação abusiva são várias, entre elas: econômicas, afetivas e emocionais, bem como pela burocracia. Portela (2021) afirma que o sofrimento psíquico em um relacionamento inconstante, intercalado com momentos de afeto e calmaria provoca danos para a saúde da mulher. Destaca ainda que, sair de um relacionamento violento implica interromper grandes expectativas. A vivência do comportamento violento de forma diária pode passar despercebido e com o tempo se tornar uma grave ofensa à mulher. Por vezes, a vítima convive com tais comportamentos silenciosamente. 

Uma consequência da opressão e da submissão da mulher é a falta de coragem de pedir ajuda e recorrer a algum serviço de saúde ou atendimento especializado. Os autores Porto e Bucher-Maluschke (2012) destacam que mesmo quando tomam consciência de sua situação, mesmo correndo risco de vida ou sofrendo ameaças, o medo impede as mulheres de romper o relacionamento e buscar auxílio. Outro sentimento que acomete a vítima de violência física e/ou psicológica é a culpa. A mulher pensa que a culpa de toda a situação de abuso no relacionamento é dela e cria uma esperança de que o companheiro possa mudar. Tesche e Weinmann (2018), afirmam que a culpa é um sentimento comum nos casos de violência recorrente, onde as vítimas têm o pensamento de que permitindo os abusos e a violência acontecerem e se submetendo ao agressor, o companheiro vai mudar. E assim não conseguem se desvencilhar da situação em que estão e tomar atitudes que as fariam seguir com as suas próprias vidas.  

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A violência contra a mulher pode se perfazer de diversas formas, sendo que em um relacionamento abusivo é comum a violência psicológica, física e sexual. Elas se correlacionam e estão ligadas de modo que a violência psicológica, na maioria das vezes é uma percussora da violência física. A violência contra a mulher causa a destruição da saúde mental da vítima e é tão sutil que pode chegar a ser negligenciada.  

Através da análise dos estudos selecionados nesta revisão foi possível verificar que o perfil da vítima que sofre violência psicológica e física é de mulher com baixa escolaridade, com histórico de violência familiar, abuso sexual na infância e uso de drogas. Os transtornos mentais e a depressão estão presentes na vida da mulher que vive um relacionamento abusivo e se correlaciona com a violência física e psicológica como causa e consequência. 

As dificuldades para sair de uma relação abusiva podem estar relacionadas à dependência financeira, dependência emocional, com relação aos filhos ou pela esperança de uma mudança por parte do parceiro. Além disso, alguns sentimentos como medo, angústia e desânimo impedem a mulher de tomar uma atitude e pedir ajuda, geralmente isso só acontece quando o relacionamento abusivo se torna insustentável. 

Por fim, é necessário destacar a importância de novos estudo sobre o tema, de modo que abarquem outros aspectos aqui não mencionados, como por exemplo, o início e o desenvolvimento da violência psicológica e física; o perfil do agressor e da vítima; como caracterizar um relacionamento abusivo; dados sociodemográficos sobre a violência contra a mulher; meios específicos de conscientização; além de estudos sobre a efetividade dos meios para proteção da mulher. 

REFERÊNCIAS 

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1ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0137-7673 
Faculdade de Ensino Superior do Piauí– FAESPI

2ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5491-4508 
Faculdade de Ensino Superior do Piauí – FAESPI 

3ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6564-5107 
Faculdade de Ensino Superior do Piauí – FAESPI 

4ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0988-0900  
Faculdade de Ensino Superior do Piauí – FAESPI