REFLECTIONS OF PHYSICAL EDUCATION TEACHERS: CHALLENGES IN IMPLEMENTING INCLUSIVE PHYSICAL EDUCATION IN SCHOOLS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202408312112
Ana Claudia Carvalho Silva¹; Vinicius Primo de Andrade1; Thaynara dos Santos Brito1; Mariana Araújo dos Santos1; Zilmara Gerciane da Silva Vaz1; Antonia Evânia Vieira da Silva2; Brunna Galtierrez Fortes Pessoa2; Geórgia Ferreira Soares2; Galba Coelho Carmo3; Antonio Francisco Veras de Carvalho3; Francisco Evaldo Orsano4; Vânia Silva Macedo Orsano5; Enéas de Freitas Dutra Júnior6.
Resumo
Identificar a percepção dos professores de Educação Física a respeito da inclusão na Educação Física Inclusiva na rede pública de Teresina, Piauí. O estudo, de corte transversal e abordagem quantitativa, envolveu 40 professores da Rede Pública de Teresina, com questionários sobre aspectos sociodemográficos, profissionais e desafios da inclusão. A amostra foi selecionada por conveniência em escolas de diferentes zonas da cidade, utilizando o método de amostragem por bola de neve. Os resultados indicam que maioria dos professores (92,5%) relata não ter acesso a recursos e materiais adaptados, o que indica dificuldades na adequação das atividades para alunos com necessidades especiais. (80%) acredita que a comunidade escolar não compreende os desafios da inclusão na EF. Além disso, a maioria dos professores (85%) não se sente apoiada pela equipe da escola no trabalho com inclusão na EF. 97,5% dos professores acreditam que a Educação Física Inclusiva é um grande desafio para o profissional de Educação Física. Grande número de professores pesquisados (77,5%) acredita que os alunos com deficiência não têm as mesmas oportunidades na Educação Física que os demais. A pesquisa também destaca a carência de materiais que enriqueçam a prática docente e pedagógica dos professores investigados. A Educação Física Inclusiva enfrenta desafios no século XXI, com destaque para a necessidade de espaços adequados e materiais enriquecedores. A falta de apoio adequado para ministrar aulas inclusivas é evidente, mesmo entre professores com formação especializada. A acessibilidade física é crucial para a legitimação da inclusão educacional na EF. Conclui-se que, para promover uma EF inclusiva e enriquecedora, é essencial superar esses desafios, garantindo a formação e apoio contínuos aos educadores.
Palavras-chave: Educação Física Inclusiva. Desafios. Professores.
1 INTRODUÇÃO
A importância de se trabalhar com a inclusão reside no fato de que toda pessoa tem o direito fundamental de ser valorizada, respeitada e ser inclusa plenamente na sociedade. O conceito de educação inclusiva se dá por alguns aspectos como, compartilhar o mesmo espaço físico, integração na sociedade, adaptações no ensino, participação de todos nas aulas e o direito a educação (Sant´ana, 2005).
A inclusão de pessoas com deficiência física é um tema de grande afinidade e impacto na sociedade contemporânea. A busca por uma sociedade mais igualitária e justa tem levado a um crescente reconhecimento dos direitos e necessidades das pessoas com deficiência em todas as áreas da vida, incluindo a Educação Física (EF). Nas últimas décadas, houve avanços na promoção da inclusão de pessoas com deficiência física nas escolas regulares. No entanto, a área da EF ainda apresenta desafios específicos em relação à participação plena e efetiva desses indivíduos (Viana, 2019).
O verdadeiro objetivo da Educação Física Inclusiva (EFI) é criar um ambiente em que todas as crianças, independentemente de suas habilidades físicas ou limitações, possam se envolver, aprender e prosperar juntas (Gonçalves, 2020). É através da inclusão que a EF se torna uma poderosa ferramenta para promover a igualdade, o respeito e a confiança mútua.
Ao promover a inclusão, abre-se caminho para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática. Isso se aplica especialmente ao contexto da EF, onde é essencial proporcionar oportunidades iguais para que todas as pessoas possam desfrutar dos benefícios da atividade física, do esporte e do lazer (Oliveira, 2019).
Além disso, a inclusão na EF permite o desenvolvimento integral de cada indivíduo. Ao envolver todas as pessoas, cria-se um ambiente de aprendizagem enriquecedor, em que os alunos podem aprender uns com os outros, construir relações positivas e superar estereótipos e preconceitos (Fonseca, 2020).
A inclusão também prepara os estudantes para a vida em uma sociedade diversa, promovendo a empatia, a compreensão mútua e a valorização das diferenças. Ao reconhecer e celebrar a singularidade de cada indivíduo, contribui-se para a formação de cidadãos conscientes, respeitosos e comprometidos com a promoção da igualdade e da justiça social (Freire, 2000).
Nos dias atuais é bastante comum encontrar crianças com algum tipo de deficiência física, as mais comuns são: tetraplegia: perda total das funções motoras dos membros superiores e inferiores; monoplegia: perda parcial das funções motoras de um só membro e hemiplegia: perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo. Essas crianças têm todo o direito em participar frequentemente das aulas do componente curricular EF (Brasil, 2015).
Nesse contexto, a EF desempenha um papel fundamental no desenvolvimento integral dos estudantes, confiante para sua saúde, habilidades motoras, sociabilidade e qualidade de vida (Horta, 2019). No entanto, a inclusão nas aulas de EF pode apresentar vários desafios, pois é um componente curricular que envolve atividades físicas, esportes, jogos, ginásticas, danças, lutas e a diversidade de habilidades, interesses e capacidades dos alunos pode tornar a inclusão um processo complexo.
Logo, essa é uma problemática que requer atenção, principalmente em relação a possíveis desafios que devem existir com os profissionais da área dentro do ambiente escolar, pois, segundo o Artigo 28 da Lei de Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência diz que é dever do Estado, a família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação (Brasil, 2015).
Superar esses desafios requer um compromisso contínuo com a inclusão por parte dos educadores, escolas e toda comunidade escolar. É importante promover a conscientização, a formação e o trabalho colaborativo para garantir que todos os alunos tenham igualdade de oportunidades para participar e desfrutar das aulas de EF (Mantoan, 2017).
Diante do exposto, este estudo teve por objetivo identificar a percepção dos professores de EF a respeito da inclusão na EFI na rede pública de ensino.
2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de corte transversal, de caráter avaliativo e com uma abordagem quantitativa, que envolveu uma amostra de 40 professores da educação básica de ensino da Rede Pública de Teresina – Piauí.
A pesquisa foi realizada em 40 escolas da Rede Pública de todas as zonas (urbana) da cidade de Teresina, sendo 14 escolas da zona Norte, 11 da zona Leste, 8 da zona Sul, 4 da zona Sudeste e 3 do centro. As escolas foram selecionadas por conveniência e a coleta de dados aconteceu no mês de setembro de 2023. Foram adotados como critérios de inclusão os professores efetivos, de ambos os sexos, que ministravam aulas do componente curricular EF e que aceitassem responder um questionário online.
Os critérios de exclusão para a seleção dos participantes desta pesquisa foram estritamente definidos com o intuito de garantir a relevância e a consistência dos dados coletados. Assim, foram excluídos os profissionais que não estivessem atuando diretamente na área da Educação Física no contexto do ensino fundamental. Além disso, somente aqueles que possuíssem formação acadêmica específica na referida área foram considerados elegíveis para participação. Adicionalmente, para assegurar a qualidade e a completude das respostas, apenas os profissionais que concordaram voluntariamente em responder ao questionário proposto foram incluídos na amostra, assegurando, desse modo, um grupo de participantes comprometidos e diretamente envolvidos no objeto de estudo.
Para a avaliação dos aspectos sociodemográficos e profissionais dos professores, foi elaborado um questionário que envolveu perguntas como: sexo, idade, cor da pele, formação acadêmica e renda mensal. Para a avaliação dos desafios da inclusão de alunos com deficiência física nas aulas de EF foi utilizado um questionário online com 21 perguntas de múltiplas escolha feito na plataforma do Google Forms.
Para que a pesquisa fosse realizada com o maior número de professores possível, foi utilizado o método de amostragem por bola de neve, que é uma técnica frequentemente usada em pesquisas quantitativas e qualitativas. Esse método envolve a seleção inicial de participantes que atendem a certos critérios específicos e, em seguida, esses participantes ajudam a identificar outros indivíduos ou casos relevantes para a pesquisa.
O processo continua se expandindo conforme novos participantes são adicionados à amostra com base em recomendações dos participantes existentes. Ou seja, conforme o questionário ia sendo enviado para algum professor, o mesmo repassava para outros colegas de profissão que trabalhava na mesma área de atuação.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na tabela de características sociodemográficas apresentamos um resumo abrangente e organizado das principais características dos participantes da pesquisa. Essa tabela oferece informações essenciais sobre variáveis como idade, gênero, nível socioeconômico, escolaridade e raça. Esses dados são fundamentais para compreender a diversidade e distribuição dos participantes, permitindo análises mais profundas e insights relevantes sobre as relações entre as variações analisadas.
Tabela 1 – Caracterização dos aspectos sociodemográficos dos professores de Educação Física avaliados.
Essa caracterização sociodemográfica revela uma predominância de professores do sexo feminino, com 62,5% do total, indicando um desequilíbrio de gênero na profissão. Esse percentual se aproxima dos resultados obtidos por Alves et al. (2013), que, ao examinarem o entendimento sobre o conceito de inclusão entre professores de EF atuantes em escolas públicas brasileiras, identificaram que 66,6% dos profissionais eram do sexo feminino.
Além disso, a média de idade dos professores, que é de 41,5 anos com desvio padrão de 9,05, sugere um quadro de profissionais experientes na área. No que diz respeito à identificação étnica, nota-se uma maioria de professores que se consideram pardos, totalizando 62,5%, enquanto 22,5% se identificam como brancos e 15% como negros.
Quanto à formação acadêmica, a maioria dos docentes possui especialização, com 70%, indicando um compromisso com o aprimoramento profissional. Por outro lado, a proporção de professores com graduação, mestrado e doutorado é relativamente menor, apontando áreas para potenciais investimentos em qualificação.
Por fim, a distribuição da renda mensal mostra uma variedade de situações econômicas entre os professores, sendo que 50% deles ganham três ou mais salários mínimos, 37,5% ganham dois salários mínimos e 12,5% ganham um salário mínimo. Essa variação na renda reflete a heterogeneidade econômica dos profissionais da área e pode influenciar suas perspectivas e desafios no campo da EF.
Na tabela 2 apresenta as características profissionais dos professores de EF avaliados. A tabela mostra que 67,5% dos professores atuam na Rede Municipal de Ensino de Teresina – PI, refletindo a predominância de profissionais que desempenham um papel fundamental na EF local.
Tabela 2 – Caracterização dos aspectos profissionais dos professores de Educação Física avaliados.
Fonte: Autores, (2024).
Na tabela 3 descreve a percepção dos professores de EF sobre a inclusão na EF escolar. A maioria dos professores (92,5%) relata não ter acesso a recursos e materiais adaptados, o que indica dificuldades na adequação das atividades para alunos com necessidades especiais.
Tabela 3 – Caracterização da percepção dos professores de Educação Física avaliados a respeito da inclusão na Educação Física Escolar.
Quanto aos desafios enfrentados na promoção da inclusão, o estudo de Lopes e Moreno- Valdes (2003), realizado com professores de EF na cidade de Fortaleza, na rede de ensino público, mostra praticamente os mesmo resultados encontrados na cidade de Teresina, ele revelou que a carência de preparação dos professores para o exercício da profissão , a imunidade de materiais e a ausência de políticas públicas impactam os níveis de desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos que participam de Educação Especial.
Em relação à infraestrutura, metade dos professores (50%) a considera razoável, 25% a consideram boa e outros 25% a consideram ruim para acomodar alunos com necessidades especiais. A maioria dos professores (80%) acredita que a comunidade escolar não compreende os desafios da inclusão. Apenas 15% dos professores se sentem apoiados pela equipe da escola no trabalho com inclusão, enquanto 85% não se sentem apoiados. De maneira semelhante Ferreira (2014), destaca que professores de EF em escolas públicas no interior do Rio Grande do Sul também enfrentam desmotivação ao desempenhar suas funções com alunos deficientes devido à falta de apoio, escassez de materiais e limitações na infraestrutura escolar.
A maioria dos professores (87,5%) acredita que a inclusão na Educação Física pode servir como modelo para outras disciplinas. A avaliação global da experiência com a inclusão varia, com 47,5% dos professores a considerando regular, 25% ruim, 15% boa, 7,5% ótima e
5% péssima. A Educação Física tem o potencial de se integrar aos grandes temas sociais, como cidadania, convívio social e ética, chamados de Temas Transversais, além de seus conteúdos tradicionais. Essa integração permite contribuir para a formação integral do cidadão, promovendo uma abordagem crítica e reflexiva, mantendo seu foco central na integração do indivíduo na cultura do movimento corporal (Seabra Júnior, 2012).
A inclusão também atinge os outros alunos sem deficiência, pois eles aprendem a lidar com a diferença do outro, aprendem, de certo modo, a livrar-se dos preconceitos estabelecidos e passam a aceitar as pessoas com deficiência do jeito que elas são. Eles passam a ser mais compreensivos, solidários e comprometidos com o próximo. Ao conviver com deficientes, as demais crianças tornaram-se mais sensíveis. Passam a valorizar as pessoas pela contribuição que elas têm a dar, aceitam com mais naturalidade a presença de pessoas que usam cadeiras de rodas, aparelhos de surdez, bengalas, etc. (Barbosa, 2008).
Na tabela 4 apresenta as avaliações dos professores de EF em relação à infraestrutura escolar e às ações voltadas para a educação inclusiva. Os resultados mostram que a maioria dos professores (92,5%) não têm acesso a recursos e materiais adaptados. Em relação à infraestrutura da escola para acomodar alunos com necessidades especiais, metade dos professores consideram razoável, enquanto 25% consideram bom e 25% consideram ruim.
Tabela 4 –Avaliação dos professores de Educação Física avaliados a respeito da infraestrutura escolar e das ações voltadas a educação inclusiva.
No que diz respeito à acessibilidade de materiais e métodos, Carvalho et al. (2020), exploraram a percepção dos professores de EF em relação à inclusão, considerando a tríade acessibilidade-conteúdos-atitudes. Os resultados indicam que a acessibilidade ainda está em fase de desenvolvimento, ajustando-se conforme as necessidades que surgem. Houve uma ênfase notável nos conteúdos relacionados a jogos e esportes, enquanto os professores demonstraram atitudes de respeito, oferecendo oportunidades para a participação ativa dos estudantes no processo educacional. Essas atitudes positivas se fortalecem à medida que os professores ampliam seus conhecimentos sobre as diferenças.
A maioria dos professores (80%) acredita que a comunidade escolar não compreende os desafios da inclusão na EF. Além disso, a maioria dos professores (85%) não se sente apoiada pela equipe da escola no trabalho com inclusão na EF. O estudo conduzido por Falkenbach e Lopes (2010), em uma escola estadual de Porto Alegre/RS evidenciou que os professores de Educação Física, envolvidos com alunos deficientes, experimentam uma sensação de falta de apoio e orientação. Esses profissionais argumentaram que a ausência de apoio e orientação comprometeu sua capacidade de trabalho de maneira eficaz com os alunos deficientes.
Adicionalmente, enfatizamos a necessidade crucial de contar com o suporte de especialistas em diversas áreas, com expertise em inclusão, para complementar o trabalho dos professores.
Quanto à pergunta sobre se a inclusão é um desafio para os professores de Educação Física, a resposta foi sim para 97,5% dos professores. A maioria dos professores (77,5%) acredita que os alunos com deficiência não têm as mesmas oportunidades na Educação Física que os demais. Esse pensamento vai d encontro a meta 4, indicada no PNE 2014-2024, que trabalha para o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, de preferência na rede regular de ensino, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Isso inclui a implementação de um sistema educacional inclusivo, salas de recursos multifuncionais, aulas, escolas ou serviços especializados, sejam públicos ou conveniados (Brasil, 2014).
Em relação ao apoio oferecido pela administração escolar para a inclusão na Educação Física, 75% dos professores responderam que não é adequado. Quanto ao envolvimento dos pais de alunos com deficiência no processo de inclusão na Educação Física, 70% dos professores responderam que os pais não estão envolvidos. Segundo Palma e Carneiro (2018), objetivo da escola inclusiva é proporcionar condições de desenvolvimento acadêmico para alunos com deficiência, proporcionando igualdade de oportunidades no mercado de trabalho e na vida. Isso requer mudanças no acesso ao currículo, estratégias de ensino colaborativas com professores de Educação Especial e adaptações físicas e organizacionais. A inclusão deve ser parte do Projeto Político Pedagógico da escola, indo além da simples matrícula para garantir a verdadeira igualdade de condições na Educação Inclusiva.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados obtidos neste estudo permitem concluir que que a maioria dos professores de EF da cidade de Teresina- PI não tem o apoio necessário para ministrar uma aula inclusiva dentro do componente curricular de EF. Diante do propósito delineado por esta pesquisa, os dados destacam que a EFI enfrenta diversos desafios e obstáculos no século XXI. Um dos aspectos proeminentes reside na carência de espaços adequados para a realização de aulas práticas, além da disponibilidade de materiais que possam enriquecer a prática docente e pedagógica dos professores investigados.
No que preocupa os educadores, é limitada a presença de inseguranças em relação ao trabalho a ser realizada com alunos que apresentam algum tipo de deficiência, mesmo entre aqueles que receberam formação especializada para essa atuação. Além disso, é relevante destacar que a discussão sobre a adequação dos espaços ainda se mantém em evidência, uma vez que a acessibilidade física desempenha um papel crucial na legitimação da inclusão educacional. Sua função é garantir o direito de acesso a todos os alunos nas diversas vagas que a escola oferece.
A EF configura-se como um componente curricular excelente para integrar alunos que participam de suas atividades. No entanto, é imprescindível que os professores se tornem cada vez mais justos, solidários e respeitosos em relação aos alunos, independentemente de serem deficientes ou não, respeitando a sua essência e existência. Isso permite a criação de momentos de lazer e práticas corporais inclusivas capazes de promover o prazer nas aulas e na experiência escolar como um todo.
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1Discente do Curso Superior de Licenciatura em Educação Física da Universidade Estadual do Piauí – UESPI Campus Poeta Torquato Neto
e-mail: anaclaudiasilva232000@gmail.com;
vprimo338@gmail.com;
thayh.nara1928@gmail.com;
zillmaravaz@gmail.com;
marianaaraujo515@hotmail.com.
2Discentes do Programa de mestrado profissional em rede nacional em Educação Física – ProEF. UESPI.
email: brunnaprofef@gmail.com;
nanysilva-mn@hotmail.com;
georgiatrainner@gmail.com.
3Docente da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.
galbacoelho@ccs.uespi.br;
tonyversac@gmail.com
4Docente Programa de mestrado profissional em rede nacional em Educação Física – ProEF. UESPI eorsano@yahoo.com.br
5Docente da Universidade Federal do Piauí – UFPI.
vania.orsano@hotmail.com
6Orientador e Docente da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.
eneasfdjr@hotmail.com