REABSORÇÃO CONDILAR PROGRESSIVA COMO FATOR DE RISCO PÓS CIRURGIA ORTOGNÁTICA

CONDYLAR RESORPTION AS A RISK FACTOR AFTER ORTHOGNATHIC SURGERY

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10951440


Maria Gabriela de Souza Andrade Brandão1
Louise Bárbara Azevedo da Silva2
Joab Gabriel do Nascimento Santos3
Pio Moerbeck Filho4
Luciana Trindade Silva Santos5
Lucas Morais Rodrigues Melo6
Livia de Freitas Gomes Militão7
Davi Carvalho de Freitas Diniz8
Guilherme Dórea Andrade Barreto9
Edith Maria Feitosa El-Deir10
Brunno Stephany Lima de Paula11
Érika de Nazaré Sales de Miranda Carvalho12
Valquiria de Souza Oliveira13
Jayne Beatriz Gomes Costa14
Maryana Camila Silva Rêgo15


Resumo

Introdução: A cirurgia ortognática é um procedimento realizado por cirurgiões bucomaxilofaciais em conjunto com ortodontistas, indicada para corrigir irregularidades graves no posicionamento dos ossos da face, como problemas de oclusão dentária, desalinhamentos maxilares e disfunções estéticas. A articulação temporomandibular (ATM) pode sofrer alterações do próprio sistema estomatognático, acidentais ou através de cirurgias corretivas, como a cirurgia ortognática. A reabsorção condilar é a perda óssea progressiva, especificamente na região do côndilo mandibular e pode estar associada a diferentes fatores, como uma predisposição existente ou em casos de complicações no pós-operatório da cirurgia ortognática. Objetivo: Avaliar a reabsorção condilar como reação adversa de cirurgias ortognáticas, além de indicar formas de prevenção e tratamento. Metodologia: Este estudo constitui-se de uma revisão de literatura, baseada em artigos científicos dispostos nas bases de dado SciELO, PubMed/Medline e BVS. A seleção desses artigos foi baseada em estudos publicados entre 1984 e 2024, referentes aos principais aspectos correlacionando cirurgias ortognáticas e atrofias condilares. Resultados: Observou-se que a monitorização cuidadosa do paciente antes, durante e após a cirurgia é essencial para evitar a reabsorção condilar, e que a sua ocorrência não é comum, mas pode acontecer, podendo ser por fatores intrínsecos do paciente ou movimentação cirúrgica, principalmente em casos de avanço bimaxilar. Considerações finais: É de suma importância um planejamento pré-cirúrgico, conforme a singularidade do caso e um acompanhamento pós-cirúrgico do paciente, por meio de uma equipe multidisciplinar, a fim de indicar o melhor tratamento no controle das complicações e sintomatologias.  

Palavras-chave: Cirurgia Ortognática. Côndilo Mandibular. Reabsorção Óssea.

1  INTRODUÇÃO

O côndilo é uma região anatômica arredondada, localizada na extremidade superior da mandíbula, responsável pela comunicação desse osso com o crânio, através da fossa glenoide do osso temporal. O conjunto côndilo-fossa forma a articulação temporomandibular (ATM) (OKESON, 2013).

A articulação temporomandibular é essencial para realização de funções vitais do organismo, como mastigação, deglutição, fonação e respiração. Quando o indivíduo realiza os movimentos de abertura e fechamento da boca, o côndilo desliza para frente e para trás, na fossa mandibular. Durante essas manobras, a ATM é protegida pelo disco articular, que tem como função a absorção de choques e a distribuição de forças durante a mastigação e os demais movimentos mandibulares (MILORO et al., 2016).

A cirurgia ortognática é um procedimento odontológico realizado para corrigir deformidades dentofaciais, tais como desalinhamentos severos de mandíbula e maxila. Geralmente essas intervenções são executadas por ortodontistas em conjunto com cirurgiões bucomaxilofaciais, afim de melhorar função e estética facial (JUNG et al., 2015). 

A reabsorção condilar progressiva (RCP) é o processo de perda óssea que ocorre na cabeça do côndilo da mandíbula, podendo afetar a estrutura e função da articulação temporomandibular. Fatores que podem levar à atrofia condilar incluem a força acentuada exercida sobre a ATM, desordens oclusais, anomalias anatômicas, deslocamento articular e cirurgias ortognáticas, devido a alterações significativas na posição da mandíbula, especialmente se houver deslocamento excessivo do côndilo (ARANTES et al., 2017).

Os estudos de Catherine, Breton & Bouletreau (2016) destacam a importância de identificar os fatores de risco para a reabsorção do côndilo, especialmente após cirurgia ortognática, a fim de prevenir complicações pós-operatórias. 

Diante disso, essa pesquisa objetiva identificar a relação entre reabsorção condilar e cirurgia ortognática, visando expor medidas preventivas durante e após esse procedimento cirúrgico, além de destacar a melhor conduta quando houver o diagnóstico da patologia. 

2  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

Reabsorção condilar idiopática, condilise idiopática, atrofia condilar ou reabsorção condilar progressiva, é uma condição amplamente documentada, porém com compreensão limitada (WOLFORD & CARDENAS, 1999).

De acordo com Arnett, Milam & Gottesman (1996) e Weigert, Moniz & Freitas (2011), os casos de reabsorção condilar são mais frequentes em mulheres com idades entre 14 e 50 anos, como também em pacientes portadores de má oclusão do tipo classe II de Angle e disfunções temporomandibulares (DTM’s).

Após cirurgias ortognáticas, sobretudo em procedimentos de avanço bimaxilar, que requerem movimentações significativas nos ossos da maxila e mandíbula em pacientes classe II de Angle, as taxas de atrofia de côndilo relatadas variam de 3% a 15%. Esse avanço mandibular/maxilar pode resultar em pressão mecânica compressiva nos tecidos moles da ATM, principalmente quando o côndilo é disposto, incorretamente, numa posição muito posterior (CATHERINE BRETON & BOULETREAU, 2016).

O surgimento de reabsorção condilar pós-operatória pode se dar tanto por fatores de intrínsecos ao paciente quanto pela manipulação cirúrgica e o seu impacto nos tecidos moles (HOPPENREIJS et al., 1999). 

A relação entre a condilise idiopática e a cirurgia ortognática foi primeiramente relatada por Philips & Bell (1987), em que por meio de exames físicos, clínicos e de imagem foi diagnosticada a atrofia bilateral dos côndilos mandibulares, após a realização de osteotomia sagital para avanço da mandíbula. Os autores descreveram ainda o aumento da tensão muscular como sendo responsável pelo fenômeno observado.      

3  METODOLOGIA 

Esta revisão de literatura baseou-se em artigos científicos das bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online), MEDLINE via PubMed (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). 

Foram incluídos artigos publicados com recorte temporal entre 1984 e 2024, resultando em 40 anos de pesquisa científica.

Para realizar a seleção dos artigos foram estabelecidos, como critérios de inclusão, artigos que estivessem na abordagem temática, disponíveis na íntegra e de forma gratuita, nos idiomas inglês e português. E para recolha desses estudos foram utilizadas as palavras-chave
―Cirurgia Ortognática‖, ―Côndilo Mandibular‖, ―Reabsorção Óssea‖, indexadas aos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS).

4  RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Quando os avanços bimaxilares excedem 6mm, os riscos associados à reabsorção condilar podem aumentar, demandando uma atenção especial por parte dos cirurgiõesdentistas e equipe multidisciplinar. Nesses casos, a patologia pode ocorrer devido à sobrecarga mecânica na ATM, resultante do deslocamento posterior excessivo dos côndilos mandibulares (HWANG et al., 2000).

 Esse deslocamento pode causar alterações na distribuição de forças dentro da ATM durante a mastigação e outros movimentos da mandíbula, levando à degeneração do tecido ósseo. Além disso, a posição avançada dos maxilares pode alterar a oclusão dentária, resultando em desequilíbrios na mordida e na função mastigatória. Essas alterações oclusais podem contribuir para uma sobrecarga adicional na ATM e, consequentemente, para a atrofia do côndilo. A prevenção da reabsorção condilar após cirurgias ortognáticas requer uma abordagem cuidadosa e uma compreensão profunda da biomecânica da ATM (MOORE, GOORIS & STOELINGA, 1991).

Existem diferentes abordagens para o bloqueio pós-cirúrgico de avanço bimaxilar, e cada uma pode influenciar na ocorrência de reabsorção condilar. O bloqueio maxilomandibular rígido, por exemplo, é frequentemente utilizado para imobilizar temporariamente a mandíbula, proporcionando estabilidade durante o processo de cicatrização após a cirurgia ortognática. No entanto, a literatura sugere que o uso prolongado de bloqueios rígidos pode aumentar o risco de reabsorção condilar devido à falta de nutrição adequada da ATM, bem como a falta de movimento normal da mandíbula, levando a uma sobrecarga mecânica no côndilo. O bloqueio semirrígido ou móvel permite certa mobilidade mandibular durante o período pós-cirúrgico, podendo ajudar a manter a integridade do tecido ósseo na articulação temporomandibular, reduzindo potencialmente o risco de reabsorção condilar. No entanto, o uso de bloqueios semirrígidos exige um acompanhamento mais rigoroso, afim de garantir que a mandíbula esteja se movendo adequadamente, sem comprometer a estabilidade da correção cirúrgica (HOPPENREIJS, 1999).

Os sintomas da reabsorção condilar podem variar de leves a graves. Inicialmente, o paciente pode relatar dor na região temporomandibular, limitação de movimento mandibular, estalidos articulares, e assimetria facial. À medida que a reabsorção progride, podem ocorrer alterações na oclusão, deslocamento dentário, e até mesmo deformidades faciais visíveis. Em casos mais graves, pode ocorrer degeneração da ATM e comprometimento da estabilidade da mandíbula (OKESSON, 2013).

O diagnóstico preciso da reabsorção condilar pós cirurgia ortognática requer uma avaliação clínica minuciosa, acompanhada de exames de imagem, como radiografias panorâmicas, tomografias computadorizadas e ressonância magnética, sendo essas essenciais para avaliar a morfologia condilar e detectar de forma precoce os sinais de reabsorção (BROOKS et al., 1997).

O tratamento da reabsorção condilar deve ser instituído o mais precocemente possível, com o objetivo de diminuir ou erradicar o grau de reabsorção. Em estágios iniciais, medidas conservadoras, como uso de analgésicos, fisioterapia e dispositivos de proteção articular, como placas de bruxismo, podem ser eficazes. Em casos avançados, intervenções cirúrgicas, como reconstrução condilar ou substituição protética, podem ser necessárias para restaurar a função e a estética da mandíbula. Entretando, é a literatura que mostra que o processo de reabsorção óssea pode ser reiniciado, caso a cirurgia ortognática seja realizada de forma isolada, sem tratamento complementar (POSNICK & FANTUZZO, 2007).

5  CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

A reabsorção condilar decorrente da cirurgia ortognática é uma complicação rara, mas potencialmente grave, que requer vigilância e manejo adequados. A compreensão dos fatores de risco, manifestações clínicas e estratégias de gerenciamento são essenciais para garantir resultados favoráveis e a satisfação do paciente após o procedimento cirúrgico. O acompanhamento a longo prazo dos pacientes submetidos à cirurgia ortognática é fundamental para identificar precocemente quaisquer complicações e intervir adequadamente.

REFERÊNCIAS

ARANTES, E. B. R. et al. Reconstrução cirúrgica de reabsorção condilar progressiva severa: relato de caso. Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. (online), v. 17, p. 19-25, 2017. Disponível em: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.revistacirurgiabmf.com/2017/02/ Artigos/V17N2.pdf. Acesso em 30 de março de 2024.

ARNETT, G. W.; MILAM, S. B.; GOTTESMAN, L. Progressive mandibular retrusion— idiopathic condylar resorption. Part II. American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, v. 110, n. 2, p. 117-127, 1996. Disponível em: https://www.ajodo.org/article/S0889-5406(96)70099-9/abstract. Acesso em 29 de março de 2024.

BROOKS, S. L. et al. Imaging of the temporomandibular joint: a position paper of the

American Academy of Oral and Maxillofacial Radiology. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, v. 83, n. 5, p. 609-618, 1997.

Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1079210497901281. Acesso em 25 de março de 2024.

CATHERINE, Z.; BRETON, P.; BOULETREAU, P. Condylar resorption after orthognathic surgery: a systematic review. Revue de stomatologie, de chirurgie maxillo-faciale et de chirurgie orale, v. 117, n. 1, p. 3-10, 2016. Disponível em:

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2213653315001664. Acesso em 27 de março de 2024.

HOPPENREIJS, T. J. M. et al. Long-term evaluation of patients with progressive condylar resorption following orthognathic surgery. International journal of oral and maxillofacial surgery, v. 28, n. 6, p. 411-418, 1999. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0901502799800526. Acesso em 30 de março de 2024.

HWANG, S. et al. Surgical risk factors for condylar resorption after orthognathic surgery.

Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, v.

89, n. 5, p. 542-552, 2000. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1079210400390126. Acesso em 25 de março de 2024. 

JUNG, H. et al. Orthognathic surgery and temporomandibular joint symptoms. Maxillofacial plastic and reconstructive surgery, v. 37, p. 1-11, 2015. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/s40902-015-0014-4. Acesso em 25 de março de 2024.

MILORO, M. et al. Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. 3. São Paulo: Santos Editora, 2016, 1344 p.

MOORE, K. E.; GOORIS, P. J. J.; STOELINGA, P. J. W. The contributing role of condylar resorption to skeletal relapse following mandibular advancement surgery: report of five cases. Journal of oral and maxillofacial surgery, v. 49, n. 5, p. 448-460, 1991. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/027823919190166J. Acesso em 23 de março de 2024.

OKESON, J. P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 7. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, 504 p.

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POSNICK, J. C.; FANTUZZO, J. J. Idiopathic condylar resorption: current clinical perspectives. Journal of oral and maxillofacial surgery, v. 65, n. 8, p. 1617-1623, 2007. Disponível em: https://www.joms.org/article/S0278-2391(07)00380-1/abstract. Acesso em 23 de março de 2024. 

WEIGERT, N. M.; MONIZ, N. J.; FREITAS, R. R. Reabsorção idiopática do côndilo mandibular: frequente e desconhecida. Revista Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial, v. 14, n. 2, p. 102-107, 2011. Disponível em: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://abccmf.org.br/cmf/Revi/2011/abriljunho/07-

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WOLFORD, L. M.; CARDENAS, L. Idiopathic condylar resorption: diagnosis, treatment protocol, and outcomes. American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, v. 116, n. 6, p. 667-677, 1999. Disponível em:

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0889540699702039. Acesso em 30 de março de 2024. 


1 Discente do curso superior de Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Boa Viagem, Recife – PE, Brasil. E-mail: mgabrielacontato@gmail.com;

2 Discente do curso superior de Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Graças, Recife – PE, Brasil. E-mail: louiseazevedo.odonto@gmail.com;

3 Discente do curso superior de Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Graças, Recife – PE, Brasil. E-mail: gabriel1999nsm@gmail.com;

4 PHD em Implantodontia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – Campus São Paulo, São Paulo – SP, Brasil. E-mail: piomoerbeck@hotmail.com;

5 Discente do curso superior de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) – Campus Universitário Professor Antônio Garcia Filho, Lagarto – SE, Brasil. E-mail: luciianatrindade@gmail.com;

6 Discente do curso superior de Odontologia da Universidade Tiradentes (Unit) – Campus Aracaju, Aracaju – SE, Brasil. E-mail: lucaas201038@hotmail.com;

7 Formada no curso superior de Odontologia pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Salvador, Salvador – BA, Brasil. E-mail: livfmilitao@gmail.com;

8 Discente do curso superior de Odontologia da Universidade Potiguar (UnP) – Campus Natal, Natal-RN, Brasil. E-mail: daviidiniz@gmail.com;
9  Discente do curso superior de Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Aracaju, Aracaju – SE, Brasil. E-mail: gui-barreto@hotmail.com;

10 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Campus Recife, Recife – PE, Brasil. E-mail: edith.maria@ufpe.br;

11 Discente do curso superior de Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Graças, Recife – PE, Brasil. E-mail: brunnostephany@gmail.com;

12 Discente do curso superior de Odontologia do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ) – Campus Doca, Belém – PA, Brasil. E-mail: erikamiranda026@gmail.com;

13 Formada no curso superior de Odontologia pela Universidade de Cuiabá – Campus Tangará da Serra, Tangará da Serra – MT, Brasil. E-mail: valquiria.odontologia@outlook.com;

14Discente do curso superior de Odontologia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) – Campus Graças, Recife – PE, Brasil. E-mail: jaynebeatriz@hotmail.com;

15 Discente do curso superior de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba – Campus Campina Grande, Campina Grande – PB, Brasil. E-mail: camilamaryana@gmail.com.