PRÁTICAS AVANÇADAS EM ATENÇÃO BÁSICA E CUIDADO DOMICILIAR: UMA VISÃO INTERDISCIPLINAR

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11199464


Emille Raulino de Barros1
Mariana Dantas Brito2
Izabela Alencar Nogueira3
Betiane Fernandes da Costa4
Silvia Ximenes Oliveira5
Lucas Henrique da Silva6
Klicia Andrade Alves7
Belmon Joaquim de Souza8
Juliana Marcela Flausino9
Guilherme de Andrade Ruela10
Francisco Andesson Bezerra da Silva11
Moema Accioly Barbosa Fernandes Cavalcante12
Joice Aparecida Galo de Avela Danelon13


RESUMO

O cuidado domiciliar permite que os pacientes recebam tratamento no conforto de seus lares, promovendo assim a autonomia e o autocuidado. Os profissionais de saúde podem educar os pacientes e seus cuidadores sobre como gerenciar sua condição de forma eficaz, reduzindo a dependência de cuidados institucionais. A atenção precoce e regular fornecida pela equipe de atenção básica e pelo cuidado domiciliar pode ajudar a identificar e intervir precocemente em potenciais complicações de saúde. Assim, essas ações podem reduzir o risco de hospitalizações desnecessárias e melhorar os resultados a longo prazo para os pacientes. Ao implementar uma abordagem interdisciplinar que integra a atenção básica e o cuidado domiciliar, os sistemas de saúde podem oferecer uma resposta mais eficaz às necessidades dos pacientes, promovendo uma melhor qualidade de vida e resultados de saúde a longo prazo. Assim, este estudo tem por objetivo: Refletir sobre o cuidado domiciliar na atenção básica de forma interdisciplinar através das práticas avançadas.

Descritores: Cuidado; Domicílio; Atenção Básica.

ABSTRACT

Home care allows patients to receive treatment in the comfort of their homes, thus promoting autonomy and self-care. Healthcare professionals can educate patients and their caregivers on how to manage their condition effectively, reducing dependence on institutional care. Early and regular attention provided by primary care staff and home care can help identify and intervene early on potential health complications. Thus, these actions can reduce the risk of unnecessary hospitalizations and improve long-term outcomes for patients. By implementing an interdisciplinary approach that integrates primary care and home care, health systems can offer a more effective response to patients’ needs, promoting a better quality of life and long-term health outcomes. Therefore, this study aims to: Reflect on home care in primary care in an interdisciplinary way through advanced practices.

Descriptors: Care; Residence; Basic Care.

INTRODUÇÃO

A integração da atenção básica e do cuidado domiciliar oferece uma visão interdisciplinar poderosa para melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes, especialmente aqueles com condições crônicas ou feridas complexas. A atenção básica e o cuidado domiciliar trabalham juntos para garantir que os pacientes tenham acesso contínuo aos serviços de saúde, mesmo após receberem alta de hospitais ou clínicas. Este fato promove uma continuidade no cuidado, ajudando a prevenir readmissões desnecessárias e a garantir que os pacientes recebam suporte adequado em casa (MONTEIRO; MARTINS; SCHOELLER, 2023).

Ambas as abordagens enfatizam uma visão holística da saúde, considerando não apenas a condição médica do paciente, mas também seus aspectos psicossociais, emocionais e ambientais. Ao trabalhar de forma interdisciplinar, os profissionais de saúde podem oferecer cuidados mais abrangentes e personalizados, levando em consideração as necessidades individuais de cada paciente (MONTEIRO; MARTINS; SCHOELLER, 2023).

O cuidado domiciliar permite que os pacientes recebam tratamento no conforto de seus lares, promovendo assim a autonomia e o autocuidado. Os profissionais de saúde podem educar os pacientes e seus cuidadores sobre como gerenciar sua condição de forma eficaz, reduzindo a dependência de cuidados institucionais. A atenção precoce e regular fornecida pela equipe de atenção básica e pelo cuidado domiciliar pode ajudar a identificar e intervir precocemente em potenciais complicações de saúde. Assim, essas ações podem reduzir o risco de hospitalizações desnecessárias e melhorar os resultados a longo prazo para os pacientes (FERREIRA et al., 2022).

Profissionais de saúde de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, podem trabalhar em conjunto de maneira interdisciplinar para fornecer cuidados abrangentes e coordenados. Essa colaboração permite uma troca de conhecimentos e experiências, enriquecendo assim a qualidade do cuidado prestado (GUERRA et al., 2021).

Dessa forma, a tecnologia desempenha um papel crescente na integração da atenção básica e do cuidado domiciliar, permitindo o monitoramento remoto de pacientes e a comunicação entre os membros da equipe de saúde. Portanto, o uso de dispositivos de monitoramento de saúde, telemedicina e registros eletrônicos de saúde (GUERRA et al., 2021). Ao implementar uma abordagem interdisciplinar que integra a atenção básica e o cuidado domiciliar, os sistemas de saúde podem oferecer uma resposta mais eficaz às necessidades dos pacientes, promovendo uma melhor qualidade de vida e resultados de saúde a longo prazo. Assim, este estudo tem por objetivo: Refletir sobre o cuidado domiciliar na atenção básica de forma interdisciplinar através das práticas avançadas.

DESENVOLVIMENTO

Refletir sobre a integração da atenção básica e do cuidado domiciliar nos leva a considerar uma série de aspectos importantes. A atenção básica e o cuidado domiciliar são componentes essenciais de um sistema de saúde centrado no paciente. Ao levar os serviços de saúde para o ambiente doméstico, as barreiras de acesso são reduzidas, facilitando o cuidado para aqueles que têm dificuldade em acessar serviços tradicionais de saúde devido a restrições de mobilidade, distância geográfica ou outras limitações (PEREIRA et al., 2022).

O cuidado domiciliar permite uma abordagem mais personalizada, adaptada às necessidades individuais de cada paciente e ao contexto de seu lar, possibilitando uma prestação de cuidados mais holística, considerando não apenas a condição médica do paciente, mas também seus aspectos emocionais, sociais e ambientais. Ao receber cuidados no ambiente familiar, os pacientes são encorajados a assumir um papel mais ativo em seu próprio cuidado. Isso promove a autonomia e a independência, empoderando os pacientes a participar das decisões relacionadas à sua saúde e a realizar atividades de autocuidado com o apoio de profissionais de saúde quando necessário (PEREIRA et al., 2022).

A atenção básica e o cuidado domiciliar desempenham um papel fundamental na prevenção e no gerenciamento de doenças crônicas, que representam uma parcela significativa da carga de doença em muitas populações. Ao fornecer monitoramento contínuo, educação em saúde e intervenções oportunas, é possível melhorar os resultados e a qualidade de vida para pacientes com condições crônicas. O cuidado domiciliar pode ajudar a reduzir os custos associados a hospitalizações desnecessárias e a utilização excessiva de serviços de emergência. Ao proporcionar cuidados preventivos e intervenções precoces no ambiente doméstico, os sistemas de saúde podem economizar recursos e garantir uma distribuição mais eficiente dos serviços de saúde (OLIVEIRA et al., 2024).

Embora a integração da atenção básica e do cuidado domiciliar ofereça inúmeras vantagens, também enfrenta desafios, como garantir a qualidade e a segurança dos cuidados prestados fora do ambiente hospitalar, coordenar os serviços de múltiplos prestadores de cuidados e garantir a equidade no acesso aos serviços de saúde em comunidades diversas. Em suma, a reflexão sobre a atenção básica e o cuidado domiciliar nos leva a reconhecer o potencial dessas abordagens para melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas, promovendo uma prestação de cuidados mais centrada no paciente, acessível e eficaz (OLIVEIRA et al., 2024).

O cuidado domiciliar na atenção básica enfrenta uma série de desafios que podem afetar a eficácia e a qualidade dos serviços prestados. Nem todos os pacientes têm acesso igualitário aos serviços de cuidado domiciliar, devido a barreiras como localização geográfica, falta de recursos financeiros ou infraestrutura de saúde inadequada, resultando em disparidades no acesso aos cuidados domiciliares, especialmente para populações marginalizadas ou em áreas rurais (TÉDDE et al., 2024).

A oferta de cuidados domiciliares muitas vezes é limitada por recursos financeiros e humanos, gerando uma demanda maior do que a capacidade de prestação de serviços, levando a tempos de espera prolongados, falta de cobertura ou qualidade inadequada dos cuidados fornecidos. Garantir uma coordenação eficaz entre os diversos profissionais de saúde envolvidos no cuidado domiciliar pode ser desafiador. A falta de comunicação adequada e compartilhamento de informações entre os membros da equipe pode resultar em lacunas no cuidado, duplicação de esforços e falta de continuidade no tratamento (DE MELO BEZERRA et al., 2023).

Os problemas são inúmeros no que concerne ao funcionamento da atenção básica, dentre eles, garantir a qualidade e a segurança dos cuidados prestados no ambiente domiciliar pode ser complexo. A falta de equipamentos adequados, treinamento insuficiente dos cuidadores e dificuldades no monitoramento dos pacientes podem aumentar o risco de erros, complicações e resultados insatisfatórios (FREITAS et al., 2023).

Por isso, avaliar e monitorar adequadamente a condição dos pacientes no ambiente domiciliar pode ser desafiador. A falta de acesso a equipamentos de diagnóstico e a capacidade limitada de realizar exames físicos completos podem dificultar a detecção precoce de complicações e a avaliação da eficácia do tratamento. Alguns pacientes que recebem cuidados domiciliares podem enfrentar isolamento social e falta de suporte emocional. A ausência de interações regulares com outros indivíduos e a dependência de cuidadores podem levar a problemas de saúde mental, como solidão, depressão e ansiedade (DA COSTA FIGUEIREDO; DE PAULA, 2021).

Estudam mostram, que muitas vezes, os cuidadores informais, como membros da família, são responsáveis por fornecer grande parte do cuidado domiciliar. No entanto, esses cuidadores podem enfrentar dificuldades em lidar com as demandas físicas e emocionais do cuidado, destacando a necessidade de treinamento e apoio adequados. Todo este contexto, requer uma abordagem integrada e colaborativa que envolva políticas de saúde eficazes, investimentos em infraestrutura e recursos humanos, melhoria na coordenação de cuidados e um foco renovado na promoção da equidade no acesso aos serviços de cuidado domiciliar na atenção básica (LIMA et al., 2022).

Continuamente, a interdisciplinaridade na atenção à saúde é fundamental para garantir cuidados abrangentes e integrados que atendam às diversas necessidades da população. A interdisciplinaridade permite uma abordagem holística da saúde, considerando não apenas os aspectos físicos, mas também os sociais, emocionais e espirituais do bem-estar humano. Ela é essencial para fornecer cuidados completos e centrados no paciente (DA COSTA FIGUEIREDO; DE PAULA, 2021).

A saúde de uma pessoa é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo genética, ambiente, comportamento, acesso a recursos e condições socioeconômicas. Profissionais de diferentes disciplinas trazem perspectivas únicas para entender essas complexidades e desenvolver intervenções eficazes. A colaboração entre diferentes disciplinas permite a implementação de estratégias de prevenção e promoção da saúde que abordam múltiplos determinantes de saúde (LIMA et al., 2022).

Ao trabalhar em equipe, os profissionais de saúde podem realizar avaliações mais abrangentes, diagnosticar condições de saúde com maior precisão e desenvolver planos de tratamento mais eficazes, levando a uma melhor gestão de doenças crônicas, redução de complicações e melhoria dos resultados de saúde (OLIVEIRA et al., 2024).

A interdisciplinaridade facilita a integração de serviços de saúde, permitindo uma transição mais suave entre diferentes níveis de cuidado e entre diferentes especialidades, promovendo uma coordenação mais eficaz dos cuidados e reduz a fragmentação dos serviços de saúde. A troca de conhecimentos, experiências e habilidades entre profissionais de diferentes campos pode levar a descobertas inovadoras, novas abordagens de tratamento e melhores práticas de cuidado (OLIVEIRA et al., 2024).

Por fim, a interdisciplinaridade na atenção à saúde desempenha um papel crucial na promoção da saúde e no cuidado da população, garantindo uma abordagem abrangente, centrada no paciente e orientada para resultados. Essa colaboração entre profissionais de diferentes disciplinas é essencial para enfrentar os desafios complexos de saúde enfrentados pela população atualmente (PEREIRA et al., 2022).

CONCLUSÃO

O cuidado domiciliar interdisciplinar na atenção básica desempenha um papel crucial na promoção da saúde e no bem-estar da população. Ao integrar profissionais de diferentes áreas da saúde, essa abordagem oferece uma prestação de cuidados mais completa, centrada no paciente e orientada para resultados. Essa abordagem permite uma avaliação holística das necessidades de saúde dos pacientes, considerando não apenas os aspectos médicos, mas também os sociais, emocionais e ambientais.

Através da colaboração interdisciplinar, os profissionais podem desenvolver planos de cuidados personalizados que abordam as complexidades únicas de cada indivíduo e de sua situação domiciliar. Além disso, o cuidado domiciliar interdisciplinar na atenção básica promove a continuidade do cuidado, facilitando a transição entre diferentes níveis de assistência e garantindo uma coordenação eficaz dos serviços de saúde. Ao promover a autonomia e a independência dos pacientes, o cuidado domiciliar interdisciplinar também contribui para a redução de hospitalizações desnecessárias, o que resulta em uma utilização mais eficiente dos recursos de saúde e em uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes.

REFERÊNCIAS

MONTEIRO, Maria Clara Duarte; MARTINS, Maria Manuela Ferreira Pereira da Silva; SCHOELLER, Soraia Dornelles. Consulta interdisciplinar de saúde para pessoas idosas em Portugal: atenção primária e hospital. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 44, p. e20220275, 2023.

FERREIRA, Douglas Alves et al. Visão dos acadêmicos sobre a construção do projeto terapêutico singular. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, v. 7, n. 3, 2022.

GUERRA, Maria Julia Campos et al. Abordagem e tratamento de úlcera de pressão infectada em idosa sob cuidado domiciliar: da atenção primária à especializada. Revista de Saúde, v. 12, n. 1, p. 30-34, 2021.

PEREIRA, Luana Martins et al. Consulta Compartilhada: A atuação do Fisioterapeuta durante o Atendimento dos Médicos de Saúde da Família na Visão da Residência Multiprofissional. 2022.

OLIVEIRA, Larayne Gallo Farias et al. Reflexões acerca dos desafios enfrentados pela equipe multidisciplinar quanto à integralidade do cuidado na Atenção Primária à Saúde. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 7, n. 14, p. e14973-e14973, 2024.

TÉDDE, Claudia et al. Compreensão e prática da fisioterapia na atenção primária à saúde: desafios para a integralidade do cuidado. REVISTA FOCO, v. 17, n. 1, p. e3830-e3830, 2024.

DE MELO BEZERRA, Mariana Vieira et al. O papel da atenção básica no atendimento de dependentes químicos. Revista Eletrônica Interdisciplinar, v. 15, n. 3, 2023.

FREITAS, Taysa Cristina Cardoso et al. Aplicação de ferramentas de abordagem familiar no contexto da atenção primária à saúde. Estudos Avançados sobre Saúde e Natureza, v. 17, 2023.

DA COSTA FIGUEIREDO, Minéia; DE PAULA, Fabiana Lopes. Gestão do cuidado e matriciamento na atenção primária à saúde: um relato de experiência. APS em Revista, v. 3, n. 2, p. 95-101, 2021.

LIMA, Ana Cláudia Búrigo et al. Função e atuação do serviço de atendimento domiciliar na perspectiva de profissionais da Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 17, n. 44, p. 3003-3003, 2022.


1 Fisioterapeuta pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ Especialização em Saúde da Família pela Faculdade Integrada de Patos e Saúde Pública pela UFPB/Fiocruz Mestranda pelo Programa de pós graduação multicêntrico em Ciências Fisiológicas – UFPB. emilleraulinob@gmail.com

2 Enfermeira, Especialista em Avaliação em Saúde, pela FIOCRUZ, Saúde da Família pela Faculdade Laboro, e Gestão da Estratégia Saúde da Família pela FIOCRUZ. Mari5_db@hotmail.com

3 Nutricionista formada pela Uninassau com Pós Graduação em Segurança Nutricional e Controle de Qualidade de Alimentos, Pós Graduação em Nutrição Clínica e Pós graduação em Vigilância Sanitária de Alimentos. Atualmente ocupa o cargo de Nutricionista/ Tenente das Forças Aérea Brasileira (FAB). izabela.alencar@hotmail.com

4Enfermeira no município de Caicó/RN. betianefernandes@hotmail.com

5 Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Mestre em Enfermagem. Docente titular do Centro Universitário de Patos – UNIFIP. silviaximeneso@gmail.com

6 Enfermeiro. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Excelência Consultoria. lucashenrryque@gmail.com

7 Enfermeira assistencial do Hospital Universitário Mosenhor João Batista de Carvalho Daltro – HUL/UFS – EBSERH. Especialização em Enfermagem Ginecológica e Obstétrica. Especialização em Gestão em Saúde Comunitária e da Família. Especialização em Enfermagem do Trabalho. klicia_andrade@hotmail.com

8 Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela UEPB, Bacharelado em Enfermagem pela Faser. Licenciatura em Enfermagem pela UFPB, Especialização em Uti pela Famene. Graduando em Medicina pela UNIPÊ. belmon.tdcb@gmail.com

9 Enfermeira formada pela EERP-USP; Mestre em Ciências da Saúde; Doutoranda em Gerontologia na UFSCAR; Especialista em Enf. Oncologia; Especialista em Saúde da Família; Especialista em Docência em Enfermagem; Especialista em Mediação de Processos Educacionais na Modalidade Digital; Especialista em Atenção à Saúde de Pessoas com Sobrepeso e Obesidade; Professora em pós-graduação, graduação e ensino profissionalizante, nas modalidades presencial e EaD. juliana.flausino@prof.fae.br

10 Mestrado em Saúde Pública. Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Avançado Governador Valadares guilherme.ruela@ufjf.br

11 Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade do Sul de Santa Cataria. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Católica de Santos-SP. Especialista em Micropolítica da Gestão e Trabalho em Saúde UFF-RJ. Pesquisador na área de Saúde Coletiva e Gestão em Saúde e Gênero e Diversidade Social. andessonbr@hotmail.com

12 Bacharel em enfermagem pela UNINASSAU. Pós-graduada em urgência e emergência. Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco. moema.accioly@hotmail.com

13 Pós-graduada em Saúde Coletiva, Auditoria e Enfermagem do Trabalho. Possui graduação em Enfermagem (Bacharelado/Licenciatura) pela Universidade Federal de Uberlândia e formação como Acupunturista. Atualmente servidora efetiva, atuante no Programa de Imunização da Prefeitura Municipal de Uberlândia e Técnica em enfermagem da Rede EBSERH na Unidade de Urgência e Emergência do Hospital de Clinicas da UFU. EBSERH / PMU (Prefeitura Municipal de Uberlândia). danelon.joice@gmail.com