POLÍTICA PÚBLICA DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA: ATIVIDADE DE WRITING E A PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO MÉDIO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410141245


Mércia Ferreira de Souza
Ivaldo da Silva Sousa
Ana Cleia Lacerda da Costa Sousa
Esmeralda Viana Braga Sá
Aldinei Borges de Almeida
Jocivannia Maria de Sousa Nobre Dias
Josiette de Nazaré Silva da Costa
Marlene de Souza da Cunha
Simone Pelaes Maciel Nunes
Arivaldo Leite Mira


RESUMO

O trabalho tem como foco apresentar a política pública do programa nacional do livro didático de língua inglesa “Way to Go”, através da atividade writing aplicada no Ensino Médio (EM). Será estabelecida uma discussão conceitual sobre as políticas públicas sobre o livro didático adotado no EM. O tema realizar-se-á por meio de coleta de dados usando, dissertações e teses, artigos científicos e livros, de modo a apresentar o foco temático e o contexto sócio-histórico atual, para investigar de que forma esta política pública repercutiu na prática pedagógica na primeira série do Ensino Médio. A metodologia proposta para conduzir esta investigação científica desenvolver-se-á através de por meio de pesquisa exploratória e qualitativa, que envolverá levantamento bibliográfico e análise da atividade de writing / escrita, sendo o estudo estruturado de modo a elucidar o problema da pesquisa que se formalizou da seguinte maneira: como a política pública do Programa Nacional do Livro Didático de Língua Inglesa auxilia na prática pedagógica de professores da primeira série no Nível Médio? Assim, busca-se ratificar a relevância social e pertinência acadêmica dessa temática, oportunizando, por fim, a análise das possibilidades advindas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é o órgão responsável pela execução do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), bem como, a amplitude para novas investigações científicas sobre a referida temática supramencionada.

Palavras – chave: PNLD. Livro Didático. Política Pública. Writing. BNCC.

ABSTRACT

The work focuses on presenting the public policy of the national English language textbook program “Way to Go”, through the writing activity applied in High School (EM). A conceptual discussion will be established on public policies on the textbook adopted in EM. The theme will be carried out through data collection using dissertations and theses, scientific articles and books, in order to present the thematic focus and the current socio-historical context, to investigate how this public policy had repercussions in practice. pedagogy in the first year of high school. The methodology proposed to conduct this scientific investigation will be developed through exploratory and qualitative research, which will involve a bibliographical survey and analysis of the writing activity, with the study being structured in order to elucidate the research problem that will be addressed. formalized in the following way: how does the public policy of the National English Language Textbook Program help in the pedagogical practice of first grade secondary school teachers? Thus, we seek to ratify the social relevance and academic pertinence of this theme, finally providing an opportunity to analyze the possibilities arising from the National Education Development Fund (FNDE), which is the body responsible for implementing the National Textbook Program (PNLD), as well as the scope for new scientific investigations on the aforementioned topic.

Keywords: PNLD. Textbook. Public Policy. Writing. BNCC.

INTRODUÇÃO

Ao longo da evolução do sistema de ensino público, mudanças significativas ocorreram na prática pedagógica. Vivemos numa moderna sociedade, com a virtualização da educação, isto, potencializa uma transformação da língua em uso.

A pesquisa abordará sobre da Política Pública do Programa Nacional do Livro Didático, com base em pesquisa bibliográfica. O tema em foco é de relevância social, pois, sem a atuação da política pública do PNLD de Língua Inglesa, dificultaria a prática pedagógica para muitos docentes. Essa política pública contribui, de alguma forma, para melhoria da sociedade quando prepara os docentes para o trabalho, e ajuda na compreensão do mundo e de tudo que nos cerca, posto que, desde o nosso teclado até o nosso lanche (doravante chamado fast food1), usa-se inglês, isso contribui efetivamente para o desenvolvimento e crescimentoo do homem. A respectiva temática apresntará a Política Pública do Programa Nacional do Livro Didático de Língua Inglesa e a atividade de writing / escrita no Nível Médio.

Esta presente pesquisa pode ser considerada como bibliográfica e qualitativa, pois não há compromisso em quantificar os dados coletados.

2  REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A ORIGEM DA LÍNGUA INGLESA

Conforme afirma Souza (2021), a origem da língua inglesa iniciou-se pelos povos que ocuparam a região da Bretanha no ano 700 a.c. Assim, de acordo com o referido autor, as conhecidas Ilhas Britânicas pertenciam aos celtas, saxões, romanos e outros povos em diferentes períodos. Há registros, que a língua inglesa teve origem no século V, quando os povos germanos ocupam a atual Inglaterra, com destaque para os Anglos e os Saxões. Nesse contexto, a importância de falar inglês no Brasil é confirmada por registros e legislações desde o século XV, como será demonstrado a seguir, (SOUZA,2021).

A Língua inglesa no Brasil teve forte influência da Inglaterra, consoante (Oliveira, 2022), a língua inglesa britânica chegou no Brasil devido às relações comerciais que a Inglaterra possuia com o Brasil, e teria ocorrido da seguinte forma, no séc. XVI o inglês, cujo nome era William Hawkins, e se ocupava em traficar escravos, chegou ao Brasil e iniciou-se o primeiro contato com os povos portugueses e índios que se encontravam naquele local. Sabe-se que em uma dessas viagens ao Brasil, William Hawkins convidou um cacique, chefe dos indígenas para visitar a cidade de Londres. Esse foi o começo do relacionamento entre Brasil e Inglaterra.

Alguns estudiosos de LI apontam que desde o ano de 1500, a LI teve seu começo com a fuga do Rei de Portugal, D. João VI para o Brasil. Vejamos:

(…) D. João VI decidiu fugir para o Brasil, a Inglaterra manifestou apoio incondicional a esta decisão. Com isso, foi concedido aos ingleses a oportunidade de instituir casas comerciais, e empresas/companhias que impulsionaram o poder econômico, firmando a grande influência e contribuição da Inglaterra, no desenvolvimento econômico e cultural do nosso país, ocasionando transformações que contribuíram para o desenvolvimento da imprensa, do telégrafo, do trem de ferro e da iluminação a gás e etc. As empresas de origem inglesas, ofertaram oportunidades de empregos para o povo brasileiro, nas seguintes áreas: engenheiros, técnicos e funcionários em geral. Porém, havia um grande obstáculo: a dificuldade de comunicação em língua inglesa, devido ao desconhecimento do idioma, (LIMA, 2022).


1 Fast-food é uma expressão de origem inglesa que significa uma modalidade alimentar.

Dessa maneira, surgiram os primeiros registros sobre a LI no Brasil, mas, ainda não havia muitas escolas, nem o ensino formal de LI, há registro dessa inserção da LI quando foi criado o Colégio Pedro II em 1837, conforme explica Chagas (1976). Dessa maneira, a LI começa a conquistar seu lugar, com a chegada da família Real no Brasil no século XIX, no ano de 1808.

Insta esclarecer que no Brasil a educação está disciplinada e garantida por meio da Constituição Federal de 1988, dessa forma, existem outros diplomas garantidores, como a Lei 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases, LDB, os Parâmetros Curriculares Nacionais , PCN’s, as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN’s, a Lei 8.069/90 que é o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei 13.005/14 – Plano Nacional da Educação, PNE, Lei 1.907/15, Plano Estadual de Educação do Amapá, em todas essas legislações a Língua Inglesa encontra amparo.

2.2 AS POLÍTICAS PÚBLICAS

O tema em questão dicute sobre as Políticas públicas aplicadas ao ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio em Macapá, é mister apresentar as diversas contribuições apresentas pelos autores pesquisados que vai orientar o presente estudo.

Como esta pesquisa está fundamentada em políticas públicas, é salutar trazer alguns dos seus conceitos, e a Política Pública de modo geral, pode se caracterizar enquanto área de conhecimento acadêmica, primeiramente ligada a uma subárea da Ciência Política e após como uma disciplina multidisciplinar, teve suas origens nos Estados Unidos da América – EUA (REIS, 2003).

Para melhor entendimento sobre política pública, de acordo Oliveira (2003), o vocábulo política, possui origem grega, politikó, que exprime à condição de participação da pessoa que é livre nas decisões sobre os rumos da cidade, a pólis. Já a palavra pública é de origem latina, publica, significava povo, do povo.

No entendimento de Bonneti (2006), pode-se conceber o conceito de políticas públicas assim:

“Toda política pública é originada de uma ideia e esta, é um princípio, de uma pressuposição ou de uma vontade. Nesse sentido, a palavra princípio não carrega consigo apenas o significado literal do termo, mas algo mais, o contexto dos fatores determinantes que dão origem a uma ideia de política pública, como o caso da conjugação de interesses, as inserções ideológicas, as concepções científicas, as correlações de forças sociais, etc. Isto significa afirmar que uma política pública se origina, antes de tudo, de um princípio de verdade, de uma ciência, de uma epistemologia, que no caso deste momento histórico seria o da modernidade, (BONNETI, 2006).”

No entendimento de Souza (2003), não existe apenas uma definição para a interpretação do conceito de políticas públicas. Ao longo das décadas o conceito foi sendo ressignificado. De acordo como o autor, Política Pública relaciona-se com grupos sociais que integram a uma organização, direção e administração de nações ou Estados. Em se tratando das políticas públicas de educação, estas, são programas ou ações que são criadas pelos governos para colocar em prática medidas que garantam o acesso à educação para todos os cidadãos. Destarte, para que essas políticas públicas ocorram, é necessário o devido amparo legal, e no Brasil essas garantias ocorrem por intermédio das referidas leis, (SOUZA, 2003).

Para Macedo (2021), o entendimento de política pública normalmente está vinculado à ação do Estado, e envolve suas iniciativas, seus investimentos, suas prioridades e os grupos atingidos em uma determinada área ou setor. No entanto, essas ações não nascem de necessidades do próprio Estado, mas, são decorrentes de demandas da sociedade.

Na visão de Barbosa, Soares e Carvalho (2010), as políticas públicas emergem de um contexto social, onde ocorre um jogo de forças, envolvendo os grupos econômicos e políticos, classes sociais e demais componentes da sociedade civil, e esse jogo de forças determina as decisões tomadas na esfera estatal.

De outra forma, políticas públicas como ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis. São medidas e programas criados pelos governos dedicados a garantir o bem- estar da população, (LENZI, 2021).

2.3 A POLÍTICA PÚBLICA DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO – PNLD

O PNLD é um conjunto de ações voltadas para a distribuição de obras didáticas, pedagógicas e literárias entre outros materiais de apoio à prática educativa. É o principal instrumento de apoio ao processo de ensino-aprendizagem nas escolas beneficiadas, (PARANHOS, 2022). Faz parte desse cronograma de ações, de acordo nos conta a autora, os coordenadores, os diretores, os professores e os estudantes.

Uma informação relevante, segundo Paranhos (2022), é que conforme a nova legislação em exercício, as Secretarias de Educação, em decisão conjunta com as escolas de sua rede de ensino, poderão decidir pela unificação ou não dos materiais que serão distribuídos em cada Programa, sem impedir que cada escola beneficiária do PNLD continue registrando suas escolhas individualmente. Sendo assim, a formalização da escolha das obras é realizada apenas via internet, no Sistema do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, este acesso ao sistema está vinculado ao CPF e senha do gestor, senha pessoal e intransferível, porém, se a comunidade

escolar optar por não utilizar alguma das opções ofertadas, é obrigatório o registro no sistema a opção “não deseja receber o material”, assim, nesta situação não serão direcionados os materiais para a escola, e se houver qualquer indício de fraude no registro da escolha, a direção da escola ou a secretaria de educação deve relatar o ocorrido ao FNDE imediatamente, (PARANHOS, 2022).

2.4 O LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Para se entender o que é o Livro Didático (LD), suas características e o seu objetivo, que é para que o LD foi escrito, é necessário compreender em primeiro plano sobre o que é o material didático. Dessa forma Esteves (2022), explica que material didático é todo o material que é usado de maneira sistemática e metódica no processo de ensino e aprendizagem. A referida autora cita alguns desses materiais, tais como, o livro, o giz a lousa, o computador, a televisão que podem fazer parte na aquisição do conhecimento, assim, para ser considerado material didático, um determinado objeto precisa ser usado de maneira metódica, intrínseca ao desenvolvimento desse exercício de formação do discente. Assim, é notável a presença de materiais didáticos e materiais paradidáticos.

Nesse contexto, Esteves (2022) destaca a importância da linguagem do LD, esta, deve ser característica e guardar relação com a área do conhecimento, posto que deve ter uma abordagem própria com o contexto abordado e tem a sua simbologia específica. Este é um dos grandes desafios, posto que, é importante que o docente em sua prática pedagógica compreenda esta simbologia. Desse mesmo modo, se os alunos não compreenderem a simbologia impossibilita o conhecimento que está por trás dessa linguagem.

De outro lado, merece reflexão sobre o objetivo do LD, para quem o LD foi escrito? O LD foi escrito particularmente para dois leitores, quais sejam, o professor e o aluno. Importante salientar que o LD tem que ter a capacidade dialogar com esses dois interlocutores, viabilizando o entendimento entre eles, senão descumpre o seu objetivo. Esteves (2022) assevera que a linguagem usada fora do ambiente escolar, num laboratório de língua inglesa, em filmes em inglês, músicas em inglês é diferente, pois é posta de forma linear para a escola, assim para que esse conhecimento produzido extramuros escolar, chegue até a sala de aula e venha produzir efeitos sobre o ensino aprendizagem, ele tem que passar por uma transposição didática, e se transformar em conhecimento escolar.

Segundo a referida autora, outra característica que o LD necessita ter, é transportar e ser capaz de comunicar esse conhecimento aos dois leitores destinados, por isso, deve-se ter clareza do que o LD deve ser e o que ele não deve ser? Para a autora em comento, o LD deve ser um potente instrumento inserido no processo de ensino aprendizagem, pois, este é o papel para o qual ele se destina. Todavia, apesar de toda a sua importância o LD não deve ser o nosso principal orientador no programa de ensino, o LD não deve ser transformado no programa de ensino.

Dessa forma, com base nestas questões iniciais Lajolo (2022) revela que tão especial quanto a escola, assim é o material didático escolar, e este, é definido como o uso do livro didático (LD), porque o LD pode patrocinar vários tipos de leitura e escrita, provocando no aluno um maior envolvimento com as suas experiências externas ao ambiente escolar. Desse modo, sobre a magnitude do LD a autora afima que:

O adjetivo didático, que qualifica e define um certo tipo de obra, o livro didático é instrumento específico e importantíssimo de ensino e de aprendizagem formal. Muito embora não seja o único material de que professores e alunos vão valer-se no processo de ensino e aprendizagem, ele pode ser decisivo para a qualidade do aprendizado resultante das atividades escolares, (LAJOLO, 1996).

Essa importância se justifica por considerar que o LD, memo não sendo o principal mediador no processo educativo, continua sendo um elo entre a prática pedagógica docente, o estudante e os assuntos contidos no livro didático, transformando a prática na construção significativa do conhecimento, (LAJOLO, 1996).

Conforme orientação da legislação vigente supramencionada sobre a escolha do LD de Língua Inglesa, a escolha do livro didático supramencionado ocorreu em 2018, conforme determinação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), para ser usado a partir do ano de 2019 em Macapá, estado do Amapá. Este é o livro “Way to Go”:

Figura 2: capa do Livro Didático “Way to Go”.

Fonte: Livro “Way to Go”, 1ª série. Franco; Tavares (2016).

Por meio do livro Way to Go, será analisado o writing, que significa a parte onde se desenvolve a habilidade da escrita nos discentes.

2.5 ATIVIDADE DE ESCRITA (WRITING)

Segundo Aguiar (2022), o Livro Didático (lD) é uma boa ferramenta e um auxílio para o professor, assim como, o quadro, o data show, dentre outros. Todavia, a autora assevera que quem vai fazer a diferença é o professor mais bem preparado, que planeja bem a sua aula, aquele que estuda o assunto, combinado com alunos que sejam interessados em aprender, assim, o docente consegue fazer com que o aluno compreenda. Considerando que a maior parte dos alunos não têm condições de comprar materiais, o LD é um ótimo recurso para ser usado em sala de aula, (AGUIAR, 2022).

Conforme explica Araújo (2022), é difícil adqurir um novo idioma estrangeiro sem ter o domínio das habilidades pilares, senão vejamos:

Porém, sabe-se que aprender efetivamente uma língua estrangeira significa ser apto a comunicar-se através desta. O aluno só se torna comunicativamente competente quando consegue se comunicar oral e verbalmente de maneira apropriada. Deste modo, o ensino de Língua Inglesa deve ter como principal objetivo desenvolver a competência comunicativa dos estudantes. E isso só é possível se as quatro habilidades linguísticas, ouvir, falar, ler e escrever [listening, speaking, reading e writing] forem trabalhadas de forma adequada, na sala de aula. Assim, nos últimos anos, algumas abordagens de ensino, a exemplo da Abordagem Comunicativa [Communicative Approach], trabalham as quatro habilidades de maneira integrada, (ARAÚJO, 2022).

Ao aplicar essas abordagens comunicativas no LD, deve-se explorar adequadamente as quatro habilidades o listening, speaking, reading e writing que correspondem a ouvir, falar, ler e escrever, enfatiza-se o uso do writing (escrita), por estar interligado ao objeto de estudo desta pequisa. É importante explorar bem o LD, para que no momento de desenvolver o writing, seja prazeroso para o discente, (ARAÚJO, 2022).

Para Oliveira (2015), ocorre na escrita um processo, com um pressuposto de que não se escreve o texto de uma única vez, dessa maneira, a escrita pode ser compreendida como uma sequência de fases, e o foco está nas ações mentais individuais necessárias para a elaboração do texto escrito, como leituras, anotações, rascunhos e consciência dos erros estruturais após o feedback do professor e de outros alunos, (OLIVEIRA, 2015).

3 LEIS E DOCUMENTOS QUE FUNDAMENTAM O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

3.1 A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Os direitos e deveres dos cidadãos encontram-se positivados na Carta Magna, e no capítulo III, Título VIII, seção I, trata-se da educação, dessa forma, nos artigos 205 ao 214 trazem essas garantias educacionais, desse mesmo diploma legal prescreve que:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, (BRASIL, 1988).

Consoante Brasil (1988), a educação é fundamental, por isso o ensino é ministrado em princípios, tais como o da igualdade de condições para ter acesso e permanência na escola, não basta somente ir à escola, deve permanecer estudando, para se cumprir toda a sua etapa escolar.

Dessa forma, considerando que o ensino de Língua Inglesa (LI) está ancorado dentro desse artigo, posto que, esse é um direito social e o Estado deve garantir as boas práticas no ensino de LI, efetivando o ensino e a aprendizagem dos educandos. É por meio também da aprendizagem da LI que se observa o crescente empoderamento de muitos jovens (CAETANO; PINTO, 2022). É bom informar que o art. 208 da Constituição Federal, art. 208, VII, vem garantir o uso do material didático. Além da Constituição Federal, o ensino de LI também está ancorado em outros institutos, tal como pode se verificar na Lei de Lei de Diretrizes e Bases – LDB.

3.2 A LEI DE DIRETRIZES E BASES – LDB

A Lei de Diretrizes e Bases – LDB traz os princípios e os fins da educação nacional, e influencia direto em nossa formação e em nosso trabalho do docente. Considerando que a educação pode ocorrer em vários espaços da vida, como na família, no trabalho, entre outros, a LDB vem disciplinar apenas a educação escolar, e no primeiro parágrafo a referida lei já diz o que é a educação

O Ensino Médio, que é também foco dessa pesquisa, está disciplinado na Lei federal nº. 9.394, que é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, chamada LDB, que respalda o ensino médio e o ensino de língua inglesa nos artigos 35 e 35-A, há uma garantia da efetuação dos direitos dos cidadãos, que durante três anos têm a oportunidade de expandir seus conhecimentos e també de finalizarem uma importante jornada escolar fechando o ciclo da educação básica. Insta salientar que, ao exercer o direito de cursar o Ensino Médio, os alunos terão ao seu alcance o ensino e a aprendizagem de Língua Inglesa, pois, essa garantia nasceu para eles desde o 6º ano, de scordo com o art. 26, §5º, e continua até o final do Ensino Médio, em comormidade com o art. 35- A.

Assim, com esse conjunto de legislação, pode-se ter uma educação mais sustentável, e além dessas normas, existem orientações que estão elencadas na Base Nacional Comum Curricular – BNCC.

3.3 A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR-BNCC

A Base Nacional Comum Curricular – BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, (BRASIL, 2018).

Em se tratando de educação, a BNCC (2021) entende que as políticas públicas de educação são programas ou ações que são criadas pelos governos para colocar em prática medidas que garantam o acesso à educação para todos os cidadãos.

Imprescindível ressaltar a importância de outro documento que é a Base Nacional Comum curricular, que foi regulamentada no art. 26, da LDB, que normatiza quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio para garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os estudantes, e entre esses conhecimentos indispensáveis este a Língua Inglesa.

O ponto chave para melhorar o ensino de Língua Inglesa, é a aplicação de boas políticas públicas. Assim, conforme Siqueira (2005) o inglês é o idioma principal da sociedade contemporânea, é o latim dos tempos modernos. De acordo com a BNCC o Ensino Médio é um direito do estudante, todavia, essa fase na vida dos adolescentes tem se apresentado com um dos momentos em que os alunos enfrentam maiores óbices. A BNCC considera a Língua Inglesa (LI) como Língua Franca, na prática é o mesmo que usar a ideia de que o inglês não é uma Língua Estrangeira, isso significa que qualquer cidadão do mundo pode usá-la como uma ferramenta para se inserir no mundo.

Nesse sentido, Duboc (2022) critica a ausência de emsasamento para o termo “língua franca” usado pela BNCC, assim, a referida autora fala em descolonizar a ideia de língua franca, compreendendo-a como espaço de acolhida, essa prática “translins”. Vejamos:

“Em solo brasileiro, também encontramos críticas ao conceito que parecem compactuar com esses apontamentos levando muitos colegas a um franzir de testas por conceberem ILF como projeto homogeneizante e normativo. Um exemplo é a compreensão de Tagata (2017) do termo língua “franca” como zona neutra e desinteressada ecoando, segundo Siqueira (2018a, p. 94), um entendimento de língua franca como “(…) zona franca comunicacional onde são travadas interações livres de impostos, neutras e desculturadas, levadas a cabopor uma espécie de língua ‘descafeinada’”. Em nota de rodapé, Tagata (2017) se respalda ao esclarecer que parte do “sentido inicial e mais restrito do termo língua franca”, o que corrobora o seu fardo semântico, (DUBOC, 2016).

A autora entente que os professores devem trabalhar alguns temas a partir do sexto ano, pois de franco quase nada tem. e os conteúdos ensinados são os mesmos daqueles anteriores, assim, parece algo mascarado. Para ser considerada língua franca te remete a uma nova abordagem de ensino. Segundo a autora, a BNCC fala uma coisa, mas a realidade continua como sempre foi, (DUBOC, 2016).

DECRETO Nº 9.099, DE 18 DE JULHO DE 2017

O decreto nº 9.099 de 2017 disciplina o Programa Nacional do Livro – PNLD e o Material Didático que é executado pelo Ministério da Educação – MEC. Estae decreto prevê que o progarma avalie e a disponibilize obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e distrital e às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público, (BRASIL, 2022).

4  CAMINHOS METODOLÓGICOS

A pesquisa em discussão versa sobre a política pública do Programa Nacional do Livro Didático de Língua Inglesa aplicada na prática pedagógica de professores na 1ª série do Nível Médio em Macapá. Esta pesquisa foi realizada com duas professoras de Língua Inglesa, de duas escolas públicas da Rede Estadual de Ensino, no período de 01/10/2022 a 01/11/2022, e adotará a metodologia qualitativa, porque tem a finalidade de compreender o fenômeno estudado em seu caráter subjetivo e interpretar os dados que esse fenômeno fornece. Dessa maneira, utiliza- se o entendimento de Denzin e Lincoln (2006) que apresentam aspectos fundamentais da pesquisa qualitativa, os quais “[…] consistem na escolha correta de métodos e teorias oportunos, no reconhecimento e na análise de diferentes perspectivas, nas reflexões dos pesquisadores a respeito da pesquisa como parte do processo de produção de conhecimento, e na variedade de abordagens e métodos”.

Conforme os autores, a pesquisa qualitativa estuda o conhecimento e as práticas dos participantes, onde busca considerar a subjetividade e particularidades do sujeito (DENZIN; LINCOLN, 2006). Esta pesquisa trata-se de uma dissertação, cujo objetivo é analisar como a Política Pública do Programa Nacional do Livro Didático de Língua Inglesa repercutiu na prática pedagógica de professores da primeira série no Nível Médio em Macapá, nas escolas EEAVT e EEPGAC. A pesquisa em comento é de cunho bibliográfico, pois fez uso de fontes dessa natureza e a sua finalidade é analisar a atividade de writing (escrita) do livro didático adotado nas duas escolas supramencionadas.

4.1 ANÁLISE DOS DADOS E SEUS RESULTADOS

O processo de análise dos dados consistirá na análise das informações coletadas na entrevista nas atividades de writing (escrita) com as convergências e divergências da literatura coletada, pois, os dados não falam por si, devem ser articulados com os referenciais teóricos e pressupostos que norteiam a pesquisa, de modo a compor um quadro consistente, (ZANELLI, 2002).

Nessa parte da pesquisa ocorrerá a análise da dinâmica desse processo da utilização da Política Pública do Programa Nacional do Lívro Didático Way to Go, que é inserido na prática pedagógia no Ensino Médio, através da atividade de writing / escrita. Isso foi possível após um estudo sobre a atividade de writing que tem no referido livro.

Para Scherer (2015), usa-se a técnica de análise de conteúdo tem como objetivo assegurar fielmente as informações que constam nas falas dos entrevistados, dessa maneira busca-se organizar essas informações, de modo que se obtenham respostas ao problema proposto para o estudo.

4.2  Análise qualitativa da produção do writing (escrita) no livro do aluno e no manual do professor

Em primeiro momento, para apresentar a abordagem do writing (escrita) do livro didático “Way to Go”, que é o livro selecionado pelo PNLD para o uso em sala de aula no ano de 2019, segue atividade da unidade 1para a primeira série do Ensino Médio, que será amalisada. Dessa maneira, foi colhido do próprio livro, página 33 a atividade a seguir, vejamos:

Figura 1: atividade writing (escrita).

Fonte: Livro “Way to Go”, primeira série, Franco; Tavares (2016).

Insta acrescentar que, o livro didático em todas as unidades possue: warming up (aquecimento), reading (leitura), vocabulary study (estudo de vocabulário), language in use (língua em uso), listening and speaking (escuta e fala), writing (escrita) e looking ahead (olhando para o futuro), todavia, a seção Tips into practise (dicas em prática), como aparece descrita na figura 2, aparece apenas na primeira unidade deste livro, e outra novidade é que a Language reference (Referência de linguagem), é contemplada apenas no final do livro “Way to Go”, como forma de consulta, vejamos:

Figura 2. Imagem página 33, Manual do professor.

Fonte: Livro “Way to Go”, primeira série, livro do aluno.

Nesta figra 4, seguem algumas orientações segundo Franco (2016), para a atividade de escrita do gênero infographic (infográfico), e faz referência a textos previamente trabalhados na unidade do livro didático, e fornece endereços de sites como fonte de pesquisa para que o aluno tenha acesso antes da produção escrita. Nesse sentido, percebemos que, na perspectiva da instrução explícita (SILVA, 2022), desse modo, o ensino do gênero textual permite que o aluno acesse vários modelos infográficos, os quais podem ser encontrados em revistas e jornais, como dito nas orientações acima. Nesse sentido, as características e público-alvo do gênero são especificados, o que está em conformidade com os pressupostos teóricos.

5  POSSÍVEIS RESULTADOS

A princípio, examinar-se-á o nexo entre o writing (escrita) no livro do aluno com as orientações para o professor, no livro do professor, sabendo-se que é importante as orientações no manual revelando as etapas de preparação e planejamento da atividade através de relevantes informações. De acordo com o manual do professor, observa-se que as

atividades são desenvolvidas pela referência que faz entre as habilidades e a partir de tassuntos trabalhados nas unidades, para que o aluno possa elaborar e perceber os sentidos no texto de forma pelo professor na sala de aula.

Nesse sentido, o manual do professor está ancorado com as diretrizes do Ensino Médio, para dar sustentação ao docente para orientar o aluno e propiciá-lo uma prática transformadora (KUPSKE, 2022), oferecendo um ensino writing (escrita) com qualidade e contextualizado,conforme a atividade apresntada na figura 3, bem como, lincando-o às outras habilidades pilares necessárias para a aquisição da Língua Inglesa, posto que, língua requer a compreensão de contextos específicos e de prática, para que o ensino-aprendizagem não se tone fatiado, (SILVA, 2022).

Conforme Franco; Tavares (2016, p. 232), o manual também orienta aos alunos compartilhem que dividam as suas experiências de produções escritas na internet, com o objetivo de se engajarem nas diversas situações de comunicação, assim, usarão da língua inglesa. Dessa forma, essas orientações são coerentes com a BNCC, porque, com a chegada da internet, o documento direciona o ensino da escrita para uma prática centrada nos novos letramentos, inclusive os digitais, senão, observem as orientações no manual do professor, referente a essa atividade de writing (escrita) que está sendo analisada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando que esta pesquisa versa sobre a atividade de writing no livro didático de língua inglesa e a prática pedagógica no ensino médio e teve como os seguintes objetivos específicos, expor o debate teórico-conceitual de políticas públicas do Programa Nacional do Livro Didático Nível Médio Língua Inglesa, averiguar a abordagem metodológica na prática pedagógica de professores da primeira de Língua Inglesa, na 1ª série, no Nível Médio, a fim de buscar a solução para o problema desta pesquisa, analisar as atividades de escrita (writing) apresentadas no Livro Didático de Língua Inglesa, Way to Go, no Ensino Médio, verificou-se o Livro Didático de Língua Inglesa traz a atividade de writing de modo adequado agregando informações robustas para instrumentalizar a prática pedagógica.

Chamo a atenção para o posicionamento dos teóricos investigados e supracitados, que demonstraram que o PNLD e o LD de Língua Inglesa são viáveis e muito importantes quando bem compreendidos pelos docentes, e repercute positivamente na prática docente, pois, com a evolução na dinâmica do ensino-aprendizagem da Língua Inglesa, chegou-se às quatro habilidades são pilares no ensino de Língua Inglesa, onde professor deve verificar onde o estudante possui dificuldade e proporcionar atividades de writing (escrita), a fim de minimizar esse obstáculo.

Importante dizer que com a chegada da BNCC em 2018, a educação no Ensino Médio passou por muitas décadas usando as orientações dos PCNs, e somente em 2018 houve novas diretrizes com a BNCC, tais como, tornou-se a Língua Inglesa (LI) como obrigatória a partir do sexto ano do Ensino Fundamental, e no Ensino Médio ficou obrigatória apenas na primeira, nas segundas e terceiras séries vai funcionar como itinerários formativos, e os alunos vão escolher com base em suas aptidões. A LI era conhecida como língua estrangeira, agora passou para o status de língua franca, que não pertence a ninguém, como uma ferramenta para ajudar as pessoas se comunicarem em frente a situações envolvidas. Dessa forma, mesmo com a implementação da base curricular, ela foi alvo de reflexões críticas por alguns estudiosos, tais como, Ana Paula M. Duboc, onde faz um trocadilho “falando francamente”, e os autores Juliana Santana e Felipe F. Kukspe. Nesse sentido, a implementação dessa política pública é recente se compararmos o ensino de Língua Inglesa no Brasil. Importante ressaltar que além da legislação escolar em vigor, a LI encontra fundamentoto nas quatro habilidades pilares da LI que são listenting (ouvir), reading (ler), speaking (falar) e writing (escrever).

Entre essas habilidades, priorizou-se o writing (escrever) no Livro Didático “Way to Go”. Dessa maneira, para cumprir o objetivo geral desta pesquisa, é salutar falar sobre os vários métodos de ensino e a suas evoluções, pois, isso influencia na prática pedagógica analizada. Desse modo, por meio desta pesquisa, investigou-se a atividade de produção escrita, posto que, ela considera bem importante somadas às habilidades listening / escutar, reading / ler , e speaking / falar.

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