PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP): USO NO REJUVENESCIMENTO FACIAL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7536834


Daniel Dias Machado


Resumo: A bioestimulação facial com plasma rico em plaquetas é um método atual de rejuvenescimento facial que se enquadra nas terapias regenerativas. O objetivo do estudo é mostrar o papel principal PRP no rejuvenescimento facial como método positivo nas características da pele facial. Métodos: foi realizada uma revisão bibliográfica de um total de 21 artigos originais publicados no Pubmed, Medline, Scielo e Google Scholar. O envelhecimento é um processo bastante complexo, onde o envelhecimento cutâneo é uma de suas manifestações mais evidentes, por isso os profissionais da estética busca constantemente formas de amenizar esse processo, uma dessas alternativas é a infiltração facial com plasma rico em plaquetas. São descritos a técnica de processamento do sangue para obtenção do plasma rico em plaquetas e o método utilizado para a bioestimulação facial. Indicações e contraindicações do procedimento. Conclui-se que rejuvenescimento facial com plasma rico em plaquetas é um método simples e isento de complicações, pois trabalha com material autólogo, por meio do qual são alcançadas mudanças positivas na pele.

Palavras-chave: Plasma rico em plaquetas. Envelhecimento. Harmonização facial.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento é um processo muito complexo que traz consigo alterações moleculares que se manifestam a nível celular, histológico e anatómico, sendo o envelhecimento cutâneo uma das suas manifestações mais evidentes. Os sinais de envelhecimento se devem à perda da elasticidade da pele e à flacidez das estruturas subcutâneas, que modificam os volumes da face, causando uma aparência triste e cansada (MENDELSON, WONG, 2016).

A progressão de como envelhecemos, as seguintes etapas podem ser separadas, embora em muitas ocasiões, essas etapas possam ocorrer simultaneamente: Aparecimento de bolsas ao redor dos olhos e excesso de pele nas pálpebras; queda da cauda da sobrancelha; queda do depósito de gordura malar, que diminui a projeção das maçãs do rosto e acentua o sulco nasolabial (rictus); perda de gordura facial média, que atenua o rebordo mandibular e acentua os sulcos no canto da boca (linhas de marionete); flacidez do pescoço, com aparecimento de bandas ou alteração do ângulo cervico-mental (MENDELSON, WONG, 2016).

Além dessas fases, com o passar dos anos podem aparecer outros sinais de envelhecimento que também podem exigir tratamento, como: o aparecimento de rugas ao redor dos lábios; atrofia do vermelhão dos lábios, aumento do nariz ou lóbulos das orelhas e o aumento da distância entre a parte inferior do nariz e o lábio superior (SULLIVAN et al., 2015).

A preparação de plasma rico em plaquetas é um dos tratamentos de beleza e rejuvenescimento mais recentes. É um procedimento indolor e que não requer repouso. Basicamente, uma porção do próprio sangue da pessoa é retirada para fazer o preparo. Um dos efeitos mais visíveis é a regeneração tecidual, que resulta em rejuvenescimento de dentro para fora (SCLAFANI, 2016).

As plaquetas são fragmentos celulares enucleados derivados do citoplasma de megacariócitos na medula óssea. Sua função mais reconhecida é no processo de hemostasia, pois são essenciais para a formação do trombo primário, porém também desempenham um papel importante e ativo na inflamação, imunidade, progressão tumoral e, claro, na trombose (SCLAFANI, 2016).

A grande quantidade de fatores de crescimento contidos nos grânulos plaquetários, sua capacidade de síntese proteica de novo, bem como sua atividade microbicida e moduladora da inflamação, favorecem a proliferação celular e a síntese da matriz extracelular, promovendo a cicatrização, reparação de feridas e outros danos teciduais. São justamente essas funções que levaram à proposta do uso de PRP autólogo para o reparo e regeneração de diferentes tecidos (EVERTS et al., 2016).

O leque de possibilidades terapêuticas aumentou imensamente nos últimos anos e vai desde terapias estéticas leves a radicais, passando por procedimentos cirúrgicos propriamente ditos, que são, sem dúvida, os que nos proporcionam os resultados mais espetaculares (SCLAFANI, SAMAN, 2016).

O rejuvenescimento facial com plasma rico em plaquetas permite retardar o processo de envelhecimento e restaurar o funcionamento normal da pele, promovendo a regeneração celular. Isso se traduz em uma pele mais jovem, luminosa e saudável, com melhora da textura, diminuição da flacidez e atenuação das rugas finas. Regenera todos os sinais de envelhecimento da pele do rosto, pescoço, corpo e mãos (SCLAFANI, SAMAN, 2016).

O objetivo do estudo é mostrar o papel principal PRP no rejuvenescimento facial como método positivo nas características da pele facial.

MÉTODOS

Foi realizada uma revisão bibliográfica de um total de 21 artigos originais publicados no Pubmed, Medline, Scielo e Google Scholar em português, inglês e espanhol usando o gerenciador de referências bibliográficas.

DESENVOLVIMENTO

O PRP é uma preparação autóloga (extraída do próprio sangue do paciente) de plaquetas em plasma concentrado. O processo é realizado por extração de sangue, centrifugação e extração de plasma rico em plaquetas para posteriormente realizar a infiltração no nível facial (FRANCO et al., 2017).

O PRP tem sido utilizado nos últimos anos em cirurgia plástica, traumatologia e medicina estética, devido ao seu potencial de uso em cirurgia plástica e estética facial, com efeitos no rejuvenescimento da pele. A eficácia de seu uso na promoção do crescimento capilar também foi comprovada (FRANCO et al., 2017).

O primeiro fator de crescimento foi descoberto pela neurofisiologista ítalo-judaica Rita Levi em 1948, que dividiu o Prêmio Nobel de medicina com Stanley Cohen em 1986 e foi nomeado fator de crescimento nervoso citado por Schwartz, Martínez Sánchez, Re (2016).

O uso do PRP é uma técnica que começou a ser desenvolvida na década de 1960 e cujo objetivo é buscar o equilíbrio do corpo para prevenir o aparecimento de alguns sinais de envelhecimento. Desde 1990 sabe-se que a regeneração de tecidos moles, feridas e ossos depende da ação de diferentes componentes do sangue (fibrina, fibronectina, fatores de crescimento, entre outros) e que sua presença em altas concentrações pode alterar ou acelerar esse processo (SCHWARTZ, MARTÍNEZ SÁNCHEZ, RE, 2016).

As plaquetas são conhecidas principalmente por seu papel no processo de hemostasia, no qual ajudam a prevenir a perda de sangue em áreas vasculares lesadas. Para realizá-la, as plaquetas aderem, agregam-se e formam uma superfície pró-coagulante, que causa geração de trombina e formação de fibrina. A formação de um hematoma ou coágulo inicia a cascata de cicatrização (FRANCO et al., 2017).

A formação do coágulo pode ser iniciada por uma via intrínseca ou extrínseca. A via intrínseca é ativada por dano ou alteração do próprio sangue, enquanto a via extrínseca é iniciada quando o sangue entra em contato com outros fatores além do sangue (por exemplo, tecidos danificados). Ambas as rotas envolvem uma cascata de eventos, que, embora comecem de formas diferentes, têm pontos de convergência nas etapas finais. As plaquetas são as células que liberam proteínas essenciais e necessárias na via de formação do coágulo (KANG, JEON, PARK, 2016).

O processo normal de envelhecimento é influenciado por fatores como estilo de vida, tabagismo, dieta, medicamentos, drogas de qualquer tipo, álcool, tipos de pele e estado físico e mental de uma pessoa (GUNN et al., 2018).

O tratamento de manutenção pode retardar a evolução do envelhecimento, mas nunca pará-lo. O envelhecimento é inevitável, é um processo natural que faz parte da evolução do ser humano, que progride ao longo do tempo. A aplicação da bioestimulação plaquetária autóloga e sua evolução para o campo da cosmetologia é muito recente. A comunidade científica conseguiu identificar que com a aplicação de quantidades mínimas do próprio plasma sanguíneo sobre a pele, conseguem-se efeitos rejuvenescedores sobre a mesma. Este tratamento restaurador visa restaurar o metabolismo e as funções normais da pele, deterioradas pela passagem do tempo, através da ativação biológica das células da pele (bioestimulação) (OGUNDIPE et al., 2016).

O plasma rico em plaquetas é uma preparação autóloga (ou seja, da própria pessoa), não tóxica, não alergênica, obtida por centrifugação do sangue do paciente, cuja função está diretamente ligada à liberação de fatores de crescimento das próprias plaquetas. plaquetas. Os fatores de crescimento (FC) são pequenos fragmentos de proteínas biologicamente ativas, produzidos e secretados por todas as células do organismo em resposta a um estímulo específico, sendo encontrados em maior proporção nas plaquetas (NURDEN, 2015).

Este procedimento já é utilizado há alguns anos na área médica em outras especialidades como dermatologia, cirurgia, traumatologia e odontologia (SCLAFANI, 2014).

Há cinco anos se aventurou na medicina estética como terapia de rejuvenescimento facial, pois estimula o fator de crescimento dos fibroblastos. Que são células-tronco, têm a função de sintetizar colágeno, elastina, ácido hialurônico, que é um polissacarídeo responsável pela hidratação pois retém água, elastina responsável pela elasticidade da pele e colágeno pela tonicidade (SCLAFANI, SAMAN, 2017).

Através desta terapia, não só são alcançados benefícios no rosto, mas também no pescoço, decote e mãos. É importante fazer o procedimento no momento da extração do plasma, embora existam estudos que indicam que as proteínas plasmáticas podem ser mantidas refrigeradas por 2 a 4 horas (SCLAFANI, SAMAN, 2017).

Em que consiste a bioestimulação com plasma rico em plaquetas?

Uma vez que uma das manifestações mais importantes do envelhecimento da pele é o aparecimento de rugas, a aplicação de fatores de crescimento isoladamente ou combinados com outros medicamentos através da mesoterapia nos permitirá fornecer ingredientes ativos que ativam a regeneração das células da pele, especialmente os queratinócitos, a camada basal e os fibroblastos, além de estimular a produção de glicosaminoglicanos, fibras colágenas e elásticas necessárias para repor as estruturas alteradas (DOHAN EHRENFEST et al., 2016).

É uma técnica ambulatorial simples, baseada na aplicação intradérmica de PRP para ativar naturalmente as funções do fibroblasto, célula responsável por determinar a estrutura e qualidade da pele (SOMMELING et al., 2014; MAZZOCCA et al., 2016).

Este tratamento é recomendado a partir dos 30 anos, idade em que a pele começa a perder o poder de regeneração ou simplesmente quando os sinais de envelhecimento são visíveis. A melhora é apreciável desde os primeiros dias e é máxima aos 20 ou 30 dias, mantendo-se estável por muitos meses. O resultado da última sessão com plasma rico em plaquetas dura aproximadamente 1 ano, quando será necessária uma sessão de reforço (REDLER et al., 2015; MAZZOCCA et al., 2016).

A administração intradérmica de plasma rico em plaquetas demonstrou estimular a produção de colágeno tipo I pelas células fibroblásticas. a pele. Os fatores de crescimento regulam a remodelação da epiderme e da derme e têm grande influência na aparência e textura da pele (CIESLIK-BIELECKA et al., 2017).

Nos últimos anos foi comprovado que a aplicação tópica ou injeção subcutânea de fatores de crescimento induzem mudanças muito positivas na pele envelhecida porque: Restaura a capacidade de reparo. Aumenta a espessura e a elasticidade da pele induzindo a neocolagenogênese em fibroblastos. Melhora a microvascularização estimulando a neoangiogênese. Estimula as secreções cutâneas e ajuda a manter a estrutura da pele com maior integridade e juventude (REDLER et al., 2015).

O plasma rico em plaquetas autólogo é uma fração do plasma do paciente concentrada oito vezes acima dos valores normais do sangue por centrifugação; é uma prática inofensiva apoiada por importante suporte científico (REDLER et al., 2015).

Alterações histológicas, com 3 semanas: Aumento da proliferação fibroblástica. Aumento do colágeno não cicatricial (tipos III e IV). Aumento do ácido hialurônico (substância fundamental). Recupera a derme original sem formação de cicatriz ((REDLER et al., 2015).

Mesoterapia facial

São microinjeções muito superficiais para prevenir o envelhecimento facial, melhorar rugas e flacidez e conseguir uma revitalização global da pele facial. Também pode ser aplicado no pescoço, decote e mãos. O efeito é semelhante ao que seria obtido combinando o melhor creme hidratante com o melhor creme nutritivo, considerando que a penetração dos princípios ativos é mínima topicamente e cem por cento do produto penetra com injeção (WASTERLAIN et al., 2018).

É um procedimento simples e barato, muito seguro quando se utilizam produtos confiáveis ​​em doses adequadas. Pode ser acionado manualmente ou assistido por um sistema de injeção semelhante a uma pistola (WASTERLAIN et al., 2018).

Descrição da técnica a ser utilizada

Após extensa revisão bibliográfica, optou-se pelo seguinte protocolo, que é o que está sendo seguido atualmente na instituição. A partir de uma extração de sangue venoso, que será processado para obtenção do superconcentrado de plaquetas. Estima-se que cada injeção de 2 ou 3 ml de plasma contenha 3,31 milhões de plaquetas que contêm uma grande quantidade de fatores de crescimento (BIELECKI, DOHAN EHRENFEST, 2015).

Serão extraídos entre 10 a 20 cc de sangue da pessoa a quem vai ser aplicado o tratamento e é aplicado um protocolo de purificação a este sangue para separar o que são as células sanguíneas do plasma. O sangue é colocado em tubos tampados estéreis contendo 20 gotas de citrato de sódio 3,8% por 10 mL de sangue (como anticoagulante) (BIELECKI, DOHAN EHRENFEST, 2015).

O sangue será centrifugado em uma centrífuga que permite o controle dos parâmetros de tempo e velocidade. O tempo de centrifugação será de 8 a 10 minutos a 1800 rpm em temperatura ambiente (BIELECKI, DOHAN EHRENFEST, 2015).

Após a centrifugação do sangue, obtêm-se 3 camadas (uma inferior que corresponde aos glóbulos vermelhos, uma intermediária que corresponde à série branca e uma superior que corresponde ao plasma enriquecido em plaquetas e fatores de crescimento, que é o ou seja, será utilizado em sua totalidade. Para cada 10 ml de sangue extraído, são obtidos 2 ml de PRP (FINDIKCIOGLU et al., 2016).

O plasma é então separado por extração com agulha e seringa estéreis, com muito cuidado para não criar turbulência nas frações obtidas. A fração do plasma mais rica em plaquetas e fatores de crescimento (PRGF) são os 500 microlitros que estão acima da série branca, ou seja, os 2 ml que estão acima da série branca (FINDIKCIOGLU et al., 2016).

Uma vez obtido o PRGF, para provocar a formação do coágulo, pode-se utilizar o seguinte protocolo: para ativá-lo, adiciona-se 0,05 ml de cloreto de cálcio a 10% para cada 1 ml de PRP, também pode-se usar gluconato de cálcio a 10% . A coagulação é gerada após 5-8 minutos, tempo que varia inversamente com o número. Onde o plasma já está pronto, ele é infiltrado nas áreas escolhidas pelo método de mesoterapia. Vale ressaltar que o cálcio é administrado no plasma no momento em que serão feitas as infiltrações para evitar a coagulação do mesmo no interior da seringa (FINDIKCIOGLU et al., 2016).

CONCLUSÕES

A bioestimulação facial com PRP através da mesoterapia é um método simples e isento de complicações, pois trabalha com material autólogo, por meio do qual são alcançadas mudanças positivas na pele.

REFERÊNCIAS

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