PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS INTERNADOS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL ENTRE 2012 E 2022

EPIDEMIOLOGICAL OVERVIEW OF PATIENTS WITH INFLAMATORY BOWEL DISEASES HOSPITALIZED IN THE NORTH REGION OF BRAZIL BETWEEN 2012 AND 2022

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11114408


Aquiles Rhuan Bandeira Neres Pinheiro1
Eduardo Araujo da Silva1
Rubian Cristhina Santos1
Paulo Martins Reis Júnior2


Resumo:

Introdução: a doença de Crohn (DC) e a colite ulcerativa (CU) são as representantes mais comuns entre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). Constituem um grupo com fatores causais ainda pouco esclarecidos, que compartilham aspectos clínicos e epidemiológicos, sugerindo a possibilidade de fatores etiológicos comuns. A incidência dessas doenças no Brasil configura um importante objeto de estudo, uma vez que os registros na literatura que avaliam esse cenário são poucos. Além disso, o conhecimento sobre a população mais afetada constitui ponto importante para a implementação de políticas públicas eficazes, principalmente nas regiões que possuem escassez de recursos humanos e tecnológicos. Objetivo: identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais, Doença de Crohn e Colite Ulcerativa, internados na região Norte do Brasil entre 2012 e 2022. Metodologia: estudo realizado por meio de dados obtidos no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), por meio do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), na ferramenta TABNET. As variáveis analisadas foram idade, gênero, cor, caráter do atendimento, média de dias de internação e taxa de mortalidade, referentes aos pacientes internados com DC e CU nos estados do Norte. Resultados: 2474 pacientes diagnosticados com Doença de Crohn ou colite ulcerativa foram internados na região Norte entre 2012 e 2022, a idade mais frequente foi entre 30 a 39, 51,3% foram mulheres. A cor parda foi a preponderante entre os hospitalizados. A permanência média foi de 6,4 dias e desses 88,1% deu entrada hospitalar sob caráter de urgência. Conclusão: o perfil de pacientes internados na região, no recorte temporal investigado, é de indivíduos jovens, do gênero feminino, da cor parda e na maioria admitidos por caráter de urgência. Dessa forma, apesar do número decrescente de internações na última década, há necessidade de ferramentas que ofereçam suporte clínico para que esses doentes evitem complicações, óbitos e gastos excessivos.

Palavras-chave: Doenças Inflamatórias Intestinais, Doença de Crohn, Colite Ulcerativa.

Abstract:

Background: Crohn’s disease (CD) and ulcerative colitis (UC) are the most common representatives of Inflammatory Bowel Diseases (IBD). They constitute a group with causal factors still unclear, which encourage clinical and epidemiological aspects, suggesting the possibility of common etiological factors. The incidence of these diseases in Brazil constitutes an important object of study, since the records in the literature that evaluate this scenario are few. In addition, knowledge about the more affluent population is an important point for the implementation of effective public policies, especially in regions that have a shortage of human and technological resources. Objective: to identify the epidemiological profile of patients with inflammatory bowel diseases, Crohn’s Disease and Ulcerative Colitis, hospitalized in the North region of Brazil between 2012 and 2022. Methodology: study carried out using data obtained from the Department of Informatics of the SUS (DATASUS), through the Hospital Information System (SIH/SUS), in the TABNET tool. The sustainable variables were age, gender, color, character of care, average length of stay and mortality rate, referring to patients hospitalized with CD and UC in the northern states. Results: 2474 patients with Crohn’s disease or ulcerative colitis were hospitalized in the North region between 2012 and 2022, the most frequent age was between 30 and 39, 51.3% were women. The brown color was predominant among the hospitalized. The average stay was 6.4 days and of these 88.1% were admitted to the hospital as an emergency. Conclusion: the profile of patients hospitalized in the region, in the time frame investigated, is of young individuals, female, brown and mostly attended on an urgent basis. Thus, despite the decreasing number of hospitalizations in the last decade, there is a need for tools that support clinical support for these patients to avoid complications, deaths and excessive expenses.

Keywords:  Inflammatory Bowel Diseases, Crohn’s Disease, Ulcerative Colitis.

INTRODUÇÃO: 

As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) constituem um grupo de condições crônicas que afetam o trato gastrointestinal (TGI) e prejudicam de maneira considerável a qualidade de vida dos pacientes em todo o mundo. Representam afecções de múltiplos fatores causais, ainda pouco conhecidos que se manifestam de diferentes maneiras, sobretudo, na porção final do TGI1-3. A Colite Ulcerativa (CU) e a Doença de Crohn (DC) fazem parte desse conjunto como os principais distúrbios redicivantes1-4

Sob o viés estatístico, a Colite Ulcerativa e a Doença de Crohn (DC) são comuns em países desenvolvidos, com alta incidência nos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. No Brasil, poucos estudos tratam de modo preciso o cenário quantitativo dessas duas doenças. Contudo, estima-se que há uma prevalência de 55 para 100 mil habitantes que varia conforme a região, com maior incidência na região Sul e Sudeste do pais2-6.

Por esse ângulo, cabe ressaltar uma maior frequência dessas doenças em indivíduos adolescentes e adultos jovens, de cor branca e do sexo feminino. Os principais fatores de risco são: tabagismo, aspectos genéticos, alimentação e o ambiente em que o indivíduo está inserido1-8. Visto isso, o tratamento das DII visa a preservação da função intestinal, a prevenção de complicações com necessidade de hospitalização nos períodos de remissão e exacerbação14-17.   

Nesse contexto, a realização do presente estudo se justifica na finalidade de conhecer o atual perfil dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais, principalmente Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (DC), internados na região Norte do Brasil e, assim, fundamentar o desenvolvimento de políticas públicas que consigam mitigar a hospitalização desses pacientes, contribuindo com a melhora do tratamento no estado.   

OBJETIVO: 

Identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais, Doença de Crohn e Colite Ulcerativa, internados na região Norte do Brasil entre 2012 e 2022.

METODOLOGIA: 

Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter descritivo e quantitativo referente aos casos de internação de pacientes com doenças inflamatórias intestinais (DII), Doença de Crohn e colite ulcerativa, na região Norte do Brasil entre janeiro de 2012 e dezembro de 2022. Os dados foram obtidos no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), por meio do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), na ferramenta TABNET.9 As variáveis analisadas foram idade, gênero, cor, caráter do atendimento, média de dias de internação e taxa de mortalidade. A presente pesquisa não apresenta conflito de interesses éticos.

RESULTADOS:

No período analisado, 2474 pacientes diagnosticados com Doença de Crohn ou colite ulcerativa foram internados na região Norte. Os resultados exibem uma redução da taxa de hospitalização, apesar disso, há um número considerável de doentes com complicações que necessitam de suporte (Gráfico 1).

O intervalo de idade mais frequente foi entre 30 a 39 anos com 356 internados, seguido por 20 a 29 anos com 335 (Gráfico 2). Enquanto no Acre, no Amazonas, no Pará e no Tocantins a faixa etária prevalente foi entre 30 e 39 anos em Rondônia foi de 20 a 29 anos. No Amapá houve mais casos entre as crianças de 1 a 4 anos (Tabela 1).

Gráfico 1 – Número de pacientes com doenças inflamatórias intestinais internados na região Norte entre 2012 e 2022 por estado

Gráfico 2 – Número de pacientes com doenças inflamatórias intestinais internados na região Norte entre 2012 e 2022 estratificados por idade.

Tabela 1 – Estratificação por idade em anos e região dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais internados entre 2012 e 2022

Região< 11 a 45 a 910 a 1415 a 1920 a 2930 a 3940 a 4950 a 5960 a 6970 a 79> 80Total
RO751091457424744231712287
AC102714372635241914910198
AM9239111331383527262215259
RR11131624656036
PA58156105936415717614713911876421331
AP3111336981053668
TO910461852545336211913295
Total97233144128120335356318281212152982474

Legenda: RO – Rondônia, AC – Acre, AM – Amazonas, RR – Roraima, PA – Pará, AP – Amapá, TO – Tocantins. 

O número de pacientes com colite ulcerativa e doença de Crohn do gênero feminino, entre 2012 e 2022, superou o percentual masculino, sendo 51,3% mulheres internadas. Em todos os anos, a cor/etnia predominante entre os hospitalizados, excluindo aqueles sem informação, foi a parda, com 1255 indivíduos (88%). É válido pontuar, que em Rondônia e no Pará o critério cor não foi informado ou ignorado na maior parcela dos casos, 58,8% e 54%, respectivamente (Gráfico 3). 

Gráfico 3 – Número de internações de pacientes com doenças inflamatórias intestinais no estado do Tocantins entre 2012 e 2022 por cor/etnia


Além disso, foi visto que o caráter de atendimento prevalente na região Norte entre os pacientes com doenças inflamatórias intestinais foi o de urgência com 2180 (88,1%) admissões hospitalares no período de 2012 a 2022. A média de permanência foi de, aproximadamente, 6,4. Os estados do Amapá (AP) e de Roraima (RR) apresentaram a maior média de dias de internação e o Pará a menor, com 5,3 (Gráfico 4). 

Gráfico 4 – Média de permanência hospitalar de pacientes com doenças inflamatórias intestinais internados na região Norte do Brasil entre 2012 e 2022

Nesse período, a taxa de mortalidade média foi de 2,63 na região, com destaque para os estados de Roraima (RR) com 8,33 e Amapá (AP) com 5,88, os maiores valores. A menor taxa foi vista no estado do Tocantins com 1,69. (Gráfico 5). 

Gráfico 5 – Taxa de mortalidade dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais internados na região Norte entre 2012 e 2022

DISCUSSÃO: 

As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são consideradas raras e com diagnóstico complexo, sendo, na maioria dos casos, identificadas no desenvolvimento de complicações, durante a hospitalização.10-12 Somado a isso, os novos hábitos alimentares, as rotinas intensas de trabalho e o aumento do tabagismo mudaram o cenário das desordens crônicas, transformando os determinantes associados a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa10,15,17,18.  

Oliveira et al. (4), observou o aumento da prevalência e incidência por DII no Brasil. Nesse estudo, a quantidade de pacientes internados reduziu na última década, mas ainda com valores expressivos. 

No que diz respeito a idade, a DC e CU são prevalentes na população jovem, economicamente ativa, entre 25 a 60 anos. O presente estudo demonstrou que os dados levantados sobre os hospitalizados da região Norte são semelhantes às pesquisas referentes ao assunto em outras áreas do país, sendo a faixa etária dos 30 aos 39 anos a mais atingida2-6.

Estudos nacionais e internacionais2,4,5,11,14 apontam que a ocorrência das DII é maior no sexo feminino do que no sexo masculino, assim, concordando com o encontrado no presente perfil epidemiológico.10-15 Ademais, a porcentagem majoritária de internados com DC e CU da cor parda observada nesse estudo vai de encontro aos resultados descritos por Brito et al. (2), que encontrou a raça branca como a preponderante entre os internados.  

Sobre o tempo de internação, a média de permanência vista na região Norte (6,4 dias) foi semelhante à descrita por Oliveira et al. (4) e Brito et al. (2). Do mesmo modo, os dados referentes ao caráter de atendimento no Brasil indicam que as admissões por urgência foram as mais comuns, visto que o diagnóstico das DII, muitas vezes, acontece na fase ativa do curso evolutivo. 

Por fim, é certo que as DII possuem uma baixa taxa de mortalidade que afirma o levantamento deste estudo2,3,14-18. Dois estados apresentaram discrepâncias em relação ao número de óbitos com alta taxa de mortalidade, chamando atenção para prováveis falhas no preenchimento dos sistemas de informação da base de dados nacional. 

CONCLUSÃO: 

Portanto, o perfil epidemiológico dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais internados na região Norte do Brasil entre os anos 2012 e 2022 é de indivíduos, na sua maioria, do gênero feminino, jovens, entre 30 e 39 anos e da cor parda. Admitidos no hospital por caráter de urgência, com média de 6 dias de internação e baixa taxa mortalidade. 

Por se tratar de um grupo de doenças de difícil diagnóstico, tratamento e prevenção, é importante o planejamento de medidas públicas de saúde na região Norte que garantam a melhor abordagem a doença de Crohn e Colite ulcerativa, com acessibilidade a terapêuticas eficazes que diminuam as hospitalizações. 

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1Autor, discente do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins
1Autor correspondente: Eduardo Araujo da Silva Telefone: (86)999011642 araujo.eduardo@mail.uft.edu.br
2Orientador, doutor, docente do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins