OS JOGOS E O LÚDICO NA LÍNGUA PORTUGUESA\ A LUDICIDADE COMO PROCESO DE INTERAÇÃO NO ÂMBITO ESCOLAR

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102502211628


Lidiana Monteiro Morais da Silva


Resumo

Por muito tempo os jogos e as brincadeiras eram considerados um passatempo sem outros objetivos. O presente estudo teve como objetivo verificar a influência do lúdico na educação infantil, buscando embasamento na bibliografia disponível, para entender como a criança aprende através da ludicidade no processo de ensino/aprendizagem, bem como no desenvolvimento global da criança. Por meio desta pesquisa foi possível entender o quanto o lúdico pode ser um instrumento importante e imprescindível na aprendizagem, no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das crianças. Acredito que os futuros professores podem e precisam tomar consciência desse potencial educativo viabilizado pelas atividades lúdicas. É necessário observar se os professores atuantes têm conhecimento de alguns conceitos, de como o lúdico pode influenciar na relação do brincar com a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. O domínio de novos saberes no campo do lúdico poderá se tornar uma importante contribuição para o aperfeiçoamento das práticas pedagógica especialmente dos professores das séries iniciais do ensino fundamental.

Palavras-chave: Ludicidade; Aprendizagem; Séries Iniciais.

 Abstract                                                                                                                                       

For a long time games and games were considered a pastime without other goals. The present study aimed to verify the influence of teaching in early childhood education, seeking to base it on the available bibliography, to understand how the child learns through playfulness in the teaching / learning process, as well as in the child’s global development. Through this research, it was possible to understand how the public can be an important and indispensable instrument in learning, without children’s cognitive, affective and social development. Believe that future teachers can and need to become aware of this educational potential made possible by recreational activities. It is necessary to observe whether the teachers who work have any knowledge, of how the student can influence the relationship of playing with the child’s learning and development. The mastery of new sabers in the play field can become an important contribution to the improvement of pedagogical practices, especially for teachers in the initial grades of elementary school.

Keywords: Playfulness; Learning; Initial series.

1. INTRODUÇÃO

Antigamente os jogos e as brincadeiras eram considerados um passatempo para as crianças, As brincadeiras eram feitas sem ter qualquer significado pedagógico. Os brinquedos que existiam destinavam-se apenas para distrair.

Sem sequer ter noção do que estavam a ensinar, através de jogos e brincadeiras ; assim o fazem de modo que o jogo e a brincadeira se tornará uma ferramenta importante à aprendizagem.

De acordo com Silva (2012, p.10), as brincadeiras e os jogos são imprescindíveis no desenvolvimento da criança, tornando-se atividades adequadas no processo de ensino e na aprendizagem significativa dos conteúdos curriculares. Pois, possibilita o exercício da concentração, da atenção e da produção do conhecimento.

Para tanto, era visto como um entretenimento ao final do conteúdo abordado em sala de aula, sem foco algum e nenhum objetivo determinado .

A partir do início do século XX, segundo Kishimoto (1993) algumas instituições de educação infantil desenvolveram o jogo a partir de teorias pedagógicas influenciadas por Frobel, Claparède, Dewey, Decroly e Montessori. Com o passar do tempo foi se tornando mais visível a possibilidade de utilizar os jogos e brinquedos para desenvolver a aprendizagem de forma lúdica.

Com eles é possível ensinara através do lúdico para que os alunos obtenham um conhecimento significativo a partir do que já trazem em sua bagagem cultural.

2- JUSTIFICATIVA

A escolha do tema deveu-se ao interesse de obter novos conhecimentos a respeito da prática pedagógica a partir das atividades lúdicas. Percebeu-se pelos estudos realizados que o ensino e aprendizagem na maioria das vezes continuam sendo insatisfatório, o que sugere a necessidade de mudanças no âmbito educacional.

Por meio do lúdico é possível melhorar o desenvolvimento social, pessoal e cultural em qualquer fase da vida do homem, pois é de conhecimento geral que os jogos e brincadeiras fazem parte da vida de todos, melhorando a comunicação e a socialização do individuo.

3- OBJETIVOS:
3.1- Geral

Relatar os dados obtidos por meio de uma pesquisa bibliográfica sobre os teóricos que tratam a ludicidade e brincadeiras na educação infantil como uma ferramenta aliada à aprendizagem .

3.2- ESPECIFICOS

Entender a importância dos jogos no processo de ensino aprendizagem ;

Discorrer sobre a importância do lúdico no processo de ensino/aprendizagem , na concepção de alguns teóricos sobre o lúdico na educação infantil.

4- METODOLOGIA

Pesquisa bibliográfica sobre os teóricos que tratam a ludicidade na educação infantil.

5-      OS JOGOS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Os jogos são importantes para descontrair e fazem bem para a saúde física, mental e intelectual de todos. Para a criança, os jogos ajudam desenvolver a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima. Prepara para serem cidadãos capazes de enfrentar desafios e participar da construção de um mundo melhor. Por isso se configura adequado para ser utilizado como ferramenta para a aprendizagem escolar em todas as áreas de conhecimento. São considerados momentos de descontração, que envolvem descobertas, construção do pensamento, enis fatores que levam ao desenvolvimento da criança em seus diversos aspectos Segundo Ribeiro (2013, p.1) o lúdico promove uma alfabetização significativa a prática educacional.

O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos níveis do desenvolvimento. Cabe assim, uma estimulação por parte do adulto/professor para a criação de ambiente que favoreça a propagação do desenvolvimento infantil, por intermédio da ludicidade (RIBEIRO 2013, p.1).

Através da estimulação ,o aluno se sentirá seguro em criar alternativas e soluções pra se posicionar mediante o que for apresentado para ela durante a aprendizagem. Segundo Kishimoto (1993), foi em meados de década de 1930 que os jogos educativos começaram a ser inseridos nas instituições infantis. Naquela ocasião, o Brasil conheceu personalidades importantes no campo da Psicologia, como Claparède, Pierre Janet, Mira e Lopes, André Reis e outros que auxiliaram na disseminação de estudos na área da psicologia infantil, inclusive sobre o jogo. O sentido do jogo era considerado como uma manifestação dos interesses e necessidades das crianças e não apenas como distração. A formação da criança era viabilizada por meio dos brinquedos e dos jogos que ela executava. Também para Piaget (apud Almeida 1974, p 25), “os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar a energia das crianças, mas meios que enriquecem o desenvolvimento intelectual”. Para alimentar a aprendizagem de forma lúdica é essencial que o professor interaja com o aluno para que o mesmo se sinta seguro no decorrer dessa sistemática. Dessa forma, possibilitam a aquisição e o desenvolvimento de aspectos importantes para a construção da aprendizagem. Possibilitam, ainda, que educadores e educando se descubram, se integrem e encontrem novas formas de viver a educação (PEREIRA, 2005, p. 20).

Segundo Horn (2004, p.24), o lúdico, ou seja, as brincadeiras jogos e brinquedos, na Educação Infantil são de suma importância para o desenvolvimento das crianças, pois são atividades primárias, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social.

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece a atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6).

O lúdico pode ser desenvolvido como foco educativo , assim favorece a aprendizagem de forma segura e criativa. Levando em consideração que atrai bons fluídos a harmonização do ambiente de aprendizagem. A atividade de aprender é lúdica , pois é prazerosa; é um processo de descobertas, amplia os horizontes, ajuda a várias descobertas, enriquecendo o conhecimento mediante a sala de aula e ao mundo. Souza (2015, p.1), esclarece que o lúdico é importante porque contribui de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, auxiliando na aprendizagem, no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento. Segundo Oliveira (2013, p. 14), explica que aliar as atividades lúdicas ao processo de ensino aprendizagem pode ser de grande valia para o desenvolvimento do aluno. O conhecimento não é só restrito ao conhecimento cientifico, mas também as atividades que levam ao lazer, ao brincar, mas também levem ao prazer de aprender com prazer e a melhor forma de aprendizagem.

A ludicidade é um fator fundamental no desenvolvimento do conhecimento da criança porquanto enquanto brinca, aprende e desenvolve seu pensamento, tornando a aprendizagem mais educativa e significativa. Segundo Kishimoto (1999), o jogo educativo utilizado em sala de aula na maioria das vezes vai além das brincadeiras e se torna uma ferramenta para o aprendizado. Para que o jogo seja um aprendizado e não uma obrigação para a criança, é interessante deixar que o aluno escolha com qual jogo queira brincar e que ele mesmo controle o desenvolvimento do jogo sem ser coagido pelas normas do professor. Para que o jogo tenha a função educativa não pode ser colocado como obrigação para a criança. Quando a criança está inserida em dentro do seu processo interativo com o mundo, o desejo é natural para o lúdico e é nesse período que ela está mais apta à aprender. Na educação infantil é possível utilizar os jogos e as brincadeiras para desenvolver o cognitivo, a motricidade, a imaginação, a criatividade, a interpretação, as habilidades de pensamento, tomada de decisão, organização, regras, conflitos pessoais e com outros, as dúvidas entre outras. A afetividade, o companheirismo, a disciplina, a organização dos brinquedos após o uso, podem ser adquiridas através das brincadeiras conjuntas entre as crianças.

As atividades lúdicas na educação infantil faz com que as crianças tenham capacidade desenvolvem o ato de explorar e refletir sobre a cultura e a realidade em que vive podendo incorporar e questionar sobre as regras e sobre seu lugar na sociedade, pois durante tais atividades elas podem superar a realidade, e muda-la por meio da imaginação (VITAL, 2009, p.11). Pois a criança provavelmente constrói seu pensamento integral e formal elaborado a partir da interação com o mundo e com os processos de apreensão dos conteúdos escolares e apreensão de outras aprendizagens sociais. Segundo Adamus, Batista e Zamberlan (apud Costa 2006), os jogos, brinquedos e brincadeiras na infância são atividades essenciais para instigar a curiosidade, a auto-estima e a iniciativa da criança, com isso desenvolver a linguagem, o aprendizado, o pensamento, além da atenção e concentração Por outro lado, é preciso considerar o que propõe Negrine (apud Costa, 2006 p.104): “a concepção de que o brincar está reservado às crianças nada mais é que a perda da naturalidade humana, imposta pelo homem ao próprio homem, já que a história nos diz – o adulto costumava dedicar muitas horas ao lazer”. É necessário lembrar que qualquer criação do homem até mesmo as brincadeiras e jogos estão relacionados ao contexto social, histórico e cultural do momento, dessa forma assume as características da época.

6-A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO/ APRENDIZAGEM

O lúdico trabalhado numa perspectiva pedagógica pode ser um instrumento de suma importância na aprendizagem, no desenvolvimento, cognitivo, afetivo e social na vida da criança. Se considerarmos que a criança pré-escolar aprende de modo intuitivo, adquire noções espontâneas, em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividade, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de relevância para desenvolvê-la. (Kishimoto, 1999, p. 36). É essencial que a criança aprenda brincando e brincando ela aprende, Ela amplia, modifica e transforma o mundo através do lúdico. Aprender é um processo lúdico, com sentido e significado. Almeida (2014) complementa

As atividades lúdicas, contribuem para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, porque colabora na sua formação no seu desenvolvimento                                                               pessoal e consequentemente no desenvolvimento de uma autoestima satisfatória. A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p. 41).

De certa forma ,é hora do educador se preocupar em colocar na prática a ludicidade na hora da aprendizagem. Acredito que todos os professores e futuros professores devem adquirir conhecimentos para trabalhar com a ludicidade no ensino/aprendizagem. O professor precisa ter criatividade para poder trabalhar com brincadeiras, as quais precisam ser planejadas, viabilizar os materiais necessários para a brincadeira, criar regras, para que tudo se encaminhe de forma pedagógica e produtiva para que os alunos possam brincar e adquirir conhecimento de forma mais prazerosa. Segundo Oliveira (2013, p. 14), explica que aliar as atividades lúdicas ao processo de ensino aprendizagem pode ser de grande valia para o desenvolvimento do aluno. Para Szymanski (2006), ao trabalhar com o lúdico partindo de ações pedagógicas que valorizam jogos, brinquedos, histórias infantis, música e poesia, para que as crianças desenvolvam a representação simbólica, são fundamentais no processo de aprendizagem.

As histórias, músicas e poesias infantis trazem um grande leque de possibilidades para utilizar o lúdico em sala de aula, onde as crianças poderão interpretar, dançar, declamar, mostrando suas habilidades que ainda não foram detectada pelo professor em uma aula “normal”, criando novas possibilidades de conhecimentos pertinentes para o aprendizado da criança. Quando o conhecimento é construído através do lúdico a criança aprende de maneira mais fácil e divertida, estimulando a criatividade, a autoconfiança, a autonomia e a curiosidade, pois faz parte do seu contexto naquele momento o brincar e jogar, garantindo uma maturação na aquisição de novos conhecimentos. Para Ribeiro (2013, p.1), o lúdico é parte integrante do mundo infantil da vida de todo ser humano. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem na fase da infância.

É importante que as crianças se expressem ludicamente deixando aflorar sua criatividade, frustrações, sonhos e fantasias, para aprender agir e lidar com seus pensamentos e sentimentos de forma espontânea. No entanto, a ludicidade não é apenas entretenimento, ou um brincar por brincar é algo que deve ser trabalhado pelo educador. Tende a se preocupar com as relações interacionais e com o desenvolvimento do processo cognitivo da criança. No bojo da atividade lúdica existem vários processos em que a criança devem ser inseridas tanto positivamente quanto negativamente, pois o lúdico contribui para a concretização desse processo. Deve ser levado a sério desde o momento da seleção da atividade, buscando priorizar aspectos onde serão trabalhados em sala de aula. Estas atividades devem estimular interesses, a interação entre grupos , cooperação, coletividade e criação, através de sistemáticas envolvendo estímulos. Nesse sentido é imprescindível um planejamento, uma

organização para ter sentido a socialização do conhecimento. De acordo com Pereira (2005) que as atividades lúdicas desenvolvem vários aspectos no processo de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a atenção, a memorização e imaginação que são de fundamental importância para o ensino de qualidade. É interessante que permitamos a necessidade de interação da criança com o lúdico, pois permite a ela a construção do próprio pensamento, levando a momentos mais livres e descontraídos para o aprender.

É necessário se permitir a construção de coisas novas e só através do lúdico poderá se tornar realidade essa construção.Almeida (2008, p.34)

As atividades lúdicas como recursos da prática educativa devem estar presentes no cotidiano das salas de aula da Educação Infantil visando não só o desenvolvimento emocional dos alunos, como também a compreensão por parte dos educadores sobre os limites e as possibilidades de trabalhar as questões afetivas no contexto escolar.

De fato aprender com prazer dá maior valor e atenção ao processo de ensino/aprendizagem. Aos poucos o interesse da criança vai tendo mais consistência através do mundo do faz de contas, daí a realidade vai adentrando ao seu mundo escolar. É importante propor atividades de interação

, em que criança participe em grupos , onde haja envolvimento entre ambas.

Segundo Fantacholi ([s/d], p.3), na educação de modo geral, e principalmente na Educação Infantil os jogos e brincadeiras são um potente veículo de aprendizagem experiencial, visto que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. Devemos reconhecer a importância do lúdico enquanto fator de desenvolvimento à pratica educativa, pois o mesmo enquanto nivelador da capacidade e potencialidade da criança , tende a ocupar um lugar especial na prática pedagógica do educador.

7-  O BRINCAR

Enquanto brinca a criança aprende que a vida tem momentos de alegria, dor , derrotas e vitórias. Com isso ela ganha exercendo o seu direito de brincar; sozinha ou em grupos , esta por sua vez passa a controlar suas emoções quando está em ação. Fantacholi ([s/d], p. 5), explica que por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar.Brincar nos torna humanos , sendo um termômetro de vida para a criança, porém deve ser associada à aprendizagem com foco e objetivos.

Dentro desse momento a criança começa a se constituir enquanto ser, se associando em todas as dimensões dentro da brincadeira. Barbosa (2010, p. 7), explica que o lúdico auxilia no desenvolvimento da criança, pois através dele ela consegue aprender com mais facilidade, com os jogos e brincadeiras, além de uma prática de atividade física, promove também, um estímulo intelectual e social. Assim sendo, prestar atenção na qualidade de materiais a serem associados ao brincar e a aprendizagem para que possam ajudar na didática em sala de aula ,com consistência e objetivos determinados para tal finalidade. Brincando consigo, com os outros e com objetos que fazem parte do seu ambiente, ocorrerá com mais facilidade o processo do ensinar/aprender dentro do ambiente escolar. Daí, será capaz de se desenvolver integralmente em todas as dimensões sociais e culturais, com mais ímpeto e vigor.

O lúdico é tão importante para o desenvolvimento da criança, que merece atenção por parte de todos os educadores.  Cada  criança é  um  ser  único, com anseios, experiências e dificuldades diferentes. Portanto nem sempre um método de ensino  atinge  a  todos  com  a  mesma  eficácia. Para  pode  garantir  o  sucesso  do  processo  ensino- aprendizagem o professor devem utilizar-se dos mais variados mecanismos de ensino,

entre eles as atividades lúdicas. Tais  atividades devem  estimular o int eresse, a criatividade, a interação, a capacidade de observar, experimentar, inventar  e  relacionar  conteúdos e  conceitos.   O   professor deve- se limitar apenas a sugerir, estimular e explicar, sem impor, a sua forma de agir, para que a criança aprenda descobrindo e compreendendo e não por simples imitação.          O espaço para a realização das atividades,        deve ser                     um ambiente agradável, e que as crianças possam se sentirem descontraídas e confiantes (ALMEIDA 2014 p. 3).

Pois o brincar não depende só de objetos , vai além de objetos meramente concretos, ela pode exercitar sua criatividade , sua imaginação , potencializando o seu conhecimento, a partir da estimulação. Ao ser oferecido materiais adequados ao brincar , os mesmo serão associados ao conhecimento trabalhado em sala de aula, o tema se tornará mais estimulante à absorção da aprendizagem , pois partindo do mostrado a criança tem a potencialidade de criar seu conhecimento feliz e de maneira criativa , satisfatória e saudável.

De acordo com Almeida (2008, p.41), o lúdico na sua essência, além de contribuir e influenciar na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento.

É significativa a aprendizagem da criança , quando esta por sua vez, produza seu material e o manuseio, adequadamente conciliando ao que foi aprendido por ela, pois ela por sua vez é capaz de transformar objetos para o brincar, sendo uma condição de exercitar sua aprendizagem, partindo do que foi construído por ela. Ela terá um desenvolvimento adequado e se tornará uma criança mais feliz. Basta ter um espaço apropriado para desenvolver essa atividade cognitiva, certamente irá se desenvolver melhor e com mais facilidade e poderá agir de maneira mais apropriada a determinadas situações do dia-dia.

As atividades lúdicas são instrumentos pedagógicos altamente importantes, mais do que apenas divertimento, são um auxílio indispensável para o processo de ensino aprendizagem, que propicia a obtenção de informações em perspectivas e dimensões que perpassam o desenvolvimento do educando. A ludicidade é uma tática insubstituível para ser empregada como estímulo no aprimoramento do conhecimento e no progresso das diferentes aprendizagens. (MALUF, 2008, p.42).

O importante destacar que mesmo a criança não tendo objetos e materiais apropriados, ela consigo mesmo é capaz de exercitar sua ludicidade, basta ser incentivada, pois esta usa sua imaginação e sua criatividade na hora de construir , mas para tal precisa ser estimulada através de uma mediação adequada. É preciso mediar o brincar com o conteúdo a ser abordado, para que essa estimulação não perca o foco em sala de aula, pois isso possibilitará que o processo de ensino/aprendizagem seja proveitoso para ambas as partes.

Não se pode restringir apenas em colocar as crianças para brincar, ou a colocar atividades diferentes, ou seja, não limitar a ludicidade apenas a brincadeira , sem foco algum. Daí perde-se todo o sentido do que foi determinado a alcançar. É pensar em envolver o raciocínio , levando-a além de uma simples e cotidiana brincadeira.

Saber criar brincadeiras que a estimulem a construir o próprio pensamento.

O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos níveis do desenvolvimento (MALAQUIAS; RIBEIRO 2013, p.2).

Quando falamos em brincar , ele proporciona a construção do pensamento da criança, pois ela atua além da sua idade , trabalhando a construção do seu pensamento, assimilando melhor o

seu conhecimento através do imaginário. Ela imagina e transforma sua realidade, pois esta está bem aflorada através do brincar, então passa a lhe dar melhor com diferentes situações, aprende a agir , a respeitar regras , expressar suas ideias e a controlar da melhor forma suas emoções. Através das atividades lúdicas de acordo com Luckesi (2000, p.21) pode-se auxiliar o educando a ir para o centro de si mesmo, para a sua confiança interna e externa; não é, também, difícil, coisa tão especial estimulá-lo à ação, como também ao pensar.

Essa interação passa pela mediação que o professor será capaz de realizar, sendo que quando a mediação passa pelo pensamento, mais a criança terá o pensamento sólido, de modo que favorecerá sua interação com o mundo e com a aprendizagem do conteúdo a ser trabalhado com a mesma. Oliveira (2013, p. 18), esclarece que o lúdico dentro do processo educativo pode construir-se numa atividade muito rica, na medida em que professores e alunos interagem construindo conhecimentos e socializando- se. É essencial que esta criança aprenda brincando e brincando aprenda.

Através deste sistema ela amplia, modifica e transforma o mundo.

A Educação infantil e o lúdico se completam, pois o brincar está diretamente ligado à criança, porque o brincar desenvolve os músculos, a mente, a sociabilidade, a coordenação motora e além de tudo deixa qualquer criança feliz (MALUF, 2003, p.19).

8-  O ESPAÇO PARA O LÚDICO

Segundo Barbosa (2010, p. 7), é indiscutível que a ludicidade está presente em diferentes contextos, na escola, em casa, em qualquer lugar em que as crianças possam estar. Para elas, o brincar é algo mais que natural. Haja vistas que o espaço para se utilizar o lúdico está no cotidiano da criança, ou seja na escola, em casa, nas praças, na rua e torna a aprendizagem algo natural, pois está inserido no seu dia-a-dia. O brincar deve ocupar um lugar especial na prática pedagógica , tendo como espaço adequado o ambiente escolar e um professor que saiba utilizar essa ferramenta como um promotor de capacidade e potencialidade, mas com orientações corretas no decorrer desse processo. É possível transformar o ambiente escolar num lugar acolhedor, onde o lúdico seja compreendido pela criança como um sinônimo de interação e garantia de desenvolvimento de suas habilidades em todas as dimensões. O espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa. Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de forma linear (HORN 2004, p. 28). Tem que ser um espaço que incentive o desenvolvimento das várias habilidades da criança, ajudando-a no equilíbrio espiritual e mental da mesma.

Para ter uma boa funcionalidade do que será exigido para elas, é importante ter um espaço bem organizado, disponibilizar recursos adequados, incentivar e interagir no brincar com elas, ou seja fazer parte da brincadeira se adequado a linguagem interacional delas. Sabendo que o lúdico é importante no processo de amadurecimento do conhecimento com o mundo e de interação com a aprendizagem, cabe ao educador, propiciar um espaço que valorize esse processo; que se torna fundamental para atender o equilíbrio e que se torne harmonioso e seguro . Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado (HORN 2004, p. 28).

Tornar o ambiente harmonioso e as aulas mais agradáveis, proporciona as crianças a oportunidade de criar, inventar e reinventar algo construído apresentado à ela, e a deixa livre para imaginar, indo além do que é questionado É interessante que o espaço físico seja construído para fomentar sua criatividade, pois este espaço será um ponto de equilíbrio entre o mostrado e o trabalhado com ela. Para que a atividade seja significativa para a mesma é fundamental que se aproprie de materiais que agucem sua criatividade e sua curiosidade, que o mesmo tenha pontos de contato voltado para sua realidade vivenciada, mostrando assim várias possibilidades de melhor explora-lo , permitindo-lhe o tempo de incentivar o seu interesse na aprendizagem.

Hank (2006) complementa que a organização deste espaço deve ser pensada tendo como princípio oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para a criança, isto é, um lugar onde as crianças possam brincar, criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e independentes.

Através do lúdico, a criança terá oportunidade de, aos poucos, se sentir segura, pois, exerce primeiro sua individualidade, terá melhorado sua autoestima, fazendo com que se integre no grupo, pois a lúdico é um espaço de interação e confronto de diversas crianças com pontos de vista diferentes, em que cada uma terá a oportunidade de fazer valer seu ponto de vista (TEIXEIRA; ROCHA; SILVA [s/d], p.12).

Ela aprende descobrindo , manipulando, explorando e compreendendo tudo ao seu redor. Explorando o espaço ela eleva seu nível de motivação do aprender brincando ,sentindo-se prestigiada e desafiada , elevando seu nível de interesse para determinados temas apresentados a ela, tornando esse espaço bem rico na aprendizagem.

Brincar desenvolve várias áreas do pensamento, por isso não é algo simples, todo espaço tende a ser bem rico de materiais para que a brincadeira tenha um sentido e além do mais seja capaz de desenvolver outros sentidos da criança, permitindo-lhe interagir com várias áreas do conhecimento. Certamente um espaço que tenha uma relação com o que é apresentado dentro do contexto do ambiente escolar é um recurso aliado na hora de acender o conhecimento do educando em frente as dificuldades apresentadas à ele.

9-    O LÚDICO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA

Quando se fala em lúdico na educação infantil, é dizer que tudo se inicia nesta etapa , pois claramente é o inicio de tudo , durante a saga de aprendizagem do ser humano. O ser humano vive em busca de explorar, conhecer e criar , então não seria diferente durante esta etapa do ensino. Os interesses estão voltados para a criança, estimulá-la a explorar, criar e a imaginar, faze-la sair do seu ponto de conforto e ajuda-la a confrontar suas ideias, desafiando assim o seu percurso na construção do pensamento.

[…] brincando, a criança aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem estresse ou medo de errar, mas com prazer pela aquisição do conhecimento – porque brincando a criança desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando os direitos dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo e, também porque brincando, prepara-se para o futuro, experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a sua condição atual permite. (CUNHA, 2001, p. 13).

Esta condição vai dar oportunidade de o professor oferecer atividades e estratégias com a finalidade de enriquecer o seu conteúdo a ser abordado em sala de aula. Pois através do desenvolvimento lúdico, a informação chegará com mais facilidade e a aprendizagem será mais significativa e especifica para o educando. O educando cria estratégias para resolver situações corriqueiras no dia-dia, e quiçá para solucionar problemas desafiados a ele , em sala de aula; pois o que é proposto facilmente será solucionado. De acordo com Almeida, (2014) a criança desenvolve através da brincadeira sua linguagem, pensamentos, atenção, concentração, conseguindo, assim uma participação satisfatória da criança na construção do seu conhecimento. Ressalva-se a importância de o educador não se delimitar apenas em uma única opção de aprendizagem, mas nas mais variadas opções de processos de ensino/aprendizagem. Haja vista que, cada aluno tem uma condição de absorção de conhecimento diferenciada, mas saber que cada um é capaz no que faz. Malaquias; Ribeiro (2013), esclarece que por meio da brincadeira, a criança experimenta, descobre, inventa, adquire habilidades, além de estimular a criatividade, autoconfiança, curiosidade, autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. Vai além do simples brincar, desenvolve conhecimento, de forma prazerosa e ao mesmo tempo adquiri altas habilidades. É indispensável à sua vida física, mental e social, estimula a curiosidade e a autoconfiança. Brincar é essencial à saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Brincar é coisa séria, porque na brincadeira, a criança se reequilibra, recicla suas emoções e sacia sua necessidade de conhecer e reinventar a realidade (LIMA 2004, p. 2).

Brincar é coisa séria, também, por que na brincadeira não há trapaça, há sinceridade e engajamento voluntário e doação. Brincando nos reequilibramos, reciclamos nossas emoções e nossa necessidade de conhecer e reinventar. E tudo isso desenvolvendo atenção, concentração e muitas habilidades. É brincando que acriança mergulha na vida, sentindo- a na dimensão de possibilidades. No espaço criado pelo brincar nessa aparente fantasia, acontece a expressão de uma realidade interior que pode estar bloqueada pela necessidade de ajustamento às expectativas sociais e familiares (VYGOTSKY, 1994, p. 67 apud CORREA; BENTO [s/d], p.2).

Isso contribui futuramente para a eficiência e o equilíbrio do adulto. Propicia o comprometimento em aprender com prazer de aprender brincando. A interação entre o lúdico e o aprender provoca a memorização, imaginação e a atenção , levando em conta um interesse maior em apresentar o que foi aprendido em sala de aula.

10-  O QUE OS TEÓRICOS RECOMENDAM PARA O LÚDICO

O brincar ,contribui para o desenvolvimento infantil. Possibilita um autoconhecimento de si mesmo e do outro, e, que a criança aprenda a criar e a se interessar a interagir em diferentes grupos sociais. O professor é um mediador dessa interação; do lúdico com a aprendizagem, arranjando meios da própria criança descobrir , criar e reinventar, exercendo o seu modo de descobertas no mundo que o cerca, gerando uma integração entre o brincar e a realidade, associando a matéria estudada.

Malaquias; Ribeiro (2013), esclarece que por meio da brincadeira, a criança experimenta, descobre, inventa, adquire habilidades, além de estimular a criatividade, autoconfiança, curiosidade, autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. Favorecendo então a autoestima das crianças, sendo estas capazes de construírem seus próprios conhecimentos, em consonância com o que lhe foi mostrado. Por isso trabalhar de forma lúdica contribui satisfatoriamente para o aprendizado da criança; além de ser motivador.

Ao utilizar material concreto e manipulá-lo, a criança transforma o conhecimento e a brincadeira se torna significativa à aprendizagem, tornando-se a mesma uma ferramenta ao conhecimento, pois o prazer de aprender fica melhor se tiver no contexto lúdico.

Segundo Correa; Bento ([s/d], p. 1), o brincar é importante, não porque é coisa de criança, mas porque é a melhor forma de aproximar o mundo da fantasia do mundo real, que mesmo com toda sua complexidade, se torna simples pelo olhar de uma criança. Ao mesmo tempo, não se deve levar em consideração como um passatempo, mas sim como um artificio didático e direcionado

ao aprendizado. Segundo Dias (2013, p.13), existem diversas razões importantes para destacar o brincar, desde o prazer até a importância do desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criança. Nesse ato lúdico, elas passam a desenvolver várias habilidades, que serão importantes para o resto da sua vida, portanto tende a ter uma intencionalidade. Durante este momento consegue-se colher várias informações emocionais; é muito rico, mas é preciso ser direcionado para que não se perca o foco do que é exigido; a aprendizagem. Ter noção da riqueza e da diversidade de materiais para poder desenvolver e estimular várias áreas e várias habilidades, tanto quanto o ato de brincar.

A brincadeira, seja ela qual for, é algo de sumo importância na infância. Pelos pais, ela deve ser vista não apenas como um momento de entretenimento e lazer de seus filhos, mas também como uma oportunidade de desenvolver nas crianças hábitos e atitudes que os façam amadurecer se tornando responsáveis (OLIVEIRA 2010, p 14.).

Uma oportunidade importante do lúdico , é que dão estímulos ao conhecimento, levando a problematização e a criação do interesse em solucionar problemas, envoltos no dia-dia. Diante deste fato, é fundamental que se incentive a construção do pensamento, então é preciso pensar no desenvolvimento cognitivo da criança, desde o principio em todas as dimensões, oferecendo oportunidade para a interação da mesma com o social e com o cultural.

O lúdico é uma característica fundamental do ser humano, do qual a criança depende para se desenvolver. Para crescer, brincar e para se equilibrar frente ao mundo precisa do jogo. Aprender brincando tem mais resultados, pois a assimilação infantil adapta-se facilmente à realidade (PIAGET apud SANTOS, 2001, p. 173).

É claro que alfabetizar através do lúdico é desafiador, entretanto é um meio que envolve toda a dimensão imaginária e real do indivíduo. Contudo no momento desafiador, é interessante que o professor procure inserir a criança, estimule o pensamento, desafie e gerará na mesma um espirito desafiador, em razão de estar bem centrada no que faz, tornando o momento divertido e gratificante. Isso propõe que o lúdico favoreça a aprendizagem necessária ao desenvolvimento da criatividade e a integração dos aprendizes com a vida escolar. Saber que a ludicidade se torna um saber básico para a aprendizagem com os alunos, é importante, mas também se apropriar adequadamente desse recurso como promotor da sabedoria é obrigação do educador, utiliza-lo da melhor forma possível para que ele se torne um aliado na hora do aprender e não o vilão.

11-  O QUE TEMER AO SE TRABALHAR COM O LÚDICO?

Todo mundo que lida com crianças, se pergunta o que temer ao se trabalhar com o lúdico? Não há nada a se temer, pois quando se brinca, desenvolve vários aspectos, dentro do ser humano, especialmente na criança , que está no processo de construção da mesma. O importante é não perder o foco , e sim , delimitar o que é fundamental no processo ensino/aprendizagem.

Para Fortuna (2000), brincando a criança desenvolve a imaginação e a criatividade durante a infância, sendo que este é um período de fundamental importância na vida do ser humano. Todavia a brincadeira tem que ter sentido, senão se tornará um tempo perdido. Tem que está implícito , quiçá um direcionamento na hora da concretização da atividade. Tende a se preocupar a levar a criança a experimentar e a questionar. Aprender a explorar através do concreto, a partir das vivências, só assim ela vai compreender e formar seus valores.

O circulo humano e o ambiente formado pelos objetos contribui para a socialização da criança e isso através de múltiplas interações, dentre as quais algumas tomam a forma de brincadeira ou, pelo menos de um comportamento reconhecido como tal pelo adulto. Esse comportamento pode ser identificado como brincadeira na medida em que não se origina de nenhuma obrigação senão daquela que é livremente consentida, não precedendo buscar nenhum resultado além do prazer que a atividade proporciona. A brincadeira aparece como a atividade que permite à criança apropriação dos códigos culturais e seu papel de socialização foi, muitas vezes, destacado. (BROUGÈRE, 2010, p. 65, grifo nosso).

Seguindo esse pensamento, pode se compreender que o lúdico leva a exploração e a prática do conhecimento, através da estimulação do mesmo. Tudo gira em torno de uma boa atividade, bem planejada e organizada com um objetivo a ser concretizado. Muitos pensam que está somente ligada ao apenas entretenimento, não por isso, deve levar em consideração ao desenvolvimento cognitivo e ao propósito da aprendizagem. Sem perder o viés lúdico, ligado a fomentação do aprender. Obstante acima de qualquer coisa, a criança desenvolve seu processo de ensino/aprendizagem e através dessas atividades, aprendem a conviver socialmente, cognitivamente e desenvolver o seu psicomotor.

Toda a sociedade pressupõe apropriação da cultura, de uma cultura compartilhada por toda sociedade ou parte dela. A impregnação cultural, ou seja, o mecanismo pelo qual a criança dispõe de elementos dessa cultura, passa, entre outras coisas, pela 12910 confrontação com imagens, com representações, com formas diversas e variadas. Essas imagens traduzem a realidade que a cerca ou propõem universos imaginários. Cada cultura dispõe de um “banco de imagens” consideradas como expressivas dentro de um espaço cultural. É com essas imagens que a criança poderá se expressar, é com referência a elas que a criança poderá captar novas produções. (BROUGÈRE, 2010, 41).

Claramente ela se transforma pelas fases indispensáveis a concretização do seu pensamento, adquirido pela a imagem cultural, adquirida dentro de um contexto cultural trazido por esta. Sendo assim , não há o que se temer, pois a criança já vem com uma bagagem cultural trazida de seu ambiente familiar, basta saber aliar ao lúdico em sala de aula. Tendo real sentido que ele é uma ferramenta conciliadora entre o aprender e o brincar; só que se aprende com uma maior interatividade entre ambos. Levando em conta que as crianças já trazem uma bagagem cultural e social de suas casas, cabe ao professor saber direcionar a aprendizagem, entrando em consonância com cada situação vivenciada em sala de aula.

12-O PROFESSOR E O LÚDICO

Muitos educadores ainda temem associarem o lúdico à sua metodologia de aprendizagem na hora do trabalho, talvez por serem tradicionais demais, outrora por não se adaptarem a esse processo de aprendizagem ou sem demandas por se sentirem muito cômodos no que fazem.

No entanto alguns professores não trabalham com a ludicidade por ser muito complicado conter as crianças, elas se desentendem e começam brigar ficando difícil controlá-las, por isso preferem não trabalhar com os jogos e brinquedos. Segundo Freire (apud FERRARI,2003 ,p.70 ) o professor age como quem deposita o conhecimento no aluno receptivo, dócil.

Deixando assim suas aulas monotonas, sem atrativos ao alunado.Isso se torna um desestimulo ao resultado final de suas aulas, que é a aprendizagem. Mas há os profissionais que se interessam em trabalhar com o lúdico, incitando a mente da criança à um aprendizado mais coerente e faciliatador do conhecimento, sempre com um planejamento estimulante a criação do pensamennto. Já outros destacam que é muito importante, pois faz com que o aluno aprenda mais. O professor precisa ter criatividade para poder trabalhar com brincadeiras, as quais precisam ser planejadas, viabilizar os materiais necessários para a brincadeira, criar regras, para que tudo se encaminhe de forma pedagógica e produtiva para que os alunos possam brincar e adquirir conhecimento de forma mais prazerosa. E o lúdico tenta entrar no mundo do contexto escolar, para quebrar esse paradigma, voltado só para o depositar do conhecimento na criança.Para Dohme(2003):

O uso do lúdico na educação prevê principalmente a utilização de metodologias agradavéis e adequadas às crianças que façam com que o aprendizado aconteça dentro do “seu mundo”,das coisas que lhes são importantes e naturais de se fazer, que serespeitam as características, seus interesses e esquemas de raciocinio próprio(p.15).

Nesse sentido, o professor é o agente capaz de ajudar a criança durante o processo de ensino/aprendizagem,tende como função principal deixar suas aulas atrativas e estimulantes a curiosidade dos discentes. Fato esse que vem contribuir satisfatoriamente para o aprendizado em sala de aula, com força e determinção. Além de desenvolverem habilidades, são capazes de mecher com o emocional das crianças , levando-as a esboçarem diversas emoções, sobretudo tornando-as confiantes no ato de aprender; e para isso o professor entra nessa interação como um mediador do prazer de adquirir novas habilidades partindo do lúdico.

Mizukami (1986 ) afirma que:

O professor nessa abordagem assume a função de facilitador da aprendizagem , e nesse clima o estudante entará em contato com os problemas vitais que tenha repercursão na existência. Daí o professor a ser compreendido como um facilitador da aprendizagem , congruente ou seja,integrado (p.52).

Entende-se que por ser um facilitador, o professor deve ensinar, com prazer e com gosto pelo que faz. Porém deve está ligado e atento ao que ensinar e para que ensinar, levando ao discente ao prazer e valorizar o que é aprendido no ambiente escolar, sendo que cada criança vem absorver o que lhe convém em aprender.

Educar é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma , dos outros e da sociedade, oferecendo ferramentas para que o outro possa escolher, entre muitos caminhos ,aquele que for compatível com seus valores, com sua visão de mundo e com as circunstâncias que cada um irá encontar […]( Costa,2005 apud RAU,2007,p.37).

Contudo faz-se necessário que o professor tenha a consciência do seu fazer e refletir sobre as diversas contribuições que o lúdico garantem as crianças na hora da descontração do aprender, pois elas aprendem com facilidade , interagem umas com as outras, reinventam e imaginam.

Embora há ainda alguns questionamentos e dúvidas de como trabalhar o lúdico como fonte enriquecedora do conhecimento,porque alguns professores se restringem a não interação do lúdico com o aprender, há ainda os que pelo simples fato de não se sentirem seguros e preparados não o alinham ao seu planejamento,mas há tambem os que se sentem confiantes ,preparados e demonstram real inetesse em trabalhar com o lúdico,pois é atrativo e constroi facilmente o pensamento lógico. Nessa opinião dentro do contexto,Gentil e Alencar (2005 ) denominam:

Professores e professoras são pedreiros que colovam no edificio de uma nova sociedade, que não será feroz e excludente como a atual Mestres e mestras são anunciadores de um tem pode mais delicadeza que já parece num olhar curiosode suas crianças num idealismo de seus jovens alunos […] E educadoras são parteiras do futuro! Educadoras tem a delicada tarefa de investigar a mina que cada pessoa com suas preciosidades escondidas.Jóias que ele próprio alunos ou alunas muitas vezes desconhecem (p.110).

Não adianta se exigir do aluno , o que não acontece na prática e o que não funciona na realidade do ambiente escolar. É preciso criar estratégias adequadas e com foco a ser alcançado.Há de haver sentido em tudo que lhe é apresentado e cobrado;como fonte de conhecimento para que ela possa se desenvolver em suas diversas àreas da aprendizagem. É plausível refletir sobre a ação de mediador do professor com o lúdico, ele terá uma intenção de explorar e criar situações que permitam explorar a prática no desenvolvimento e na elaboração do conhecimento; não será meramente um orientador,mas também um colaborador participativo e intencional. Este por sua vez deve saber que o saber básico da ludicidade contribui e é importante para o fazer básico com os alunos, passando ambos a terem uma educação de qualidade.

Quando vivemos a autenticidade exigidapela prática de ensinar-aprender, Participamos de uma experiência total diretiva , política, ideológica, gnosológica,pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e a serenidade[…]( FREIRE,1997, p.26 apud CORSINO,2006 p.67).

Descentes e serenos , são de extrema importãncia para que o processo ensino/aprendizagem ocorra em total sintonia entre o lúdico e o conteúdo em sala de aula.Entendem que ao abrirem caminhos para dinamizar a atividade lúdica; certamente seu trabalho será mais proveitoso, produtivo e prazeroso. Acredito que todos os professores e futuros professores devem adquirir conhecimentos para trabalhar com a ludicidade no ensino/aprendizagem. Para Szymanski (2006), ao trabalhar com o lúdico partindo de ações pedagógicas que valorizam jogos, brinquedos, histórias infantis, música e poesia, para que as crianças desenvolvam a representação simbólica, são fundamentais no processo de aprendizagem. As histórias, músicas e poesias infantis trazem um grande leque de possibilidades para utilizar o lúdico em sala de aula, onde as crianças poderão interpretar, dançar, declamar, mostrando suas habilidades que ainda não foram detectada pelo professor em uma aula “normal”, criando novas

possibilidades de conhecimentos pertinentes para o aprendizado da criança. Quando o conhecimento é construído através do lúdico a criança aprende de maneira mais fácil e divertida, estimulando a criatividade, a autoconfiança, a autonomia e a curiosidade, pois faz parte do seu contexto naquele momento o brincar e jogar, garantindo uma maturação na aquisição de novos conhecimentos. É importante que as crianças se expressem ludicamente deixando aflorar sua criatividade, frustrações, sonhos e fantasias, para aprender agir e lidar com seus pensamentos e sentimentos de forma espontânea. No entanto, a ludicidade não é apenas entretenimento, ou um brincar por brincar é algo que deve ser trabalhado pelo educador.

13-  CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredito que com a presente pesquisa bibliográfica foi possível destacar algumas considerações a respeito do lúdico e os jogos na educação infantil. Um desenvolvimento harmônico, lúdico, que inclui aprender a ouvir opiniões diferentes e a contra-argumentar, estabelecendo comparações objetivas entre várias maneiras de se compreender um mesmo fato, pouco a pouco vai contribuir para tornar a criança apta a um intercambio, real com os outros, favorecendo a troca de experiências, por estar baseada na cooperação e na reciprocidade. Rompendo com a aceitação passiva de idéias ou sugestões mal compreendidas, a criança que desenvolve a ludicidade entra em contato com uma forma mais ampla de linguagem, passa a ser sujeito ativo de suas ações e as defende nas conversas com os adultos. Assim, o seu “mundo lógico” passa a ser transformado de acordo com suas vivências.

O “fazer” é um dos critérios essenciais para orientar as condutas do professor frente às crianças. Sendo assim, o que realmente importa é criar o maior número de situações que promovam o desenvolvimento de habilidades variadas com o objetivo de alcançar um maior aprendizado. As crianças devem sentir-se sempre capazes de exercitar o que foi proposto. O progresso dos movimentos e das habilidades deve ser de qualidade crescente, superando obstáculos e aspirando a novos desafios. Esse progresso repercute nos demais movimentos e possibilita a introdução de outras e mais complexas atividades. Para tanto, o professor deve compreender a importância das tentativas desenvolvidas com atividades lúdicas que conduzem ao desenvolvimento do raciocínio. Deve aprender a respeitar a criança e valorizar cada descoberta que venha a fazer em sua vida escolar. O respeito pelas várias etapas deste desenvolvimento constitui uma conduta que, uma vez refletida, transcendem quaisquer que sejam as características do meio imediato. O que realmente interessa é atribuir a cada criança o papel de sujeito ativo na construção de formas cada vez mais aprimoradas de conhecimento, pois somente o indivíduo ativo é capaz de atuar frente às pressões sociais, compreendendo-as para transformá-las.

14-  REFERÊNCIAS

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