THE SPACES DESIGNATED FOR PHYSICAL ACTIVITIES AND THE PROFILE OF ATTENDEES IN THE CITY OF CAMPINA GRANDE, PB
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11130699
Daniele Fagundes Santos1
Taís Feitosa da Silva2
Maria Eduarda Cavalcante Félix3
Diego Vinícius Duarte Cavalcante4
RESUMO
A importância das áreas verdes, especialmente os parques, como atrativos para praticantes de atividades físicas tem sido objeto de estudo e promoção, devido ao seu potencial em promover a qualidade de vida dos seus frequentadores. Nesse contexto, a temática abordada nesta pesquisa está relacionada à relação entre os espaços destinados à prática de atividades físicas e o perfil dos seus frequentadores, tendo como objetivo geral a Investigação dos aspectos ambientais dos locais escolhidos e sua correlação com os fatores sociodemográfico de praticantes de exercícios físicos na cidade de Campina Grande-PB. O trabalho se trata de uma pesquisa exploratória e tem uma abordagem qualitativa através de um questionário. A pesquisa foi realizada em três locais públicos na cidade de Campina Grande-PB: parque da liberdade, açude velho e a Pracinha do conjunto dos professores. Foram considerados apenas os indivíduos acima de 18 anos que sejam residentes da cidade de Campina Grande e que utilizem o local escolhido para a prática de exercício físico. A amostra teve um total de 131 questionários respondidos. Sendo assim, a média de idade variou significativamente entre os locais, sendo o Parque da Liberdade o de maior idade (49,4 anos), a Pracinha do Conjunto dos Professores (46,9 anos) e o Açude Velho, de localização central, com a menor média (33,3 anos). A representação feminina foi predominante apenas no Parque da Liberdade, contrastando com estudos que mostram maior presença masculina em áreas públicas. A posse de veículos apresentou notáveis discrepâncias, sendo 64% no Parque da Liberdade, 78% no Açude Velho e 38,7% na Pracinha dos Professores. A análise da posse de veículos correlacionada ao grau de instrução indicou uma relação direta entre o maior grau de instrução e a maior posse de veículos, refletindo diferenças socioeconômicas. A escolha do meio de locomoção foi predominantemente a pé nos Parques da Liberdade e dos Professores, enquanto no Açude Velho, houve preferência por transporte particular, sugerindo acessibilidade a pé como característica fundamental nos locais. A conclusão ressalta a importância de abordagens específicas para promover a atividade física em diferentes contextos urbanos, destacando a proximidade como principal motivador na escolha dos locais. O estudo aponta para a necessidade de intervenções governamentais, como melhorias na infraestrutura e segurança, para aumentar a frequência de visitantes em áreas públicas.
Palavras-chave: atividade física; parques públicos; perfil demográfico.
ABSTRACT
The importance of green spaces, especially parks, as attractions for physical activity enthusiasts has been the subject of study and promotion due to their potential to enhance the quality of life for their visitors. In this context, the theme addressed in this research is related to the relationship between spaces designated for physical activities and the profile of their attendees, with the general objective of investigating the environmental aspects of chosen locations and their correlation with the sociodemographic factors of exercise practitioners in the city of Campina Grande, PB. The work is an exploratory study with a qualitative approach using a questionnaire. The research was conducted in three public locations in the city of Campina Grande, PB: Parque da Liberdade, Açude Velho, and Pracinha do Conjunto dos Professores. Only individuals aged 18 and above who are residents of Campina Grande and use the chosen location for physical exercise were considered. The sample consisted of 131 completed questionnaires. The average age varied significantly between locations, with Parque da Liberdade having the highest average age (49.4 years), Pracinha do Conjunto dos Professores (46.9 years), and Açude Velho, located centrally, with the lowest average (33.3 years). Female representation was predominant only in Parque da Liberdade, contrasting with studies showing a higher male presence in public areas. Vehicle ownership showed notable discrepancies, with 64% in Parque da Liberdade, 78% in Açude Velho, and 38.7% in Pracinha dos Professores. Analysis of vehicle ownership correlated with the level of education indicated a direct relationship between higher education and greater vehicle ownership, reflecting socioeconomic differences. The choice of transportation was predominantly on foot in Parques da Liberdade and dos Professores, while in Açude Velho, there was a preference for private transport, suggesting that pedestrian accessibility is a fundamental characteristic in these locations. The conclusion emphasizes the importance of specific approaches to promote physical activity in different urban contexts, highlighting proximity as the main motivator in choosing locations. The study points to the need for government interventions, such as improvements in infrastructure and security, to increase visitor frequency in public areas.
Keywords: physical activity; public parks; demographic profile.
1 INTRODUÇÃO
A importância das áreas verdes, parques públicos, que atraem praticantes de atividades físicas vem sendo estudada e promovida visto que, esses ambientes têm a capacidade de promover qualidade de vida dos seus visitantes (Santos e Knijnik, 2006). A temática abordada para a pesquisa é a relação entre os espaços destinados à prática de atividades físicas e o perfil dos frequentadores.
Tendo em vista que a inatividade física é um fator determinante nos gastos com a saúde pública (Silva, 2022), avaliar as causas decisivas para a prática de atividade física nesses ambientes pode contribuir com a frequência dos praticantes, entendendo as necessidades locais, uma vez que, mesmo quando se há um espaço disponível, não necessariamente isso resultará em uma alta demanda, isso porque podem existir fatores externos que vão além da disponibilidade do local (Mccormack et al., 2010; Silva; Petroski e Reis, 2009.).
É essencial ter uma visão mais abrangente desses locais, levando em consideração o contexto sociodemográfico e o perfil daqueles que praticam atividades físicas. Portanto, é de extrema importância refletir sobre os elementos que afetam a demanda por atividades físicas em espaços públicos, compreendendo o contexto sociodemográfico e o perfil dos praticantes e como isso pode influenciar diretamente nas escolhas desses indivíduos ao decidirem utilizar esses ambientes para suas práticas. Assim, a pesquisa teve como objetivo avaliar o público da cidade de Campina Grande – PB, relacionando-os com a área escolhida para a prática, compreendendo sua visão diante do ambiente e analisando-os demograficamente e verificando seu perfil, entendendo assim os fatores que possam influenciar, estimular ou inibir os indivíduos a se manterem ativos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Exercício físico e Saúde
Os locais públicos destinados à prática de exercícios físicos desempenham um papel crucial na promoção da saúde e no bem-estar da população, especialmente quando são ambientes abertos e arborizados, dotados de infraestrutura adequada. A relevância desses locais está intrinsecamente ligada à busca de soluções para as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que têm crescido significativamente, acarretando não apenas custos individuais, mas também impactos financeiros para o governo (Simões et al., 2021).
No contexto das DCNTs, como diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistólica (HAS), obesidade e doenças cardiovasculares, a prática regular de atividades físicas surge como uma ferramenta fundamental. Estudos como o de Pauli et al. (2009) destacam que o exercício físico pode melhorar a sinalização da insulina e influenciar positivamente o perfil lipídico, controle de peso e pressão arterial (Cunha, 2022; Zago, 2006). A expectativa de vida, segundo a Agência IBGE Notícias (2020): “… dos homens passou a ser de 73,1 e a das mulheres de 80,1 em 2019”, isso reforça a necessidade de políticas públicas que considerem a importância da atividade física na prevenção e tratamento de doenças relacionadas à idade.
A pesquisa de Santos e Knijnik (2006) destaca que, para a faixa etária entre 40 e 60 anos, a prática de atividade física muitas vezes é motivada por recomendação médica, seguida pelo prazer na prática. Silva et al. (2022) enfatizam
que, entre os idosos, a motivação para a prática de atividades físicas está diretamente relacionada à saúde, sociabilidade, prazer e controle de estresse, influenciando positivamente na qualidade de vida.
Considerando que a inatividade física está associada a milhões de mortes e contribui significativamente para diversas causas de óbito (Simões et al., 2021), é necessário observar os estímulos e ambientes disponíveis para incentivar a população a sair do sedentarismo e melhorar sua qualidade de vida.
2.2 Exercício físico ao ar livre
O estudo de Silva, Petroski e Reis (2009) ressaltam como sendo facilitadores de atividade físicas a beleza geográfica e a localização dos espaços públicos de lazer, como praças, parques e áreas verdes, ainda destacam a influência positiva do ambiente em parques urbanos na promoção da atividade física, também demonstrado por Souza et al. (2017) a necessidade de parques públicos em áreas urbanas para democratizar o acesso, instruindo a população sobre a utilização desses espaços.
A pesquisa de Santos e Knijnik (2006) revela que fatores como falta de organização do tempo, localização e situação socioeconômica podem interromper a rotina de atividade física. Por outro lado, a motivação inicial para a adesão varia com a idade e atividade, sendo comum a recomendação médica, lazer, qualidade de vida e estética. A democratização desses espaços ao ar livre, como parques, é essencial para garantir acessibilidade e contribuir para o bem-estar da população (Reis et al., 2017).
Pesquisas de Hallal et al. (2010) destacam causas pessoais como a principal razão para interrupção da participação em programas de exercícios ao ar livre. Incentivar a prática de atividade física pode ser crucial não apenas para a saúde pública, mas também para a preservação do ambiente, conforme evidenciado por Souza et al. (2017) ao ressaltar a influência positiva da adesão à atividade física na preservação ambiental.
Além disso, fatores motivacionais e contextuais influenciam a escolha de locais para a prática de exercícios físicos, como visto em estudos de Rhodes et. al (2019) e Hagger et al. (2020) que analisam aspectos sociais, ecológicos e humanísticos. No entanto conforme achados de McCormack et al. (2010) fatores específicos do local da prática de atividade como a segurança, por exemplo, desencorajam os praticantes, tornando determinados ambientes pouco atrativos, como também é visto em Bojorquez (2021) o contexto ecológico e de qualidade e manutenção em equipamentos também influenciam positivamente para o aumento significativo da participação de certos nichos sociais para a prática física. Portanto políticas públicas devem ser adotadas para impactar como uma prevenção, pois a inatividade física não apenas impacta os gastos com a saúde pública, mas também reflete na preservação do ambiente, em desigualdades sociais, evidenciando a importância de estratégias de incentivo à prática de atividade física, independentemente do status socioeconômico (Silva, 2022; Vela et al., 2021).
3 METODOLOGIA
3.1 Tipo de pesquisa
O trabalho se trata de uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa. Segundo Gil (2002), a pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, tornando-o mais explícito, tendo em vista o aprimoramento de ideias.
3.2 Local
A pesquisa foi realizada em três locais públicos utilizados para prática de atividades físicas no município de Campina Grande-PB, sendo eles: Pracinha do Conjunto dos professores, Açude Velho e Parque da Liberdade. Esses locais foram escolhidos por sua localização, sendo uma central, e duas urbanas, sendo uma delas que atende um público de uma região mais periférica.
3.3 População e amostra
Foram selecionados apenas os indivíduos que utilizam os locais escolhidos para praticar exercício físico. A amostra foi de 131 pessoas de ambos os sexos que tivessem idade igual ou maior a 18 anos, dentre os 131, 50 são do Açude Velho, 50 do Parque da Liberdade e 31 da Pracinha do Conjunto dos Professores.
3.4 Critério de inclusão e exclusão
Foram considerados apenas os indivíduos acima de 18 anos que sejam residentes da cidade de Campina Grande e que utilizem o local escolhido por ele para a prática de exercício físico. Foram excluídos os participantes que não atenderam aos critérios de inclusão.
3.5 Instrumento e Coleta de dados
Foi utilizado um questionário baseado nos estudos de Faustino e Tales (2021) aproveitando os critérios de infraestrutura e meio ambiente e de Souza et al. (2017) em que foi utilizado um questionário sobre o motivo de escolha do parque.
3.6 Procedimentos de Coleta de Dados
A coleta de dados foi realizada através de um questionário (Apêndice A), com abordagem individual selecionada de forma aleatória e com a assinatura do TCLE (Termo de Consentimento Livre Esclarecido).
3.7 Processamento e Análise de Dados
Os dados foram processados através dos softwares Jamovi e Google Planilhas. Para melhor análise dos dados, foram executadas técnicas de estatística descritiva, tornando possível a descrição dos ambientes selecionados e do público que os frequentam. Utilizando também a escala de Likert para classificar as características do parque.
3.8 Aspectos Éticos
A presente pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética. Certificado de Apresentação de Apreciação Ética (CAAE): 73900923.4.0000.5187.
4 RESULTADOS
Para facilitar a compreensão dos resultados, a pesquisa inicialmente expõe as características demográficas, seguidas pelos critérios relacionados à infraestrutura e meio ambiente, bem como os motivos que influenciam a escolha do parque e as opções ou preferências de meio de locomoção. As tabelas 1, 2 e 3 são referentes à características demográficas, inicialmente, na primeira tabela, no “Parque da Liberdade”, a maioria dos participantes têm idades entre 36 e 54 anos, com 24% na faixa etária de 36-45 e 14% na faixa etária de 45-54. No “Açude Velho”, as faixas etárias de 18-27 e 27-36 representam 32% cada. Na “Pracinha do Conjunto dos Professores,” a maioria dos participantes têm idades entre 27 e 72 anos, com 25.8% na faixa etária de 63-72. A faixa etária de 72-81 tem a menor representação, com apenas 3.2%. Com isso, a média de idade para o Parque da Liberdade ficou em 49.4 anos, a do Açude Velho em 33.3 anos e a Pracinha do Conjunto dos Professores em 46,9.
Tabela 1. Idade dos praticantes.
Em relação à tabela 2, no “Parque da Liberdade”, a maioria dos participantes são mulheres, representando 58% do total, enquanto os homens compreendem 42% do número total de participantes nesse local. No “Açude Velho”, a maioria dos participantes são homens, representando 68% do total, enquanto as mulheres representam 32% do número total de participantes nesse local. Na “Pracinha do Conjunto dos Professores,” há uma ligeira predominância de homens, que representam 54.8% do total, enquanto as mulheres representam 45.2%.
Tabela 2 – Sexo dos participantes.
Na tabela 3, as categorias que representam o nível de educação dos participantes são: Superior completo, Médio completo/Superior incompleto, Fundamental II completo/Médio incompleto, Fundamental I completo/Fundamental II incompleto, e Analfabeto/Fundamental I incompleto. No Parque da Liberdade, os participantes com “Superior completo” e “Médio completo/Superior incompleto” têm a mesma representação, cada um com 42% do total. Além disso, 16% dos participantes têm “Fundamental II completo/Médio incompleto”. No Açude Velho, a maioria dos participantes possui “Médio completo/Superior incompleto”, representando 50% do total, seguido por “Superior completo” com 46%. A categoria “Fundamental II completo/Médio incompleto” tem uma representação menor, com 4%. Na Pracinha do Conjunto dos Professores, a maior representação é para os participantes com “Superior completo,” que compreendem 38.7% do total. Em seguida, estão os participantes com “Médio completo/Superior incompleto” (25.8%) e “Fundamental II completo/Médio incompleto” (12.9%). Observa-se também que,
apenas nesse local aparecem as categorias “Fundamental I completo/Fundamental II incompleto” e “Analfabeto/Fundamental I incompleto” que têm representações com 3.2% e 19.4%, respetivamente.
Tabela 3 – Grau de instrução.
Nas tabelas 4 e 5 a seguir, encontram-se os dados relacionados à propriedade de automóveis ou motocicletas exclusivas para uso particular. Com relação a tabela 4, no Parque da Liberdade, a maioria dos participantes tem carro, representando 64% do total, enquanto 36% não têm carro. No Açude Velho, a maioria dos participantes também possui carro, com 78% do total, enquanto 22% não têm carro. Na Pracinha do Conjunto dos Professores, a maioria dos participantes não tem carro, representando 61.3% do total, e 38.7% possuem carro.
Tabela 4. Tabela do questionamento sobre possuir automóvel exclusivo para uso particular.
Na tabela 5, no Parque da Liberdade, a maior parte dos participantes não é proprietária de motocicleta, abrangendo 76% do total, enquanto 24% possuem uma motocicleta. No caso do Açude Velho, a maioria dos participantes também não possui uma motocicleta, constituindo 60% do total, ao passo que 40% têm uma motocicleta. Quanto à Pracinha do Conjunto dos Professores, a predominância de participantes não proprietários de motocicleta é de 58.1% do total, com 41.9% dos participantes possuindo uma motocicleta.
Tabela 5 – Tabela do questionamento sobre possuir motocicleta exclusiva uso particular.
Na tabela 6, encontram-se os dados que dizem respeito à distância entre a residência dos participantes e o local que eles escolheram. No Parque da Liberdade, a maior parte dos participantes se encontra a uma distância de até 1km do local da pesquisa, abrangendo 44% do total. Além disso, cerca de 26% dos participantes estão localizados a 2km de distância, 12% a 3km e 18% a 4km ou mais de distância. No Açude Velho, os participantes estão distribuídos de forma mais uniforme em relação à proximidade, com 20% a até 1km de distância, 30% a 2km, 20% a 3km e 30% a 4km ou mais de distância. Com relação à Pracinha do Conjunto dos
Professores, a maioria dos participantes se encontra a uma distância de até 1km, representando 93.5% do total. Apenas 6.5% dos participantes estão situados a 2km de distância.
Tabela 6 – Distância entre a residência do participante e o local.
Na tabela 7, os dados são referentes às caracterizações dos diferentes locais, nesse ponto, foi utilizada uma escala Likert de 5 pontos para a avaliação dos critérios, na qual os participantes atribuíram notas a cada item de avaliação, sendo 1 equivalente a “péssimo”, 2 a “ruim”, 3 a “regular”, 4 a “bom” e 5 a “muito bom”. O Parque da Liberdade tende a ter classificações mais altas em todas as métricas de qualidade em comparação com os outros locais. O Açude Velho mostra pontuações intermediárias, com destaque para a qualidade das calçadas com a média em 3.80. A Pracinha do Conjunto dos Professores apresenta classificações mais baixas, principalmente em “limpeza do parque” com uma média de 1.71 e “qualidade da sinalização” com média de 2.68.
Tabela 7 – Caracterização dos respectivos locais.
Na tabela 8, também sendo utilizada a escala de Likert, os participantes classificaram de 1 a 5 a sensação de segurança e a satisfação geral com o local. O Parque da Liberdade recebeu as classificações mais altas tanto na sensação de segurança quanto na satisfação geral. O Açude Velho apresentou pontuações intermediárias, indicando níveis moderados de segurança e satisfação. A Pracinha do Conjunto dos Professores mostrou pontuações mais baixas, especialmente na sensação de segurança com a média de 2,61, refletindo uma menor satisfação em comparação com os outros locais.
Tabela 8 – Sensação de segurança e satisfação geral.
Na tabela 9, as categorias que representam os motivos pelos quais os participantes escolheram os locais, são: Conforto, Proximidade, Equipamentos, Estética do Local, Segurança e Outro. No Parque da Liberdade, a escolha baseada na “Proximidade” é a mais prevalente, com 74% dos participantes citando-a como a principal razão para optarem por esse local. Além disso, “Conforto” é um fator significativo, com 14% das escolhas. Outros motivos, como a “Estética do Local” e motivos não especificados (Outros), são selecionados por uma parcela menor dos participantes. No Açude Velho, tanto a “Proximidade” quanto a “Estética do Local” se destacam como as razões primárias para a escolha, com 40% e 32% dos participantes, respectivamente. O “Conforto” é apontado por 22% dos frequentadores, enquanto outros motivos possuem uma representação menor. Na Pracinha do Conjunto dos Professores, a “Proximidade” é o motivo preponderante, escolhido por uma maior parte se tratando de 87.1% dos participantes, enquanto outros motivos têm uma presença menos expressiva.
Tabela 9 – Motivo de escolha dos respectivos locais.
A tabela 10 se trata do meio de locomoção dos praticantes até o local escolhido, sendo as opções: A pé, Transporte público, Carro/moto(próprio), Aplicativo de transporte e Outro. Sendo assim, no Parque da Liberdade, a preferência pela locomoção a pé é evidente, com cerca de 68% dos participantes. Uma parcela menor, representando 30%, utiliza carro ou moto própria como meio de transporte, indicando a presença significativa de meios de locomoção motorizados. Apenas 2% mencionam outra opção não especificada, que pode incluir carona, por exemplo. No Açude Velho o uso de carro ou moto própria é notável, com 62% dos
participantes utilizando esses meios de transporte. Cerca de 36% dos frequentadores optam por caminhar, uma parcela menor em comparação com o uso de veículos particulares. Apenas 2% mencionam outra escolha de transporte não especificada. Na Pracinha do Conjunto dos Professores a maioria dos participantes, representando 96.8%, se deslocam a pé. Apenas 3.2% mencionam o uso de carro ou moto própria como alternativa de transporte.
Tabela 10 – Meio de transporte utilizado para se locomover até o local.
5 DISCUSSÃO
Visto que áreas públicas destinadas a atividades físicas são livres e gratuitas podendo ser frequentadas por toda a população, essa pesquisa teve como objetivo investigar as diferenças sociodemográficas e geográficas da população praticante de atividades físicas nos respectivos locais selecionados, além de analisar o perfil de cada grupo e compreendendo a visão deles sobre a infraestrutura do local frequentado.
Inicialmente, considerando os dados demográficos, percebemos que a média de idade do Parque da Liberdade (49.4), é maior que as demais. Tanto o Parque da Liberdade, como a Pracinha do Conjunto dos Professores, cuja média de idade foi de 46.9 anos, são áreas construídas em bairros residenciais, em contrapartida, o Açude Velho, cuja localização é mais central, além de ser um cartão postal da cidade, atrai uma população com uma menor faixa etária, com uma média de 33.3 anos. Esses dados, no geral, corroboram com a pesquisa de Silva; Petroski e Reis (2009) cuja média de idade entre os visitantes dos parques foi de 44,39 anos (±14,52).
Quanto ao sexo dos participantes, apenas o Parque da liberdade teve maior representatividade do público feminino, apesar de haver estudos em que a presença de mulheres em áreas públicas são mais significativas como o estudo de Cunningham-Myrie et al. (2019), pesquisas como a de Silva; Petroski e Reis (2009) e Souza et al. (2017) relatam maior frequencia de homens nesses ambientes. A seleção dos locais pode estar vinculada à preferência com base em fatores como
segurança, iluminação e distância, os quais, em determinados contextos, podem ser particularmente atrativos para as mulheres, quando atendem às condições ideais (Elbakidze, et al., 2023).
Observamos que no Parque da Liberdade e no Açude Velho, há padrões educacionais semelhantes, com a maioria dos participantes possuindo educação de nível superior completo ou nível médio completo/superior incompleto. No entanto, a Pracinha do Conjunto dos Professores apresenta um cenário um pouco diferente, com uma representação menor de pessoas com educação de nível superior completa e uma presença significativa de participantes com diferentes níveis de instrução, incluindo aqueles com níveis de escolaridade mais baixos. Os resultados obtidos neste ponto, apresentam semelhanças com os dados encontrados por Silva, Petroski e Reis (2009), assim como Silva e Biondi (2012), onde prevalece uma população majoritariamente com nível superior e ensino médio completo.
Quanto à questão de posse de carro ou motocicletas, os dados revelam notáveis discrepâncias na presença de veículos em distintas localidades, espelhando a heterogeneidade das condições de mobilidade em cada região. No Parque da Liberdade, 64% dos indivíduos são proprietários de automóveis, sugerindo uma predominância considerável de residentes com veículos nesse contexto. Por outro lado, no Açude Velho, a situação é ainda mais destacada, com 78% das pessoas possuindo carros. Nesse cenário, a maioria das pessoas possuem veículos. Por fim, na “Pracinha do Conjunto dos Professores”, a proporção de indivíduos com automóveis é inferior, com 38.7% sendo proprietários de carros. Nessa localidade, a maioria dos frequentadores não dispõe de veículos. Ficando evidente que a presença de carros varia substancialmente em diferentes locais, o que reflete a diversidade das circunstâncias de mobilidade em cada área. Com isso podemos fazer um paralelo com o trabalho de Frank et al. (2010) que observou que aqueles com 1 ou nenhum carro foram mais propensos a andar e passar menos tempo em carros, mas também menos propensos a obter níveis recomendados de atividades físicas.
No contexto da posse de motocicletas, embora a área que apresentou maior destaque na propriedade desses veículos tenha sido a praça do conjunto dos professores, é importante notar que em nenhum dos três locais a posse desse tipo de veículo foi majoritária.
No Parque da Liberdade e na Pracinha do Conjunto dos Professores, majoritariamente as pessoas deslocam-se para esses locais caminhando, enquanto a situação do Açude Velho é inversa, devido à pequena parcela ter a preferência em caminhar para chegar no local, sendo a maior parcela de transporte particular, enquanto em todos os locais foi observado que outras formas de chegar são menos comuns. Isso sugere que a acessibilidade a pé é uma característica fundamental desses locais e que são facilmente alcançadas pelos visitantes, sendo possível fazer essa correlação com os dados observados de distância para suas residências, no qual o Parque da Liberdade, a maioria das pessoas (44.0%) mora a até 1 km de distância, indicando uma distribuição relativamente uniforme em termos de proximidade. No Açude Velho, a distribuição é mais homogênea, com 20.0% a até 1 km, 30.0% entre 1 km e 2 km, 20.0% entre 2 km e 3 km, e 30.0% a 4 km ou mais. Na Pracinha do Conjunto dos Professores, 93.5% dos frequentadores residem a até 1km, indicando uma concentração significativa de residentes próximos.
Em resumo, as áreas variam em termos de proximidade, com o Parque da Liberdade mostrando uma distribuição mais uniforme, o Açude Velho sendo mais equilibrado, e a Pracinha do Conjunto dos Professores com uma concentração
significativa em uma distância muito próxima. Essas informações sugerem que a escolha de frequentar determinados lugares não é estritamente determinada pela localização geográfica do ambiente. O Açude Velho é um exemplo, em que metade dos praticantes residia a uma distância considerável. No entanto, a localização geográfica do parque é percebida de forma positiva para a prática de atividades físicas nesses ambientes específicos (Collet et al., 2012). Levando em conta a proximidade, essa foi a razão principal indicada pelos entrevistados para a seleção dos parques nos três locais, corroborando com descobertas similares por Souza et al. (2017), enfatizando a importância da construção de parques públicos em áreas residenciais. Contudo, destaca-se uma inclinação mais marcante para a escolha com base no conforto e na estética no Açude Velho em comparação com os outros locais, o que pode explicar a preferência por uma área mais distante de suas residências.
Relacionando a posse desses veículos com o grau de instrução previamente apresentado, tem se o entendimento que com a comparação da precificação dos carros e das motos, e quantidades possuídas em cada ambiente que a situação socioeconômica dos frequentadores do Açude Velho é a maior dentre as três observações, seguido pelo Parque da Liberdade, e por fim a Pracinha do Conjunto dos Professores. O que condiz com o contexto de distâncias entre a residência e o local, além de enfatizar que pessoas com o maior grau de instrução acabam por possuir também um maior grau de poder aquisitivo.
Além disso, de acordo com o estudo de Chung-Do (2011), observou-se uma notável diferença no uso de parques entre bairros de alta e baixa renda. Mais especificamente, os parques localizados em áreas mais afluentes atraíram mais de três vezes o número de usuários em comparação com os parques em regiões de menor poder aquisitivo. Essa disparidade pode explicar a obtenção de um número consideravelmente menor de questionários respondidos, devido à menor frequência de utilização da Pracinha do Conjunto dos Professores.
Com relação a categorização dos locais, percebe-se uma avaliação mais baixa da Pracinha do conjunto dos Professores, destacando a percepção de limpeza da Praça cuja avaliação foi considerada péssima (1) e a sensação de segurança que foi considerada ruim (2), além de ter uma satisfação geral inferior às demais localizações. Esses dados podem estar relacionados a baixa frequência de praticantes nessa área, que, apesar da importância em ter parques próximos às residências para promover a atividade física, nem sempre isso resulta em seu uso. De acordo com os achados de McCormack et al. (2010), preocupações com segurança, iluminação inadequada e o medo de agressões físicas, sexuais e roubos, desencorajam a participação em atividades físicas específicas nos parques, principalmente em mulheres. A falta de arborização, sombra e falta de equipamentos ou manutenção, tornam esses locais pouco atrativos, desestimulando a população a frequentá-los (Bojorquez, 2021).
Neste estudo em Campina Grande-PB, foram identificadas disparidades demográficas e socioeconômicas entre frequentadores de distintos espaços públicos destinados a atividades físicas. Estudar essas disparidades contribui para a criação de sociedades mais saudáveis, inclusivas e bem planejadas, promovendo o acesso igualitário a oportunidades de atividade física e o desenvolvimento de ambientes urbanos mais propícios ao bem-estar da população.
6 CONCLUSÃO
Este estudo revela nuances importantes nas características sociodemográficas e geográficas da população praticante de atividades físicas em em áreas públicas do município de Campina Grande – PB. A diversidade nas médias de idade, representação por gênero, níveis educacionais, posse de veículos e padrões de deslocamento entre os locais destaca a necessidade de abordagens específicas para promover a atividade física em diferentes contextos. Sendo observado como principal motivador para a escolha do local a proximidade com a residência do praticante, no entanto fatores como a estética do local e conforto tiveram parcelas significativas para tomada de decisão dos participantes.
Ainda foi possível concluir que a promoção da educação básica e da infraestrutura por parte governamental é positiva para o aumento de visitantes em ambientes públicos, devido os dados indicarem que a maioria dos praticantes são pessoas com maior grau de instrução, e tem um nível de preferência com locais de maior grau de manutenção.
Possíveis estudos futuros poderiam se aprofundar na investigação dos fatores que levam as pessoas a optar por locais mais distantes de suas residências, como observado no Açude Velho, fornecendo dados para o desenvolvimento de estratégias de promoção da atividade física em áreas urbanas.
Finalmente, considerando a influência do grau de instrução e da situação socioeconômica na posse de veículos e nas escolhas de transporte, estudos futuros poderiam explorar intervenções específicas direcionadas a diferentes grupos demográficos.
Em síntese, esse estudo em Campina Grande-PB destaca disparidades demográficas e socioeconômicas entre frequentadores de diferentes espaços públicos destinados à atividade física. A compreensão dessas disparidades contribui para o desenvolvimento de estratégias que promovam a equidade no acesso a oportunidades de atividade física e para a criação de ambientes urbanos mais saudáveis e inclusivos.
REFERÊNCIAS
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1,2,3,4,5 Departamento de Educação Física – Universidade Estadual da Paraíba
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