OS BENEFÍCIOS QUE A GESTÃO DE ESTOQUE PODE TRAZER A UMA EMPRESA DE PEQUENO E MÉDIO PORTE DO SETOR COMERCIAL DE MANAUS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8157534


¹Fábio Junio Costa Palmeira
²José Hilton Cardoso Duarte
³Jorge Junio Rocha da Silva
4Luciana Oliveira do Valle Carminé
5Sistina Pereira Souto


RESUMO

A gestão de estoques é o processo de planejamento, administração e controle dos materiais e produtos armazenados em uma empresa. Como objetivo, buscou-se mostrar algumas dificuldades que uma Empresa do Setor de Comércio e Serviços em Manaus, enfrenta com a falta de uma boa gestão em seus estoques, bem como, apresentar as melhorias conquistadas através da aplicação das ferramentas corretas na gestão de estoque dessa organização. Na metodologia realizou-se um estudo de caso, do tipo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, onde a revisão de literatura foi realizada em um recorte de tempo. Os principais ganhos da empresa foram: Crescimento no faturamento chegando a 40%, melhora no tempo de separação dos produtos que antes eram entre 45 a 60 min, caindo para 20 minutos, melhora na qualidade dos setores sendo que o índice de reclamações caiu quase para zero. Ao concluir, chegou-se ao entendimento de que houve uma melhora significativa em todos os setores da empresa proposta no estudo e que os clientes e colaboradores aprovaram as mudanças.

Palavras-Chaves: Organização. Estoque.  Benefícios.

1. INTRODUÇÃO

Diante de um cenário econômico altamente complexo e competitivo, investir em uma gestão de estoque eficiente, é uma questão importante para as empresas se manterem relevantes e garantirem seu sucesso a longo prazo. Em meio a todas as necessidades, é notório que a adoção de tecnologias e o acompanhamento das tendências do mercado são essenciais para otimizar os processos, melhorar o controle e garantir uma maior lucratividade (NORES, 2021).

Voltando-se para o cenário em que as empresas enfrentam pressões constantes para se destacarem e superarem seus concorrentes, a falta de controle adequado de estoques está entre uma das situações que pode inviabilizar a eficiência da gestão de estoques em uma empresa (SALVETTI et al. 2020). Quando o estoque é devidamente controlado, é possível evitar gastos desnecessários com armazenamentos excessivos de produtos. Além disso, o controle de estoques poderá evitar que haja produtos parados e sem rotatividade o que também pode representar um prejuízo dentro dos recursos financeiros das empresas (RODRIGUES et al. 2020).

Nesse sentido, Oliveira et al. (2022) explicam que uma gestão de estoque eficiente permitirá que a empresa mantenha o equilíbrio entre a oferta e a demanda evitando a falta ou o excesso de produtos. Portanto, isso poderá resultar numa melhora no controle de custos, na redução de perdas e desperdícios, no aumento da lucratividade e até mesmo na melhoria de satisfação do cliente.

Diversos autores têm abordado a importância da gestão de estoque para empresas de pequeno e médio porte. Nessa perspectiva, Rodrigues et al. (2020) ao realizarem um estudo sobre “A importância da gestão de estoque na obtenção de êxito na administração organizacional”, chegaram ao entendimento de que uma gestão adequada de estoque permite maximizar a disponibilidade dos produtos para os clientes reduzir os custos de armazenagem e melhorar o planejamento e a previsão da demanda.

Nos estudos de Costa (2023) a gestão de estoques em empresas de pequeno e médio porte é importante para evitar desperdícios e melhorar a competitividade no mercado. Além disso, o autor demonstrou a importância de utilizar ferramentas de controle de estoque como o inventário rotativo para garantir a atualização dos registros e evitar desvios e perdas.

Levando-se em consideração que a gestão de estoques em pequenas e médias empresas comerciais são fundamentais para garantir a qualidade dos produtos oferecidos aos clientes e na satisfação do público-alvo (BEZERRA, GOHR, MORIOKA, 2020). O presente estudo trouxe um embasamento bastante significativo que é apresentar as melhorias conquistadas através da aplicação das ferramentas corretas na gestão de estoque de uma empresa, e por essa razão, levantou-se o seguinte questionamento: Quais são os benefícios que um estoque bem gerenciado pode trazer para uma empresa de pequeno e médio porte do setor de comércio de Manaus?

Este estudo justifica-se mediante a necessidade dos pesquisadores em compreender melhor sobre a importância em adotar estratégias e ferramentas de controle de estoque para garantir o bom funcionamento das operações e o crescimento sustentável da empresa.

Como objetivo, buscou-se mostrar algumas dificuldades que uma Empresa do Setor de Comércio e Serviços em Manaus, enfrenta com a falta de uma boa gestão em seus estoques, bem como, apresentar as melhorias conquistadas através da aplicação das ferramentas corretas na gestão de estoque dessa organização.

Para melhor compreensão sobre o assunto abordado, realizou-se um estudo de caso, do tipo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, onde a revisão de literatura foi realizada em um recorte de tempo.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Gestão de estoque

Conceitualmente, a gestão de estoques foi descrita como um processo de planejamento para a administração, controle dos materiais e dos produtos armazenados em uma empresa (SALVETTI et al. 2020).

Ainda conforme Salvetti et al. (2020) a gestão de estoques é indispensável para o bom funcionamento de qualquer empresa independentemente do seu ramo de atuação. Ao priorizar o gerenciamento adequado dos estoques é possível alcançar eficiência operacional e reduzir custos durante a realização de processos produtivos. Essa prática de gestão torna-se imprescindível, pois, garante que a empresa tenha disponibilidade dos produtos ou materiais necessários no momento certo e na quantidade adequada evitando problemas como esgotamento ou excesso de estoque (PINEIRO et al. 2020).

No que concerne ao principal objetivo da gestão de estoque, nos estudos de Rodrigues et al. (2023) constatou-se que o alvo é garantir que haja um equilíbrio entre a oferta e a demanda dos produtos ou materiais na empresa. A partir dessa ideia, percebe-se que é importante para as empresas garantir que haja produtos suficientes para atender às necessidades dos clientes ao mesmo tempo em que se evitam excessos de estoque que possam gerar custos desnecessários.

No que concerne a problemática de obsolescência nos estoques, os estudos de Magalhães et al. (2022) afirmaram que a gestão de estoque busca minimizar os riscos associados ao estoque como obsolescência, deterioração ou até mesmo roubo. Conforme os autores, a realização é produzida através de técnicas como a definição de níveis de estoque ideais, a implementação de sistemas de controle, de monitoramento e a utilização de ferramentas de previsão de demanda (MAGALHÃES et al. 2022).

Nessa linha de raciocínio, Magalhães et al. (2022, s/n) explicaram que o propósito da gestão de estoque, poderá ser destacado pelos seguintes objetivos:

1) Determinar o que é necessário permanecer armazenado no estoque;

2) Determinar o período e a quantidade de materiais necessários para reabastecer o estoque;

3) Alertar o departamento de compras da empresa o momento para executar a aquisição de materiais a serem estocados;

4) Receber e armazenar os materiais e os itens de acordo com as suas necessidades;

5) Indicar a relação entre as quantidades de estoque e os seus valores.

A partir dos entendimentos propostos, chegou-se ao entendimento de gestão de estoque desempenha um papel crucial na logística empresarial, equilibrando a disponibilidade do produto e os custos associados. É um processo que requer uma abordagem estratégica e a aplicação de técnicas adequadas, além da integração com outras áreas da empresa.

2.1.1 Tipos de estoques

Conforme Sousa (2022) existem diferentes tipos de estoque, sendo cada um com sua função específica dentro de uma organização. Nesse mesmo entendimento o autor explicou que o estoque é uma reserva de mercadorias mantida por uma empresa para atender às demandas dos clientes, buscando-se minimizar atrasos na produção e garantir a continuidade do negócio (SOUSA, 2022).

No que concerne aos principais tipos de estoque, Sousa (2022) em seu livro, dividiu-os em três categorias, a saber: matérias-primas, produtos em processos e produtos acabados.

Sobre as matérias-primas, o autor explicou que esses tipos de estoques são compostos pelos materiais necessários para a produção dos produtos finais. Essas matérias-primas incluem itens como: plásticos, metais, madeira, tecidos e outros. É importante mencionar que a principal função do estoque de matéria-prima é garantir que a produção da empresa não seja interrompida devido à falta de insumos (SOUSA, 2022).

No que concerne ao estoque de produtos em processos, Sousa (2022) explicou que esse tipo de estoque é composto pelos produtos que estão sendo fabricados, ou seja, que ainda não foram finalizados. O estoque de produtos em processo inclui componentes, sub montagens e produtos semiacabados. Sobre a principal função do estoque de produtos em processo, o autor explicou que é evitar que a produção seja interrompida e garantir que a empresa possa atender às demandas dos clientes.

Quanto ao estoque de produtos acabados, o autor explicou que esse tipo de estoque é formado pelos produtos finais que estão prontos para serem vendidos. A função do estoque de produtos acabados é garantir que a empresa possa atender rapidamente às demandas dos clientes (SOUSA, 2022).

Além dos tipos de estoques descritos, Nunes (2021) em seus estudos alerta que também existem outros tipos de estoques como: o estoque de segurança (reserva de estoque para lidar com incertezas na demanda ou nos prazos de entrega) e o estoque em trânsito (produtos que estão em transporte entre duas localidades).

Em suma, observou-se que cada tipo de estoque possui suas peculiaridades e é gerenciado de forma específica para garantir o controle eficiente e a otimização dos recursos da empresa.

2.1.2 Principais motivos para manutenção dos estoques nas empresas

Conforme observou-se no decorrer do estudo, a manutenção de estoques é uma prática de extrema importância para garantir o bom funcionamento de uma empresa (ROCHA et al. 2021). Essa manutenção envolve ações como a compra, recebimento, controle e reposição dos produtos ou materiais necessários para a produção de comercialização ou prestação de serviços da empresa.

Nessa perspectiva, Silva (2020) em sua obra destacou alguns motivos baseados na visão de outros autores, pelos quais faz-se necessário realizar a manutenção de estoques em uma empresa, a saber:

Atendimento à demanda; Economia de custos; Continuidade da produção; Redução de lead time; Proteção contra incertezas e imprevistos; Aproveitamento de oportunidades; Controle de qualidade; Aumento da eficiência operacional; Apoio à tomada de decisões (SILVA, 2020).

Sobre o atendimento à demanda, Maciel e Ferreira (2022) explicaram que a manutenção adequada de estoques permite que a empresa atenda à demanda dos clientes de forma satisfatória. Conforme os autores, ao ter os produtos ou materiais disponíveis em quantidade suficiente, a empresa acaba evitando a falta de produtos e a insatisfação dos clientes. Isso é um exemplo extremamente importante para empresas que trabalham com prazos de entregas definidos ou que possuem uma demanda sazonal (MACIEL, FERREIRA, 2022).

Na economia de custos, os autores esclarecem que é necessário manter estoques bem controlados, pois, assim permitirá que a empresa otimize os seus custos. Ao realizar compras em maior quantidade é possível obter descontos e condições melhores com os fornecedores. Além disso, ter estoques adequados evita a necessidade de fazer compras urgentes ou em pequenas quantidades o que geralmente resulta em preços mais altos (MACIEL; FERREIRA, 2022).

No que concerne a continuidade da produção, os estudos de Maciel e Ferreira (2022) mencionaram que é importante para empresas que fabricam produtos a manutenção de estoques garantir a continuidade da produção. Estoques adequados de matérias-primas e componentes asseguram que a produção não seja interrompida por falta de insumos evitando atrasos na entrega e prejuízos financeiros.

Sobre a redução de lead time, Maciel e Ferreira (2022) explicam que o lead time é o tempo que se passa desde o momento em que um pedido é feito até o momento em que ele é entregue ao cliente. Com a manutenção de estoques é possível reduzir o lead time e consequentemente melhorar o nível de serviço oferecido pela empresa. Isso ocorre porque a empresa tem os produtos à disposição e prontos para serem enviados imediatamente após a confirmação do pedido.

Referente a proteção contra incertezas e imprevistos, Rocha et al. (2021) em seus estudaram explicaram que o estoque é uma reserva de segurança que protege a empresa contra incertezas e imprevistos. A falta de estoques pode ser um grande problema em situações como atrasos nas entregas de fornecedores problemas logísticos ou mesmo crises econômicas. Ao manter os estoques adequados a empresa consegue garantir a continuidade das operações mesmo diante de circunstâncias adversas.

Em relação ao aproveitamento de oportunidades, os autores entenderam que ter estoques disponíveis permite que a empresa aproveite oportunidades de negócio que possam surgir. Além disso, os autores mencionam que estoques bem controlados também permitem aproveitar momentos de alta demanda como feriados ou promoções especiais (ROCHA et al. 2021).

Sobre o controle de qualidade, Rocha et al. (2021) explicaram que a manutenção de estoques também possibilita um controle de qualidade mais eficiente. Conforme os autores, ao armazenar os produtos de forma adequada e rastrear a movimentação dos mesmos a empresa consegue garantir a qualidade e a integridade dos produtos. Além disso, a realização de inspeções e verificações nos estoques permite identificar problemas ou defeitos antes que os produtos sejam enviados aos clientes (ROCHA et al. 2021).

E por fim, sobre o apoio à tomada de decisões, os autores entendem que a manutenção de estoques também é fundamental para apoiar a tomada de decisões estratégicas da empresa. Haja vista, que o controle e o monitoramento dos estoques permitem que a empresa tenha informações precisas sobre a demanda a movimentação de produtos e o desempenho dos fornecedores. Essas informações são essenciais para definir políticas de compras ajustar a capacidade produtiva e planejar a distribuição dos produtos (ROCHA et al. 2021).

2.1.3 Modelo de gestão de estoque

É certo que o modelo de gestão de estoques envolve o planejamento e o controle dos itens armazenados por uma organização de pequeno e médio porte, na busca de garantir o equilíbrio entre oferta e demanda minimizar custos e maximizar o desempenho operacional (SOUSA, VIAGI, 2021).

Diante disso, Silva (2020) em sua obra, listou quatro diferentes métodos, descrevendo como as técnicas de gestão de estoques que podem variar de acordo com o tipo de negócio e as características dos produtos armazenados, a saber:

1. Just in Time (JIT) – Nesse modelo os estoques são mantidos em níveis mínimos sendo reabastecidos apenas no momento exato em que são necessários. Isso reduz o custo de manutenção de estoques e o risco de obsolescência mas requer um bom controle de fornecedores e processos de produção eficientes.

2. MRP (Material Requirements Planning) – Essa abordagem utiliza um sistema computadorizado para estimar as necessidades futuras de materiais com base nas ordens de produção e nas previsões de demanda. Dessa forma é possível planejar os pedidos de compra e otimizar os níveis de estoque.

3. Lote Econômico de Compra (LEC) – É um modelo que busca determinar a quantidade ideal de um produto a ser comprado em cada pedido considerando os custos de pedido e de armazenagem. O objetivo é minimizar os custos totais do estoque equilibrando a economia de escala com a redução dos custos de manutenção de estoque.

4. Classificação ABC – Esse modelo permite classificar os itens de estoque em três categorias – A B e C – com base em sua importância ou valor. Os itens de classe A são os mais importantes mas têm menor demanda volumétrica ou financeira. Os itens de classe C têm baixa importância e demanda. A classificação ABC auxilia na identificação e priorização dos itens a serem gerenciados de forma mais rigorosa.

Além desses modelos também é importante adotar práticas como o monitoramento regular dos estoques, definição de níveis de estoque de segurança, o uso de sistemas de controle de inventário e a implementação de políticas de compras eficientes. Conforme Santana (2023) todos esses modelos também podem contribuir para uma gestão de estoques eficaz e que seja capaz de evitar problemas como falta de produtos ou excesso de estoque.

2.1.4 Método de valorização de estoque

Sobre o método de valorização do estoque, Araújo (2020) em seu estudo de caso, explicou que é uma forma de determinar o valor dos produtos ou materiais que estão armazenados em um determinado momento. Nessa ideia, a autora corrobora explicando que existem três métodos diferentes de valorização de estoques, sendo estes: Método FIFO; Método LIFO e o Método do Custo Médio.

No método (LIFO), conforme explica Araújo (2020) os produtos vendidos são retirados do estoque de acordo com a ordem de entrada, mas utilizando os mais recentes primeiro. Isso significa que o custo das unidades vendidas é baseado nos preços de aquisição mais recentes. O método LIFO pode ser útil para empresas que querem reduzir seu lucro tributável pois em situações de inflação de preços as mercadorias restantes no estoque terão um valor de custo mais baixo.

Referente ao método (FIFO), considera-se que os produtos vendidos são retirados do estoque de acordo com a ordem de entrada. Ou seja, os produtos mais antigos são os primeiros a serem vendidos e consequentemente têm seu custo contabilizado na saída. Essa abordagem é útil quando há uma alta rotatividade de estoque ou quando os produtos têm vida útil limitada (ARAÚJO, 2020).

No que concerne ao método do Custo Médio, Araújo (2020) considera que o valor do estoque é calculado com base no custo médio de aquisição dos produtos. Isso significa que o valor de cada unidade de produto é calculado levando em consideração o preço de compra de todas as unidades adquiridas.

Dessa forma, é importante ressaltar que o método escolhido pode ter impactos significativos no resultado financeiro da empresa e nos impostos a serem pagos. Por essa razão é necessário analisar cuidadosamente qual método é mais adequado para cada situação levando em consideração as características do negócio e as exigências legais. Além disso é importante manter um controle preciso dos registros de entrada e saída de estoque.

2.1.5 Processo de compra e armazenagem

Conforme Silva (2020, p. 23) “um dos principais requisitos para se ter uma boa gestão no estoque para qualquer empresa é conhecer o processo de compra e armazenagem”. Esse processo envolve a aquisição de produtos ou materiais necessários para a produção ou operação da empresa e sua armazenagem em um local apropriado até que sejam necessários.

Nessa ideia, Silva (2020) aponta que o processo de compra geralmente começa com a identificação das necessidades da empresa. Isso pode ser feito por meio de diferentes métodos como análise de estoque atual previsão de demanda ou solicitações internas de diferentes departamentos.

Uma vez que as necessidades são identificadas é necessário procurar e avaliar fornecedores (SILVA, 2020). Nessa etapa, a empresa pode solicitar cotações verificar a reputação dos fornecedores negociar preços e condições de pagamento e eventualmente selecionar o fornecedor mais adequado.

Após a seleção do fornecedor é feito o pedido de compra. Esse documento formaliza a transação e inclui informações sobre os produtos ou materiais adquiridos as quantidades preços prazos de entrega e outras condições específicas da negociação (SILVA, 2020).

Após a entrega dos produtos é necessário recebê-los e conferir sua qualidade e quantidade. Isso geralmente é feito por meio de uma inspeção dos produtos e da comparação com a nota fiscal ou outro documento de entrega. Se forem identificados problemas ou discrepâncias é importante comunicar o fornecedor e tomar as medidas adequadas para solucionar a situação (SILVA, 2020).

Depois da inspeção e recebimento dos produtos eles são armazenados em um local apropriado até que sejam necessários. O armazenamento adequado envolve aspectos como organização do estoque controle de prazos de validade prevenção de danos e manutenção de condições adequadas de temperatura e umidade quando necessário (SILVA, 2020).

A armazenagem eficiente também envolve o controle de estoque que é o gerenciamento das quantidades disponíveis de produtos. Isso pode incluir atividades como registro de entradas e saídas contagem física do estoque análise de níveis de estoque e reposição de produtos conforme necessário (SILVA, 2020).

Em vista dos ensinamentos elencados, verifica-se que o processo de compra e armazenagem envolve desde a identificação das necessidades da empresa até a aquisição recebimento e armazenamento dos produtos ou materiais garantindo que estejam disponíveis quando necessários para a produção ou operação da empresa.

2.1.6 A relevância da avaliação da gestão de estoque

Vários autores têm discutido sobre a importância da avaliação da gestão de estoque para o sucesso de uma organização. Entre esses autores, Sousa (2021) destacou a importância de se manter uma boa gestão de estoques para evitar problemas como a falta de itens necessários para a produção ou a venda bem como o excesso de produtos em estoque que podem levar a custos adicionais e obsolescência.

Outro autor que constatou em seu estudo a eficiência da avaliação da gestão de estoque foi Santana (2021). Conforme o autor, para ocorrer uma avaliação eficiente do estoque deve-se considerar não apenas a quantidade de itens em estoques, mas também, sua qualidade e valor. Nessa ideia, Santana (2021) ainda descreveu a importância em utilizar técnicas como análise ABC, que categoriza os itens em estoque de acordo com seu valor, prioriza o controle e a alocação de recursos com base nessa classificação.

Além disso, a avaliação da gestão de estoque também deve considerar fatores como o tempo de reposição que é o tempo necessário para repor os itens em estoque quando eles são consumidos ou vendidos. Esse é um aspecto discutido por Rocha & Correa (2022) que destacaram a importância de um planejamento eficiente da cadeia de suprimentos para garantir um tempo de reposição adequado em seu estudo de caso em uma indústria no Ceará.

Outro aspecto fundamental na avaliação da gestão de estoque é o custo envolvido. Autores como Peres et al. (2020) discutiram em seus estudos a importância de considerar os custos relacionados ao estoque como o custo de armazenagem o custo de pedido e o custo de ruptura de estoque ao tomar decisões sobre a gestão do estoque.

Diante disso, chega-se ao entendimento de que a avaliação da gestão de estoque considera diversos fatores como a quantidade, qualidade, valor, tempo de reposição e custos envolvidos. Sendo assim, é importante compreender que essa avalição deve ser realizada de forma contínua, buscando identificar oportunidades de melhoria e mitigar os riscos associados à gestão ineficiente dos estoques.

3 METODOLOGIA

Este trabalho configurou-se como um estudo de caso, do tipo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, onde a revisão de literatura foi realizada em um recorte de tempo.

Caracterizou-se como estudo de caso, pois, consistiu em coletar informações de forma prática sobre as deficiências do setor de recebimento, estoque e expedição em uma “Empresa do Setor de Comércio e Serviços em Manaus”.

A equipe fez algumas observações visuais e também realizou alguns registros fotográficos. O principal objetivo dos registros fotográficos foi de mostrar “o antes e o depois das melhorias propostas pelos pesquisadores no que diz respeito aos setores na empresa descrita.

Posteriormente, nas discussões, realizou-se diversas pesquisas bibliográficas nas seguintes bases de dados: Revista Brasileira de Administração Científica; Revista de Gestão da Faculdade Lourenço Filho; Brazilian Journal of Development; Revista Qualidade HC; Investigação, Sociedade e Desenvolvimento; Conjecturas; Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento; Journal of Cleaner Production; Repositório UFU; utilizando-se dos seguintes descritores: “organização”; “estoque”; “controle”.

Como critérios de inclusões foram selecionados artigos nacionais e internacionais, disponíveis na íntegra, publicados nos idiomas português ou inglês, entre 2020 a 2023.

3.1 Estudo de caso

3.1.1 Empresa

Empresa do setor de Comércio e Serviços de Manaus.

3.1.2 Estrutura

A partir dos dados coletados pela empresa estudada, constatou-se que nunca teve uma gestão de estoque.

Constatou-se também, que a forma de ampliação estrutural da empresa pelo proprietário, foi através de aquisição de imóveis ao redor do prédio. Portanto, não houve uma reforma ou planejamento para montar um galpão. As casas foram utilizadas como estoques onde suas divisórias dificultavam os acessos e o sistema de rede da Internet não conseguia abranger todos os estoques.

3.1.3 Colaboradores

Observou-se que os colaboradores por serem ajudantes de carga e descarga não tinham um conhecimento de gestão de estoque e apenas foram crescendo com o grupo.

3.1.4 Setor de recebimento

A equipe observou que não havia um setor definido para o recebimento de produtos e os mesmos eram recebidos e deixados em qualquer lugar da empresa. Da mesma forma, observou-se que não havia organização no setor de expedição devido à falta de espaço. Logo, os produtos dos clientes se misturavam com os outros, gerando falta e reclamações.

A equipe observou que ao chegar na empresa, o fornecedor se apresentava e aguardava o responsável pelo recebimento achar um local. Por essa razão, algumas vezes, o fornecedor tinha que passar por dentro dos setores de expedição e estoque, haja vista que, entrava pela frente da empresa no meio do setor de vendas para descarregar os produtos.

Figura 1: Setor de recebimento. Fonte: Própria em 05/2023.

Conforme explicam os autores Magalhães et al. (2022) o setor de recebimento é responsável por receber e processar todas as formas de receitas da empresa como pagamentos de clientes, investimentos empréstimos e outros.

3.1.5 Sistema ERP

A empresa fez o investimento em um Sistema de ERP – SANKHYA, que na teoria ajudaria a resolver o problema, mas na pratica dificultou ainda mais, pois, além de não terem os números quantitativos e descrição correta dos produtos, os vendedores vendiam um pelo outro e na maioria das vezes vendiam o item mais caro pelo preço mais barato.

A equipe constatou também que o setor de compras trabalhava às cegas com dados errados e por muitas vezes compravam em duplicidade alguns itens e deixavam faltar outros por não haver veracidade nas informações.

Dessa forma, nunca houve um inventário na empresa e com isso a situação só piorava.

3.1.6 Estoque

Sem nenhum conhecimento em logística, a equipe observou que os produtos que chegavam na empresa eram acomodados de qualquer forma e onde houvesse espaço, não seguindo as regras básicas do método FIFO, especificações de armazenamento ou acondicionamento, gerando avarias e vencimento de produtos nas prateleiras.

Observou-se que muitos produtos se perdiam por serem esquecidos nas “casas/estoques” e por essa razão, muitos clientes reclamavam ou cancelavam as compras pelos seguintes motivos: demora dos separadores ou por não acharem os produtos em tempo hábil.

A equipe observou na primeira operação, que foram descartados mais de 1200 pares de botas e 2000 rolos de fitas de demarcação por estarem fora dos padrões de vendas.

As imagens abaixo, mostraram o estoque e itens que foram descartados:

Figura 2 – Estoque

Fonte: Própria em 05/2023

Figura 3 – Fitas encontradas no estoque

Fonte: Própria em 05/2023.

Figura 4 – Botas encontradas no estoque.

Fonte: Própria em 05/2023.

Constatou-se que além da total desordem, a forma de “endereçamento” não fornecia uma exata localização do produto. Sendo assim, o produto era alocado com endereço de quadra complexose o separador perdia muito tempo para localizar o produto. As imagens abaixo, mostraram o exemplo da Quadra A:

Figura 5 – Exemplo da “Quadra A”.

Fonte: Própria em 05/2023.

Figura 6 – Falta de organização e controle de estoque

Fonte: Própria em 05/2023.

A equipe observou que não havia uma área específica para produtos inflamáveis. Por essa razão, esses produtos ficavam estocados com os demais.

Ademais, constatou-se que haviam muitos produtos vencidos que estavam misturados com os de validade atual.

Figura 7 – Não havia uma área para específica para produtos inflamáveis.

Fonte: Própria em 05/2023.

3.1.7 Expedição

No setor de expedição era percebível a falta de espaço devido a desorganização e disposição dos produtos. Eles ficavam acumulados uns sobre os outros e misturados.

No momento da liberação haviam várias recontagens para garantir que não houvesse erros, mas mesmo assim, acontecia erros como itens misturados e falta de produtos.

Figura 8 – Falta de espaço o setor de Expedição

Fonte: Própria em 05/2023.

Uma gestão adequada de estoque permite maximizar a disponibilidade dos produtos para os clientes, reduzir os custos de armazenagem, melhorar o planejamento e a previsão da demanda (RODRIGUES et al. 2020).

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Diante das informações apresentadas, a equipe chegou ao entendimento de que estes foram apenas uma parte dos problemas encontrados na empresa proposta no estudo.

A empresa reconheceu que precisa de melhoria. Por essa razão, a diretoria solicitou os serviços da FF Consultoria, uma empresa voltada para a melhoria e organização de estoques e treinamento.

Após de uma breve reunião com a Empresa FF Consultoria, uma visita técnica foi realizada no local e apresentado o plano de ação com base na “metodologia de gestão de estoques”, para cada setor ser trabalhado e adaptado.

4.1 Melhorias

4.1.1 Recebimento

Foi apresentado a Direção da empresa a proposta da construção do setor específico de recebimento dos produtos. Este seria isolado para evitar o trânsito de pessoas pelas dependências da empresa e os produtos não teriam contato com outros para evitar erros nas contagens ou geração de avarias.

Figura 9 – Proposta da construção do setor específico de Recebimento.

Fonte: Própria em 05/2023.

Imagem de antes:

Figura 10 – Figura de antes da construção do setor de Recebimento. Fonte: Própria em 05/2023.

Imagem de depois:

Figura 11- Figura de depois da construção do setor Recebimento. Fonte: Própria em 05/2023.

Foi confeccionado a área de recebimento com sistema informatizado. Além disso, foram realizadas as contratações de 2 (dois) auxiliares e 1 (um) líder de logística para esse setor.

Ressalta-se que todos foram treinados pela FF Consultoria.

4.1.2 Estoque

No setor de estoque, a equipe constatou que foram realizadas as seguintes ações:

a) Limpeza e organização de todos os setores por nicho, segmentação e classificação, respeitando as indicações de armazenamento e FIFO;

b) Mapeamento, endereçamento e Layout;

c) Definição das atividades, operações e criação de instruções operacionais;

d) Treinamento dos colaboradores;

e) Implantação de processos junto ao ERP Sankhya;

f) Adaptação de sistemas de Kamban para separação de produtos;

g) Inventário (filial e matriz), plano de inventários cíclicos;

h) Melhorias diversas como: Manutenção dos estoques (reformas e pintura); Instalação de equipamentos de segurança; e Instalação da Infra e reforma da elétrica.

No que concerne as ações realizadas no estoque serão apresentadas algumas imagens descrevendo cada item mencionado acima.

a) Estoque – Limpeza e Organização

Figura de antes

Figura de depois

Figura 12 – Imagem de antes e depois do Estoque – Limpeza e Fonte: Própria em 05/2023.

b) Mapeamento, endereçamento e Layout

Imagem de antes (apenas uma quadra produto ficava entre 80 possíveis locais)

Depois (endereçamento afunilado => Depósito – Rua – Quadra – Bloco – Apto)

Figura 13 – Imagem de antes e depois do Mapeamento, endereçamento e layout. Fonte: Própria em 05/2023.

Obs.: Com o sistema afunilado, a localização dos produtos ficou mais precisa, também foi adicionado o código de barras para facilitar a informatização e utilização de PDA,s que facilitam a busca, locação e transferência de produtos.

c) Definição das atividades, operações e criação de instruções operacionais

                            Antes (Não existia)                                  Depois

Figura 14 – Imagem ilustrativa de antes e depois da definição das atividades, operações e criação de instruções operacionais. Fonte: Própria em 05/2023.

d) Adaptação de sistemas de Kambam para separação de produtos

Figura 15 – Imagem de antes e depois da adaptação de sistemas de Kambam. Fonte: Própria em 05/2023.

Obs.: Antes a separação era feita com a nota fiscal ou uma lista escrita à mão, foi criada uma estação de trabalho onde os pedidos aparecem na tela e o separador imprime a lista para separação, nesta informa endereço, quantidade, locação e lote a ser retirado.

O sistema também foi adaptado para uso no celular.

Melhorias diversas (outras):

Manutenção dos estoques (reformas e pintura)

           Antes                      Depois                       Antes                   Depois

Figura 16 – Imagem de antes e depois da manutenção dos estoques (reformas e pintura). Fonte: Própria em 05/2023.

Instalação da Infra e reforma da elétrica

Figura 17 – Imagem de antes e depois da Instalação da Infra e reforma da elétrica. Fonte: Própria em 05/2023.

4.1.3 Expedição

Antes

Depois

Figura 18 – Imagem de antes e depois da expedição da STRUTURA – COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. Fonte: Própria em 05/2023.

O setor de expedição passou por uma reforma onde os balcões foram retirados e um sistema de Kamban para carregamento foi inserido para acompanhamento do setor de vendas e estoque, os procedimentos criados para essa atividade foram:

1 – O pedido é realizado pelo setor de vendas e liberado para o setor de estoque realizar a separação dos produtos por emissão de pedido,

2 – Após a conclusão da separação, o auxiliar de estoque confirma no sistema e libera para conferência no setor de expedição.

3 – O setor de expedição faz a conferência dos produtos junto ao APP/ERP item a item verificando pelo código de barras. Se houver alguma divergência, deve-se acionar o separador, caso não, confirma e emite nota fiscal.

4 – O motorista recebe os produtos e a nota fiscal, abre seu aplicativo e confere os produtos no físico x nota fiscal, após a confirmação, o produto é liberado para entrega.

O produto passa por um processo de 3 (três) filtros antes de sair da empresa até o cliente.

A partir dos descritos acima, os resultados apontaram a princípio, o reconhecimento da empresa pela melhoria na gestão de estoques. Posteriormente, a empresa contratou os serviços da FF Consultoria, que logo propôs um plano de ação com base na “metodologia de gestão de estoques”, no qual cada setor foi trabalhado e adaptado, para melhorar a lucratividade, reduzir os gastos e custos desnecessários da empresa, a FF Consultoria baseou-se no método FIFO, realizou implantação de processos junto ao ERP Sankhya e realizou treinamentos para melhorar o desempenho dos funcionários.

Após 90 dias, o trabalho foi concluído e a empresa afirmou que houve um diferencial na gestão de estoques, trazendo como principais ganhos: Crescimento no faturamento chegando a 40%, melhora no tempo de separação dos produtos que antes eram entre 45 a 60 min, caindo para 20 minutos, melhora na qualidade dos setores sendo que o índice de reclamações caiu quase para zero. Em contrapartida, constatou-se que o maior desafio têm sido manter o plano de ação dentro do que foi implantado e para isso a FF Consultoria tem realizado visitas periódicas ao local e com auditoria a cada 60 dias.

5 CONCLUSÕES

Este trabalho teve como objetivo mostrar algumas dificuldades que uma Empresa do Setor de Comércio e Serviços em Manaus, enfrenta com a falta de uma boa gestão em seus estoques, bem como, apresentar as melhorias conquistadas através da aplicação das ferramentas corretas na gestão de estoque dessa organização.

É oportuno mencionar que no desenvolvimento, buscou-se realizar uma revisão de literatura acerca dos seguintes tópicos: Gestão de estoques e tipos de estoques enfatizando os seus significados. Discutiu-se sobre os principais motivos para manutenção dos estoques nas empresas. Abordou-se sobre o Modelo de gestão de estoque e o Método de valorização de estoque. Também foram discutidos os seguintes assuntos: Processo de compra e armazenagem e a relevância da avaliação da gestão de estoque.

O estudo de caso da Empresa do Setor de Comércio e Serviços em Manaus, demonstrou que a falta de uma boa gestão em seus estoques, pode levar a problemas significativos como perda de vendas, custos excessivos, desperdício de recursos e insatisfação dos clientes. Por outro lado, observou-se que uma gestão eficiente dos estoques pode gerar diversos benefícios como redução de custos de armazenamento, aumento da velocidade de atendimento ao cliente, melhoria na precisão das previsões de demanda e otimização da utilização de recursos.

Diante dos resultados apontados, a equipe constatou a princípio, que houve o reconhecimento da empresa pela busca da melhoria na gestão de estoques. Posteriormente, a empresa contratou os serviços da FF Consultoria, que logo propôs um plano de ação com base na “metodologia de gestão de estoques”, no qual cada setor foi trabalhado e adaptado, para melhorar a lucratividade, reduzir os gastos e custos desnecessários da empresa. A FF Consultoria, baseou-se no método FIFO, realizou a implantação de processos junto ao ERP Sankhya, além de realizar treinamentos para melhorar o desempenho dos funcionários.

Após 90 dias, o trabalho foi concluído e a empresa afirmou que houve um diferencial na gestão de estoques, trazendo como principais ganhos: Crescimento no faturamento chegando a 40%, melhora no tempo de separação dos produtos que antes eram entre 45 a 60 min, caindo para 20 minutos, melhora na qualidade dos setores sendo que o índice de reclamações caiu quase para zero. Em contrapartida, constatou-se que o maior desafio têm sido manter o plano de ação dentro do que foi implantado e para isso a FF Consultoria tem realizado visitas periódicas ao local e com auditoria a cada 60 dias.

Ao concluir, chegou-se ao entendimento de que houve uma melhora significativa em todos os setores da empresa proposta no estudo e que os clientes e colaboradores aprovaram as mudanças.

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¹Graduando de Pós-Graduação em MBA em Gestão de Logística e Suplly Chain (Logística) pelo Centro Universitário Fametro. E-mail: ffcostapalmeira@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0007-0817-790X 

2 Graduando de Pós-Graduação em MBA em Gestão de Logística e Suplly Chain (Logística) pelo Centro Universitário Fametro. E-mail: hilton91684820@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0001-2012-7901

3 Graduando de Pós-Graduação em MBA em Gestão de Logística e Suplly Chain (Logística) pelo Centro Universitário Fametro. E-mail: jorgejuniojl21@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0009-9935-4135

4 Orientadora Professora do Centro Universitário Fametro e Mestre em Engenharia de Produção. E-mail: lucianadovalle@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0008-3525-8278

5 Co-orientadora Especialista em Docência do Ensino Superior.
E-mail: sistinasouto@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0006-7857-9296