OS BENEFÍCIOS DOS RECURSOS DO FISIOTERAPEUTA NA INSTABILIDADE ARTICULAR DO TORNOZELO EM JOGADOR DE FUTEBOL

\"\"
Denílson Silva do Nascimento

Autores:
Denílson Silva do Nascimento1, Juliana Brasil Garcia2, Wenderson Pinto Neves3, Denílson da Silva Veras4.

1Graduanda do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário FAMETRO
2Graduanda do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário FAMETRO
3Graduanda do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário FAMETRO
4Mestre em ciências da saúde- UFAM; Especialista em fisioterapia em terapia intensiva neonatal; Docente no Centro Universitário FAMETRO


RESUMO

O futebol tem certas ações, com determinados movimentos, desacelerar, pular e mudar de direção, que podem causar muitas lesões. Os mais comuns encontrados na literatura são mialgias, entorses de joelho e tornozelo, hematomas e distensões. Objetivo: foi apresentar, com base nas evidências científicas, a incidência, mecanismos e atuação do fisioterapeuta na instabilidade funcional de tornozelo em atletas de futebol. Metodologia: Para a busca dos artigos foi utilizado base de dados importante na área da saúde, com acesso à internet, MEDLINE (Medical Literatura Analysisand Retrieval System Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Bases de Dados da Enfermagem). Foi utilizada também a base de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online) que se trata de uma biblioteca eletrônica abrangendo uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros. Resultados Esperados: a importância do acompanhamento com o fisioterapeuta se faz necessário para manter a estabilidade do jogador de futebol lesionado com entorse de tornozelo e assim preserva o condicionamento físico do atleta. Conclusão: Os recursos fisioterapêutico na instabilidade articular de tornozelo apresentaram uma eficácia melhorando a instabilidade articular do tornozelo e condicionamento físico.

Palavras-chave: Fisioterapia; Entorses de tornozelo; Jogador de futebol; Exercício; Fortalecimento;

ABSTRACT

Football has certain actions, with certain movements, slowing down, jumping and changing direction, which can cause many injuries. The most common ones found in the literature are myalgia, knee and ankle sprains, bruises and strains. Objective: to present, based on scientific evidence, the incidence, mechanisms and performance of physiotherapists in functional ankle instability in soccer athletes. Methodology: To search for the articles, an important database in the health field was used, with internet access, MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), LILACS (Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences), BDENF (Nursing Databases). The Scielo database (Scientific Electronic Library Online) was also used, which is an electronic library covering a selected collection of Brazilian scientific journals. Expected Results: the importance of monitoring with the physical therapist is necessary to maintain the stability of the injured soccer player with ankle sprain and thus preserves the athlete\’s physical conditioning. Conclusion: Phisyotherapeuticresourcesindissipatinganklejointinstabilityimproveimprovedanklejointinstabilityendfitness.

Keywords: Physiotherapy; Ankle sprains; Football player; Exercise; Fortification

1. INTRODUÇÃO

Segundo Café, (2011) umas das práticas de laser era o futebol, que era dominada pelas grandes elites nas universidades onde os ricos se beneficiavam e tinha várias regras a seguir, onde os pobres eram extremante excluído e eram rejeitados, e uma parte da classe média jogava em ruas ou em algum local que eles pudessem se divertir sem regras e com muita diversão. Apesar não se tenha muita firmeza sobre o começo do futebol, historiadores encontram amostra dos jogos de bola em várias conhecimentos antigos. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a significação de normas como há hoje, porém demonstram o desejo do indivíduo por este tipo de esporte desde o passado.

O futebol tornou-se tão comum graças a seu jeito compreensível de jogar. Pois uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer local, criançada e adultos possam se alegrar com o futebol. Na rua, na classe, no agrupamento no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo moço de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.

De acordo Fernandes al., (2015). Com literatura específica sobre o assunto, o futebol teve sua origem no Brasil em 1894, introduzido por Charles W. Müller de origem Inglês, ele chegou aos dez anos de idade quando voltou da Inglaterra. Estudo, ele trouxe uma bola de futebol e depois espalhou para residente britânico em São Paulo. O primeiro clube a praticar futebol é foi um clube inglês chamado São Paulo Sports Club, e Mueller também se juntou a este clube, o clube era composto por altos funcionários britânicos da Companhia de Gás, Bank off London e da São Paulo Railwa.

Assim, ao longo de boa parte do o século XX as atividades do gestor de futebol foram normalmente desenvolvidas baseadas na paixão pessoal. Ao analisarmos a paixão que um povo tem por um esporte, podemos identificar, por decorrência, os parâmetros que geram a atração de um determinado número de aficionados desse esporte por certo clube.

A divisão de entorse de tornozelo é embasado no exame clínico da área buscada e divide a lesão em três tipos: grau 1- estiramento ligamentar; grau 2-lesão ligamentar parcial e grau 3 lesões ligamentar total. Além de lesões ligamentares e da cápsula articular, entorses de tornozelo também podem ser acompanhadas por fraturas de tornozelo da tíbia ou fíbula. Os ossos do tornozelo são as protrusões ósseas que existem nas superfícies interna e externa do tornozelo e são a extremidade distal dos ossos da perna (tíbia e fíbula) (BECKENKAMP et al., 2017).

De acordo com Bittencourt et al., (2018), everso, aversão e rotação. Quando o pé é voltado para dentro, uma entorse de tornozelo em \”inversão\” é o tipo mais comum de entorse de tornozelo. Conforme mostrado na foto, cada tipo de entorse afeta o ligamento.

Para Marcon et al., (2015), inversos métodos de classificação das entorses primárias têm sido relatados na literatura, baseados no comprometimento da função articular e do ligamento íntegro do tornozelo lateral, com indicação clínica.

De acordo com Kisner et al., (2016), cerca de 40% das entorses relacionadas ao indivíduo fazem com que eles apresentem instabilidade articular, o que pode contribuir para o surgimento de problemas secundários, como novas entorses, fraturas e luxações. Em relação à instabilidade articular, classificam a instabilidade articular de duas formas: (A) Funcionalidade. Há relatos de pacientes com sentimentos “falsos”, geralmente relacionados a entorses recorrentes e dores na área.

Para o tratamento de entorses de tornozelo, a fisioterapia geralmente requer um período de imobilização e uso medicamentos relacionada, e até mesmo cirurgia para reparar o dano estrutural causado pelo trauma. O controle neuromuscular é o preparo e a resposta ao movimento articular, originado da ativação inconsciente do estabilizador dinâmico. Por meio da lesão ligamentar, ocorrerá instabilidade mecânica, de modo que ocorrerá um ciclo recorrente de lesão, reduzindo sua propriocepção (VIEIRA et al., 2020).

Contudo o objetivo do presente citado é analisar os benefícios dos principais recursos fisioterapêuticas em atletas com entorse.

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão de literatura, utilizando a base de dados dos Sites: MEDLINE, LILACS, SCIELO, PUBMED, Sociedade Brasileira de entorse de tornozelo, livros e revistas. Publicados no período de 2011 a 2021, pesquisados no período de agosto a outubro de 2021, onde foram adotados critérios de inclusão e exclusão. O levantamento de dados foi de 45 artigos, que foram utilizados para o desenvolvimento do estudo, utilizando como fonte os seguintes descritores: Fisioterapia; Entorses de tornozelo; Exercícios; Jogador de futebol. Para a pesquisa nas bases de dados que resultou, 5 artigos no MEDLINE, 5 artigos no LILACS,7 artigos no PUBMED, 8 artigos no SCIELO, foram utilizados descritores na língua inglesa: Physiotherapy; Ankle Sprains; Football Player; Exercise; Fortification.

O critério de seleção adotado foram artigos que puderam demonstrar os benefícios dos recursos da fisioterapeuta na instabilidade articular de tornozelo em Jogador de Futebol. Artigos que não atenderam esse critério foram excluídos, bem como aqueles que não abordavam interesse fisioterapêutico. Onde foram selecionados 25 artigos, em sequência, foram reunidos e sistematizados os dados dos estudos primários, estabelecendo assim, a análise crítica com a finalidade de gerar novos conhecimentos sobre os benefícios dos recursos fisioterapêuticos na instabilidade articular de tornozelo em Jogador de Futebol. Conforme o fluxograma abaixo (Figura 1).

\"\"
Figura 1: Diagrama de fluxo da revisão

3. RESULTADO E DISCUSÃO

Gribbli et al., (2016), afirma que os benefícios do treinamento, é possível melhorar a capacidade das partes do corpo de se localizar no espaço, e ângulo, modificando seu mapeamento proprioceptivo (movimento). Já foi esclarecido em pesquisas e na literatura que o risco de lesões esportivas está relacionado ao controle neuromuscular, propriocepção, força, equilíbrio, flexibilidade e habilidades, sendo recomendada a adoção de estratégias preventivas e de redução.

Segundo Alencar et al.,( 2012).As lesões da entorse de tornozelo ela pode ocasionar uma redução da amplitude do movimento e, gerando um impactos n o paciente, dessa forma causando a perda da mobilidade articular da pessoa na qual consequentemente pode levar ao deduzo do membro lesionado, atrapalhando as atividades diárias do indivíduo no dia a dia.

De acordo com McGuine (2011), a entorse do tornozelo é a lesão musculoesquelética mais comum em atletas, que geram muitos gastos. Um programa de propriocepção pode reduzir o risco de entorse foi realizado no presente trabalho, onde o estudo foi clínico controlado e aleatório.

Setecentos e sessenta e cinco jogadores de futebol e basquete, 523 mulheres e 242 homens, foram aleatoriamente divididos num grupo de intervenção, (373 indivíduos) que participaram de um treinamento proprioceptivo, e 392 foi o grupo controle que fizeram exercícios de condicionamento.

Consequentemente, o aumento da percepção sensitiva e motora articular torna o complexo articular estável e preparado para reagir em resposta a eventuais mudanças direcionais bruscas, bem como a movimentos que exijam maiores atividades excêntricas reduzindo os riscos de lesões de instabilidade do tornozelo, como a lesão de ET.

Mas nas palavras do autor JONCKHEER et al., (2016) Os exercícios apresentam o movimento proprioceptivo desempenha um papel importante na prevenção e reabilitação das lesões musculoesqueléticas, pois com base nos princípios a seguir, os requisitos de especificidade sensorial estão cada vez maiores, por isso é necessário obter e exercitar e Informações relacionadas às posições das articulações auditivas, visuais ou coeficientes fora da superfície da pele.

O foco da reabilitação pós-entorse de tornozelo deve ser restabelecer a função articular e também prevenir possíveis déficits causados pela entorse que possam gerar a reincidência e levar a instabilidades crônicas. Entre os principais fatores da reabilitação está o restabelecimento da ADM, pois a restrição da ADM de flexão dorsal é um dos principais déficits após entorses de tornozelo28, e também restrições permanentes desta ADM podem ser um fator preditivo para ocorrência de novos eventos de entorse.

BARBANERA et al., (2012) uma pesquisa foi realizada com mulheres atletas de basquete e futebol apresentando mas de 85% lesão por entrose e identificaram que o toque de resistência foi menor em mulheres que havia histórico de entorse de tornozelo, que possível afetaria as suas atividades diárias de trabalho como praticar esportes.

Sabe-se ainda que aproximadamente 80% dos indivíduos apresentam lesão recorrente do tornozelo após o primeiro episódio da entorse, e que a entorse responsável pela fragilidade acontece quando ocorre a lesão estipuladas do ligamento talo fibular anterior e o calcâneo fibular (LUSTOSA, 2011).

Já um outro estudo realizado com homens atletas universitários verificou que é possível utilizar o sistema Leg Motion como uma alternativa para a preção e para o tratamento da entorse de tornozelo, pois este mecanismo auxilia na identificação da dorsiflexão do tornozelo (CALATAYUD; et al., 2015). Contudo, outras possibilidades para o tratamento desse tipo de torção são apresentadas por demais estudos que realizaram alguns diferentes testes para comprovar as melhores condutas terapêuticas.

Doherty et al., (2017) revisaram e concluíram que há fortes evidências indicando o uso de anti-inflamatórios não esteroidais e mobilização precoce. Exercícios e fisioterapia manual são recomendados para melhorar a dor, o edema e a função. O exercício e a imobilização são recomendados para evitar a recorrência dos sintomas e diminuir o risco de instabilidade crônica do tornozelo.

No entanto o para Beynnon et al. (2013), demonstrou maior probabilidade para os eventos de dor, edema, rigidez e instabilidade subjetiva no terceiro mês de seguimento, entre participantes submetidos ao tratamento com imobilização, quando comparados àqueles submetidos ao tratamento funcional (crioterapia).

De acordo com Prado et. al., (2012) As estratégias utilizadas nas órteses manifestam resultados benéficos e baixos índices de efeitos colaterais. Pacientes tratados com órtese viável apresentaram restrição de sinais clínicos na fragilidade articular, provendo maior alívio e agilizando no processo de melhoria das dores e desconforto no dia a dia do paciente, podendo assim voltar suas atividades físicas e laboras.

Pode-se perceber que algumas mudanças ocorrem na rigidez dos tornozelos com história de entorse, o que está ligado a variações mecânicas dos tecidos moles dos tornozelos (KOVALESKI; et al., 2014). Dessa forma, as lesões causadas no tornozelo, dependendo de sua potência, podem causar alterações nas vítimas desse tipo de entorse, em atípico os atletas.

Este estudo (Markert et al. 2011) comprovou efeitos magníficos que favoreceram ao grupo submetido ao tratamento funcional associado à crioterapia, quando comparado ao grupo subjugado à técnica de imobilização, para as seguintes variáveis: dor, edema, rigidez e variabilidade subjetiva, após três meses de inspeção. Entretanto, quando os mesmos desfechos foram avaliados no 12º mês de seguimento, não foi observada qualquer diferença.

Brito et al., (2011) Relataram que os benefícios do tratamento para entorse de tornozelo grau I apresenta três etapas: a) Primeira fase – Duração de uma a duas semanas, com o objetivo de diminuir a hemorragia, a dor, controlar o edema e evitar o aumento da lesão; b) Segunda fase – visa à 9 recuperação funcional da musculatura. Essa fase encerra-se quando a mobilidade for restabelecida e o indivíduo já não sentir dor; c) Na última fase ocorrerá o preparo para o retorno às atividades anteriores, sendo composta por exercícios de força, agilidade, amplitude e propriocepção.

A entorse de tornozelo é uma das lesões musculoesqueléticas aguda de maior acometimento na população mundial (BARONI, 2012). Estima-se que é de 15 a 20% das lesões, e a entorse externa (lateral) acontece em maior incidência chegando a 95%, geralmente são benignas e não deixam sequelas. As entorses são classificadas em graus I, II, III baseando no modelo patoanatômico.

Para Bittencourt et al., (2018). Afirma que os pacientes sintomáticos com lesão condral do tálus graus 2b, 3 e 4 de Ferkel, poderá ser indicado cirurgias, pois é existente várias técnicas, mas as mais utilizadas são a condroplastia, micro fratura ou transferência autóloga osteocondral, e assim sendo comparadas não apresentando diferenças nos resultados obtidos após dois anos de acompanhamento do paciente.

Além disso, é importante atentar para o fato de que este estudo incluído testou a efetividade do tratamento funcional em atletas com suspeita de ruptura ligamentar do tornozelo em grau III. Tratamento e recuperação, bem como o melhor estado físico, capacidade de recuperação e desenvolvimentos neuromuscular e proprioceptivo.

Zouita, A.B.M. et al., (2013) Apresentam que após 8 semanas de trabalho proprioceptivo acréscimo significativo da impulsada máxima, diminuindo em tempos de agilidade no nível de flexores plantares. Exercícios de habilidade proprioceptivo pode verdadeiramente estabilizar o tornozelo instável e arrebentar o círculo vicioso de entorses recorrentes e posteriormente, evitar a perda de sensibilidade proprioceptiva e atrofia muscular.

Para Liu et al. (2011) relataram que a entorse de tornozelo é a mais frequente lesão no esporte, o estudo utilizou o dinamômetro discinético para avaliar se a lesão do tornozelo pode reduzir a propriocepção. Os tornozelos de 16 homens foram testados: 8 com sintomas de instabilidade unilateral e 8 saudáveis. Os resultados mostraram que o senso de posição articular no grupo com instabilidade foi menor que o grupo saudável. Esses achados sugerem que a reabilitação de entorse de tornozelo deve incluir propriocepção.

O tratamento desconveniente de entorse de tornozelo pode levar a problemas crônicos, como diminuição de mobilidade ou hipermobilidade, dor e fragilidade 11 articular (MATOS, 2013). Consequentemente para um adiantamento mais proeminente do quadro, a crio terapia pode ser afiliado a outras técnicas, a fim de acatar r de forma íntegra as orientações do protocolo.

Exercícios devidamente planejados para melhorar a acuidade proprioceptiva e o controle motor após lesão musculoesquelética objetivam restabelecer os defeitos causados, de forma a obter resultados de curto prazo em longo prazo e fragilizar o sucesso do processo de reabilitação, pois processos prejudiciais trarão algumas alterações sensoriomotoras características (VIEIRA et al., 2020).

Foram incluídos nesta análise artigos para apresentar os benefícios e recursos fisioterapêutica e efeitos dos treinamentos na entorse de tornozelo em atletas.

Tabela 1. Resultado do levantamento bibliográfico

ANOAutorTipo de estudoResultado
2016GRIBBLI et al,.Caso controleOs benefícios do treinamento são possíveis melhorar a capacidade das partes do corpo de se localizar no espaço, e ângulo, modificando seu mapeamento proprioceptivo (movimento).
2016JONCKHEER et al,.Estudo observacionalOs exercícios apresentam o movimento proprioceptivo desempenha um papel importante na prevenção e reabilitação das lesões musculoesqueléticas.
2012BARBANERA et al,.Estudo de casoUma pesquisa foi realizada com mulheres atletas de basquete e futebol, identificaram que o toque de resistência foi menor em mulheres que havia histórico de entorse de tornozelo, que possível afetaria as suas atividades diárias de trabalho como praticar esportes.
2017DOHERTY et al,.Ensaio clínico randomizadoRevisaram e concluíram que há fortes evidências indicando o uso de anti-inflamatórios não esteroidais e mobilização precoce. Exercícios e fisioterapia manual são recomendados para melhorar a dor, o edema e a função. O exercício e a imobilização são recomendados para evitar a recorrência dos sintomas e diminuir o risco de instabilidade crônica do tornozelo
2011BEIRÂO et al,.Estudo observacionalRelataram que os benefícios do tratamento para entorse de tornozelo grau I apresenta três etapas: a) Primeira fase – Duração de uma a duas semanas, com o objetivo de diminuir a hemorragia, a dor, controlar o edema e evitar o aumento da lesão; b) Segunda fase – visa à 9 recuperação funcional da musculatura. Essa fase encerra-se quando a mobilidade for restabelecida e o indivíduo já não sentir dor; c) Na última fase ocorrerá o preparo para o retorno às atividades anteriores, sendo composta por exercícios de força, agilidade, amplitude e propriocepção.
2013ZOUITA et al,.Estudo de caso controleMostram que após 8 semanas de trabalho proprioceptivo aumento significativo da força máxima, diminua em tempos de aceleração no nível de flexores plantares. Exercícios de treinamento proprioceptivo pode efetivamente estabilizar o tornozelo instável e quebrar o círculo vicioso de entorses recorrentes e posteriormente, evitar a perda de sensibilidade proprioceptiva e atrofia muscular.

4. CONSIDERAÇÔES FINAIS

A partir dos resultados obtido, pode-se concluir que os benefícios e recursos da fisioterapia em atletas com entorse de tornozelo, gerando uma melhora de recuperação, tais como, ganho de ADM, do mesmo modo uma melhora significativa do equilíbrio dinâmico, diminuição de edema e estabilidade funcional, é necessário que novos estudos sejam realizados para comprovar veracidade do mesmo.

Portanto foi importante acerca de avaliar também a crioterapia na entorse de tornozelo em atletas comparativamente ao seu efeito analgésico imediatamente.

Além destes benefícios, foi possível especular também menor probabilidade para recaída de lesões entre participantes subordinados ao tratamento funcional (crioterapia) quando comparado ao tratamento com imobilização (controle), apesar da carência de significância estatística.

5. REFERÊNCIA

ALENCAR, A.G.M.; et al. Abordagem fisioterapêutica em paciente pós-fratura de tornozelo e compressão da coluna lombar: relato de caso. Revista Fisioterapia e Saúde Funcional, Fortaleza, v.1, n.2, p.61-65, jul./dez. 2012.

ARENA, S.S. A relação entre o acompanhamento médico e a incidência de lesões esportivas em atletas jovens de São Paulo. RevBrasMed Esporte- Vol.13. N°4, Niterói- Jul/Ag, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922007000400001&lang=pt&tlng= Acesso em: 21/04/2012

BECKENKAMP P.R, Lin C.C, Macaskill P, Michaleff Z.A, Maher C.G, Moseley A.M. Acurácia diagnóstica das Regras de Ottawa para tornozelo e médio pé: uma revisão sistemática com meta-análise. Br J Sports Med. 2017.

BARONI, Bruno Manfredini. Adaptações Neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo. Rev Bras Med Esporte, Porto Alegre, v. 16, n, 5, p. 358- 362, set./out. 2012.

BRITO, J. E. V. A; MEIJA, D. P. M. A utilização da bandagem funcional no tratamento da entorse de tornozelo. Universidade ÁVILA. p. 1-12, Goiânia, set./jan. 2013. CAFÉ, Lucas. Futebol, Poder e Política. Bahia: 2011.

BEYNNON, B.D. et al. A prospective, randomized clinical investigation of the treatment of first-time ankle sprains. Am. J. Sports Med., v.34, n.9, p.1401-14-12, 2013

BITTENCOURT, N. F. N., Campos, B. T., Lima, C. O. V., Faria, B. M. B., Pereira, F. R., Pinho, G. B., Garcia, L. C & Ribeiro, J. R. C. Impacto de um programa preventivo multidisciplinar na frequência de lesões em atletas jovens. E-legis, n. esp (Pesquisas e Políticas sobre Esporte):56-71. 2018

CAFÉ, Lucas. Futebol, Poder e Política. Bahia: 2010

CALATAYUD, J.; et al. The validity and reliability of a new instrumented device for measuring ankle dorsiflexion range on motion. Internacional Journal of Sportes Physical Therapy. v.10, n.2, p.197-202, abr. 2015

FERNANDES, A. A., Silva, C. D., Costa, I. T. & Marins, J. C. B. Programa de aquecimento “FIFA 11+” para prevenção de lesões em jogadores de futebol: uma revisão sistemática. Fisioterapia em Movimento, 28 (2): 397-405. 2015

KOVALESKI, J.E.; et al. Joint stability characteristics of the ankle complex in female athletes with histories of lateral ankle sprain, part II: clinical experience using arthrometric measurement. Journal of Athletic Training. v.49, n.2, p. 198-203, mar./abr. 2014.

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 6 ed. São Paulo: Manole, 2016.

LUSTOSA, L.P. Análise do pico de ativação do glúteo máximo na marcha em mulheres com instabilidade do tornozelo. Fisioterapia Mov. 2011 Jul/Set; 24(3): 463-70. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502011000300011&lang=pt&tlng= Acesso em: 14/04/2012.

LIU, Ya Wen et al. The influence of ankle sprains on proprioception. J Exerc Sci Fit, Taipei, 2011. Disponível em: < http://scsepf.org/doc/270605/ paper5.pdf>. Acesso em: 4 out. 2014

MCGUINE, Timothy A. The effect of a balance training program on the risk of ankle sprains Acesso em: 11 set. 2011in high school athletes. The American Journal of Sports Medicine, Keystone, jul. Vol. 34, No. 7, 2011 Disponível em: .

MARKERT, S.E. The use of cryotherapy after a total knee replacement: a literature review. Orthop. Nurs., v.30, n.1, p.29- 36, 2011.

MARCON, C. A., Souza, A. A. F. & Rabello, L. M. Atuação fisioterapêutica nas principais lesões musculares que acometem jogadores de futebol de campo. Revista Científica FAEMA, 6(1):81-89.2015.

MATOS, R. S. Reabilitação da entorse de tornozelo. Faculdade de Cambury, p.112, 2013.

PRADO, M. P. et. al. Instabilidade mecânica pós-lesão ligamentar aguda do tornozelo. Comparação prospectiva e randomizada de duas formas de tratamento conservador. Revista Brasileira de Ortopedia. São Paulo, v. 48 n. 4, p. 307-316, 2013.

SUDA, E.Y. Análise da performance funcional em indivíduos com instabilidade do tornozelo: Uma revisão sistémica da literatura. RevBrasMed Esporte- Vol. 15, N°3- Mai/Jun, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v15n3/a14v15n3.pdf Acesso em: 20/04/2012

VIEIRA, S.E. Rezende. M. Tratamento fisioterapêutico para instabilidade articular nas entorses de tornozelo. ScireSalutis. v.10 – n.2. Fev a Mai 2020.

ZOUITA, A.B.M.; et al. The effectof 8-weeks proprioceptive exercise program in postur. swayandisokineticstrengthofanklesprainsof Tunisian athletes. Annalsof Physicaland Rehabilitation Medicine. v.56, p.634-643, dez. 2013.