OS BENEFÍCIOS DA OXIGENOTERAPIA COM CÂNULA NASAL DE ALTO FLUXO EM CRIANÇAS COM BRONQUIOLITE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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Tháfenes da Silva Sevalho1
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Alina Silva de Holanda²
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Tâmilly Gabrielle Guimarães dos Santos3
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Marcela Ferreira de Oliveira4
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Thaíla Araújo dos Santos5
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Natasha Rodrigues Cavalcante6

1. Acadêmica de Fisioterapia – UNINORTE. E-mail: thafenes_sevalho@hotmail.com.
2. Acadêmica de Fisioterapia – UNISL. E-mail: alinaholanda.ash@gmail.com.
3. Acadêmica de Fisioterapia – UNINORTE E-mail: tamillygsantos@gmail.com.
4. Acadêmica de Fisioterapia – UNINORTE. E-mail: marceladeoliveira2015@hotmail.com.
5. Acadêmica de Fisioterapia – UNINORTE. E-mail: thaila.teles@hotmail.com.
6. Acadêmico de Fisioterapia – UNINORTE. E-mail: natasharodrigues@hotmail.com.

Resumo

Introdução: A oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo consiste em uma terapia ventilatória não invasiva. Sua aplicação sendo feita adequadamente em crianças com bronquiolite diminui o trabalho respiratório, admissão em UTI, intubação orotraqueal e suporte ventilatório. Objetivo: Apresentar uma revisão integrativa que investigue e aponte os efeitos da oxigenoterapia através da cânula nasal de alto fluxo (CNAF) como tratamento para bronquiolite em crianças. Metodologia: Uma revisão de literatura a partir de estudos secundários feitos nas bases de dados PubMed (via MEDLINE), Scielo e Periódicos Capes Resultados: O uso da oxigenoterapia administrada por meio da cânula nasal de alto fluxo comparada a oxigenoterapia padrão tem seus benefícios comprovados, mas comparando a com um suporte de oxigênio por pressão positiva em alguns aspectos ainda é inferior. Conclusão: Neste estudo observa-se que a oxigenoterapia de alto fluxo trouxe uma melhora significativa para crianças com bronquiolite e outros distúrbios respiratórios, mas seu uso ainda deve ser comprovado, pois a mesma ainda traz baixas respostas comparada a pressão positiva.

Descritores e Palavras-Chave: Oxigenoterapia, crianças, bronquiolite, cânula, alto fluxo

Introduction: The high flow nasal oxygen therapy with cannula consists in an non-evasive ventilatory therapy. Your application being done properly in children with bronchiolitis decreases respiratory work, atelectasis, ICU admission, orotracheal intubation and ventilatory support. Objective: To present a literature review that investigates and points out the effects of oxygen therapy through the high-flow nasal cannula (HFNC) as a treatment for bronchiolitis in children. Methodology: A literature review based on secondary studies carried out in the PubMed (via MEDLINE), SciELO and Capi Periodical databases. The results: The use of oxygen therapy administered through a high-flow cannula compared to standart oxygen therapy has proven its benefits, but compared to a positive pressure oxygen support in some aspects is still inferior. Conclusion: In this study, it is observed that high-flow oxygen therapy has significantly improved for children with bronchiolitis and other respiratory disorders, but its uses has yet to be proven, as it still brings low responses compared to positive pressure.

Key-words: Oxygen Therapy, child, bronchiolitus, cannula, high-flow.

  1. Introdução

A bronquiolite, no sentido clínico, refere-se a uma síndrome de obstrução crônica do fluxo aéreo associada à lesão inflamatória das pequenas vias aéreas, ocorrendo normalmente antes dos 2 anos de vida e sendo considerada como uma principal causa de internações no primeiro ano de vida de crianças. (ZHANG e SILVA, 2000; SILVA et al. 2014).

Tumba et al. (2019) aponta que entre sua prevalência é entre os 2 e 6 meses de vida, tendo como o principal agente etiológico responsável o vírus sincicial respiratório (VSR).

Segundo Naves (2018), anualmente, cerca de 60 milhões de novos casos de infecção do trato respiratório inferior são detectadas em crianças menores de cinco anos em todo o mundo.

No que diz respeito à sua etiologia, essa se apresenta geralmente de forma viral. O patógeno mais frequentemente envolvido nas inflamações da mucosa do trato respiratório inferior é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), seguido pelo Rinovírus Humano. (MEISSNER, 2016).

Quanto às manifestações clínicas, Castro et al. (2011) afirma que estas podem ser caracterizadas por: coriza, febre, tosse e presença de sibilos nas vias aéreas comprometidas. São frequentes a taquipneia, hipóxia leve a moderada e sinais de desconforto ventilatório. (CARVALHO et al., 2007).

A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio acima da concentração ambiental normal e tem o objetivo de manter a oxigenação tecidual adequada, corrigir hipoxemia e, consequentemente, promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar, mediante a elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio. (KOCH et al., 2003).

A oxigenoterapia de alto fluxo é definida quando o fluxo ofertado pelo aparelho é o suficiente para satisfazer todas as necessidades inspiratórias do paciente e para caracterizar como alto fluxo, o fluxo ofertado deve ser, no mínimo, 60 L/min. (FISIOTERAPIA HOSPITALAR, p.138, 2013).

A cânula nasal de alto fluxo (CNAF) como uma modalidade de apoio que fornece misturas de gases condicionadas, ou seja, aquecidas e umidificadas, devido as altas concentrações de gases, para pacientes por meio da cânula nasal (LIN et al., 2017).
O mesmo estudo diz não ter uma definição certa que diga a taxa mínima de fluxo que define o alto fluxo. Por exemplo, em neonatologia, pode definir-se com taxas de fluxo ≥ 2 L/min e para pediatria, as taxas de fluxo ≥ 4-6 L/min normalmente são consideradas como alto fluxo.

Franklin et al. (2018) afirma que o uso da oxigenoterapia de alto fluxo em crianças com bronquiolite apresenta uma taxa significativamente menor de encaminhamento por falha do tratamento quando a oxigenoterapia de alto fluxo foi usada precocemente durante a admissão hospitalar do que quando a oxigenoterapia padrão foi utilizada.

A aplicação precoce e oportuna da cânula nasal de alto fluxo em pacientes com bronquiolite reduz objetivamente o trabalho respiratório e a atelectasia, seu uso também diminui a necessidade de admissão em UTI, intubação orotraqueal e assistência ventilatória mecânica. (NOTEJANE, et al., 2018).

Frente ao exposto, verifica-se a necessidade de analisar os benefícios da Oxigenoterapia com Cânula Nasal de Alto Fluxo como tratamento em crianças com Bronquiolite.

  1. Metodologia

Revisão integrativa de revisões sistemáticas com ou sem metanalise. Na primeira etapa da pesquisa, os artigos foram buscados em quatro bases de dados: PudMed (Via Medline), Scielo, Periódicos Capes, LILACS e Cochrane Library, a principal base que contem revisões sistemáticas. Os estudos incluídos foram selecionados pelos anos de 2015-2020, em língua inglesa.

A intervenção estudada visa ofertar oxigenoterapia de alto fluxo em crianças com menos de 2 anos acometidas pela bronquiolite. Nas bases de dados foram utilizados os seguintes descritores do DECS/MESH ‘’Oxygen Therapy’’, \”child’’, ‘’bronchiolitus’’, ‘’cannula’’ e a palavra-chave ‘’high-flow’’. No PubMed, Scielo e Cochrane foram utilizados o operador booleano ‘’AND’’. Também foi utilizada a busca manual de artigo para complementar a discussão do mesmo.

A seleção dos artigos foi baseada na questão: oxigenoterapia de alto fluxo em crianças com bronquiolite.

3. Resultados

Dos 20 artigos encontrados através dos descritores e palavras-chave (PudMed 12, Scielo 3, Capes 3, Cochrane Library 0, LILACS 0 e Busca Manual 2), dois foram excluídos por estarem na língua espanhola, nove por não serem estudos secundários e não estarem adequados para estudo, dois não falavam sobre bronquiolite, três não abordavam a oxigenoterapia e um estava incompleto.

A base Cochrane Library foi utilizada como busca, mas não foi possível obter resultados, não há revisões sistemáticas abordando o tema do uso de CNAF em crianças com bronquiolite inseridas na base. Desta maneira, a busca e a seleção dos artigos foram finalizadas, restando apenas 4 artigos (4 revisões sistemáticas com ou sem metanálise). No quadro 1 é possível ver os resultados, bem como o ano, autor, título e os achados do estudo.

Os critérios preestabelecidos auxiliaram na busca, análise e fundamentação da discussão deste artigo.

Quadro 1: Autor/Ano, título e aspectos relevantes dos artigos selecionados

Autor/AnoTítuloAspectos Relevantes
Katherine N. Slain, Steven L. Shein, e Alexandre T. Rotta (2017).O uso de cânula nasal de alto fluxo no departamento de emergência em pediatria.O seguinte estudo apresenta a cânula nasal de alto fluxo (CNAF) como um dispositivo que apresenta conforto e facilidade no uso, redução na necessidade de intubação orotraqueal e ventilação mecânica, mas ainda há a necessidade de expansão da mesma para novos estudos.
Jilei Lin, Yin Zhang, Limei Xiong, Sha Liu, Caihui Gong e Jihong Dai (2018)Terapia com cânula nasal de alto fluxo para crianças com bronquiolite: uma revisão sistemática e meta-análise.O estudo compara a CNAF com a oxigenoterapia padrão e o CPAP, através das variáveis estabelecidas. O artigo aponta que a CNAF é indicada na fase inicial da bronquiolite, mas ainda faltam mais estudos comprovando a evidência da mesma.
Amir Kirolos, Sara, Manti, Rachel Blacow, Gabriel Tse, et al. (2019)Uma revisão sistemática das diretrizes de prática clínica para o Diagnóstico e Tratamento da Bronquiolite.O presente estudo utilizou o nível de saturação de oxigênio para poder indicar o uso de oxigenoterapia, os níveis variaram de <90% a <95%. Níveis abaixo de 90%, associados a apneia e hipercapnia eram indicados para iniciaram a CPAP (pressão positiva nas vias aéreas).
Lien Moreel eMarijke Proesmans (2020).Cânula nasal de alto fluxo como suporte respiratório no tratamento de bebês com bronquiolite: uma revisão sistemática.O estudo comparou a CNAF com o oxigenoterapia padrão e o CPAP. A falha no tratamento foi significativamente menor na CNAF, mas em comparação com o CPAP foi maior. Concluiu-se que a CNAF é um modo seguro de suporte ventilatório, sendo o mais adequado para crianças com bronquiolite, porém, não há dados o suficiente para comprovar o uso da mesma para todas as crianças internadas.

4. Discussão

Recentemente, a oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo aquecida e umidifica apareceu como uma terapia promissora para crianças com bronquiolite, podendo ser mais confortável, não invasiva e com baixo custo. Porém, o estudo de Lin et al. (2018) aponta que, em relação ao CPAP, há um aumento dos efeitos adversos.

No estudo de Slain et al. (2017) há uma redução na incidência de intubação orotraqueal (IOT) e necessidade de ventilação mecânica em crianças fazendo uso de CNAF. Lin et al. (2018) aponta que houve um aumento significativo na IOT em relação ao CPAP. Moreel e Proesmans (2020) evidenciaram que em casos de falha no tratamento da CNAF ocorre a substituição para o CPAP, onde apresentaram 70% de sucesso.

Kirolos et al. (2019) utilizou os níveis de saturação de oxigênio para administrar o suporte correto. No caso da oxigenoterapia, foram utilizados parâmetros de SpO2 entre <90% e <95%, mas em casos de hipercapnia, apneia e SpO2 abaixo de <90% foi indicado o uso CPAP como suporte ventilatório devido as alterações respiratórias apresentadas pelas crianças.

Na revisão sistemática feita por Lin et al. (2018) compara a CNAF com oxigenoterapia padrão e o CPAP, as variáveis comparadas foram: a duração da suplementação de oxigênio, onde não houve redução significativa em ambos os grupos; nas internações em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIp), não houveram reduções significativas em ambos os grupos; quanto as falhas no tratamento, não houve falha no grupo de CNAF em comparação com oxigenoterapia padrão, mas em relação ao CPAP houve aumento significativo; na incidência de intubação orotraqueal (IOT), não houve diferença comparando com a oxigenoterapia padrão e o CPAP; na sibilancia, em indivíduos com CNAF, foi diminuída em comparação com a padrão, porém comparando com o CPAP não houve diferenças significativas; em relação ao tempo de internação na UTIp não houve diminuição ou aumento significativo nos grupos; no que diz respeito a frequência cardíaca e respiratória não apresentaram alterações em ambos os grupos; na PaCO2 e SpO2 não houveram diferenças nos grupos; na PaO2 houve um aumento no grupo de CNAF em comparação ao padrão, porém em comparação com CPAP não houveram diferenças; os efeitos adversos foram reduzidos nos grupos de CNAF em comparação com CPAP. Os autores apontam que a CNAF é indicada na fase inicial da bronquiolite, mas ainda faltam mais estudos comprovando a evidência da mesma.

Moreel e Proesmans (2020) fazem uma comparação da CNAF com o oxigenoterapia padrão. No estudo foi observado que a falha do tratamento foi significativamente menor na CNAF, mas em comparação com o CPAP foi maior; em 61% das crianças a troca para CNAF foi bem sucedida; a necessidade de ventilação mecânica invasiva e a permanência na UTIp foram reduzidas; a duração e tempo de permanência foi semelhante em ambos os grupos.

Diante das variáveis apresentadas, o estudo conclui que há a necessidade de mais estudos sobre o tema comprovando a eficácia da CNAF em crianças admitidas na UTIp, devido a hipoxemia e desconforto respiratório.

5. Conclusão

Diante do que foi exposto, pode-se observar que os benefícios da oxigenoterapia com CNAF está associada a melhora de distúrbios respiratórios graves como bronquiolite. Sendo assim, a oxigenoterapia com CNAF torna-se a principal forma de tratamento nesta patologia, se estiver na fase inicial, pelo fato de se tratar de uma técnica segura, não invasiva, de fácil utilização, baixo custo e boa aceitação por parte dos pacientes, além de influenciar nas diminuições das taxas de admissões dos pacientes na UTI neonatal e pediátrica. Mas os estudos mostram que a CNAF, em alguns aspectos, torna-se inferior ao CPAP e superior à oxigenoterapia padrão, principalmente em casos mais graves de bronquiolite. Também foi notado que esse tratamento atua na prevenção de possíveis progressões de doenças que levariam o paciente à necessidade de ventilação mecânica ou intubação.

Apesar de ser um tratamento crescente e facilmente aceito, há necessidade de mais estudos randomizados e documentados sobre a comprovação de sua real eficácia, pois ainda são poucos e limitados os estudos encontrados em literaturas a seu respeito.

  1. Referências Bibliográficas

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