Autores:
Diuly Queiroz Rocha¹
Denilson da Silva Veras²
¹Acadêmica Finalista do Curso de Fisioterapia da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO, Manaus/AM.
²Fisioterapeuta Especialista; Docente na Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO, Manaus/AM. Fisioterapeuta.
RESUMO
A gestação é uma fase onde a mulher passa por diversas mudanças fisiológicas. Seu organismo e sistemas sofrem modificações e adaptações, preparando a gestante para a chegada do seu filho. Essas modificações podem agravar patologias mórbidas preexistentes ou produzir sintomas que embora sejam fisiológicos, podem, muitas vezes, se tornarem prejudiciais. Objetivo: Demonstrar os beneficíos da intervenção fisioterapêutica durante o parto e puerpério. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO e PUBMED e revistas relativo aos anos de 2011 a 2020, utilizando os descritores: fisioterapia, trabalho de parto, puerpério e seus correspondentes em inglês. Resultados e Discussão: Foram identificados 63 artigos, onde levando em consideração os itens de inclusão e exclusão, permaneceram 10 artigos. Na qual demonstram os benefícios que a intervenção fisioterapêutica pode causar durante o parto e puerpério. Conclusão: A intervenção fisioterapêutica, utilizando diversos métodos, durante o parto e puerpério é eficaz, trazendo vários benefícios à parturiente e promovendo uma melhor qualidade de vida.
Descritores: Fisioterapia, trabalho de parto, puerpério.
ABSTRACT
Pregnancy is a stage where a woman goes through several physiological changes. Your organism and systems undergo modifications and adaptations, preparing the pregnant woman for the arrival of her child. These changes can aggravate preexisting morbid pathologies or produce symptoms that, although physiological, it can often become harmful. Objective: Demonstrate the benefits of physical therapy intervention during childbirth and puerperium. Methods: An integrative literature review was carried out in the MEDLINE, LILACS, SCIELO and PUBMED databases for the years 2011 to 2020, using the descriptors: physical therapy, labor, postpartum and their English counterparts. Results and Discussion: 60 articles were identified, where, taking into account the exclusion and exclusion items, 10 articles will remain. In which they demonstrate the benefits that physical therapy intervention can cause during childbirth and puerperium. Conclusion: Physiotherapeutic intervention, using different methods, during childbirth and the puerperium is effective, bringing several benefits to the parturient and promoting a better quality of life.
Keywords: Physiotherapy, labor, puerperium.
INTRODUÇÃO
Moreira de Sá e Oliveira (2015) relatam que a gestação tem a capacidade de modificar o organismo materno, alterando bioquimicamente e anatomicamente todos os sistemas e aparelhos, podendo agravar patologias mórbidas preexistentes ou produzir sintomas que embora sejam fisiológicos, podem, muitas vezes, se tornarem prejudiciais. Essas alterações são resultados de uma resposta do organismo materno ao embrião e seus anexos, que se iniciam desde a fertilização.
Segundo Rezende (2017), todas essas alterações que acontecem durante a gestação são ocasionadas, principalmente, por fatores hormonais e mecânicos, visto que, todos os ajustes e modificações devem ser considerados normais durante o estado gravídico, embora apesentem sintomas que afetam a saúde da gestante.
Zirr et al., (2019) explica que durante o trabalho de parto ocorre as contrações uterinas fortes e frequentes, que possuem a capacidade de produzir a dilatação do colo do útero, dando permissão para o feto passar. Todo esse processo pode ser dividido em períodos, onde está incluso duas fases, fase latente e fase ativa. A fase latente é caracterizada por contrações de curta duração cervical e a fase ativa por contrações regulares e dilatação cervical progressiva. Durante a primeira fase, por ser mais longa, é recomendada que a parturiente ficasse em casa.
Conforme Silva e Oliveira apud Castro, Castro e Mendonça (2012), o mecanismo de dor, durante o trabalho de parto, pode prejudicar o feto e atrapalhar a progressão fisiológica do parto, por isso, existe a necessidade de aliviar a dor e ansiedade da parturiente. É indicado o uso de métodos não farmacológicos no alívio de dor durante o trabalho de parto, com a vantagem de reduzir ou adiar o uso de fármacos.
Segundo Falcão et al., (2015), o puerpério, também conhecido como período pós-parto, é uma etapa onde o corpo da mulher toma a sua forma normal, anterior a gestação. Pode ser dividido em três fases: pós-parto imediato, pós-parto tardio e pós-parto remoto. No decorrer desse tempo a mulher irá queixar-se de desconfortos que podem ou não comprometer as suas atividades diárias. Os desconfortos mais comuns são: dor nas costas, dor perineal, dores mamárias, fadiga e disfunções nos membros inferiores e superiores.
No pós-parto a puérpera passa por um estado de tensão e relaxamento devido ao esforço físico e enérgico gasto durante o trabalho de parto, que podem levar a fadiga. As puérperas devem receber atenção multidisciplinar e interdisciplinar, de forma humanística, para que tenham condições de enfrentar as etapas do período puerperial com mais segurança e conforto. Um problema enfrentado por gestantes e puérperas é a flexibilização ligamentar, devido a influência dos hormônios progesterona e relaxina. Seus efeitos podem persistir até cinco meses pós-parto, manifestando-se em desconfortos e dor difusa e localizada, especialmente nas articulações sacro-ilíaca e na sínfise pubiana. (LIZ et al., 2013)
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) com a RESOLUÇÃO N° 372/2009 – Reconhece a Saúde da Mulher como especialidade do profissional Fisioterapeuta, com o objetivo de desenvolver ou reabilitar a integridade de órgãos e sistemas, aperfeiçoar ou adptar a mulher para uma melhor qualidade de vida.
Logo, o objetivo do presente artigo é demonstrar os benefícios da intervenção fisioterapêutica durante o parto e puerpério.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando artigos científicos em português e inglês, publicados entre os anos de 2011 a 2020. Foram pesquisadas as bases de dados MEDLINE (literatura internacional em ciências da saúde), LILACS (literatura latino-americana e do Caribe em ciências da saúde), SCIELO Org (Scientific Electronic Library Online), PUBMED. Utilizando a combinação dos seguintes descritores: fisioterapia, trabalho de parto, puerpério e seus correspondentes em inglês, estes descritores poderiam estar no título ou no resumo.
A busca dos artigos nas bases de dados resultou: 24 artigos no PUBMED, 10 artigos no LILACS, 3 artigos no MEDLINE e 26 artigos no SCIELO. Foram incluídos artigos que abordassem sobre os beneficios da intervenção fisioterapêutica durante o parto e puerpério, publicada no período de 2011 a 2020 e excluídos aqueles duplicados, publicados antes do ano de 2011 e que não abordassem o tema proposto. Seguindo os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 10 artigos que contemplaram o desenho metodológico proposto.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Burti et al., (2016), em um estudo de ensaio clínico não randomizado, concluiu que o sintoma mais frequente relatado pelas puérperas, além das alterações musculoesqueléticas, é a dor, onde nesse período pode ser caracterizada como aguda, ocasionando limitações nas trocas posturais e na deambulação. Porém, Santos et al., (2016), observou em um estudo descritivo que a falta de informações sobre a causa e natureza da dor no pós-parto se torna um problema, uma vez que as mulheres apresentam-se despreparadas para lidar com esse desconforto e limitações geradas pela mesma. A falta de dados epidemiológicos e compreensão sobre a dor podem interferir diretamente nos cuidados no puerpério.
Gayeski e Bruggemann (2010), através de uma revisão sistemática observou que a massagem é um método eficaz no alívio da dor, estresse e ansiedade. Porém, o seu efeito, em relação à dor, é mais eficaz na fase latente, no entanto, também pode reduzi-la na fase ativa. A aromaterapia, apesar de menos avaliada e conhecida, também é um método para a redução da ansiedade e medo, influenciando positivamente nos resultados neonatais.
De acordo com Santana et al., (2013), poucos estudos evidenciam os benefícios do banho no chuveiro, porém ele exerce grande influência na dor e evolução do trabalho de parto, atuando no sistema cardiovascular, causando a vasodilatação periférica e redistribuindo o fluxo sanguíneo, aumentando a satisfação da mãe. Nos músculos, o efeito do relaxamento causado pelo banho aumenta a elasticidade do canal vaginal, reduzindo a ansiedade da parturiente, causado pela diminuição da liberação de catecolamina e o aumento da endorfina.
Gallo et al., (2014), através de um estudo randomizado e controlado viu que a bola suíça é usada pelo fisioterapeuta como um instrumento terapêutico, com o objetivo de auxiliar na adoção de posturas verticais e servir como suporte para outras técnicas fisioterapêuticas, como massagem, banho de chuveiro, alongamentos e mobilidade pélvica.
Silva et al., (2011) observou através de um estudo descritivo que os exercícios com a bola durante o trabalho de parto trazem grandes benefícios, entre eles a correção da postura, o relaxamento e o fortalecimento e alongamento da musculatura. A musculatura do assoalho pélvico, especificamente, os músculos levantadores do ânus e pubococcígeos e a fáscia da pelve são trabalhados através dos exercícios com a bola na posição vertical (sentada). Essa posição proporciona liberdade de mudança de posição à parturiente, contribuindo na participação ativa da mulher durante o processo de nascimento. Barbieri et al., (2013) concorda com o estudo feito por Silva, afirmando que o uso da bola na posição vertical permita que a força da gravidade associada ao adequado alinhamento do eixo fetal com a bacia materna, favoreça a descida e a progressão fetal no canal do parto.
José Henrique, et al., (2016), através de um estudo de ensaio clínico randomizado, observaram que o banho quente e a bola suíça utilizados durante o trabalho de parto proporciona alívio da dor, ansiedade, aumento do conforto, auxiliando na modificação da progressão do parto e no favorecimento da posição vertical.
Alves et al., (2015) realizou um estudo de ensaio clínico randomizado e constatou que a eletroterapia (representado pela TENS) é um dos recursos terapêuticos que atua em diferentes condições puerperais, sua aplicação promove melhora no fluxo sanguíneo local, analgesia, relaxamento ou tonificação muscular.
Esse método vem sendo bastante utilizado com o intuito de reduzir a dor ocasionada à incisão de cesariana e episiotomia.
Francisco et al., (2012), realizou um estudo descritivo e concluiu a crioterapia é um método fisioterapêutico não medicamentoso, usado no alívio da dor perienal após o parto. Sua aplicação através de substâncias é capaz de remover o calor corporal, reduzindo a temperatura dos tecidos com finalidade terapêutica.
Segundo o estudo exploratório feito por Peleckis, Francisco e Oliveira (2016), as técnicas de crioterapia mais utilizadas no puerpério são: cubos de gelo, colocados dentro de luvas de látex e a bolsa de gelo, que são cobertas em tecido do tipo compressa. O tempo que deve ser aplicado varia de 10 a 30 minutos a cada 3 a 8 horas.
Assis et al., (2012) através de um estudo de ensaio clínico aberto concluiu que o programa de exercícios fisioterapêuticos para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico resultou em um aumento significativo da força dos MAP em puérperas e contribuiu para a prevenção de incontinência urinária.
Mendes et al., (2016) confirma o estudo acima, através de um estudo transversal, onde as puérperas que realizaram exercícios perineais obtiveram resultados positivos, adquirindo maior força nos músculos do assoalho pélvico.
Segundo o estudo de revisão sistemática realizado por Côrrea e Furlanetto (2020) conclui-se que os exercícios abdominais não apresentam mudanças significativa para tratamento de infecção urinária em puérperas. O aparelho combinado por infravermelho, massagem mecânica, radiofrequência e endermologia tem influência de forma positiva no tratamento de fibro edema gelóide, lipodistrofia localizada e flacidez abdominal pós-parto.
ANO | AUTOR | OBJETIVO | TIPO DE ESTUDO | RESULTADOS |
2011 | Silva et al., | Caracterizar o uso da bola suíça na assistência à parturiente em serviços de atenção obstétrica vinculado ao Sistema Único de Saúde. | Descritivo | Constatou-se que 100% dos Centros de Parto Normal e 40,9% dos Centros Obstétricos possuíam bola suíça. As indicações do uso da bola suíça foram: promover a descida da apresentação fetal (32,4%), relaxamento (19,7%), progressão do parto (17,1%), exercício do períneo (14,5%), alívio da dor (11,8%), benefícios psicológicos e movimentação materna. |
2012 | Assis et al., | Investigar o efeito de um programa individualizado e supervisionado de exercícios para os músculos do assoalho pélvico (MAP) no pós-parto de multíparas e verificar a correlação entre dois métodos de medida de força dos MAP. | Ensaio clínico aberto | A média de idade das participantes do GI foi de 24±4,5 anos e do GC foi de 25,3±4 anos (p=0,4). Após o programa de exercícios, verificou-se diferença significativa entre os grupos nas duas medidas da força muscular (p<0,001). |
2012 | Francisco et al., | Descrever a temperatura perineal após a aplicação de bolsa de gelo no pós-parto normal. | Descritivo | Três grupos com 38 puérperas cada (n=114) receberam aplicação perineal de bolsa de gelo entre 2 e 48h após o parto. Os achados indicaram que com 10 min de crioterapia as médias da temperatura perineal atingiram de 13,3 a 15,3o C, com pequena redução de temperatura ao fi nal de aplicações de 15 e 20 minutos (2,4 e 2,7o , respectivamente). Após resfriamento por 10 min., as mulheres referiram frio e alívio e, depois de 15 a 20 min., dormência e anestesia local. Conclui-se que 10 minutos de aplicação foram sufi cientes para reduzir a temperatura perineal aos níveis recomendados para analgesia (10-15o C). |
2013 | Santana et al., | Avaliar o efeito do banho de chuveiro no alívio da dor, durante a fase ativa do trabalho de parto. | Ensaio clínico controlado | Pela EAV obteve-se um grau de 80 mm antes e 55 mm depois da terapêutica, havendo redução da dor das pacientes em trabalho de parto ativo, com dilatação cervical de 4 a 5cm. |
2014 | Gallo et al., | Avaliar o efeito da bola suíça no alívio da dor e na duração da fase ativa do trabalho de parto em primigestas. | Randomizad o e controlado | A bola suíça foi um recurso efetivo no alívio da dor no início desse período, devendo ser incentivada pelos profissionais de saúde que assistem à parturiente. |
2015 | Alves et al., | Mensurar o nível da dor na incisão da cesariana antes e após a utilização da eletroestimulaç ão nervosa transcutânea. | Ensaio clínico randomizado | Ao comparar a intensidade da dor com a escala analógica visual antes e após a eletroestimulação, foi encontrada uma diferença estatística (p=0,001), uma vez que a mediana da dor préestimulação foi de 45,00 (36,00-60,00) e a mediana pós- estimulação foi de 15,50 (5,75-27,50). Na comparação entre os grupos pré-intervenção, verificou-se que não havia diferença entre eles no que diz respeito à dor, avaliada por meio da escala analógica visual (p=0,948). No GC a média encontrada foi de 47,70 (25,03) e no GI foi de 48,10 (22,33). Ao comparar os resultados finais entre os grupos, não foi verificada diferença significativa (p=0,047), onde a mediana no GC foi de 30,50 (13,50- 53,25) e no GI 15,50 (5,75-27,50). |
2016 | José Henrique et al., | Conhecer a influência do banho quente e exercício perineal com bola suíça, de forma isolada e combinada, sobre a progressão do trabalho de parto. | Ensaio Clínico Randomizado e Controlado. | A pesquisa mostrou aumento estatisticamente significante na frequência da contração uterina com uso isolado (p=0,025) e associado da bola suíça (p<0,001), um aumento também significante na frequência cardíaca fetal com uso isolado e associado do banho quente (p< 0,001). Associação do banho quente e bola suíça foi mais efetiva para a progressão do trabalho de parto e desfecho para o parto normal quando comparado com o seu uso isolado. |
2016 | Pelleckis, Francisco e Oliveira | Identificar as terapias para tratamento da dor perineal pós-parto normal e verificar indicação, técnica e duração da crioterapia. | Explorativo | Métodos medicamentosos e não medicamentosos foram utilizados no alívio da dor perineal, apesar do uso das terapias não medicamentosas não estar protocolado nessas instituições. Entre os métodos medicamentosos destacaram-se os analgésicos e antinflamatórios. A crioterapia foi o método não medicamentoso mais utilizado, sendo sua principal indicação o edema perineal. Tempo de aplicação e intervalo da crioterapia variaram 10-30min e 38h, respectivamente. Cubos de gelo em luva de látex foi a principal técnica de resfriamento. |
2016 | Santos et al | Comparar a frequência, o local e a intensidade da dor referida pelas puérperas submetidas ao parto normal e à cesárea, e verificar as limitações das atividades diárias em função da algia. | Descritivo, Transversal | Desenvolvido com 424 mulheres assistidas em duas maternidades de São Paulo durante o período de setembro a dezembro de 2012. A dor foi referida por 71,3% das puérperas com parto normal e por 75,1% das que tiveram parto cesárea. A algia na região supra-púbica foi a mais citada (44%), seguida pela abdominal (29,4%), sem diferença estatisticamente significativa entre os tipos departo. A dificuldade para sentar (72,6%) e andar (59,4%) foram as limitações mais referidas pelas puérperas. |
2020 | Côrrea e Furlanetto | Revisar sistematicamente os estudos publicados nos últimos 10 anos a respeito das técnicas de reabilitação abdominal no pós-parto. | Revisão Sistemática | Houve uma grande variabilidade em relação às intervenções utilizadas e aos desfechos analisados, sendo verificado estudos sobre flacidez abdominal, fibro edema gelóide, incontinência urinária persistente e tratamento para diástase do reto abdominal (DRA). |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, observou-se que durante o período gestacional, a mulher passa por diversas mudanças físicas e fisiológicas, tais mudanças podem acarretar sintomas desagradáveis à parturiente, necessitando de cuidados de uma equipe multiprofissional. Desta forma, o fisioterapeuta é um profissional capacitado para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, inclusive durante o parto e puerpério, onde o seu principal objetivo é tratar e reabilitar a gestante durante e após o seu período gestacional. Concluiu-se que a intervenção fisioterapêutica trouxe benefícios tanto durante o parto, causando alívio de dores quanto no puerpério, alongando e fortalecendo a musculatura do assoalho pélvico.
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