OS BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NO ALÍVIO DAS DORES NO PÓS-PARTO CESARIANA: REVISÃO DE LITERATURA

THE BENEFITS OF PHYSIOTHERAPY IN RELIEVING PAIN IN POST-CESAREAN SECTION POSTPARTUM: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11286150


Clarice da Silva Santos¹;
Hellen Ingrid Guimarães Ferreira¹;
Orientadora: Thaiana Duarte Bezerra².


Resumo 

Introdução: O puerpério é o período em que as mulheres estão passando por um processo de modificações imprimidas no corpo materno durante a gestação e irão retornar ao estado anterior com suporte da fisioterapia para um bom desempenho dessa puérpera. É de grande importância a fisioterapia para melhor recuperação das mulheres no pós-parto e seu papel consiste na recuperação, tratamento e prevenção de alterações nos diversos sistemas. Com isso a fisioterapia possui um papel de suma importância no benefício de trazer a essa mulher resultados com o tratamento da fisioterapia, possibilitando um retorno rápido e seguro para as atividades praticadas por essa puérpera. Objetivo: Descrever a atuação da fisioterapia no puerpério e realizar exercícios físicos supervisionados por profissionais da área durante este período, objetivando melhorar este processo de retorno a condições não gestacionais. Material e métodos: Foi realizada uma revisão da literatura de artigos científicos, após a seleção do material procedeu-se a leitura sistemática das referências buscando analisá-las de acordo com tema em questão. A seleção dos artigos foi definida com critérios de inclusão e exclusão que foram especificados nesse estudo. Resultado: Com quatro estudos que demonstram que a atuação da fisioterapia no puerpério tem objetivos amplos, como reeducar a função respiratória, estimular o sistema circulatório e prevenir tromboses, restabelecer a função gastrointestinal, retomar o condicionamento cardiovascular, reeducar a musculatura abdominal e oferecer orientações sobre posturas corretas aos cuidados com o bebê. Conclusão: Desta forma conclui-se que o tratamento fisioterapêutico proporciona uma melhora significativa e fundamental na recuperação do alívio das dores após o parto cesariana.  

Palavras chaves: Fisioterapia, pós-parto cesária, dor.

Abstract 

Background:The postpartum period is when women undergo a process of modifications imprinted on the maternal body during pregnancy and will return to the previous state with physiotherapy support for a good performance of this puerpera. Physiotherapy is of great importance for the better recovery of women in the postpartum period, and its role consists of recovery, treatment, and prevention of changes in various systems. Thus, physiotherapy plays a crucial role in bringing results to women with physiotherapy treatment, enabling a quick and safe return to activities practiced by this puerpera. Objective: To describe the role of physiotherapy in the postpartum period and to perform supervised physical exercises by professionals in the field during this period, aiming to improve this process of returning to non-gestational conditions. Material and methods: A literature review of scientific articles was carried out, after the selection of the material, a systematic reading of the references was performed to analyze them according to the theme in question. The selection of articles was defined with inclusion and exclusion criteria that will be specified in this study. Result: Studies show that the role of physiotherapy in the postpartum period has broad objectives: to re-educate respiratory function, stimulate the circulatory system and prevent thromboses, restore gastrointestinal function, resume cardiovascular conditioning, re-educate abdominal musculature, and provide guidance on correct postures for baby care. Conclusion: Thus, it is concluded that physiotherapeutic treatment provides a significant and fundamental improvement in the relief of pain after cesarean delivery. 

Keywords: Physiotherapy, cesarean postpartum, pain.

1 INTRODUÇÃO  

O pós-parto é um período em que se estende entre 8 a 10 semanas de recuperação de um parto. O corpo da mulher passa por inúmeras modificações onde ela tem que redobrar os cuidados, é normal que o corpo da mulher apresente algumas alterações físicas, contudo isso a mulher tem que ter um cuidado maior nos pós cesária. O trabalho de parto prolongado intensifica a dor do parto, onde pode levar a um trabalho de parto anormal e aumentar o uso de intervenções cirúrgicas. O aumento das taxas de cesariana e complicações pós-parto são registros numerosos, podendo trazer experiências negativas (Isaac et al., 2023). 

A gravidez é um período em que muitos sistemas do corpo vão passar por modificações, como o cardiovascular, o respiratório, o hormonal e principalmente o sistema musculoesquelético, sofrem alterações anatômicas, fisiológicas e biomecânicas. O período pós-natal é o período em que as alterações anatômicas e fisiológicas ocorridas devido à gravidez começam a voltar ao normal após o nascimento. Durante o parto, os músculos e nervos podem ser danificados. Os músculos abdominais são mais afetados no parto cesáreo do que no parto vaginal (Baran et al., 2022). 

O período do puerpério é um período de transição em que todas as mudanças psicológicas, físicas e sociais são vivenciadas intensamente nas primeiras oito semanas após o parto. Nesse período, as mulheres podem apresentar problemas como dores, constipação intestinal, problemas mamários, insônia, ansiedade, estresse e transtornos de humor. A fadiga pós-parto é definida como uma sensação avassaladora e sustentada de exaustão e diminuição da capacidade para o trabalho físico e mental, incluindo falta de vitalidade e redução da percepção de atenção, concentração e outras funções cognitivas (Odabas et al., 2023). 

A fisioterapia ajuda muitas puérperas em como elas devem fazer uma manobra para aliviar dores após um parto cesariana. A fisioterapia pode ajudar essa puérpera à adaptação postural e treinos respiratórios e auxiliando no fortalecimento e alongamento da musculatura abdominal. As morbidades podem ocorrer independentemente da via de parto, entretanto essas complicações estão significativamente mais presentes nas cesarianas. Dentre as morbidades envolvidas nesse tipo de parto, a dor no local da incisão cirúrgica é comum nos primeiros dias de pós-operatório. A dor contínua pós-cesárea é resultado das reações inflamatórias subsequentes envolvidas nesse processo. Isso influencia a puérpera a resultados negativos, pois dificulta a recuperação e retarda a mobilidade precoce e contribui para que essa puérpera não apresente sinais fisiológicos devido ao procedimento cirúrgico (Lima, 2014). 

No pós-parto cesária ocorrem algumas alterações fisiológicas e surgimento de algumas complicações por isso o fisioterapeuta vai intervir promovendo um cuidado ao posicioná-la no leito e orientar na reeducação respiratória, sistema circulatório, restabelecer a função intestinal, reeducar os músculos e fortalecer musculatura do assoalho pélvico. O trabalho de parto representa um momento de alegria no ciclo familiar, muitas vezes são negativamente vivenciados pela mulher devido às dores podendo desencadear disfunções respiratórias, circulatórias, hormonais e metabólicas. Tais dores e disfunções podem também se estender ao período pós-parto, favorecendo estresse físico e emocional, posturas antálgicas e respostas fisiopatológicas passíveis de influenciar desfavoravelmente a recuperação pós-parto (Souza,1999). 

No entanto, faz-se necessário abordar a atuação da fisioterapia no período pós-parto. Como já descrito são várias as modificações corporais que a mulher irá passar. Nesse período há necessidade da realização de exercícios físicos supervisionados por profissionais da área com o intuito de acelerar o processo para retornar às condições pré-gestacionais, auxiliando as puérperas ao retorno às atividades de vida diária e a tratar as possíveis patologias, melhorando assim a qualidade de vida da puérpera. 

Desse modo, o objetivo deste estudo é realizar uma revisão de literatura para verificar os efeitos dos recursos fisioterapêuticos utilizados por profissionais da área durante o pós-parto, objetivando acelerar este processo de retorno às condições não gestacionais, auxiliar as puérperas ao retorno às atividades de vida diária e a tratar as possíveis patologias apresentadas, melhorando assim a qualidade de vida da puérpera.

2 Materiais e Método 

Este estudo trata-se de uma revisão integrativa sobre os benefícios da fisioterapia no alívio das dores no pós-parto. Foi realizada busca ativa de artigos nas bases de dados PUBMED (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) no período de março e abril de 2024. Utilizou-se as seguintes estratégias de pesquisa em cada base de dados: PUBMED “physiotherapy AND postpartum cesarean” e “postpartum AND physiotherapy AND cesarean AND pain relief”.  

Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos anos de 2011 a 2023 nos idiomas e inglês, estudos relacionados com o tema benefícios da fisioterapia no alívio das dores no pós-parto cesária. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, não disponíveis na íntegra e relacionados a outra área da saúde. Dos artigos encontrados nas bases de dados após aplicação das palavras chaves, foram lidos na íntegra para saber se o teor do conteúdo se encaixava verdadeiramente nos critérios para assim compor este artigo. 

3. Resultados 

De acordo com o fluxograma na base de dados PubMed, foram identificados 80 artigos. Foram excluídos 38 pois não estava compatível com o título, relacionavam ao parto normal e algumas patologias e que não citava o pós-parto cesária, no qual sobraram 42 artigos para serem verificados, desse modo foi avaliado que 22 eram anteriores a 2011. Restou-se um total de 20 artigos para serem analisados, no decorrer da leitura foram excluídos 16 por não citar a fisioterapia no pós-parto cesária e não correlacionou com os estudos. Sendo assim incluídos 4 artigos de acordo com a figura 1.

Figura 1, fluxograma de estudo.

Quadro 1. O quadro representado o quantitativo de estudos de pessoas envolvidas, media de idade e resultados.

Autor/ Ano Tipo de Estudo Objetivo  Metodologia  Resultados 
Kuo Sy et al (2016).Estudo cego, randomizado e controlado.Examinar a eficácia de uma intervenção de acupressão auricular fornecida durante o pós-parto precoce.As mulheres submetidas à cesariana foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: intervenção (pressão auricular, n=40) e controle (cuidados habituais, n=40) Das 76 mulheres que completaram o estudo, aquelas que receberam acupressão auricular apresentaram níveis médios de cortisol significativamente mais baixos (diferença média=4μg/dl, p<0,05), frequência cardíaca (diferença média=9,2 batimentos/min, p<0,001) , sintomas de ansiedade (diferença média=3,8, p<0,01) e sintomas de fadiga (diferença média=7,1, p<0,01) do que as mulheres do grupo controle aos 5 dias pós-parto.
Baran E et al (2022)Estudo transversalO objetivo deste estudo foi verificar se há diferença no controle postural entre mulheres nuligestas mulheres  que deram  luz a parto cesária.A pesquisa foi realizada no ambulatório de Otorrinolaringologia do hospital universitário localmulheres que tiveram parto cesária nos últimos 3 anos e as que nunca deram à luz, foram feitas avaliações pelo aparelho de posturografia dinâmica computadoriza, á 6 a 8 dias após a ovulação.Foram incluídas no estudo 87 mulheres com idade média de 29,4 + 4 anos e índice de massa corporal médio de 24,1 + 3,1 kg.Os valores do teste de organização somatossensorialanteroposterior do grupo parto cesária foram menores que os do grupo nuligestas.
Odabas    RK et al (2023)Estudo randomizado e controlado.O objetivo deste estudo foi determinar o efeito da acunpressão sobre a fadiga pós-parto em mulheres que deram à luz por cesariana.O estudo foi realizado entre agosto de 2021 e janeiro de 2022 nas maternidades de hospitais da Turquia. Mulheres multíparas que deram à luz por cesariana foram aleatoriamente designadas para grupos de acunpressão e controle. As sessões de aplicação continuaram por 48 horas após a cesárea.Foi determinado que a pontuação média pós-teste da dimensão fadiga da VAS-F foi significativamente menor no grupo de acunpressão. Além disso, no grupo de acunpressão, as diferenças entre os resultados pré-teste e pós-teste das dimensões de fadiga e energia da VAS-F tenham sido estatisticamente alta e significativa no grupo de acunpressão, apenas a diferença na dimensão de energia foi significativo no grupo controle.
Binder P et al (2011)Randomizado e controlado.















Objetivo é examinar a eficácia e o consumo geral da acunpressão combinada com analgesia controlada pelo paciente apenas com morfina após uma cesariana eletiva. O estudo foi realizado em um hospital municipal no sudoeste da Suécia em 2001–2003 e faz parte de um estudo maior que investigou os efeitos dos níveis de morfina nas adaptações hormonais e comportamentais após uma cesariana.Altos níveis de dor durante as primeiras 24 horas após o parto cesáreo foram recentemente relatados. Os esforços para controlar a dor aguda pós-operatória têm sido investigados. No entanto, antes do uso de terapias controladas pelo paciente, as mães pós-cesarianas tinham menos probabilidade de receber alívio adequado das terapias de analgesia conforme necessário quando administradas por prestadores de cuidados que subestimavam o nível e a intensidade da dor.

4. Discussão

No estudo de Kuo Sy et al., ( 2016), que é o primeiro ensaio clínico randomizado sobre a eficácia da acunpressão auricular na ansiedade e fadiga em mães após cesariana, utilizou medidas subjetivas e biológicas da eficácia da acunpressão auricular. As mães que receberam 5 dias de acunpressão auricular experimentaram significativamente menos sintomas de ansiedade e fadiga 5 dias após a cesariana do que as mães que receberam cuidados pós-parto habituais. Além disso, a intervenção foi avaliada por imunoquimioluminescência, com pressão arterial e frequência cardíaca avaliadas por esfigmomanômetro. Os sintomas de ansiedade e fadiga foram avaliados por meio da escala respectivamente, das 76 mulheres que completaram o estudo, 5 tiveram média significativamente menor, significativamente mais baixas, frequência cardíaca média = 9,2 sintomas de ansiedade média = 3,8 e sintomas de fadiga média = 7,1, às mulheres do grupo.

Semelhante ao estudo de Kuo Sy et al., (2016)  o Odabas  et al., (2023) teve como objetivo de determinar o efeito da acunpressão na fadiga pós-parto em mulheres que deram à luz por cesariana, e os resultados são discutidos nesta seção. Neste estudo, os níveis de fadiga e energia pós-parto foram moderados em ambos os grupos no pré-teste realizado após cesariana. No pós-parto, as mulheres são examinadas física e psicologicamente por profissionais de saúde, mas parâmetros importantes como estado de sono, fadiga e qualidade de vida. O estudo foi realizado entre agosto de 2021 e janeiro de 2022 nas maternidades de dois hospitais de pesquisa e treinamento na província de Kocaeli, no noroeste da Turquia. Foram incluídas mulheres com idades entre 18 e 35 anos, que deram à luz após a 36ª semana de gestação, foram submetidas a anestesia regional, eram multíparas, eram capazes de falar e compreender turco e tinham pelo menos o ensino primário. Tendo assim como resultado a pontuação média pós-teste da dimensão pós fadiga da VAS-F foi significativamente menor no grupo de acupressão.

O objetivo do estudo de segundo Baran et al, (2022), foi determinar se existe diferença no controle postural entre mulheres nuligestas e aquelas com história de parto cesáreo. De acordo com os resultados do estudo, o controle postural somatossensorial anteroposterior das mulheres que tiveram parto cesária foi inferior ao das mulheres nuligestas. Observou-se que o controle postural somatossensorial anteroposterior e médio-lateral das mulheres que pariram por cesariana o diafragma e os músculos, têm um lugar importante sob o controle do sistema nervoso central para garantir a estabilidade do tronco e, portanto, o controle postural de maneira saudável. Uma relação saudável entre a contração sinérgica dos músculos locais e o sistema nervoso central é essencial para manter a estabilidade lombo pélvica. Alterações que resultam em ativação retardada dos músculos locais devido ao comprometimento do controle neural ou motor nesta região podem prejudicar a estabilidade do tronco e o controle postural. Estudos que investigaram o controle postural durante a gravidez e no período pós-cesária, verificaram uma diminuição na estabilidade postural durante a gravidez e nas semanas 6–8 pós-parto e uma alta incidência de quedas no período perinatal foram relatados. Foi relatado que a frouxidão dos ligamentos pélvicos durante a gravidez e o período pós-parto pode ser a razão para a diminuição da estabilidade postural.

O estudo de Binder et al., (2011) comparou métodos que incorporam o uso de morfina em mulheres cesarianas pós-operatórias que receberam apenas morfina PCA ou morfina PCA juntamente com TENS. Uma limitação deste estudo foi que o observador não era cego para os diferentes tratamentos, pois o desenho do estudo não controlava o uso cego do aparelho TENS. Tendo como resultado avaliação do alívio da dor não mostrou diferença significativa. A sedação diferiu significativamente entre os grupos, principalmente entre três e 12 horas pós-parto.

Esta revisão conta com diferenças no controle entre mulheres que deram à luz de parto cesariana e nuligestas e o efeito da acunpressao e TENS sobre a fadiga e dor no pós-parto. Em média um total de mulheres com 29 anos, de pós-parto cesária e nuligestas níveis de dor durante as 24 horas após o parto cesária tiveram resultados para alivio da dor aguda e as mães pós cesarianas tinham probabilidades menor do alívio utilizando terapias adequadas.

5. Conclusão

A mulher necessita no pós-parto de suporte social, familiar e de um acompanhamento multiprofissional. A fisioterapia nesta fase é de grande importância, pois um programa de exercícios auxilia no retorno rápido a condições pré-gravídicas e evita problemas futuros, como incontinência urinária, má postura, motilidade gastrointestinal reduzida, pouca força abdominal entre outras. No entanto o conhecimento cientifico ainda é escasso. 

Na prática, o tratamento da dor após uma cesariana incorporaria melhor o conhecimento sobre os resultados dos pacientes, em especial atenção à intensidade e gravidade da dor auto referida. Considerando esses elementos, o presente estudo teve como objetivo contribuir para a crescente literatura sobre o manejo eficaz da dor pós-cesariana.

Observou-se que as mulheres que tiveram parto cesária apresentaram comprometimento do controle postural somatossensorial. Definitivamente, há necessidade de mais estudos com acompanhamento de longo prazo que examinem os efeitos do controle postural durante a gravidez e o pós-parto. Consequentemente, a acupressão mostrou-se eficaz na redução da fadiga pós-parto nas participantes, e foi demonstrada a sua habilidade deste método não farmacológico pelos profissionais de saúde. Os níveis atuais de dor pós-cesariana e sedação durante as primeiras 24 horas após o nascimento foram identificados comparando PCA com morfina isoladamente e uma combinação de TENS de nível sensorial. E em geral quando utilizado sozinho, o aparelho demonstrou produzir uma analgesia pós-operatória satisfatória após cesariana.

Referências

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¹Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
²Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do Curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas Itacoatiara.