O USO DO MARKETING DIGITAL COMO UMA FERRAMENTA DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

THE USE OF DIGITAL MARKETING AS A PRODUCTION ENGINEERING TOOL IN THE PRODUCT DEVELOPMENT PROCESS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8039662


Luísa Gomes Costa
Thalita Rabelo Almeida dos Santos


Resumo: Este artigo buscou aprofundar os estudos quanto ao uso do Marketing Digital como uma ferramenta da Engenharia de Produção no processo de desenvolvimento de produtos. O Marketing Digital é o marketing realizado em ambiente digital, ou seja, na internet. Ele usa ferramentas como redes sociais, e-mail marketing, sites e apps, permitindo às empresas se aproximarem mais de seus públicos, atuando de forma mais presentes nas suas vidas. Assim, o objetivo geral foi analisar o processo de criação e desenvolvimento de produtos por meio das ferramentas do Marketing Digital as relacionando à Engenharia de Produção por meio de uma revisão de literatura e apresenta caráter exploratório, uma vez que tem o intuito de explicitar um ponto de vista, por meio da junção\relação de dados pesquisados\diálogo entre os autores, na perspectiva de fomentar as discussões atinentes a um tema tão relevante nessa sociedade contemporânea. As pesquisas realizadas permitiram concluir que o Marketing Digital viabiliza às empresas melhores condições de determinarem com muito mais precisão qual é seu público e quais são seus gostos e preferências. Sendo assim, há a possibilidade de acompanhar com a mesma precisão os resultados de qualquer ação de Marketing Digital.

Palavras-chave: Gestão da Marca. Marketing Digital. Engenharia de Produção. Engajamento.

Abstract: This article sought to deepen the studies regarding the use of Digital Marketing as a tool of Production Engineering in the product development process. Digital Marketing is marketing carried out in a digital environment, that is, on the internet. It uses tools such a social network, email marketing, websites and apps, allowing companies to get closer to their audiences, acting in a more present way in their lives. Thus, the general objective was to analyze the process of creation and development of products through Digital Marketing tools relating them to Production Engineering through a literature review and presents an exploratory character, since it has the intention of explaining a point of view, through the combination\relationship of researched data\dialogue between the authors, with a view to fostering discussions related to a topic that is so relevant in this contemporary society. The research carried out allowed us to conclude that Digital Marketing provides companies with better conditions to determine with much more precision who their audience is and what their tastes and preferences are. Therefore, there is the possibility of following the results of any Digital Marketing action with the same precision.

Keywords: Brand Management. Digital marketing. Production engineering. Engagement. 

1 INTRODUÇÃO

A Engenharia de Produção é uma via ampla com possibilidade de exploração pelos mais diversos âmbitos, estabelece conexões com inúmeras áreas, utilizando-as como grandes ferramentas para a gestão e desenvolvimento de processos e produtos. 

No atual cenário empresarial, altamente competitivo e globalizado, o sucesso das empresas e organizações depende da evolução contínua do empreendimento, bem como de sua competência em conseguir colocar no mercado produtos e serviços que satisfaçam e mantenham os clientes, respeitando o meio ambiente e os critérios de qualidade. A competitividade alcançada com o desenvolvimento de novos produtos tornou-se um dos processos mais importantes para as empresas inovadoras (FARIA; MUGLIA; MAGALHÃES, 2009).

A importância de uma gestão eficaz e eficiente do processo de desenvolvimento de produtos para a competitividade das empresas tornou-se evidente nas últimas décadas. A capacidade de inovar e desenvolver produtos orientados para o mercado, além de renovar constantemente os produtos oferecidos, mostra-se vital em diversos setores industriais (COSTA, 2010).

Para Fleury e Fleury (2003), as empresas necessitam de determinadas estratégias competitivas e competências essenciais para a permanência e conquista do mercado. Entre elas está a necessidade de inovação de produto e processos, a continuidade de investimentos no aprimoramento do desempenho das atividades relacionadas aos processos produtivos existentes ao longo do canal logístico, e na criação e desenvolvimento de conceitos de produtos diferenciados e novos para clientes e segmentos definidos, porém buscando o crescimento interno e externo da empresa.

Dentro dessa questão se justifica este trabalho, em estabelecer meios pelos quais a engenharia de produção pode utilizar o Marketing Digital como uma ferramenta para inovação e desenvolvimento de produtos. De acordo com Kotler e Armstrong (2007, p. 3), marketing é um processo administrativo e social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor com os outros”.

De acordo com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), as inovações digitais podem levar os países para mais perto da prosperidade sustentável, elas ajudam a desenvolver vários setores na economia, como varejo (comércio eletrônico), transportes (veículos automatizados), educação (cursos abertos on-line), saúde (prontuários eletrônicos e medicina personalizada), bem como interações sociais (redes sociais) (KOTLER, 2017).

Com este estudo, espera-se estabelecer conexões entre a Engenharia de Produção e o Marketing Digital, utilizando-as como ferramentas no processo de desenvolvimento de produtos, entendendo que conhecer o público e saber onde encontrá-lo seja um contribuinte forte nesse processo. 

Segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 62,4% das empresas brasileiras foram impactadas negativamente pela pandemia do COVI-19, principalmente pela restrição de funcionamento exigido para diminuir o avanço da doença (AGÊNCIA BRASIL, 2020). 

Com a instalação do cenário de pandemia, o processo de implementação das concepções do Marketing Digital, que até então aconteciam em um ritmo mais cadenciado, passam a sofrer uma transformação profunda, pois se configuram no curto prazo como as únicas alternativas possíveis para que as empresas continuem sobrevivendo, como é possível enxergar na propositura de Barreto Filho (2020, p. 6). A aceleração da entrada do Marketing Digital na vida das empresas, sejam elas de qualquer porte, parece ser algo sem volta, ou seja, mesmo equacionado o desafio da doença é muito provável que a atuação digital do marketing carregue para si uma grande parcela de consumidores (SPINELLI; CASAGRANDA, 2017). 

Em função do avanço do mercado digital e tudo o que o engloba, considerando o crescimento e necessidades deste paralelo a isso, estão as ações do Marketing Digital como um difusor dessas operações, e por isso, as organizações precisam se ater a todo o contexto que as envolvem para a expansão dos processos de produção e desenvolvimento de produtos atendendo assim às demandas exigidas.

Com isso, este estudo tem como um incentivador a abordagem da seguinte questão: Como a Engenharia de Produção pode utilizar o Marketing Digital como uma ferramenta no processo de desenvolvimento de produtos?  

O objetivo geral foi analisar o processo de criação e desenvolvimento de produtos por meio das ferramentas do Marketing Digital relacionadas à Engenharia de Produção. Para atingir esse objetivo deve-se estabelecer meios pelos quais a Engenharia de Produção pode usar o Marketing Digital como uma ferramenta no lançamento de novos produtos, com inovação e resultando em lucratividade com as seguintes etapas: apresentar definições de Engenharia de Produção e Marketing Digital; relacionar as ferramentas do Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP); relacionar ferramentas do Marketing Digital; identificar as conexões entre as ferramentas do Marketing Digital e as ferramentas do Processo de Desenvolvimento de Produtos; analisar o uso dos potenciais do Marketing Digital como colaborador no processo de desenvolvimento de produtos; relacionar as ferramentas do Marketing Digital com o curso de Engenharia de Produção no processo de desenvolvimento de produtos.

O desenvolvimento de produtos é influenciado por fatores internos como capacidade tecnológica, organização do trabalho e procedimentos de gestão, bem como por fatores externos, como tendências tecnológicas, mercado, legislação, economia e política. O desenvolvimento de produto, por sua natureza, é uma atividade estratégica, que acontece num contexto de dinâmica global, com ciclos de inovação cada vez menores. Dessa forma, é necessário estabelecer o processo de desenvolvimento de produtos. A gerência desse processo será crucial no desempenho do produto no mercado.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

As informações e visões abordadas neste estudo, deram início ao levantamento de ideias e opiniões de autores sobre os construtos supracitados.  

2.1 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A Engenharia de Produção surgiu como uma resposta à Revolução Industrial em função da necessidade de integrar homens e máquinas-ferramenta para os sistemas de produção. Contudo, seu surgimento, enquanto grande área do conhecimento está relacionado com o desenvolvimento do denominado Scientific Management, desenvolvido nos Estados Unidos (EUA), entre 1882 e 1912, em função dos trabalhos de Frederick Winslow Taylor, F. L. Gilbreth, H. L Gantt e outros. O método mais tarde ficou conhecido como Industrial Engineering e Taylor é considerado o “pai” da Engenharia de Produção (BATALHA, 2017).

A Engenharia de Produção, ao voltar a sua ênfase para características de produtos (bens e/ou serviços) e de sistemas produtivos, vincula-se fortemente com as idéias de projetar e viabilizar produtos e sistemas produtivos, planejar a produção, produzir e distribuir produtos que a sociedade valoriza. Essas atividades, tratadas em 2 profundidade e de forma integrada pela Engenharia de Produção, são fundamentais para a elevação da qualidade de vida e da competitividade do país (ABEPRO, 1998).

Conforme as máquinas e a revolução industrial foram se espalhando pelo mundo, maior focava o número de concorrentes desenvolvendo a fabricação dos mesmos produtos, o que deu início ao surgimento da necessidade de proporcionar maior eficiência à produção. Nesse contexto em que as indústrias começaram a buscar a qualidade e a eficiência, surgiu a Engenharia de Produção. Na primeira etapa do século XX, com a consumação massiva, ou seja, com o aumento contínuo do número de passando a fazer parte da Classe Média Urbana, deu-se a intensificação da evolução da engenharia de Produção, surgindo as primeiras faculdades de graduação em Engenharia de Produção do mundo (FAÉ; RIBEIRO, 2005).

A criação do curso de Engenharia de Produção se baseou na grade dos cursos de Administração de Empresas e na Engenharia Mecânica, uma vez que pleiteavam dois pontos de interesse: o conhecimento técnico e as habilidades de gestão. Pelo fato de ainda não existirem circuitos eletrônicos ou computadores nesse período, o ponto de maior relevância da engenharia de produção visava implementar as linhas de produção industrial mecânica. No Brasil, a aplicação e estudo da Engenharia de Produção se iniciaram na década de 1950, período em que chegaram ao país as grandes multinacionais. Grande parte dessas empresas possuía integrando seus quadros funcionários, alguém ocupando o cargo de “Industrial Engineer”, termo equivalente ao engenheiro de produção na América do Norte.  No início, tais profissionais necessitavam vir de outras regiões do mundo, visto não existir essa graduação de engenharia no país. Contudo, gradativamente, os cursos de Engenharia de Produção passaram a ser criados. É importante destacar que o curso de Engenharia de Produção Plena (o curso tradicional, bacharelado) se apresenta inserido tanto no contexto da gestão, quanto no da engenharia (LEME, 1983).

No Brasil, a primeira universidade a apresentar em sua grade o curso de Engenharia de Produção foi a Escola Politécnica da USP, tendo o curso sido inaugurado em 1957. Depois da chegada da Volkswagen no país na década de 1960, no município de São Bernardo do Campo, a Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) de São Bernardo promoveu também a inauguração do curso de Engenharia de Produção, no ano de 1967. Da mesma forma que em outros países pelo mundo, no Brasil há inúmeros modalidades de cursos de Engenharia de Produção, sendo divididos em curso “pleno”, envolvendo todas as áreas industriais, além de cursos com ênfases específicas (FAÉ; RIBEIRO, 2005).

2.2 CRIAÇÃO DE PRODUTOS

Conforme orientam Rozenfeld et al. (2006), o desenvolvimento de produtos se refere a um grupo de atividades cujo intento é o atendimento das necessidades do mercado consumidor, sendo respeitadas as restrições tecnológicas responsáveis pela viabilização do projeto, levando-se em consideração suas estratégias de competição, para alcance das especificações do produto e do processo de produção, viabilizando assim uma produção adequada. 

O desenvolvimento de produtos envolve seu acompanhamento depois de lançado, caso haja necessidade de mudanças ou adequações antes que finde seu ciclo de vida. Nesse sentido orienta Romeiro (2010), que o desenvolvimento de produto e do projeto do produto se referem a atividades complexas, existindo em muitas situações informações incompletas e mal estruturadas. Essas falhas são alguns problemas que podem ser enfrentados pela equipe de desenvolvimento de produtos, quando não há uma boa definição quanto às necessidades do mercado consumidor.

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, as empresas frequentemente se deparam com a necessidade de se inovarem, evitando assim ficarem “para trás”. A partir do momento que a empresa se faz tais questionamentos, torna-se fundamental que todas as áreas da empresa, marketing, financeiro, engenharia, apresentem-se de acordo e em afluência de ideias para que se alcance certa viabilidade econômica e êxito (KOTLER; ARMSTRONG, 2007).

Visto não ser uma atividade fácil o desenvolvimento de um novo produto, em situações nas quais todo o grupo esteja de acordo e a empresa siga todas as etapas propostas da melhor maneira possível, tal caminho se torna menos dificultoso. O resultado, por conseguinte, acaba excedendo as expectativas propostas e atingindo o público pleiteado (KOTLER; ARMSTRONG, 2007).

A primeira etapa de desenvolvimento de um produto é o planejamento. No instante em que todas as áreas discutem a viabilidade do projeto, é quando devem ser estabelecidos os possíveis riscos e suas medidas, devendo todos os lucros serem levados em consideração. Nessa etapa não deve haver receios de incidência de redundância ou muita especificidade. A etapa de planejamento é responsável por definir o futuro de todos os processos e as ações tomadas, até que se obtenha um resultado de sucesso ou não (ROZENFELD et al., 2006).

Enquanto não são levados em consideração todos os riscos e lucros que permeiam o projeto, é fundamental que seja montada uma equipe responsável pela realização do projeto, sendo definidas as lideranças que vão direcionar o processo. Cabe à essa equipe se reunir e estabelecer um momento para geração das ideias, ou seja, fazer um brainstorming.  À equipe cabe a geração do maior número de ideias possíveis, devendo ser usado como base as tendências do mercado, objetivos do negócio e público-alvo, sendo os consumidores, tendências de vendas e ações da concorrência sempre levado em consideração. Na sequência, todo o conjunto de ideias deve ser submetido a um processo seletivo, sendo eliminadas as inviáveis por questões econômicas ou técnicas. Enquanto as que atendem aos requisitos estabelecidos previamente são direcionadas para a etapa seguinte (ROZENFELD et al., 2006).

Após a aprovação da ideia em questão, tem-se o momento para estruturação do projeto e definição do protótipo do produto almejado. Para essa etapa é fundamental a criação de modelos 3D baseados em desenho. Por meio de softwares atuais, é possível realizar essa etapa com maior tranquilidade e conquistando maiores benefícios, além de visual, visto a possibilidade de simulação de como o produto poderia reagir frente a forças externas, estabelecendo o tipo de material a ser direcionado (ROMEIRO, 2010).

Ainda segundo o autor, a pesquisa dos materiais mais indicados para desenvolvimento do produto é fundamental para o funcionamento adequado de todo o projeto. O referido processo recebe o nome de seleção de materiais, a partir do qual faz-se a escolha da classe de material que atenderá o maior número de exigências do produto. É de grande relevância que sejam selecionadas mais de uma opção de materiais, permitindo que o setor financeiro seja capaz de identificar qual é mais adequado financeiramente.

Após a seleção do material dá-se seguimento para o protótipo, que se trata de uma prévia do produto final almejado. Tendo sido seguidas todas as etapas anteriores corretamente, o protótipo, além de acompanhar todas as normas e especificações exigidas pelas agências de regulamentação, apresentou todo o conjunto de características almejadas, sendo necessário poucos ajustes para alcance do produto ideal. Essa etapa do desenvolvimento de produto se apresenta como a de maior definição, visto ser nesta fase que ocorreram os principais gastos com os processos de engenharia. Dessa forma, sendo realizadas todas as simulações e seleção material mais adequada, o protótipo se tornará mais semelhante à realidade buscada, sendo necessárias poucas modificações, logo, haverá minimização de gastos e frustração (KOTLER; ARMSTRONG, 2007). 

A pesquisa de mercado é uma etapa que precisa permear por completo o processo de desenvolvimento de produto, a partir do momento em que a empresa opta por integrar determinado mercado ou ao menos fazer a análise de sua amplitude e concorrência desse meio no qual ela se encontra inserida (ROMEIRO, 2010).

Quando a empresa já está com o protótipo pronto é o momento em que devem ser realizados os testes preliminares para se concluir se o produto será de fácil compreensão para público-alvo. Antes de iniciada a pesquisa, é importante a realização de uma análise do mercado em potencial conjuntamente com as equipes de Marketing e de Relações Públicas, devendo estas estarem completamente engajadas, pois serão responsáveis por criar a estratégia mais adequada para abordagem do público-alvo em potencial (KOTLER; ARMSTRONG, 2007).

O lançamento é realizado depois de o protótipo ser submetido a um primeiro teste de mercado, sendo identificadas as principais reações possíveis dos clientes, sendo ainda necessária a realização das últimas modificações para alcance do produto final. Na sequência, em conjunto com a equipe de Marketing, deve ser traçado um plano idealizando o processo de divulgação. Todas essas etapas são fundamentais para que se consiga reduzir os gastos com novos protótipos, dessa forma não há necessidade de aumento do tempo de retorno do investimento (ROMEIRO, 2010).

2.2.1 Ferramentas de criação de produtos

Para se alcançar sucesso no desenvolvimento dos produtos em uma empresa, sabido é que o desenvolvimento de protótipos virtualmente permite uma redução significativa no custo de produção. A partir do uso de uma ferramenta digital adequada, é possível a modelagem da peça da maneira certa, vislumbrando o material como ele deveria ficar sendo desnecessária a ocupação de espaços físicos da empresa. Quando ocorrem falhas ou erros no desenho, é possível a verificação imediata no programa aplicado na modelagem. Outro ponto de destaque é a possibilidade de correção sem demora, o que acaba sendo inviável quando o produto é feito manualmente (BAXTER, 2017).

O conhecimento das ferramentas e métodos adequados para o desenvolvimento do produto permite uma melhora significativa nos resultados da sua empresa, além de reduzir a produção de resíduos, uma vez que todo o processo é feito digitalmente, o que beneficia o meio ambiente. Nesse contexto torna-se possível o desenvolvimento de um projeto robusto, ou seja, de um projeto que não é sensível às variações da produção, permitindo o desenvolvimento de um produto de qualidade, seguro e competitivo (BOONE; KURTZ, 2019).

Para tanto é possível o uso de variadas ferramentas durante o desenvolvimento do produto, minimizando a possibilidade de falhas durante o projeto ou durante a vida do produto. Dentre as principais ferramentas estão a Quality Function Deployment ou, no português, desdobramento da função qualidade (QFD), Design for Manufacturing and Assembly (DFMA) e Failure Mode and Effects Analysis (FMEA). Tais ferramentas foram selecionadas por serem as ferramentas técnicas de maior disseminação no processo de desenvolvimento de produto, havendo a recomendação delas até mesmo em normas de referência. Pode ser destacada ainda a engenharia simultânea, visto não se tratar de uma técnica, mas de uma “forma de se pensar” (BAXTER, 2017).

O QDF é uma técnica criada por Shigeru Mizuno e Yoji Akao voltada para o controle de qualidade, permitindo a implementação de programas que satisfaçam os stakeholders. O método incide em ouvir a voz do cliente para se desenvolver e aperfeiçoar os produtos. O DFMA é um método que permite a adequação do produto às características da produção e montagem, buscando a melhoria da qualidade e redução do tempo de produção. Tal procedimento envolve a compreensão dos processos, materiais e mão-de-obra nos sistemas de manufatura e montagem (BOONE; KURTZ, 2019).

A FMEA se refere à uma metodologia para detecção e eliminação de problemas de forma sistemática. Tal ferramenta foca na identificação dos membros, em relação aos problemas de qualidade e desempenho do produto. A FMEA viabiliza a qualificação da relevância dos problemas, permitindo o reforço do tratamento do erro. Já a Engenharia Simultânea está mais relacionada aos princípios da gestão do conhecimento específico do problema. Seu propósito é aprender em grupo e cultura do compartilhamento (BOONE; KURTZ, 2019).

2.3 MARKETING DIGITAL

A internet é algo relativamente novo no ambiente do marketing, se caracterizando pelas mudanças e aperfeiçoamentos constantes que vivencia. Conforme orienta Gaarder (1999), a internet pode ser entendida como uma exemplificação atualizada de lógica de Heráclito, o filósofo grego, a qual diz que “as constantes mudanças são justamente a característica fundamental da natureza”, ou seja, tudo acaba fluindo, estando em permanente movimentação, não durando para sempre. Sendo assim, o mercado físico da forma como é conhecido tradicionalmente, ou marketplace, sempre está mudando, da mesma forma que a necessidade de entrega de bens, com tendência de ceder lugar ao mercado virtual. 

A definição de Marketing Digital pode parecer bastante simples, a aplicação de estratégias de marketing visando a promoção de marcas, serviços e produtos no meio digital. Todavia, tal definição se apresenta deveras vaga, pois quais seriam essas estratégias? Como aplicá-las? O que se considera como “meio digital”? No Marketing Digital existe uma lógica inversa à predominante no marketing off-line, uma vez que o propósito não se limita à apresentação do produto e sua exibição ao consumidor em potencial por meio de todos os canais: TV, rádio, revistas, jornais e outdoors (GAARDER, 1999).

Ocorre o posicionamento do produto de determinada maneira para que os consumidores sejam capazes de chegar até o fornecedor. Devido ao cenário vivenciado por todo o mundo, é elevado o número de clientes que preferem realizar suas compras de forma online, o que destaca que os meios citados, tais como comerciais na televisão e grandes banners, não se mantém como principais maneiras de conquistar novos clientes, muito disso devido ao alcance que os celulares e smartphones tiveram com a população. Com a maior parte das pessoas passando quase todo o seu tempo olhando para a tela desses aparelhos, é fácil compreender que é nesse local que uma marca que busca sucesso deve estar. E o Marketing Digital é responsável por mostrar esse caminho (KOTLER; ARMSTRONG, 2007).

Para aquela parcela da sociedade que nunca ouviu falar em termos como Lead ou SEO, tais palavras podem não possuir nenhum significado. Contudo, no Marketing Digital tais conceitos são fundamentais para iniciar toda a estratégia em foco. O primeiro passo para compreensão e aplicação dos conceitos de Marketing Digital envolve compreender melhor quem é o consumidor, não se limitando à definição de um público-alvo que se baseia em características demográficas, visto que o Marketing Digital viabiliza a criação de uma persona, ou seja, de um consumidor ideal, que possui nome, hobbie, hábito, personalidade e, especialmente, um problema que só pode ser resolvido adequadamente pela empresa. 

A montagem de uma persona tende a ajudar na melhora da assertividade no que se refere ao seu público-alvo. Na sequência, deve ser desenhada a jornada do consumidor, processo também identificado como funil de vendas, envolvendo as etapas pelas quais o cliente vai passar até realizar sua compra. Normalmente as etapas que seguem são: aprendizado e descoberta; reconhecimento; consideração; conversão (compra) e fidelização. Durante o funil de vendas, etapa em que os clientes passam a levar em consideração sua empresa, encontram-se os Leads. Terminologia comumente utilizada no Marketing Digital para designação de clientes e negócios em potencial (KOTLER; ARMSTRONG, 2007).

2.3.1 Estratégia e Ferramentas de Marketing Digital

Entre as principais ferramentas e estratégias para se desenvolver o Marketing Digital pode ser destacado Search Engine Optimization (SEO). Em um contexto dominado pelo Google, o Marketing Digital demanda transformações nas plataformas de busca que atuam como suas grandes aliadas e tal demanda não é simples quando é feito o uso do chamado SEO. Quando é aberta uma página de pesquisa, os primeiros resultados apresentados são os que a ferramenta de busca interpreta como melhores, levando-se em conta a relevância e navegação para o usuário (CAVALLINI, 2016). 

A partir da aplicação de uma estratégia SEO bem-sucedida, o seu site tende a ficar no início dos resultados de busca de maneira orgânica, ou seja, sem a necessidade de investimento financeiro. Os fatores que passam pela análise das plataformas de busca envolvem a densidade de palavras-chave em sua página, utilização de tags, headings e links externos, tempo para página carregar, parâmetros de seguranças, dentre outros. A otimização da página engloba atender os parâmetros estabelecidos. Dessa forma, o SEO apresenta-se como uma estratégia de baixíssimo custo e com crescimento muito eficaz. Todavia, ainda que seus resultados sejam sólidos e duradouros, não apresentam a mesma agilidade quando comparados aos trazidos pelos anúncios e outras estratégias pagas (CAVALLINI, 2016).

Outra ferramenta é o Search Engine Marketing (SEM) relacionada aos motores de busca, tratando-se de uma ferramenta que requer pagamento. Quando se realiza uma busca no Google, é possível perceber que os primeiros resultados sempre aparecem com uma tag, uma espécie de anúncio, e na sequência são apresentados os resultados orgânicos (os buscados com SEO). Quando a empresa faz anúncios em plataformas de busca, tende a alcançar uma elevada quantidade de usuários e potenciais clientes. Na atualidade, existem diversas ferramentas capazes de fornecerem análises e dados de grande valor no que se refere à interação com seus anúncios (CAVALLINI, 2016).

Já quanto ao Marketing de Conteúdo é possível perceber que basta possuir um bom produto, é necessário que este também consiga vender uma boa história. No contexto atual, os clientes tendem a almejar mais do que uma solução, eles querem o favorecimento de marcas que conseguem se alinhar aos seus valores, momento em que o storytelling ganha destaque, sendo um conteúdo envolvente e informativo. Para levar um conteúdo de qualidade até os leads, é possível o uso de diversificadas plataformas, tais como redes sociais, vídeos, e-mails, ainda que a mais relevante seja a da própria empresa (CHURCHIL; PETER, 2014).

O E-mail Marketing é notoriamente a estratégia de Marketing Digital com maiores e melhores índices de conversão e resultados positivos. É possível o uso desse método para fortalecimento de uma marca, do relacionamento com o cliente, para enviar conteúdo relevante e informativo, para prospectar potenciais clientes e para, enfim, realizar vendas.  Tal ferramenta carrega um extenso leque de possibilidades, permitindo que a empresa extraia dados e informações para melhorar cada vez mais quem está recebendo qual conteúdo (CHURCHIL; PETER, 2014).

O inbound marketing trata-se de uma estratégia com foco na atração de leads para as empresas, em vez de persegui-los de maneira inconveniente. É uma maneira que atua com mais sutileza de marketing, não chegando a oferecer um produto de cara, mas sim procurando primeiro formas de entendimento sobre quais as necessidades e os problemas daquele cliente. Na sequência é feito o estabelecimento de um canal de comunicação, seja por meio de e-mails marketing, redes sociais ou blog. Só após isso a empresa para o oferecimento de uma solução (CHURCHIL; PETER, 2014).

  Todas essas estratégias são capazes de gerar dados de comportamento do seu público, dos clientes, de interação e engajamento, de eficiência de anúncios. É grande a quantidade de dados a serem selecionados, interpretados e administrados. Nem todo o conjunto de dados adquiridos é relevante para a estratégia montada, dessa forma é fundamental identificar o que são métricas e porque elas não são o mesmo que Key Performance Indicator (KPIs), ainda que as duas sejam importantes.

3 METODOLOGIA 

Esta pesquisa é uma revisão de literatura e apresenta caráter exploratório, uma vez que tem o intuito de explicitar um ponto de vista, por meio da junção\relação de dados pesquisados\diálogos entre os autores, na perspectiva de fomentar as discussões atinentes a um tema tão relevante nessa sociedade contemporânea.

O levantamento de dados para este artigo, no que tange ao uso do Marketing Digital como uma ferramenta da Engenharia de Produção no processo de desenvolvimento de produtos, deu-se por meio de pesquisas em livros, artigos científicos, monografias, entre outros. A pesquisa bibliográfica baseou-se em uma análise exploratória do tema abordado, conforme mencionado albures, a partir de tópicos teóricos e em busca de meios já descritos nos construtos e possível resolução destes. 

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

A Engenharia de Produção traz a sua importância nas organizações e setores econômicos na busca de maior competitividade, pois permite elaborar e resolver questões dos sistemas de produção de bens e serviços, entre outros. 

Segundo Faé e Ribeiro (2005), afirma que a Engenharia de Produção surgiu na medida em que as máquinas e a Revolução Industrial se espalhavam pelo mundo, foram surgindo maiores números de concorrentes que desenvolvesse a fabricação dos mesmos produtos, motivo pelo qual se surgiu a necessidade de proporcionar maior eficiência à produção. Para Batalha (2017) a Engenharia de Produção veio como uma resposta à Revolução Industrial tendo em vista a necessidade de integrar homens e máquinas para os sistemas de produção. 

De acordo com os estudos de Rozenfeld et al. (2006), o desenvolvimento de um produto relaciona-se a um grupo de atividades cujo objetivo é o atendimento das necessidades do mercado consumidor, respeitadas as restrições tecnológicas responsáveis pela viabilização do projeto, tendo em conta estratégias de competição, para alcance das especificações do produto e processo de produção, promovendo assim uma produção adequada. Conforme orienta Romeiro (2010), o desenvolvimento de um produto ou projeto do produto refere-se a atividades complexas que em muitas das vezes geram informações incompletas e mal estruturadas, falhas estas que são problemas a serem enfrentados pela equipe de desenvolvimento de produtos.

De acordo Kotler e Amstrong (2007), frente a um mercado gradativamente mais competitivo, frequentemente as empresas se deparam com a necessidade de se inovarem, para não “ficarem para trás”. Ainda de acordo com o autor, a partir do momento que em a empresa sente essa necessidade, torna-se fundamental que todos os campos da empresa, como por exemplo, o marketing, o financeiro, a engenharia, se apresentem de acordo com as ideias para que se alcance êxito e viabilidade econômica. Já Rozenfeld et. al., (2006), entende que a primeira etapa para o desenvolvimento de um produto é o planejamento. Para o autor, todas as áreas da empresa devem discutir sobre a viabilidade do projeto para estabelecer os possíveis riscos e medidas, levando sempre em consideração todos os lucros.

Romeiro (2010) entende que depois do planejamento é o momento de aprovar a ideia. Após aprovação, supõe-se o momento para estruturação do projeto e definição do protótipo do produto desejado. Kotler e Armstrong (2007), considera que depois da seleção do material, dá-se seguimento para o protótipo, que nada mais é do que uma prévia do produto final almejado. Segundo os autores, nesta etapa do desenvolvimento de um produto ocorrem os principais gastos com os processos de engenharia. Romeiro (2010) ainda afirma que o lançamento do produto é realizado depois de o protótipo ter sido submetido a um primeiro teste de mercado. Na sequência, deve-se traçar um plano para o processo de divulgação junto a equipe de Marketing para que se consiga reduzir gastos com novos protótipos, dessa forma não há necessidade de aumento do tempo de retorno do investimento.

Fleury e Fleury (2003) entendem que as empresas precisam de determinadas competências essenciais e estratégias competitivas para a permanência e conquista do mercado. Uma delas é a necessidade de inovação de produtos e processos no desempenho das atividades relacionadas aos processos produtivos. Kotler e Armstrong (2007), afirmam que o marketing é um “processo administrativo e social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de produtos e valor com os outros”. 

Com relação às ferramentas de criação de produtos, Baxter (2017) entende que para alcançar sucesso no desenvolvimento de um produto em determinada empresa, é preciso que o desenvolvimento de protótipos virtualmente permita uma redução significativa no custo de produção, pois deste modo, ocorrem menos falhas no desenho e possibilita correções sem demora, o que não se torna tão inviável em projetos de produtos feito manualmente. Boone e Kurtz (2019) acredita que o conhecimento das ferramentas e métodos adequados para o desenvolvimento de produtos permite melhorias significativas nos resultados de uma empresa. Ainda de acordo com Baxter (2017), o uso de várias ferramentas durante o desenvolvimento de um produto minimiza a possibilidade de falhas durante o projeto ou vida do produto.

A respeito do marketing, Gaarder (1999), afirma que a aplicação de estratégias de marketing visa a promoção de marcas, serviços e produtos no meio digital. Kotler e Armstrong (2007), declara que como a maioria das pessoas passa quase todo o tempo na frente de telas de aparelhos celulares, computadores, são nesses locais que uma marca que busca sucesso precisa estar, e é o Marketing Digital o responsável por mostrar esse caminho. Para Cavallini (2016), o SEO pode ser destacado entre as principais ferramentas e estratégias para se desenvolver o Marketing Digital. Outra ferramenta destacada pelo autor, é o SEM. 

Já com relação ao Marketing de Conteúdo, Churchil e Perer (2014), salientam que um bom produto precisa vender também uma boa história, pois os clientes tendem a almejar mais do que soluções, querem consumir marcas que consigam se alinhar aos seus valores. O autor entende que há duas estratégias de Marketing Digital de suma importância, sendo elas o E-mail Marketing que é um dos melhores índices de conversão e resultados positivos que carrega um extenso leque de possibilidades e o inbound marketing que se trata de estratégias com foco na de leads para as empresas. Cavallini (2016) afirma que essas estratégias são capazes de gerar interação e engajamento do seu público, clientes e possibilita mais eficiência de anúncios.

Percebe-se que o presente artigo buscou aprofundar estudos sobre a relação da Engenharia de Produção e o Marketing Digital no processo de desenvolvimento de novos produtos. Pode-se notar que o Marketing Digital usado como ferramenta da Engenharia de Produção no processo de desenvolvimento de produtos traz grandes impactos na gestão da marca de uma empresa. A interatividade que o Marketing Digital proporciona, aprimora e aproxima a empresa de seus clientes, visto que por meio da internet é mais acessível apresentar os seus produtos conhecer a opinião do seu público.

5 CONCLUSÃO

Este trabalho buscou aprofundar os estudos quanto ao uso do Marketing Digital como uma ferramenta da engenharia de produção no processo de desenvolvimento de produtos. As pesquisas realizadas levaram à compreensão de que o Marketing Digital é o conjunto de estratégias voltadas para a promoção de uma marca no ambiente online, cujo objetivo é promover empresas e produtos. Com isso, as marcas podem fazer uso de diferentes canais digitais e métodos que permitem a análise dos resultados em tempo real.

  O Marketing Digital se torna importante para as percepções dos processos decisórios do consumidor, pois dele são geradas todas as sensações, desejos e até o reconhecimento do problema que impulsionará o indivíduo a realizar a compra ou não, incluindo também o seu comportamento de pós-compra, se tornando relevante e tendo a capacidade de fidelizar o consumidor fiel à marca. A realização de um Marketing Digital eficiente é fundamental para delimitar e impulsionar seguidores e consumidores.

  Independentemente do segmento e porte da empresa, a ciência do marketing é fundamental desde as pequenas empresas até as grandes empresas. Estas, as gigantes do mercado, têm esse destaque principalmente pelo marketing estratégico. A empresa que domina esse tema consegue se antecipar às novidades e mudanças no mercado, sabendo como se posicionar, como gerar valor ao cliente e, claro, também saber como aumentar a lucratividade.

  O Marketing Digital permite que as organizações determinem com muito mais precisão que compõem seu público e quais são seus gostos e preferências. Da mesma forma, é possível acompanhar com a mesma precisão os resultados de qualquer ação de Marketing Digital. O marketing é uma opção de investimento que oferece inúmeros benefícios para as empresas que optam por seu uso, dentro os quais podem ser destacados o aumento das vendas, fidelização, visibilidade, branding, relacionamento. O marketing não se limita à geração de valor, representando o elo de relacionamento entre as empresas e o seu público, sendo ainda responsável pela conquista e fidelização dos clientes e, para isso, são criadas estratégias de atração, conversão e retenção desses clientes.

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