REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7850927
MICHAEL WILLIAN MORAES CORRÊA1
RESUMO
A presente pesquisa busca com objetivo discutir os benefícios do Jiu Jitsu para potencializar a aprendizagem de alunos Ensinos Fundamentais I e II. Como a prática do Jiu Jitsu poderá ser usada para potencializar o aprendizado no Ensino Escolar? Primeiro, explanando acerca do contexto histórico-cultural atual apresentando os desafios dos professores ao lidar com as dificuldades no processo de aprendizagem dos alunos. Fazendo um levantamento histórico acerca da origem do Jiu Jitsu e os seus atributos disciplinares na formação ética de seus praticantes. Através de uma análise documental, contrastando a diferença no desempenho acadêmico, entre escolas que enfatizam a prática de atividades físicas na sua grade curricular e as que o fazem. Realizando uma pesquisa experimental com alunos do Ensino Fundamental I e II, incorporando a prática do Jiu Jitsu na grade curricular por um período de 30 dias. Discutindo os resultados por meio da coleta de dados e a análise dos mesmos. A justificativa pessoal, percebeu-se o quanto as crianças praticantes conseguem desenvolver suas habilidades cognitivas, motoras e de aprendizagem de forma lúdica. Por sua vez, a justificativa acadêmica, constatou-se as várias contribuições do Jiu jitsu aos alunos do ensino fundamental. E a justificativa social, observou-se uma facilidade de adaptação à sociedade tanto no aspecto profissional, familiar e social, e a disciplina em relação à saúde e à autoestima.
PALAVRAS CHAVE: Ensino – Aprendizagem – Jiu Jitsu – Potencializar – Desempenho
INTRODUÇÃO
O papel do pedagogo no que envolve o ensino-aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento intelectual do aluno. A forma como ele se relaciona e comunica com o educando é primordial para o desempenho acadêmico do discente. É uma relação entre dois indivíduos onde o responsável pela qualidade do ensino e conteúdos, tanto teóricos como práticos precisa encontrar uma ponte entre o conhecimento a ser oferecido e o interesse do aluno por tal informação.
Nesse aspecto, o relacionamento entre aluno e professor torna-se um elemento indispensável no ensino-aprendizagem. No contexto da sociedade atual, não cabe mais ainda adotar um modelo da abordagem de ensino tradicional tendo o professor como o centro das atenções e o aluno infanto-juvenil sendo tratado como um pequeno adulto que precisa de um professor para ensinar.
Sendo assim, alguns métodos e estímulos foram adotados e aplicados com o passar dos anos, até mesmo dentro no que se diz a respeito da didática e na relação ensino- aprendizagem. E, uma das formas encontradas, ainda mais no que se diz em relação ao que desperta o interesse das crianças é a inserção das artes marciais no ambiente escolar, neste caso especificamente, a prática do Jiu Jitsu.
Potencializar o aprendizado no Ensino Escolar, principalmente na faixa etária dos Ensinos Fundamentais I e II, sempre representou um importante desafio para professores e pedagogos. E potencializado pelos problemas trazidos pela pandemia, onde houve um crescimento visível nos índices de analfabetismo no país, a classe dos educadores é desafiada a encontrar meios para remediar tal situação. De que forma a prática do Jiu Jitsu pode ser usada como um instrumento para potencializar o aprendizado no Ensino Escolar?
Para responder o problema que norteia este trabalho, o objetivo geral desta pesquisa é apresentar os benefícios do uso do Jiu Jitsu como um instrumento de potencialização de aprendizagem no Ensino Escolar na faixa etária dos Ensinos Fundamentais I e II. Para isso será necessário, explanar um breve contexto histórico apresentando os desafios dos professores ao lidar com as dificuldades apresentadas no processo de aprendizagem dos alunos. Elaborar um breve histórico sobre a origem do Jiu Jitsu e os seus atributos disciplinares no auxílio da formação do caráter de seus praticantes. Contrastar, através de uma análise documental, a diferença no desempenho escolar dos alunos entre escolas que enfatizam a importância da prática de atividades físicas na sua grade curricular e as que não praticam. Realizar uma pesquisa experimental com alunos do Ensino Fundamental I e II, incorporando a prática do Jiu Jitsu na grade curricular por um período de XX dias/meses. Coletar os dados da pesquisa, apresentá-los e analisá-los
As artes marciais, como um esporte, despertam nos alunos o interesse e o vislumbre. No entanto, causa uma certa preocupação aos pais e alguns educadores por conta do preconceito criado em cima destas, por ser um esporte de contato e confronto, têm-se a preocupação com a prerrogativa de serem esportes que estimulem a violência. Porém, a disciplina impostas por tais modalidades faz com que alunos com comportamentos violentos se adequem às normas estipuladas de não violência e implementem valores morais que permanecem por toda a vida, ou não haverá espaço para alunos que não se adequem aos regulamentos.
A justificativa pessoal desta pesquisa, como praticante da modalidade marcial há 8 anos, percebeu-se o quanto as crianças praticantes e que também estão em fase escolar conseguem desenvolver suas habilidades cognitivas, motoras e de aprendizagem de forma lúdica. Com isso despertou-se a vontade de expandir e agregar os ambientes escola/ academia com o intuito de potencializar a aprendizagem
Por sua vez, na perspectiva da justificativa acadêmica, como Pedagogo, viu-se que existem várias contribuições da essência do jiu jitsu que podem auxiliar a fase escolar de alunos do ensino fundamental. Entre estas contribuições proporcionadas pelo Jiu Jitsu estão a disciplina, o respeito mútuo entre os alunos praticantes e a familiaridade com as regras e leis que deverão ser respeitadas.
Enfim, na perspectiva da justificativa social, olhando para a vida, observou-se uma facilidade de adaptação ao mercado de trabalho, em ambiente familiar, social, com o trabalho da disciplina, cuidado com a saúde e o trabalho da autoestima. Uma clara demonstração de como a modalidade auxilia na construção do cidadão.
1.1 PROBLEMA
De que forma a prática do Jiu Jitsu pode ser usada como um instrumento para potencializar o aprendizado no Ensino Escolar?
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Apresentar os benefícios do uso do Jiu Jitsu como um instrumento de potencialização de aprendizagem no Ensino Escolar na faixa etária dos Ensinos Fundamentais I e II
1.2.2 Objetivos Específicos
1. Explanar um breve contexto histórico apresentando os desafios dos professores ao lidar com as dificuldades apresentadas no processo de aprendizagem dos alunos.
2. Elaborar um breve histórico sobre a origem do Jiu Jitsu e os seus atributos disciplinares no auxílio da formação do caráter de seus praticantes.
3. Contrastar, através de uma análise documental, a diferença no desempenho escolar dos alunos entre escolas que enfatizam a importância da prática de atividades físicas na sua grade curricular e as que não praticam
4. Realizar uma pesquisa experimental com alunos do Ensino Fundamental I e II, incorporando a prática do Jiu Jitsu na grade curricular por um período de XX dias/meses
5. Coletar os dados da pesquisa, apresentá-los e analisá-los
2. REVISÃO DE LITERATURA
A revisão de literatura a ser utilizada na construção do Marco Teórico-epistemológico desta pesquisa, serão utilizadas as citações das obras, entre livros e artigos acadêmicos, tanto físicos como digitais dos seguintes autores: Neri e Osório (2021), Monteiro (2022), Silva, Silva, Espíndola (2015), Bossa (2000), Ausubel (1982), Fita (1999), Kishimoto (2013), Simeoni, Barbosa e Cazula (2019), Parrat-Dayan (2001), Patto (1992), Torre (1999), Vygotsky, (1998), Oliveira (2012) e Pacievitch (2022).
3. MARCO TEÓRICO-EPISTEMOLÓGICO
3.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE O DESEMPENHO ESCOLAR E A PANDEMIA
Lidar com o processo de aprendizagem dos alunos não é uma tarefa das mais fáceis para os professores, e muito disso se dá pelo comportamento dos alunos. Segundo Monteiro (2022, p. 1), “os estudantes vão sendo cada vez mais indisciplinados e mal-educados, mostrando comportamentos que interrompem o clima acadêmico da escola, quando não protagonizam agressões verbais e físicas, furtos e destruição do mobiliário, etc”.
Este cenário descrito pela citação acima, em grande parte, reflete muito o contexto vivido pelos alunos dentro de suas casas, e cabe ao professor a sensibilidade para poder diagnosticar o problema. No entanto, com o contexto da pandemia, de acordo com Neri e Osorio (2021, p. 27) “há um agravamento das desigualdades regionais de educação no Brasil durante a pandemia, além de uma inversão da tendência ao crescimento e a equidade na acumulação de capital humano”. A pandemia promoveu mais que um distanciamento físico entre as pessoas, teve ainda uma potencialização do distanciamento social, que já existia, entre as pessoas. E ao psicopedagogo cabe a responsabilidade de encontrar meios para encurtar essas distâncias.
Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. (BOSSA, 2000, p. 23),
Obviamente, os problemas sociais enfrentados pelos alunos, refletem na aprendizagem deles. Esses problemas vão desde a ausência emocional ou física dos pais, parcial ou permanente, violência doméstica, sexual, problemas financeiros, entre outras coisas. Como esperar que o aluno tenha um processo de aprendizagem significativo, nestas condições? De acordo com Ausubel (1982, p. 56), “aprendizagem significativa é o processo através do qual uma nova informação (um novo conhecimento) se relaciona de maneira não arbitrária e substantiva (não-literal) à estrutura cognitiva do aprendiz”. De acordo com Assmann (1998, p. 40), a aprendizagem não é um amontoado sucessivo de coisas que se vão reunindo. Ao contrário, trata-se de uma rede ou teia de interações neuronais extremamente complexas e dinâmicas, que vão criando estados gerais qualitativamente novos no cérebro humano”.
3.2 OS DESAFIOS DOS PROFESSORES EM LIDAR COM AS DIFICULDADES APRESENTADAS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
Em relação ao contexto apresentado na seção anterior, principalmente, em relação ao ensino de crianças e adolescentes, a questão da motivação dos alunos é a que mais preocupa. Torre (1999, p. 09) afirma que “a motivação escolar é algo complexo, processual e contextual, mas alguma coisa se pode fazer para que os alunos recuperem ou mantenham seu interesse em aprender segundo”.
A transição, no desenvolvimento para formas de comportamento qualitativamente novas, não se restringe a mudanças apenas na percepção. A percepção é parte de um sistema dinâmico de comportamento; por isso, a relação entre as transformações dos processos perceptivos e as transformações em outras atividades intelectuais é de fundamental importância. (VYGOTSKY, 1998, p.44):
O desinteresse do aluno em estudar, pode estar relacionado à questões familiares. Monteiro (2022, p. 1) comenta que “se a família coloca-a na escola, mas não acompanha, pode gerar na criança um sentimento de descaso em relação ao seu desenvolvimento”. O aluno percebe quando os pais demonstram maiores interesses em resolver as suas próprias questões e acabam deixando o filho de lado. Patto (1992, p.113-114) sinaliza que:
Entre as crianças apontadas pela escola como “problemáticas” certamente há uma parcela que precisaria de um bom atendimento especializado fora da escola, como acontece com tantas crianças mais ricas que recebem apoio médico, psicológico, fonoaudiológico quando necessitam. No entanto, mesmo nesses casos, as atitudes tomadas dentro da escola podem aprofundar e cronificar as dificuldades vividas por uma criança. Por exemplo, um professor que desqualifica e destrói tudo que uma criança que sofreu perdas significativas produz, só está contribuindo para o recrudescimento de suas dificuldades.
Monteiro (2022, p. 1), sinaliza que a “renovação de conteúdos de forma suscita a renovação dos métodos e das relações entre professores e alunos, das obrigações e da disciplina”. Esta renovação proposta pelo autor pode ser um caminho para despertar o interesse dos alunos. Pois, não somente os conteúdos devem ser renovados, mas, os métodos e as relações também. De acordo com Fita (1999, p. 127) “não existem receitas mágicas que melhorem a motivação de nossos alunos”.
3.3 A ORIGEM DO JIU JITSU E OS SEUS ATRIBUTOS DISCIPLINARES NO AUXÍLIO DA FORMAÇÃO DO CARÁTER DE SEUS PRATICANTES.
Como foi destacado na seção anterior, uma das principais causas para a queda no rendimento escolar é o desinteresse dos alunos, ou seja, a motivação no ambiente escolar. Sendo assim, como este artigo, muito tem sido feito para encontrar uma solução para tal situação. Um método que tem sido muito usado para potencializar o desempenho escolar dos alunos é a inserção da prática esportiva no ambiente escolar. Silva, Silva e Espíndola (2015, p. 188, 189) comenta que “o esporte auxilia as crianças na hora de escrever, pois elas aprendem a pegar no lápis direito, sem tremer e respeitam também os limites do papel e é fundamental para uma maior rapidez no processo de aprendizagem”.
Ainda, em relação à aprendizagem, Oliveira (2012, p.82) comenta que “a orientação e a estruturação espaciais são importantes porque possibilitam à criança, organizar-se perante o mundo que a cerca, prevendo e antecipando situações em seu meio espacial”. As artes marciais, como o Jiu Jitsu, oferecem esta orientação e a estruturação que a criança necessita para o seu desenvolvimento cognitivo e trabalha a sua inclusão na sociedade. De acordo com Silva, Silva e Espíndola (2015, p. 188), o “jiu-jitsu” é benéfico para a saúde em diversos pontos, tanto físico como psicológico. O treino começa com um alongamento que ‘acorda’ a musculatura”. Ou seja, ele é benéfico para todas as idades.
Parrat-Dayan (2001, p.113) entende que a prática do Jiu Jitsu para a criança traz,“novidade, originalidade, variedade, espontaneidade, curiosidade, facilidade de ver e entender as coisas, descoberta, invenção”. O que culmina em relação a idade escolar como melhor comento para se praticar o esporte, como Silva, Silva e Espíndola (2015, p. 187) entendem que “a infância será trabalhada a partir da terceira infância (dos 6 aos 11 anos), que é a idade ideal para que a criança comece a treinar o Jiu-Jitsu”. Esse período é o período de iniciação à fase escolar da criança, este é o período de alfabettização. Pois trata-se de trabalhar a ludicidade da criança, como destaca Kishimoto (2013, p.24), sobre os atributos da “imaginação, ato regrado, capacidade de agir, envolvimento, natureza social e cultural, pode levar à solução de problemas”.
Sendo assim, Silva, Silva e Espíndola (2015, p. 188) enfatizam que “a melhor idade para se iniciar a prática do JJB, seria a partir dos 6 anos de idade, pois a criança estaria maior, mais forte, e nessa idade já começam a adquirir capacidade motora para participar de qualquer tipo de esporte que envolva organização”. E, a respeito dos benefícios proporcionados pelo Jiu Jitsu, Simeoni, Barbosa e Cazula (2019, p.14354) destacam “o Jiu-Jitsu pode apresentar melhora significante em autocontrole, equilíbrio, coordenação motora, entre outras habilidades”. Tudo que o professor mais sonha em uma sala de aula para desempenhar um ensino-aprendizagem de qualidade.
Em relação ao Jiu Jitsu, Pacievitch (2022, p.1) define “Jiu Jitsu como uma arte marcial de origem incerta. A tradução das palavras Jiu Jitsu é ‘arte versátil, suave’”. A raiz da palavra que Silva, Silva e Espíndola (2015, p. 187) trazem é que “jū em japonês signfica ‘suavidade’, ‘brandura’, e jutsu, ‘arte’, ‘técnica’. Daí seu sinônimo literal, ‘arte suave’”.
Pacievitch (2022, p.1) comenta que “quanto à origem do Jiu Jitsu, não há um consenso entre historiadores. A versão mais difundida entre o meio, é a de que o Jiu Jitsu teve origem no Japão. Uma outra versão, muito mais complexa, diz que o Jiu Jitso surgiu na Índia, onde era praticado por monges budistas”. Silva, Silva e Espíndola (2015, p. 188) destacam que “a finalidade de sua criação se deu pelo fato de que, no campo de batalha ou durante qualquer enfrentamento, um samurai poderia acabar sem suas espadas ou lanças, necessitando, então, de um método de defesa sem armas”.
De acordo com Pacievitch (2022, p.1) “a origem do Jiu Jitso no Brasil não é motivo de desacordo. O Jiu Jitso foi trazido ao Brasil em 1915, pelo japonês Esai Maeda Koma, ou, como ficou conhecido, Conde Koma”. Com a chegada do Jiu Jitsu ao país no início do século XX, e um grande entusiasta pelo esporte foi Gastão Gracie, que, de acordo com a autora, iniciou no esporte como aprendiz de Koma aos 15 anos de idade em 1916. Silva, Silva e Espíndola (2015, p. 187) comenta que o “Jiu-Jitsu brasileiro ou, lá fora, o Brazilian Jiu-Jitsu ou BJJ (grafado também como jujitsu ou jujutsu) é uma arte marcial de raiz japonesa que se utiliza essencialmente de golpes de alavancas, torções e pressões para levar um oponente ao chão e dominá-lo”. Pacievitch (2022, p.1) comenta que, “o Jiu Jitsu brasileiro é mais difundido que o original japonês, sendo inclusive, exportado para o Japão e para todo o resto do mundo”.
4. MARCO METODOLÓGICO
A pesquisa será realizada em quatro etapas distintas: a primeira, será a teorização por meio de de uma análise documental e uma pesquisa referencial bibliográfica por meio de uma consulta em livros, revistas, artigos acadêmicos, tantos na forma física como digital; a segunda, por meio uma pesquisa experimental em uma escola onde a metodologia será aplicada em um determinado período; a terceira etapa, trata-se da coleta e análises dos dados referente ao período experimental; e a última etapa consiste na redação final e a apresentação do conteúdo.
Por se tratar de uma pesquisa referencial bibliográfica, pois, de acordo Medeiros (2018, p.38) a pesquisa bibliográfica se constitui em um procedimento formal para a aquisição de conhecimento sobre a realidade. Para o autor não se resume apenas na busca da verdade, mas se aprofunda na busca de respostas, dos motivos pelos quais envolvem toda a pesquisa. Para Unglaub&Unglaub (2010, p. 39), na revisão bibliográfica, “você deve procurar tudo o que puder encontrar sobre o tema proposto para a pesquisa”.
Esta pesquisa será realizada em etapas, sendo esta primeira etapa é desenvolvido o projeto de pesquisa. De acordo com Marconi &Lakatos (2005, p.217), “o projeto é uma das etapas componentes de elaboração, execução e apresentação da pesquisa”. Sendo assim, os autores seguem dizendo que a pesquisa “necessita ser planejada com extremo rigor, caso contrário o investigador (…) encontrar-se-á perdido em um emaranhado de dados colhidos”.
Em um projeto como esse nada foi feito por acaso. De acordo com Marconi &Lakatos (2005, p.217), o processo se inicia “desde a escolha do tema, fixação dos objetivos, determinação da metodologia, coletas de dados, sua análise e interpretação para a elaboração do relatório final”. A outra parte da pesquisa será aplicada em um ambiente escolar onde serão detalhados nesta pesquisa todos os detalhes como: o campo amostral, coletas de dados, a amostra, entre outras informações que serão primordiais para o sucesso desta pesquisa.
REFERÊNCIAS
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NERI, Marcelo; OSORIO, Manuel Camillo. Evasão escolar e jornada remota na pandemia. v. 10, n. 19 (2021). Rev. NECAT, ISSN 2317-8523, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. / pp. 27 – 54
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1Pedagogo e psicopedagogo formado pela Faculdade Adventista da Bahia.