O USO DO COMPUTADOR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10151090


Rennio Cesar de Sousa Carvalho1
Patrícia da Costa2
Eurípia Martins Freitas3
Joyce Pereira da Silva4
Leya Polianna Ribeiro Menezes Silva5
Weides Conceição de Oliveira Lima6
Angela Maria Alves Miranda7
Maria Helena Carvalho Gama8
Tais Emanuele Del Pino9
Fares Frades Coelho10


RESUMO

As novas tecnologias como o computador é uma alternativa no sistema de ensino a fim de proporcionar maior interação do aluno com a produção do conhecimento, isto porque as tecnologias estão presentes no cotidiano educacional e chamam muito sua atenção, portanto, ao serem inseridas nas escolas possibilitam que o discente também possa se interessar mais pelos conteúdos e dessa maneira ter uma aprendizagem mais efetiva. O desejo pela pesquisa surgiu a partir do momento em que se nota como as tecnologias têm se infiltrado no cotidiano dos acadêmicos e como têm impactos sobre o processo de ensino e aprendizagem. A partir dessa realidade o objetivo do trabalho é estudar o uso do computador, com enfoque no seu papel de mediação cognitiva no processo ensino-aprendizagem.Foram realizadas pesquisas bibliográficas por meio de levantamento de publicações na base de dados Scielo. A realização domesmo permitiu observar que as tecnologias estão presentes no dia a dia dos discentes e que quando são inseridas na escola, trazem inúmeros benefícios, principalmente porque fazem com que alunos tenham maior atenção para os conteúdos, e consigam interagir com o conhecimento tendo assim melhores resultados diante do processo de ensino e aprendizagem.

Palavras-chave: Aprendizagem; Conteúdos; Ensino; Tecnologias.

1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, têm se falado muito em como se pode modificar a educação e o interesse do alunado para com a mesma levando para a sala de aula atrativos modernos, a fim de que o conhecimento se faça presente na realidade do educando moderno.

Especialmente na educação, a utilização do computador, como instrumento de uma nova organização do trabalho didático, constitui um campo de pesquisa instigante e desafiadora, pelo fato de ser um tema que vem sendo discutido de forma intensa e contínua (RONSANI, 2004, p. 115).

E nesse contexto, cada dia mais os alunos têm acesso a celulares, televisores, computadores e internet, entre outros recursos que demonstram aos mesmos que há formas diferenciadas de aprender, ler e escrever. Com isto, o processo de ensino e aprendizagem das escolas sofreu consequências, principalmente porque os alunos demonstram um desinteresse quando as aulas são repetitivas e enfadonhas, o que traz a necessidade de que os professores busquem dinamizar suas aulas e fazer com que os alunos interajam com a produção do conhecimento.

A pesquisa traz a possibilidade de reflexão sobre as metodologias utilizadas em sala de aula com o uso do computador, principalmente porque as tecnologias estão no cotidiano dos alunos e geram interesse nos mesmos, o que não pode ser ignorado pela escola e pelos professores, aos quais produzem um processo de ensino e aprendizagem onde os alunos se interessem e se estimulem pela aprendizagem.Devemos ressaltar que a utilização do computador em sala de aula, depende de outras tecnologias como a internet e retroprojetor.

Sendo assim, o objetivo deste estudo é apresentar o uso do computador, com enfoque no seu papel de mediação cognitiva no processo ensino-aprendizagem. Especificamente, os objetivos específicos constituem: enfatizar o uso das novas tecnologias no ensino- aprendizagem; relacionar a utilização do computador (novas tecnologias) com a mediação cognitiva do ensino-aprendizagem.

Dessa forma, este trabalho se justifica no sentido de proporcionar subsídios relevantes em relação ao uso do computador como mediador cognitivo no processo ensino-aprendizagem. Também se justifica em mostrar que as novas tecnologias oferecem um rico e vasto campo para o ensino-aprendizagem, visto que a cada interação com as tecnologias, todos estarão construindo textos e ao mesmo tempo lendo textos, e consequentemente praticando a leitura e a produção de textos.

A metodologia utilizada constitui de pesquisa bibliográfica através de levantamento de publicações na base de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online), utilizando os seguintes descritores: Novas Tecnologias; Educação; Computador. Essa metodologia que segundo Gil (2008) possibilita entrar em contato com tudo aquilo que já foi escrito sobre a temática abordada nesta pesquisa.

2. NOVAS TECNOLOGIAS E A INFORMÁTICA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM

As tecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano dos alunos e trazem implicações sobre a forma como aprendem e também sobre o interesse que demonstram pelos métodos adotados pelos professores nas escolas, assim propõe para o desenvolvimento deste trabalho apresentar a importância do computador como nova tecnologia na educação enfatizando seu Papel de Mediação Cognitiva no Processo de Ensino-Aprendizagem.

Segundo Valente (2005) as facilidades técnicas pelas novas tecnologias possibilitam a exploração de um leque ilimitado de ações pedagógicas, permitindo uma ampla diversidade de atividades que professores e alunos podem realizar. Cooperando com a visão de Valente (2005) ao falar sobre o uso do computador em sala de aula, Labarca (1995) afirma que seu uso pode ajudar a acabar com o monopólio docente na transmissão de conhecimentos, pois os docentes deixam de ser os principais depositários de conhecimentos e passam a agir como uma espécie de consultores metodológicos, como motivadores de estudos e de grupos de trabalho, reformulando-se assim os objetivos da educação, que precisam ser totalmente direcionados aos alunos, a forma como aprendem, as suas dificuldades e aos contextos sociocultural em que vivem.

2.1. Tecnologias na Educação

Segundo Pinto (2004, p.40) as tecnologias da informação e comunicação (TICs) são o resultado da fusão de três vertentes técnicas:

A informática, as telecomunicações e as mídias eletrônicas. Elas criaram um encantamento no meio educacional; as possibilidades novas, alardeadas pelos teóricos e pelo governo, que oferecem nesse campo são inúmeras, principalmente em relação aos conceitos de espaço e distância.

A informática pode auxiliar muito na educação da atualidade, principalmente diante do fato de que muitos alunos têm deixado a desejar no que se referem ao interesse pelos conteúdos e pela própria aprendizagem, mas quando estão em contato com a informática, em especial computadores demonstram um interesse muito grande pelo que os mesmos podem lhes oferecer. Nesse sentido, o professor pode ter nessas ferramentas um estímulo ao envolvimento e a participação dos alunos em sala de aula, mas é imprescindível que analisem os prós e contras da inserção dessa tecnologia no processo de ensino aprendizagem.

Almeida (2014) faz a seguinte afirmação:

Evidencia-se que a tecnologia é um conceito com múltiplos significados que variam conforme o contexto, podendo ser vista como: artefato, cultura, atividade com determinado objetivo, processo de criação, conhecimento sobre uma técnica e seus respectivos processos. A tecnologia é vista como o estudo do emprego de ferramentas, aparelhos, máquinas, dispositivos, materiais, objetivando uma ação deliberada e a análise de seus efeitos, envolvendo o uso de uma ou mais técnicas para atingir determinado resultado, o que inclui as crenças e os valores subjacentes às ações, estando, portanto, relacionada com o desenvolvimento da humanidade. (ALMEIDA, 2014, p.39).

Nota-se que o computador está inserido no cotidiano das pessoas, fazendo parte de diferentes setores e tendo como intuito promover melhor qualidade de vida as pessoas, agilizando a troca de informações, a circulação de mercadorias, pessoas, capital, a troca de conhecimentos, dentre outras possibilidades.

Ainda segundo Almeida (2014) as pessoas acostumaram-se tanto em ter contato com o computador, que, muitas vezes ela passa despercebida, envolvendo-se com hábitos diários das pessoas, tornando-se um produto da sociedade e da própria cultura, ganhando ainda mais importância a partir do momento em que a comunicação entre as pessoas intensifica-se.

No caso da escola, principalmente as tecnologias ligadas à área da comunicação tem ganhado um espaço importante, com destaque ao uso de computadores, internet, retroprojetores, dentre outras, que possibilitam ao professor criar aulas diferenciadas, dar uma nova e diferente abordagem aos conteúdos, envolvendo mais os alunos na construção do conhecimento.

Não há dúvidas de como as metodologias e os recursos utilizados pelos professores tem forte interferência no rendimento e na aprendizagem dos alunos e por isso, deve haver variação metodológica nas aulas, construindo propostas mais dinâmicas e próximas da realidade do aluno. Sobre tal fato, Lorenzato (1995) considera a necessidade de que o professor analise o conteúdo que será trabalhado, de forma a aprendizagem dos alunos será facilitada e enfatiza:

Os recursos interferem fortemente no processo de ensino e aprendizagem; o uso de qualquer recurso depende do conteúdo a ser ensinado, dos objetivos que se deseja atingir e a aprendizagem a ser desenvolvida, visto que a utilização de recursos didáticos facilita a observação e a análise de elementos fundamentais para o ensino experimental, contribuindo com o aluno na construção do conhecimento (LORENZATO, 1995, p.54).

Portanto, não é o simples uso da tecnologia que garante uma aprendizagem mais efetiva, é a forma como essa tecnologia ou recurso é colocado diante dos alunos, tornando-se um elemento investigador de participação, levando o aluno a criar um olhar diferenciado sobre os conteúdos, a tecer suas próprias visões, a se tornar capaz de analisar aquilo que é lido ou que o professor diz, de acordo com os acontecimentos prévios que o aluno trás da sala de aula, os adquiridos nesse espaço e aqueles disponibilizados pelas tecnologias e meios de informação variados.

Propor o uso de novas tecnologias na sala de aula, porém, não negligencia a importância dos recursos como o livro didático, o quadro negro e o giz, ao contrário, são ferramentas que possibilitam a complementação desses recursos tradicionalmente utilizados e cujo objetivo é envolver mais o aluno na produção do conhecimento, tornar as aulas mais estimulantes e prazerosas.

As discussões que envolvem o uso do computador em sala de aula não são atuais, ao contrário, há décadas vários autores e profissionais debatem sobre o uso de mídias e outras formas de tecnologia no espaço escolar, principalmente, diante do fato de que as novas tecnologias da informação e comunicação podem trazer possibilidades diferenciadas para a sala de aula, principalmente para aqueles alunos que participam pouco da produção do conhecimento e que podem aprender a se envolver e a ter mais prazer na construção de sua própria aprendizagem. Nesse sentido, Dorigoni e Silva discutem o uso da informática em sala de aula, considerando que:

Tradicionalmente a sociedade atribuiu a instituições escolares à responsabilidade na formação da personalidade do indivíduo tendo em vista a transmissão cultural e do conhecimento acumulado historicamente. A educação para as mídias como perspectivas de um novo campo de saber e de intervenção vem se desenvolvendo desde os anos de 1970 no mundo inteiro com o objetivo de formar usuários ativos, criativos, críticos de todas as tecnologias de informação e comunicação (DORIGONI e SILVA, 2014, p. 01).

Isto quer dizer que o aluno tem contato diariamente com essas mídias fora da sala de aula e, em geral, se interessa pelas mesmas e por isso, quando levadas para o espaço escolar, essas mídias podem se tornar ferramentas de desenvolvimento da aprendizagem. Há de se considerar, porém, que a mídia sempre esteve presente na educação formal, porém, muitos são os profissionais que ainda resistem ao seu uso e aplicação na escola, mas a sociedade cada vez mais tecnológica acabou implicando que a escola também se abrisse mais ao uso dessas tecnologias.

Dorigoni e Silva (2014) argumentam que, especialmente no século XX, entre os anos 1940 e 1970, o telefone, cinema, rádio, revistas e televisão promoveram um avanço tecnológico considerável no processo de comunicação entre as pessoas, o que é feito, atualmente, pelos celulares, TV interativa e pela internet.

Escreve ainda que a consequência desse processo foi que o avanço tecnológico atingiu praticamente a todas as pessoas, mesmo que em graus diferenciados, e com isto, a educação como uma instituição social, também sofreu os impactos e influências dessas mídias, o que faz o autor afirmar que “os aparelhos tecnológicos dirigem suas atividades e condicionam seu pensar, seu agir, seu sentir, seu raciocínio e sua relação com as pessoas” (2014, p.3), portanto, não se pode ignorar a influência que essas mídias e tecnologias têm sobre a vida dos alunos e, consequentemente sobre sua aprendizagem.

Desde a década de 1980 o número de tecnologias que tem, chego à sala de aula intensificaram, principalmente equipamentos de retroprojeção, armazenamento, processamento e transmissão de informações, o que trouxe implicações também ao processo de ensino aprendizagem, pois ampliou-se as formas de discussão, assim como a forma que os assuntos poderiam ser abordados. Libâneo (2007) argumenta:

As tecnologias possibilitam que o professor tenha mais possibilidades diante do ensino dos alunos, mas para que isto aconteça seu uso deve ser feito de forma adequada e por isso o autor pondera que “o grande objetivo das escolas é a aprendizagem dos alunos, e a organização escolar necessária é a que leva a melhorar a qualidade dessa aprendizagem” (LIBÂNEO, 2007, p.309).

Portanto, ao levar a tecnologia, a informática ou qualquer recurso metodológico para a sala de aula, o professor tem que ter o foco no aluno, em suas necessidades e nas dificuldades que vem encontrando no entendimento dos conteúdos.

A informática e as novas tecnologias da educação geram, dessa forma, novas necessidades sobre a formação profissional do professor e também sobre o sistema educacional, o que envolve seus componentes pedagógicos e todo o processo de ensino e aprendizagem e assim Moran (2001, p. 63) observa que “ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos”. “Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial”. (2001, p.63).

Isto quer dizer que o uso das tecnologias em sala de aula vai muito além de levá-las para o espaço escolar, pois inclui a mudança de postura de professores e alunos, compartilhando a produção de conhecimentos, o professor abrindo mão do seu espaço para a participação do aluno e este buscando ser mais presente dentro de sua aprendizagem.

A inserção de qualquer tipo de recurso tecnológico em sala de aula só pode ser feito com muito planejamento, pois seu objetivo é facilitar o processo didático-pedagógico, gerando aprendizagens mais significativas, melhorando o desempenho dos alunos e consequentemente de todo o sistema educacional, gerando a aplicação dessas tecnologias de forma eficiente e eficaz. E assim, Pereira e Freitas (2014, p. 5) consideram que é preciso que as instituições escolares “elaborem, desenvolvam e avaliem práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento de uma disposição reflexiva sobre os conhecimentos e os usos tecnológicos”.

Jonassem (1996) fala, por exemplo, do uso da internet em sala de aula, enfatizando o fato de que é uma ferramenta cheia de possibilidades, mas é de fundamental importância que o aluno sinta utilidade na mesma, sinta curiosidade em buscar informações, em interagir com outros espaços, culturas e pessoas e que nesses momentos, desenvolva sua aprendizagem e por isso deixa claro que “a internet precisa ser integrada as atividades instrutivas em programas de aprendizagem”(JONASSEN, 1996, p.77) não sendo utilizada como um modismo ou de forma aleatória, mas integrada no contexto de vida dos alunos, nos problemas diversificados que os mesmos vivenciam diariamente e sobre os quais sua aprendizagem precisa estar focada.

Dorigoni e Silva (2014) comentam que através do uso das novas tecnologias, a escola passa a vivenciar um verdadeiro desafio, pois não basta inserir essas tecnologias no cotidiano e nas aulas, é preciso que o aluno veja essas ferramentas como um veículo que estimula sua aprendizagem, que instigue o hábito de pesquisa, da crítica, da participação, da postura de autonomia do aluno frente a sua aprendizagem e ao seu próprio desenvolvimento.

Ainda de acordo com Dorigoni e Silva (2014) o uso das mídias e de qualquer tipo de nova tecnologia dentro da educação só será realmente positivo se for criada uma integração entre a tecnologia e a educação, onde não haja o uso indiscriminado dessas tecnologias, mas seja alvo baseado em pesquisas e planejamento, e por isso considera ser “imprescindível enfatizar o cunho pedagógico em detrimento das virtualidades técnicas, fugindo do discurso ideológico precedente da indústria cultural”(2014, p.8), ou seja, não basta que a mídia esteja em sala de aula, ela deve ter utilidade no desenvolvimento e na melhoria da aprendizagem do aluno.

A informática e a internet chegam cada vez mais a escola, principalmente fruto de Programas Federais e Estaduais, porém, nem sempre geram a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem, isto porque os profissionais não sabem utilizá-los ou não tecnologia passa a ser mais uma ferramenta metodológica sem grandes contribuições para a educação, se seu uso não baseia-se nas necessidades do aluno, tanto dentro como fora da sala de aula.

Babin (1989 apud DORIGONI e SILVA, 2014) acredita que parte da resistência que as novas tecnologias enfrentam para serem incluídas em sala de aula advém do fato de que, muitos professores acostumou-se com a ideia de utilizarem o quadro negro e o giz e encontram em outras ferramentas algo desafiados, que exige novas aprendizagens, pesquisa, e uma postura diferente tanto do professor como do aluno em sala de aula, pois o professor passa a dividir o papel de quem ensina, dando lugar ao aluno para que ele também crie conhecimentos, isto precisa acabar, pois segundo o autor “talvez sejamos ainda os mesmos educadores, mas certamente, nossos alunos já não são os mesmos”(2014, p.8). ou seja, a escola precisa se adaptar e dar respostas aos alunos que são cobrados socialmente.

Valente (2014) acredita que há a necessidade de maior incentivo no uso do computador na educação que para o autor, já estão ficando velhas e ainda são pouco utilizadas em sala de aula. O autor acredita que é possível reunir em um único artefato computador e internet, mas que novas tecnologias têm nascido no meio digital e que seu impacto será ainda maior no processo de ensino e aprendizagem, fazendo com que os educadores enfrentem novos desafios, sem antes terem vencido os já existentes.

Enfim, a escola tem inúmeras possibilidades de levar a tecnologia para a sala de aula, mas é uma ação que exige planejamento, adequação as características da turma e dos alunos e acima de tudo, utilizando essa tecnologia como uma forma de fazer com que os alunos se interessem mais pelos conteúdos, sejam ativos e participativos dentro da sala de aula, construindo conhecimentos que auxiliem a escola a atingir o seu objetivo, de formar cidadãos críticos e atuantes dentro da sociedade.

2.2. Necessidade de variação metodológica na escola

As novas formas de ensinar têm tomado um crescimento em grandes proporções no Brasil, seja por busca de qualidade, por métodos diferentes de aprendizagem, ou até mesmo como uma forma de alcançar o acadêmico em suas diversas áreas de interesse, para que a Educação possa se adequar mais às necessidades de aprendizagem e da tão sonhada qualificação profissional.

Assim sendo, quando se fala em adotar novos métodos de ensino e aprendizagem nas escolas, academias, formações profissionais, entende-se que há nesse meio diversas implicações que devem ser consideradas pelo professor, enquanto mediador de conhecimento, a fim de que qualificar de forma imediata as aulas, os programas e projetos destinados a levar para a sala de aula a qualidade que se espera quando se trata de educação.

Assim sendo, ao se definir formas e métodos de ensino com estratégias, técnicas e ensino diferentes, entende-se que a condução desse processo deve estar diretamente ligadas ao que se aprende e ao que se vai levar para a vida. Mostrando assim que as diversas maneiras de ensinar, com recursos modernizados, ou com uma simples aula expositiva devem ser compreendidas e levadas a termo com a mesma importância e intensidade. Fazendo com que os conteúdos estejam cada vez mais diversificados, aumento as possibilidade e probabilidades de estudo e consequentemente de aprendizagem.

Estratégia é técnica não são a mesma coisa, o autor nos coloca que a estratégia é um termo mais amplo que técnica. Estratégia é uma maneira de se decidir sobre um conjunto de disposições, ou seja, são os meios que o docente utiliza para facilitar a aprendizagem dos estudantes. Técnica são os recursos e meios materiais que estão relacionados aos instrumentos utilizados para atingir determinados objetivos (MASETTO, 2003, p.88).

O professor/mediador deve adquirir estratégias de ensino que utilizem de meios interessantes, instigadores lançando mão das ferramentas que lhe são disponíveis, a fim de que o aluno compreenda e relacione os programas de aula apresentados com o conteúdo que deverá ser assimilado.

Para Libâneo (1985) usar métodos de ensino diversificados em sala de aula, proporciona motivação, interação na busca da aprendizagem, além de dar ao aluno autonomia de decisão, ou de foco investigativo, melhorando claramente o seu desenvolvimento e aprendizagem. Dessa forma deve-se atentar ao que se leva para sala de aula a fim de que os conteúdos articulem bem entre realidade e aprendizagem.

Escolher métodos de ensino que abrange a real necessidades dos alunos, irá facilitar o trabalho do docente e melhorar suas relações de convívio e pesquisa acadêmica, formando assim um conjunto de interações educacionais adequadas ao que se propõe, dentro de uma sociedade que hoje vive de analogias e fatos reais, para assim articularem conteúdos curriculares e realidade.

O trabalho docente deve ser contextualizado histórica e socialmente, isto é, articular ensino e realidade. O que significa isso? Significa perguntar, a cada momento, como é produzida a realidade humana no seu conjunto, ou seja, que significado têm determinados conteúdos, métodos e outros eventos pedagógicos, no conjunto das relações sociais vigentes (LIBÂNEO, 1985, p.137).

Assim, vê-se que o processo de aprendizagem vai muito além do uso do computador com acesso a internet que lhes permitisse conhecer novas culturas, mais sim das formas que se propões que essa interação seja feita. Para que assim se compreenda melhor a metodologia que se aproxima do aluno dos conteúdos e torna a aprendizagem mais eficaz.

A diversificação metodológica, principalmente com relação ao que se estabelece entre sociedade e educação tecnológica passa da necessidade de aprendizagem para o mundo profissional predominando num paralelo de progresso da aprendizagem ao mesmo tempo que ao toque dissonante da mudança da mentalidade dos sistemas reguladores educacionais repercutem nas funções dos professores revolucionando-os.

No diálogo, as ideias vão tomando corpo, tornando-se mais precisas. O conflito de pontos de vista aguça o espírito crítico, estimula a revisão de opiniões, contribui para relativizar posições […]. É neste momento do diálogo e da reflexão que os alunos tomam consciência de sua atividade cognitiva, dos procedimentos de investigação que utilizaram aprendendo a geri-los e aperfeiçoá-los (GARRIDO, 2002, p.45).

Entretanto a tecnologia modificou a educação estimulada pelas pesquisas, inovações, informações, ligadas ao processo de desenvolvimento da aprendizagem, pois, a tecnologia é um modo de instrumento educacional que deve se perpetuar nas relações da sociedade que se reinventa sempre que necessário de forma metodológica, onde o ensino deve ser centrado no homem, e a utilização do computador seja apenas ferramenta desse encontro de ideias.

2.3. O computador como metodologia de ensino

A utilização do computador é uma realidade na vida das pessoas e por isto, os alunos acostumados com o mesmo, acabam vendo em aulas enfadonhas e repetitivas um motivo de não participação e interesse, contudo, quando o professor consegue promover variações metodológicas e em certos momentos inserir o computador, internet e outras tecnologias de forma a trabalhar conteúdos e promover o desenvolvimento dos alunos, ele ganha maior interesse e participação destes, possibilitando assim, que a escola torne-se uma extensão de seu cotidiano, utilizando as tecnologias existentes para benefício de seus alunos.

Belloni (2003) afirma que o computador é uma tecnologia que tem participado cada vez mais da vida do homem, principalmente a partir da Revolução Industrial e do advento da informática, o que trouxe várias mudanças no âmbito sociocultural, atingiram as organizações, instituições públicas, escolas e todos os hábitos e relacionamentos humanos. Tudo isto trouxe um grande desafio para a educação, porque ela necessitou inserir a tecnologia em seu contexto, mas para isto, há a implicação sobre a qualificação do professor e ainda sobre como essas tecnologias serão utilizadas para beneficiar a aprendizagem dos alunos. O autor chama a atenção para a necessidade de que essas tecnologias sejam inseridas e acompanhadas de uma ampla reflexão sobre como o ensino será desenvolvido a partir das mesmas.

É preciso compreender também que, de acordo com Belloni (2003) a educação tem todo um processo histórico de estruturação de sua realidade, o que leva a crer que não basta a simples inserção do computador na escola, mas é de fundamental importância que haja um prévio estudo e qualificação para que essa inserção possa ser feita.

Para a autora“a sala de aula pode ser considerada uma tecnologia da mesma forma que o quadro negro, o giz, o livro e outros materiais são ferramentas (tecnologias) pedagógicas que realizam a mediação entre o conhecimento e o aprendente”(BELLONI, 2003, p.24) e assim, o que é de fundamental importância é como essas tecnologias serão utilizadas, pois elas não podem ser vistas como passatempo, mas como um veículo capaz de potencializar e democratizar a aprendizagem dos alunos.

Na perspectiva de Moran (2001, p.55) o processo de ensino e aprendizagem pode ser inovado a partir do uso das tecnologias, e nesse contexto a educação estaria entrando para uma “gestão menos centralizada, mais flexível e integrada”, possuindo novas estruturas administrativas, com professores, alunos, pais e comunidade participando mais da escola aproximando-se mais da realidade da sociedade da qual ela faz parte. Seriam definidos nesse processo, novos papéis para alunos e professores.

Essa temática de novos papéis para alunos e professores é um assunto discutido por Belloni (2003) ao considerar que o professor que está à frente do uso das novas tecnologias da educação precisará atualizar-se periodicamente, e nesse sentido é preciso definir qual é o papel do professor para que esse modelo de educação também obtenha sucesso, isto porque é necessário que esse profissional tenha uma formação multimídia, criando nesse professor uma nova forma de agir diante do cenário educacional que passa por profundas transformações e precisa de propostas mais condizentes com as necessidades dos alunos e da sociedade como um todo.

Cavalcante (2013) afirma que a sociedade atual tem novas características, principalmente porque a informação circula cada vez mais rápida, sendo cada vez mais fácil adquirir e transmitir informações, gerando uma fonte inesgotável de conhecimentos. Esse mesmo contexto é marcado por um mundo dividido por diferentes realidades, onde os alunos têm suas próprias histórias e culturas, mas que, praticamente todos eles, já sentem os efeitos da existência da tecnologia. E nesse contexto, o autor esclarece:

A Tecnologia de Comunicação designa toda forma de veicular informação. Têm-se como ambiente de veiculação, incluindo desde as mídias mais tradicionais, como os livros, o fax, o telefone, os jornais, o correio, as revistas, o rádio, os vídeos, até as mídias modernas como a informática e a internet. A segunda é a Tecnologia de Informação designa toda forma de determinar, gravar, armazenar, processar e reproduzir as informações. Como exemplos de suportes de armazenamento de informações são: o papel, os arquivos, os catálogos, os HD’s dos computadores, os CD’s, DVD’s ou agora, os Pen Drives, os MP3, MP4, etc. Dispositivos que permitem o seu processamento, são os computadores e os robôs, e exemplos de aparelhos que possibilitam a sua reprodução são a máquina de fotocopiar, o retroprojetor, o projetor de slides (data show) (CAVALCANTE, 2013, p.01).

O que o autor observa é que as informações estão disponíveis em fontes diversificadas e por isto não há motivos que façam com que o professor sustente suas aulas no simples uso do livro didático, se pode encontrar em outros veículos de informação, possibilidades diversificadas de criar um conhecimento mais eficaz diante dos olhos dos alunos, que gostam da presença da tecnologia e seja no ambiente interno ou externo a escola, se interessam muito por ela.

É preciso considerar que as novas tecnologias da informação e da comunicação,como o computador que é destinado à educação permitem que o aluno tenha uma interatividade gigantesca com outras pessoas e com novas informações e conhecimentos, podendo trocar dados com outros usuários, abrir-se a novas ideias, tornar-se mais ativo e participativo na produção do conhecimento, porém, Cavalcante (2013) lembra a necessidade de que o professor seja alguém ligado e compromissado com aquilo que acontece fora da escola, de maneira a possibilitar o uso dessas tecnologias de maneira positiva para o processo de ensino e aprendizagem.

Outra questão para qual Cavalcante (2013) chama a atenção é que as novas tecnologias da educação também possibilitam a otimização do trabalho em equipe, permitem a troca de conhecimentos, a busca por formas diferenciadas de se ensinar e com as mesmas, tem-se a possibilidade de que um maior número de alunos consiga aprender e dinamizar seus conhecimentos. Tudo isto leva a crer que ensinar e aprender na era da tecnologia é algo diferenciado do que se via há décadas atrás e por isto o autor considera:

Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de aula requer: a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem. Faz-se, indispensável o desenvolvimento contínuo de intercâmbios cumulativos desses alunos com dados e informações sobre o mundo e a história de sua natureza, de sua cultura, posicionando-se e expressando-se, de modo significativo, com os elementos observados, elaborados que serão melhor avaliados (CAVALCANTE, 2013, p.01).

O que o autor quis dizer é que o professor em contato com essas novas tecnologias precisa conhecê-las, planejar os conteúdos e como essas tecnologias favorecerão em seu entendimento, proporcionando um posicionamento críticos dos alunos diante do uso dessa tecnologia, de forma a demonstrar que ela não é um mero passa tempo, mas uma forma de efetivação da aprendizagem, colocando o aluno como ator desse processo, como alguém que é capaz de pesquisar, de criar ideias, de analisar e propor problemáticas a serem discutidas, dentre outras possibilidades.

Para Gadotti (2002) a inserção das novas tecnologias na educação trás implicações diretas sobre a forma de se ensinar e consequentemente sobre a formação e atuação do professor dentro e fora da sala de aula, uma vez que para utilizar essas tecnologias como ferramenta e método de ensino, o professor precisa conhecê-la, analisar as possibilidades por ela trazidas, as implicações de sua inserção em determinado conteúdo, avaliar resultados e propor mudanças quando as mesmas se fizerem necessárias. Isto leva a crer que o professor precisa mudar e para que isto ocorra, desde seu processo de formação mudanças devem ser implantadas, para que ele conheça e domina as tecnologias e o que as mesmas podem trazer de potencialidade para o processo de ensino e aprendizagem, sabendo também agir diante das questões negativas que podem surgir.

Umas das questões para qual Valente (1991 apud LIMA, 2011) chama a atenção é para o uso do computador em sala de aula, pois ele afirma que:

Importante lembrar que as diferentes modalidades do uso do computador na educação vai continuar coexistindo. Não se trata de uma substituir a outra, como aconteceu com a introdução de outras tantas tecnologias na nossa sociedade. O importante é compreender que cada uma dessas modalidades apresenta características próprias, vantagens e desvantagens. Essas características devem ser explicitadas e discutidas de modo que as diferentes modalidades possam ser usadas nas situações de ensino- aprendizagem que mais se adequem (VALENTE, 1991 apud LIMA, 2011, p. 27).

Nota-se a preocupação do autor com o fato de que toda e qualquer metodologia ao ser utilizada em sala de aula terá seus prós e contras, além disto, o fato de os alunos aprenderem de maneira diferenciada faz com que muitos também venham a encontrar mais dificuldades no uso de algum tipo de tecnologia, do que em uma simples aula expositiva. Isto faz pensar, que o importante é que o professor trabalhe de maneiras diferenciadas os conteúdos, para que assim, cada aluno, dentro de sua dificuldade e limitação, consiga compreender o que tem sido repassado e em caso de dificuldades, que elas possam ser sanadas com a ajuda e o apoio do professor.

Outra questão interessante é como o uso da internet, por exemplo, pode aproximar mais professores de alunos em uma real troca de experiências, como chama a atenção Tajra ao afirmar que:

Apesar de estar em grande expansão na área empresarial, a maior parte dos serviços da internet estão voltados para área educacional, pois é um excelente canal de comunicação acessível, veloz e que traz muitos benefícios para a educação, tanto para o professor como para o aluno, pela facilidade das pesquisas e pela possibilidade de troca de experiência entre os mesmos (TAJRA, 2000 apud LIMA, 2011, p.41).

O professor e o aluno podem se aproximar, podem juntos buscar novos conhecimentos e isto também traz implicações para ao processo de ensino e aprendizagem, pois o professor sai do centro das atenções para ser um mediador e o aluno passa de expectador a ser um produtor de conhecimentos e dessa forma, há uma grande contribuição a sua formação cidadã.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A globalização trouxe consigo o desenvolvimento tecnológico e este atingiu os diversos setores da vida humana e na escola não foram diferentes, ao contrário, várias tecnologias tem sido utilizada na atualidade para tornar mais dinâmico o processo de ensino e aprendizagem e assim permitir que os alunos participem mais das aulas, se interessem pelos conteúdos e que acima de tudo interajam com o conhecimento, observando e analisando como esses conhecimentos se inserem em sua própria realidade, desenvolvendo sua capacidade crítica e sua cidadania.

Mas, nem todas as instituições têm acesso às tecnologias como o computador e a internet, e nem todos os professores se propõe ao seu uso, alguns porque não acreditam em sua eficiência, outros porque não tem qualificação necessária para inseri-las em sala de aula. Porém, estudos demonstram que as tecnologias chamam a atenção dos alunos para os conteúdos, tornam as aulas mais dinâmicas e interessantes e em especial a internet proporciona ao aluno o acesso a conhecimentos de forma ilimitada, fazendo com que mais do que textos, ele tenha acesso a vídeos, imagens, e formas diferenciadas de aprendizagem.

No que se refere a utilização das novas tecnologias como o computador e a internet o professor os utiliza, desenvolve em seus alunos uma gama de metodologias capazes de motivá- los a se interessarem pelas aulas e pelo conteúdo estudado.

Dessa forma, são necessários professores qualificados para o uso do computador como ferramenta no processo de ensino e aprendizagem, já que os alunos têm contato com esta tecnologia fora da escola, com o auxilio da internet. Nesse sentido, é bastante positiva a inserção do computador como mediador cognitivo no processo de ensino-aprendizagem, porém, é necessário que essa inserção seja acompanhada de planejamento e prevendo que alguns alunos poderão ter dificuldades em seu uso, assim como poderão não se interessar pelos resultados proporcionados pelas mesmas no processo de ensino e aprendizagem.

Conclui-se que a escola não pode negligenciar que a sociedade é cada vez mais tecnológica e que os alunos se interessam muito pela utilização do computador em sala de aula, com a possibilidade de uma aprendizagem mais efetiva, principalmente porque os alunos demonstram maior interesse pelos conteúdos quando eles são trabalhados a partir de tecnologias como a internet e o computador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1 Mestre em Imunologia e Parasitologia Básica e Aplicada, graduado em Ciências Biológicas, e-mail: renniocesar@hotmail.com

2 Especialista em Atendimento Educacional Especializado, graduada em Matemática, e-mail: pisiscosta@gmail.com

3 Especialista em Psicopedagogia, graduada em Pedagogia, e-mail: eurifreitas2010@hotmail.com

4 Especialista em Atendimento Educacional Especializado, graduada em Pedagogia, e-mail: joycepereiradasilva29@gmail.com

5 Especialista em Educação infantil, graduada em Pedagogia, e-mail: leya.ribeiro@hotmail.com

6 Especialista em Letras e Libras, graduada em Letras, e-mail: eidinhaoliveira27@gmail.com

7 Especialista em Atendimento Educacional Especializado, graduada em Letras, e-mail: alegna-angel@hotmail.com

8 Especialista em Neuropsicopedagogia, graduada em Pedagogia, e-mail: profmariahelenacg@gmail.com

9 Especialista em Educação Matemática, graduada em Matemática, e-mail: taisemanueledelpino@gmail.com

10 Professor/orientador, Especialista em Atendimento Educacional Especializado, graduado em Matemática, e-mail: farescoelho@gmail.com