O USO DE ANDIROBA PARA TRATAMENTO TÓPICO DE DERMATITES EM EQUINOS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10376584


Elizandra da Silva Pinto
Glycianne Rocha Pereira
Orientador: Marcimar Silva Sousa


RESUMO

A utilização de fitoterápicos nos tratamentos de feridas sempre acompanhou a evolução da humanidade. Na literatura a andiroba é citada sendo utilizada ao redor de feridas, e escoriações, como óleo de massagem e repelente de insetos e uso tópico em vários tipos de lesões cutâneas. O processo de cicatrização é semelhante em todas as feridas, e baseia-se em complexa sequência de eventos que vai do trauma à reparação do tecido lesado. O ressente relato foi realizado utilizando animais da espécie equina foi proposto a utilização de creme a base de 25% de óleo de andiroba (Carapa guianensis), água e silicone para utilização no tratamento de feridas laceradas.

Palavas Chave: feridas. andiroba. fitoterápicos.Amazonia.

ABSTRACT

The use of herbal medicines in wound treatment has always accompanie the evolution of humanity. In the literature, andiroba Is mentioned as being used around wounds and abrasions, as massage oil and in sectrepellentand topical use in various types of skinlesions. The healing process is similar in allwounds, and is based on complex sequence of events that goes from trauma to repair of damaged tissue. This report was carried out using animal soft and quinespecies, it was proposed to use a cream based on 25% andiroba oil (Carapa guianensis), water and silicone for use in the treatment of lacerated wounds

Keywords: wounds. andiroba. herbal medicines. Amazon.

1. INTRODUÇÃO

O Brasil possui o maior rebanho de equinos da américa latina. Entre as queixas clínicas mais frequentes em diferentes animais estão as lesões cutâneas, sendo a espécie equina a terceira espécie mais acometida por dermatopatias (ADETUTU, 2011). A antibioticoterapia muitas vezes é utilizada como primeira opção no tratamento de diversas doenças na medicina veterinária e humana. O surgimento da resistência a antibióticos é um grande problema da prática médica, pois é causada pela mutação espontânea e recombinação de genes (CAPELA et al., 2021).

Tratamentos tópicos e de baixo de custo tornam-se uma opção para os veterinários e tutores, na região do Amazonas existe uma tendencia maior para este tipo de tratamento, já que a planta já é de conhecimento popular e utilizada em diversas terapias (ARAÚJO et al., 2021).

Dentre as espécies nativas amazônicas, a árvore de Carapa guianensis Aublet (Andiroba) vem se destacando pelo seu amplo uso medicinal, abrangendo uma grande variedade de enfermidades, sendo que o maior registro de usos pela medicina tradicional vem do óleo extraído de suas sementes (MONTEIRO, 2017). Podemos destacar entre os usos do óleo das sementes de Andiroba os seguintes: analgésico, dor em caso de câncer uterino, artrite, reumatismo, torcicolo, anti-inflamatório, antitérmico, cicatrizante, bactericida, fungicida (HERNANDEZ, 2011), repelente de insetos, contra infecções, anti-helmíntico, antiparasitário, antidiarreico, redutor de hiperglicemia em diabetes (NOGUEIRA et al., 2018).

Na literatura a andiroba é citada sendo utilizada ao redor de feridas, e escoriações, como óleo de massagem e repelente de insetos e uso tópico em vários tipos de lesões cutâneas, tais como a psoríase (CAPELA et al., 2021).

Em equinos, existem algumas pesquisas já realizadas avaliando a utilização da fitoterapia na cicatrização de feridas com o uso da andiroba. De acordo com Araújo., et al (2021), a utilização da andiroba ozonizada em feridas induzidas em equinos, tem tido resultados satisfatórios para a cicatrização, efeitos analgésicos e e menor formação de tecido de granulação exuberante.

A fitoterapia em Equinos é um campo em exploração. Diversos tratamentos alternativos vem sendo aplicados, e gerando bons resultados no tratamento de ferimentos na pele (FERNANDES et al., 2014). 

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Equinos no amazonas 

A equideocultura no brasil se apresenta como um dos principais setores da agropecuária, sendo esta explorada para trabalho, esportes e lazer. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em 2022 o rebanho brasileiro de equinos é da ordem de 5.834.544 de animais. A Região norte detém cerca de 1.051.485 animais e o Estado do Amazonas  possui o segundo menor rebanho da região 31.614, ficando a cima apenas do estado do Amapá (IBGE, 2022). 

De acordo com Araújo et al (2021), os primeiros equinos que chegaram no Amazonas vieram do Pará. Segundo relatos históricos, os primeiros cavalos introduzidos no Marajó são de procedência lusitana. Após a sua introdução, foram submetidos às mais adversas condições de um ecossistema totalmente diferente do seu continente de origem, força, resistência, adaptação ao meio e ao trabalho no campo (SILVA et al., 2015). 

A prática clínica em equinos tem sido alvo de constantes avanços nas últimas décadas e entre as especialidades a dermatologia é uma das que mais se destacam. Das espécies de produção, a equina é a mais comumente atendida por problemas dermatológicos (FERRAZ, 2002). No Amazonas, devido ao clima quente, úmido e chuvoso, é mais propício a proliferação das infecções oriundas de fungos, bactérias, micoses e dermatites em geral(ADETUTU, 2011).

2.2 Tratamentos de feridas em equinos

A pele é o maior órgão em extensão do corpo animal. Trata-se da barreira anatômica e fisiológica entre o organismo e o meio ambiente, promovendo proteção contra lesões físicas, químicas e microbiológicas. É sensível ao calor, ao frio, à dor, ao prurido e à pressão. Entretanto, esta exposta a sofrer vários tipos de agressões, refletindo na casuística das clínicas e dos hospitais veterinários, grande parte do atendimento destinado a casos de dermatologia e traumáticos. A pele compõe-se, essencialmente, de três grandes camadas de tecidos: (1) superior – epiderme; (2) intermediária – derme; e (3) profunda – hipoderme ou tecido celular subcutâneo. (FEITOSA, 2020).

Atualmente, observa-se uma busca crescente pela utilização de produtos naturais para o tratamento de várias enfermidades, concomitantemente ao desenvolvimento de novas formas farmacêuticas e técnicas para o controle de qualidade.

A cicatrização da espécie equina representa um grande obstáculo para o médico veterinário, devido ás particularidades fisiológicas apresentadas pela espécie, basicamente pelo baixo aporte sanguíneo em determinadas regiões anatômicas com consequente oxigenação tecidual menor quando correlacionada a outras espécies, tornando o tratamento de feridas complexo e duradouro. Dessa forma, busca-se reduzir o tempo e os custos do tratamento (MARQUES et al, 2017).

O processo de cicatrização é semelhante em todas as feridas, e baseia-se em complexa sequência de eventos que vai do trauma à reparação do tecido lesado. Consiste em perfeita e coordenada cascata de eventos celulares, moleculares e bioquímicos que se interrelacionam para que ocorra a reconstituição tecidual (CAMPOS et al., 2007). Tal processo pode ser dividido em três fases que se sobrepõem de forma contínua e temporal: inflamatória, proliferativa ou de granulação, e de remodelação ou de maturação (CAMPOS et al., 2007; ISAAC et al,. 2010).

As abordagens terapêuticas convencionais para o tratamento dessas lesões são, realizadas por meio de soluções antissépticas, como iodopovidona, clorexidina, hipoclorito de sódio, água oxigenada ou peróxido de hidrogênio, que apresentam atividade antimicrobiana minimizando o risco de infecções, entretanto, a utilização desses produtos podem apresentar efeito citotóxico nos fibroblastos, quando usados continuamente, ou, ainda, ocasionar resistências a esses produtos e reação cruzada com antibióticos (BARROS, 2016; ARGENTINO et al., 2017). 

Formas alternativas para o tratamento com a utilização de fitoterápicos e outros produtos naturais apresenta-se como alternativas viáveis para acelerar a cicatrização. Assim, o uso de produtos naturais são difundidas por saberes populares e usadas por muitos criadores e médicos veterinários (BATISTA et al., 2017). Os produtos naturais têm alto poder anti-inflamatório e antimicrobiano, auxiliando na regeneração da pele (XAVIER et al., 2022).

O processo de cicatrização é objeto de estudos clínicos, científicos e de interesse econômico (HUSSNI et al., 2010), principalmente em espécies equinas nas quais a cicatrização da pele tende a ocorrer de forma diferenciada, com tendência à formação de um tecido de granulação exuberante, prejudicando a função ( STASHAK, 1994).Algumas preparações tópicas com óleo vegetal já foram testadas em feridas cutâneas em equinos por MARTINS et al., 2003; SOUZA et al., 2006 (Romã – Triticumvulgare); COELHO et al., 2012e OLIVEIRA JÚNIOR et al., 2012(Gira Sol – Helianthus annus L), assim a andiroba apresenta um potencial de cicatrização em feridas.

2.3 Uso de andiroba 

A andiroba (Carapa guianensis) é uma árvore nativa da região amazônica e tem sido amplamente utilizada pelas populações locais devido às suas propriedades medicinais e terapêuticas(MONTEIRO, 2017)..

 A literatura científica relata que a Andiroba é utilizada há muitos anos na medicina popular, por populações originárias da floresta Amazônica, para uma variedade de enfermidades, sendo as partes utilizadas dessa planta: casca do caule, folhas, flores, sementes, óleo das flores e óleo das sementes(MENDONÇA, 2007).

Quanto ao uso popular medicinal, é referido o óleo, que é extraído de suas sementes, sendo os seguintes usos os mais relatados: analgésico, dor em caso de câncer uterino, artrite, reumatismo, torcicolo, anti-inflamatório, antitérmico, cicatrizante, bactericida, fungicida, repelente de insetos, contra infecções, anti-helmíntico, antiparasitário, antidiarreico, redutor de hiperglicemia em diabetes(FERNANDES et al., 2014).

Os conhecimentos obtidos até este momento sobre a família Meliaceae, onde se destaca a Andiroba, nos aspectos químico e farmacológico, demonstram o seu grande potencial para o desenvolvimento de medicamentos e fitoterápicos(SILVA et al., 2015).

Em experimento com equinos, Araujo et al (2017), utilizou de forma tópica o óleo de andiroba puro e ozonizado (Carapa guianensis Aublet.) no processo de cicatrização de feridas em equinos hígidos. O tempo de cicatrização concluído para todas as feridas foi registrado. No estudo, não apresentou resultados significativos entre os grupos controle e experimental. Entretanto, no grupo experimental com óleo de andiroba foi relatado um aumento de proliferação de fibroblastos e deposição de colágeno, proliferação vascular moderada e presença de infiltrado de células polimorfonucleares e visualização discreta de mononuclear. 

3. RELATO DE CASO

3.1 MATERIAL E METODO

O presente relato foi realizado utilizando animais da espécie equina, sendo os animais pertencente a cavalaria da policia militar de Manaus – AM. Devido a rotina clínica, relacionado a tratamento de feridas, foi proposto a utilização de creme a base de 25% de óleo de andiroba (Carapa guianensis), água e silicone. Como o tratamento com fitoterápicos em ferimentos ocasionados por acidentes já é uma rotina, nesse e em outros estabelecimento. Para o presente estudo não foi necessário a solicitação de autorização no comitê de ética para experimentação animal (CEUA). 

O creme utilizado nos tratamento das feridas, foram preparação com óleo de semente de andiroba(Carapa guianensis), sendo este, manipulado por empresa farmacêutica de manipulação devidamente registrada no órgão de controle estadual e municipal. Seguidamente, o tratamento das feridas utilizando creme a base de 25% de óleo de andiroba, para isso, foi selecionado quatro animais entre três e sete anos para o tratamento, sendo critérios o tempo e a extensão da ferida. Assim, animais foram identificados, o ferimento foi descrito e localizado na região do corpo do animal, e fotografados a cada dois dias de tratamento. No primeiro dia de tratamento o ferimento foi limpo com solução fisiológica e iodo 10%.

3.2 RESULTADOS DE DISCUSSÃO 

Os resultados clínicos obtidos pelo tratamento de ferida nos 15 dias de aplicação, não foram eficiente, mesmo nos ferimentos com diâmetro de 1,1 cm. Em todos os ferimentos houve redução no diâmetro do ferimento, entretanto em nenhum dos tratamento foi capar de completar a o processo de reepitelização. As medidas do ferimento estão apresentadas no quadro 1.

Quadro 1: Apresenta os animais que foram tratados, dias de mensuração, diamento horizontal e vertical do ferimento, e redução do diamentro da ferida.

Animais 1º dia4º dia 7º dia10º dia 13º dias15º diasRedução
Maximus.(cm)21,11,11,10,60,51,5
1,10,90,80,80,60,40,7
Tango.(cm)1,10,90,60,40,30,20,9
1,10,70,50,50,20,11,0
Marlinda.(cm)1,81,61,81,41,41,10,7
2,321,91,51,21,21,1
Galan.(cm)28,62827,426,326,026,02,6
12,412,011,311,311,011,41,0

(cm) = centimento 

Após o quarto dia foi observado um aumento do tecido de granulação, onde o ferimento apresentava vermelhidão e aumento de borda. Esse resultado também foi relatado por Araújo et al (2017), quando utilizou óleo de semente de andiroba(Carapa guianensis) puro e ozonizado. As imagens abaixo (Figura 1, 2 e 3)faz uma comparação dos animais tratados com o creme de andiroba (25%) e as publicadas por Araujo et al (2017).

Figura 1. Três ferimentos na região do boleto de equinos. Os ferimentos apresentam forte tecido de granulação aumentado. 

Figura 2. Avaliações macroscópicas das feridas cutâneas lombares experimentalmente induzidas em equinos tratadas com óleo de andiroba ozonizada e puro após 7, 14 e 21 dias. 

Um dos animais, apresentava ferimento na região da garopa, esse animal foi tratado diariamente por 15 dias. Nas figuras abaixo (figura 3, 4 e 5) estão apresentando os aspectos do ferimento no primeiro, no sétimo e no quinquagésimo dia de tratamento. Como resultado, inicialmente o ferimento apresentou uma melhora importante, pois reduziu seu diâmetro, formou bordas regulares e apresentou aumento no tecido de granulação (figura 4). Entretanto, após o decimo dia  de tratamento não houve redução da intensidade de proliferação do tecido de granulação. Assim, iniciou um processo de prurível intenso no qual o animal realizava autotraumatismo (figura 5).

Figura 3. Animal com ferimento extenso na garopa no dia do inicio do tratamento. A – ferimento sem limpeza inicial, B – ferimento após a primeira limpeza, C – Ferimento após a aplicação do creme a base de óleo de andiroba.

Figura 4. Animal com ferimento extenso na garopa no sétimo dia do inicio do tratamento. A – ferimento sem limpeza inicial, A, B e C – ferimento após a limpeza no sétimo dia após o inicio do tratamento base de óleo de andiroba

Figura 5. Animal com ferimento extenso na garopa após 15 dias de tratamento e com sinais de prurido. A – região da boca suja com sangue após auto traumatização, B – ferimento após o animal se auto traumatizar, C – Ferimento após a limpeza.

O processo de cicatrização de uma ferida cutânea é promovido por uma série de eventos complexos e regulados visando a restauração do tecido (DART et al. 2009). Segundo Paganela et al. (2009), o processo de cicatrização pode ser divido em cinco fases: coagulação, inflamação, proliferação, contração da ferida e remodelação. Nos casos relatados nesse estudo, o tratamento iniciou na fase de inflamação.

Os efeitos da aplicação do óleo de andiroba in natura em feridas cutâneas em ratos, apresentou efeitos anti-inflamatórios, entretanto a aplicação do mesmo gerou prejuízo no processo de cicatrização com retardo da contração e epitelização das feridas (BRITO et al., 2001), endo esse efeito observado no presente estudo.

Em avaliação feita com óleo de andiroba puro e ozonizado em feridas cutâneas induzidas em ratos, ficou evidenciado um maior tecido de granulação quando utilizou óleo ozonizado e maior neoformação conjuntiva quando utilizou o óleo puro (SANT’ ANA, 2012).

Diferente do apresentado neste estudo, que utilizou creme a base de óleo de andiroba a 25%, Araujo et al. (2017) observar que as principais diferenças entre os grupos foram registradas entre o sétimo e no decimo quarto dia de tratamento, quando as feridas onde foi utilizada o óleo ozonizado apresentaram formação de tecido de granulação e uma área de transição bem definida, não apresentando a formação de tecido de granulação exuberante ultrapassando os bordos da ferida e a presença de exsudato inflamatório. Vale salientar, e tomando como base os efeitos da ozonoterapia, que a utilização do ozônio foi o fator regulador da formação do tecido de granulação, visto que neste e em outros trabalho o óleo de andiroba tecido exuberante. 

Por fim, o acompanhamento dos animais foi até a cicatrização e no momento da redação deste manuscrito um dos animais continua sendo tratado mas, com outros protocolos de terapia, isso se deve porque o estudo é apenas descritivo e não experimental.

3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso da pomada a base de andiroba (Carapa guianensis)para tratamento tópico de feridas em equinos foi realizado na tentativa de obter o resultado descrito pela literatura, dentre esses, o esperado era analgésico, anti-inflamatório, cicatrizante, bactericida, fungicida e repelente de insetos, utilizando uma das principais formas de fármacos para uso em pele. Dos resultados obtidos com o uso do creme a base de 25% de óleo de andiroba (Carapa guianensis), água e silicone, tivemos a redução em pequenas feridas o que demonstra um resultado positivo porem com a formação de tecido com granulomas, já nos animais que com feridas maiores não demostrou o redução significativa ao final da aplicação dos 15 dias, além de demora na cicatrização e formação de tecido de granulação exuberante. A eficácia do creme foi baixa e não reagiu com resultado que era proposto, pois apresentou baixa resposta no tempo de cicatrização em relação a outras pesquisas já realizadas com a andiroba ozonizada.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Fametro tem como requisito básico para a conclusão do Curso de Medicina Veterinária