O USO DA TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA EM PACIENTES COM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA

THE USE OF BRONCHIAL HYGIENE THERAPY IN PATIENTS WITH INVASIVE MECHANICAL VENTILATION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10116080


Adriely Da Silva Arruda1
Aparecida Cristina Oliveira Dos Santos2
Artur Emanuel Moreira Da Silva3
Carla Fernanda Nascimento De Alencar4
Íngride Ferreira Dias5
Orientador: Prof. Esp. Felipe Éden6


RESUMO

INTRODUÇÃO: O Trabalho de Conclusão de Curso tem como temática, “O uso da Terapia de Higiene Brônquica em pacientes com ventilação mecânica invasiva”. As considerações para a Terapia de Higiene Brônquica em pacientes com ventilação mecânica invasiva é que não existe contraindicações absolutas, mas devem ser avaliados riscos e benefícios em cada caso, no entanto as complicações de seu uso são do pneumotórax, broncoespasmo, hipoxemia, mais comuns em pacientes críticos com instabilidade hemodinâmica, os equipamentos usados são os materiais estéreis, sonda de aspiração, aparelho vibratório, máscara facial, entre outros. Estudos relatam que a terapia de higiene brônquica pode reduzir o tempo de ventilação mecânica em pacientes críticos, a remoção de secreções pulmonares pode melhorar a mecânica ventilatória, garantindo uma ventilação mais eficaz, a THB, também pode melhorar a oxigenação, reduzindo a necessidade de aumentar a fração inspirada de oxigênio nos ventiladores mecânicos. Dessa forma, para o uso da THB em pacientes com ventilação mecânica invasiva, assim, a terapia de higiene brônquica é uma técnica de grande importância na assistência ventilatória de pacientes críticos com ventilação mecânica, podendo reduzir o tempo de ventilação e melhorar a troca gasosa OBJETIVO: evidenciar sua utilização nos pacientes expostos ao procedimento ventilatório. METOLOGIA: Quanto a metodologia, esta pesquisa se baseou em seus objetivos e classifica-se como exploratória e, concernente a técnica da pesquisa, utilizamos a bibliográfica através de literaturas já publicadas por outros estudiosos. CONCLUSÃO: Portanto, a recomenda-se que, a THB seja realizada por profissional capacitado e com supervisão constante, a seleção adequada dos pacientes sendo fundamental para garantia da eficácia e segurança da técnica que precisa ser individualizada para cada pessoa, avaliando a necessidade e frequência da sua aplicação.

Palavras-chave: Terapia de higienização. Ventilação mecânica. Secreções respiratórias.

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: The Course Completion Work has os its theme, “The use of Bronchial Hygiene Therapy in patients with invasive mechanical ventilation”. The considerations for Bronchial Hygiene Therapy in patients with invasive mechanical ventilation are that there are no absolute contraindications, but risks and benefits must be evaluated in each case, however the complications of its use are pneumothorax, bronchospasm, hypoxemia, more common in critical patients with hemodynamic instability, the equipment used is sterile materials, aspiration probe, vibrating device, facial mask, among others. Studies report that bronchial hygiene therapy can reduce the time of mechanical ventilation in critically ill patients, the removal of lung secretions can improve ventilatory mechanics, ensuring more effective ventilation, THB can also improve oxygenation, reducing the need for increased the fraction of inspired oxygen in mechanical ventilators. Therefore, for the use of THB in patients with invasive mechanical ventilation, bronchial hygiene therapy is a technique of great importance in the ventilatory assistance of critically ill patients with mechanical ventilation, being able to reduce ventilation time and improve gas exchange OBJECTIVE: demonstrate its use in patients exposed to ventilatory procedures. METHOLOGY: Regarding methodology, this research was based on its objectives and is classified as exploratory and, regarding the research technique, we used bibliography through literature already published by other scholars. CONCLUSION: Therefore, it is recommended that BHT be performed by a trained professional with constant supervision, with adequate patient selection being essential to guarantee the effectiveness and safety of the technique, which needs to be individualized for each person, assessing the need and frequency of your application.

Keywords: Hygiene therapy. Mechanical ventilation. Respiratory secretions.

.1 INTRODUÇÃO

A ventilação mecânica invasiva, acontece pela intubação endotraqueal, isto é, pela traqueia. Esse método é geralmente indicado para “intubação endotraqueal ou quando existem sinais clínicos ou laboratoriais que não se alcança a manutenção das vias respiratórias, ou seja, desimpedidas, ou oxigenação e ventilação adequada”.1

A Terapia de higiene brônquica é um procedimento para remoção de secreções broncopulmonares, através de técnicas mecânicas e/ou físicas, consistindo num conjunto de técnicas, fundamentais para a depuração das vias aéreas de pacientes em ventilação mecânica (VM). A THB, é uma técnica usada em pacientes que estão geralmente internados nas Unidades Tratamento Intensivo -UTI. Diversas são as análises que avaliam sua eficácia e muitos são os questionamentos em decorrência da sua utilização.

Os benefícios das manobras de THB, para os pacientes sob ventilação espontânea (VE) ou ventilação mecânica (VM), são essenciais, isto é, para o diagnóstico funcional e impacto positivo sobre a função pulmonar, se o paciente “experimenta dificuldade na expectoração; nível de cooperação e desempenho; a intervenção de maior efeito e menor dano; o custo operacional; a preferência do paciente”.2

As indicações da THB, são para os pacientes com dificuldades de expectoração espessa ou em grande quantidade, presença de atelectasias, entre outros. “drenagem postural, tapotagem, vibração e compressão torácica, conhecidas como Fisioterapia Convencional (FC), a qual se utiliza das mãos como fonte geradora de ondas mecânicas”. De acordo com este estudo o processo, é um conjunto de intervenções fisioterapêuticas que servem para a limpar as secreções que afetam a respiração das pessoas que usam a VM, porém se faz necessário cautela, já que estes que estão nessas condições, podem apresentar vulnerabilidade por conta da exposição ao ventilador, visto que isso na maioria das vezes ocasiona a retenção de secreção atípica, prejudicando o paciente. 3

O objetivo da Terapia de higiene é de reduzir o risco de infecções pulmonares, melhorar a oxigenação e a mecânica ventilatória de “auxiliar na depuração mucociliar e prevenir complicações decorrentes do acúmulo de secreções nas vias aéreas”. Apesar de serem usadas rotineiramente, a literatura é heterogênea quanto à sua real eficiência4.

As metas da terapia de higiene brônquica em pessoas mecanicamente, ventiladas é um comportamento favorável para a saturação periférica de oxigênio, porque há redução da pressão arterial após 30 minutos da sessão, com mudança significativa”, posterior ao uso desse método.5

O uso da THB se faz importante para o conhecimento específico, especialmente sobre os “efeitos fisiológicos, assim como realizar uma avaliação minuciosa do paciente, considerando as particularidades da doença respiratória, para que se possa optar pelo melhor recurso fisioterapêutico”4. Portanto, na execução, deve-se tomar a devida cautela com os entraves relativos de cada método, para que seja proporcionado o melhor tratamento aos pacientes.

Elegemos duas hipóteses- Hipótese 1A THB é eficaz no auxílio da depuração mucociliar e na prevenção de complicações geradas pelo acúmulo de secreções nas vias aéreas. O uso das técnicas de drenagem postural, percussão, vibração e técnica de expiração forçada, ajuda no aumento das forças resistivas e desloca as secreções das vias áreas. A Hipótese 2 – Com a execução das técnicas desobstrutivas em pacientes adultos com secreção pulmonar, são indicadas estimulação de reflexo de estiramento costal, onde na aplicação é necessário um esforço expiratório voluntário, o que possibilita a aplicação em alguns pacientes que se encontram em ventilação mecânica invasiva em modos espontâneos.

Então, trouxemos autores que nos respaldassem nas organizações estruturais, debates e análises. Dessa maneira, na primeira categoria analítica, discute-se sobre as técnicas de terapia de higiene brônquica. Em segundo plano trouxemos considerações para a Terapia de Higiene Brônquica em pacientes com ventilação mecânica invasiva. E por último, sobre os resultados clínicos e evidências científicas da terapia de higiene brônquica.

Dessa forma, para o uso da THB em pacientes com ventilação mecânica invasiva, assim, a terapia de higiene brônquica é uma técnica de grande importância na assistência ventilatória de pacientes críticos com ventilação mecânica, podendo reduzir o tempo de ventilação e melhorar a troca gasosa. É recomendado o uso com supervisão e seguindo as indicações específicas de cada paciente. Portanto, a recomenda-se que, a THB seja realizada por profissional capacitado e com supervisão constante, a seleção adequada dos pacientes sendo fundamental para garantia da eficácia e segurança da técnica que precisa ser individualizada para cada pessoa, avaliando a necessidade e frequência da sua aplicação.

2. JUSTIFICATIVA

Os fatores que nos levaram a escolher este tema se deve ao fato de obter conhecimento sobre a utilização do método de THB, se essa manobra tem eficácia ou não para os pacientes que estão nas UTIs, e, se durante o tratamento os pacientes, ao passarem por esse processo têm alteração nas vias aéreas. Além disso, a pesquisa, busca evidenciar que ao uso de um tratamento na UTI, é complexo e as técnicas utilizadas são alternativas importantes para amenizar o sofrimento das pessoas vulneráveis, mas, deve ser empregue com cautela uma vez que altera a secreção das vias aéreas e ainda, trazer complicações.

Os benefícios acrescentados pelo estudo são de trazer ampliação sobre como são utilizadas as manobras e por isso, os estudantes podem fazer uso do material científico, pois acreditam na contribuição para suas pesquisas. E, os motivos de ordem teórica, que fazem o trabalho ser relevante são de acrescentar o acervo de discussão na área de fisioterapia nas UTIs. As motivações de ordem prática que fazem o estudo ser importante e que no momento da atuação profissional, aplicaremos a capacidade e habilidade para realizar as manobras aqui evidenciadas, pois nessa fase é que relacionamos o que aprendemos no âmbito acadêmico com a realidade.

Por essa razão, as fases de desenvolvimento a respeito do tema estão presentes no corpo teórico, quando abordarmos sobre a Incidência de complicação durante o uso do ventilador mecânico, ao discutirmos a respeito das Técnicas de Higiene Brônquica, rotineiramente em pacientes internados em UTI e, quando comprovamos por meio das referências a diminuição nos casos de infecção pulmonar e taxas de mortalidade de pacientes com ventilação Mecânica Invasiva.

3. OBJETIVOS

3.1. GERAL:

  • Evidenciar a eficácia da THB nas complicações causadas pela ventilação mecânica.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Diminuir a incidência de complicação durante o uso do ventilador mecânico.
  • Utilizar as técnicas de higiene brônquica rotineiramente em pacientes internados em UTI.
  • Relatar a diminuição nos casos de infecção pulmonar e nas taxas de mortalidade de pacientes com VM.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4 .1. TÉCNICAS DE HIGIENE BRÔNQUICA

As técnicas para a remoção de secreções ou aspiração traqueal das vias aéreas superiores são procedimentos realizados com a utilização de sonda de aspiração. Para o procedimento, usa-se a técnica vibratória e drenagem postural. Os procedimentos são tratamentos de abordagem de fisioterapia, constantemente usados em pacientes internados em UTI, para condução de secreções no paciente sob ventilação mecânica.6 Por esse motivo, os profissionais necessitam cada vez mais estar estudando e informando-se sobre as técnicas mais utilizadas em ambientes de Unidades Intensivas.

A aspiração traqueal de pacientes intubados ou traqueostomizados, é a retirada passiva de secreções endotraqueais, via cânula orotraqueal (TOT), ou cânula de traqueostomia (TQT), por meio de cateter acoplado a um sistema de sucção (aspirador elétrico ou rede de vácuo). Esse processo tem como finalidade, manter as vias aéreas inferiores permeáveis e livres do acúmulo de secreção, bem como a presença de secreção visível pela cânula; Presença de sons adventícios à ausculta (roncos, estertores, crepitações); Diminuição dos sons pulmonares; Alterações na curva de fluxo do respirador; Queda da saturação de oxigênio (SapO2); Movimentação audível de secreções. Os procedimentos são utilizados em pacientes ventilados mecanicamente: inquérito com fisioterapeutas que tem papel essencial no amparo ao paciente crítico respiratório8.

Se espera desse tipo de procedimento acima, menor risco de broncoaspiração uma oxigenação adequada. Vias aéreas superiores livres e permeáveis neste contexto, há necessidade de utilizar a melhor técnica se que enquadre para cada caso, e conhecimento das medidas de prevenção para que não haja complicações e, também, para que não tenha aumento de morbimortalidade entre os pacientes que estão nas UTI’s. Dessa forma, a utilização das técnicas de Higiene brônquica, tenta a prevenção dessas mortes.

Rotineiramente nas Unidades Intensivas as técnicas mais utilizadas, de acordo com os resultados conclusivos da pesquisa apontou que a “hiperinsuflação mecânica, a compressão torácica manual e a mobilização precoce são técnicas, frequentemente, empregadas na mobilização de secreção”. Estas são coadjuvantes da aspiração na depuração de secreção em pacientes sob VM. O presente estudo, também, sinaliza como usual o emprego da ausculta pulmonar, da FR e do denteamento da curva de fluxo, como marcadores para indicar a necessidade de THB neste perfil de paciente.

Por esse motivo na visão dos autores acima, paciente em ventilação mecânica (VM), “frequentemente, evolui com retenção de secreção pulmonar, agravado pela presença da via aérea artificial e o uso de altos fluxos inspiratórios, os quais comprometem a depuração mucociliar”.9 Portanto, ao empregar certas técnicas se faz essencial, monitorar a respiração para que se possa ter noção em casos do procedimento está sendo eficiente ou não.

No trabalho sobre “Manobras de higiene brônquica em pacientes em ventilação mecânica: quais e por que são usadas?” As técnicas de higiene brônquica mais escolhidas pelos fisioterapeutas são respectivamente: vibrocompressão, hiperinsuflação, drenagem postural, aspiração traqueal e mobilização motora. O motivo da escolha mais citado foi: “Eu vejo ser eficaz na prática clínica”. Os participantes do estudo, em sua maioria, baseiam-se na prática clínica adquirida ao longo da experiência individual, não sendo fomentada pela literatura científica. Faz-se necessária a realização de mais estudos, de âmbito nacional, a fim de assegurar os benefícios e as desvantagens reais na prática das manobras de higiene brônquica.10

Partindo das análises descritivas dos estudiosos acima, sobre as manobras mais usadas na prática clínica em hospitais públicos e privados, podemos ver que respostas partiram de um grupo de fisioterapeutas que já possuem certa experiencia. Eles disseram que mesmo tendo conhecimento da realidade, ainda é preciso ter mais pesquisa para se chegar numa técnica mais efetiva, pois a informação, ainda é precoce em relação a isso.10

No artigo sobre “Técnicas de fisioterapia respiratória em pacientes ventilados mecanicamente eleitas pela maior eficácia pela prática clínica e literatura”, afirmam que as manobras de higiene brônquica no leito de UTI as mais escolhidas pelos fisioterapeutas foram aspiração endotraqueal (sistema aberto e fechado), mobilização precoce, manobra de compressão torácica manual, vibrocompressão e drenagem postural. O motivo da escolha mais citado foi: “Eu vejo ser eficaz na prática clínica” e “A literatura mostra ser mais eficaz”. Desse modo, faz-se necessária a realização de mais estudos, de âmbito nacional, a fim de assegurar os benefícios e as desvantagens reais na prática das manobras de higiene brônquica.11

Os autores, informam nesta pesquisa o que os fisioterapeutas disseram ser mais eficaz na prática clínica” e por esse motivo a bibliografia mostra qual a técnica mais eficiente. Mas, assim como outros estudiosos, ainda é imprescindível, também a realização de mais estudos para garantir as benfeitorias e as desvantagens no uso dos procedimentos de higienização brônquica.12

Num estudo descritivo sobre as manobras de fisioterapia pertinentes ao sistema respiratório, pode-se afirmar que existem as técnicas “manuais”, “posturais” e “cinéticas dos componentes”, “tóraco- abdominais”, usadas de maneira isolada ou com outros procedimentos, que de forma genérica. Essa forma geral tem os seguintes desígnios: mobilizar e eliminar secreções” pulmonares; melhorar a ventilação pulmonar; promover a reexpansão pulmonar; melhorar a oxigenação e trocas gasosas; diminuir o trabalho respiratório e o consumo de oxigênio; prevenir complicações e acelerar a recuperação do paciente.12

A pesquisa mostra que existem variedades de técnicas utilizadas, para minimizar o sofrimento dos pacientes que se encontram em quadros complexos nas UTI’s. E para tanto, os procedimentos de higienização, objetivavam, expelir ou reduzir mucos em excesso dos pulmões, melhorando assim o processo da respiração.

As manobras de higiene brônquica “são indicadas quando a função do sistema mucociliar está debilitada ou quando há uma lesão importante nas vias aéreas. Como consequência ocorre acúmulo de secreção no sistema respiratório”. Diante disso, necessita-se do acolhimento fisioterapêutico, visando-se o restabelecimento das funções respiratórias, já que o uso do ventilador ocasiona o aumento do muco.12.

Dessa maneira, muitos estudos se debruçam na busca de conhecer a higienização brônquica para saber se ela tem eficácia no tratamento de infecções respiratórias, já que alguns acreditam que com seu uso há queda nos índices de mortes dos que utilizam a MV invasiva e não invasiva. No item abaixo, iremos abordar sobre alguns aspectos dessa natureza.

4.2. CONSIDERAÇÕES PARA A TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA EM PACIENTES COM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA

As exposições da Terapia de Higiene Brônquica em pacientes com ventilação mecânica invasiva é de que não há contraindicações absolutas, mas devem ser avaliados riscos e benefícios em cada caso, no entanto as complicações de seu uso são do pneumotórax, broncoespasmo, hipoxemia, mais comuns em pacientes críticos com instabilidade hemodinâmica, os equipamentos usados são os materiais estéreis, sonda de aspiração, aparelho vibratório, máscara facial, entre outros.

Estudos relatam que a terapia de higiene brônquica pode reduzir o tempo de ventilação mecânica em pacientes críticos, a remoção de secreções pulmonares pode melhorar a mecânica ventilatória, garantindo uma ventilação mais eficaz, a THB, também pode melhorar a oxigenação, reduzindo a necessidade de aumentar a fração inspirada de oxigênio nos ventiladores mecânicos13.

Parte-se do princípio que é essencial tanto para os fisioterapeutas a recuperação do paciente que faz uso da ventilação mecânica invasiva. Sabe-se que com isso se tem grandes chances da não incidência de infecções hospitalares. Diminuir casos de infecção hospitalar depende do tempo, já que quanto mais tempo a pessoa passa internada maior é a probabilidade de uma pessoa ir a óbito.

As mortes dos pacientes com VM podem acontecer, mas as chances de sobrevivência do paciente podem duplicar e até mesmo triplicar, quando as manobras são bem executadas. Estas, constituem como chance de recuperação da função cardiopulmonar e cerebral”13. Logo, o atendimento em conjunto é crucial para evitar a gravidade. Assim sendo, certas manobras, colaboram como fator essencial diminuindo os agravos derivados desse problema e reduzindo as chances das infecções e até a morte.

Para a diminuição dos casos de mortes devido às infecções os profissionais, também precisam saber como lidar com os pacientes em momentos críticos, estar adequadamente habilitados, identificando fatores, bem como “reconhecer rapidamente os sinais e sintomas, além de atuar na tomada de decisões, iniciação do atendimento, no sentido de que a atuação da equipe assistencial é basal”, pois a equipe deve ser qualificada e competente.13. Com todas essas precauções, o paciente pode ter chance de sobreviver, porque quanto mais rápido e com condições adequadas o paciente for atendido, ele pode ter probabilidade de reabilitar-se.

Outro fator importante para a redução da mortalidade é a qualificação profissional. Este é um elemento importante para a diminuição das infecções pulmonares. Um atendimento assistencial devidamente qualificado tem conexão direta com a recuperação do paciente. Assim, o fisioterapeuta precisa, munir-se de conhecimento sobre o que fazer, saber como fazer, isto é, realizar devidamente o “acolhimento básico ou avançado, juntamente com as técnicas utilizadas na UTI”.14

Desse modo esse assunto sobre diminuição nos casos de infecção pulmonar e nas taxas de mortalidade de pacientes com VM, é abordado no artigo sobre “Pneumonia associada à ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva”. A investigação afirma que a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é uma infecção grave e sua gravidade, apresenta, “múltiplas causas, podendo variar dependendo do tipo de UTI e da população de pacientes”.14 Tais características desta doença enfatizam a necessidade de medidas de vigilância.

As terapias invasivas de suporte utilizadas em UTI ‘s em pacientes críticos de doenças são primordiais para a restauração da função orgânica vital. Porém, podem ocasionar efeitos deletérios à condição clínica do paciente grave e, a longo prazo, provocar danos a sua qualidade de vida”14. Diante disso a precisão de terapia ventilatória se demora, acrescentando a exposição do paciente às complicações e, por conseguinte, as decorrências insalubres por causa do seu uso. Esta análise mostra os pontos positivos e negativos de sua utilização.

A incidência de complicações está relacionada à pneumonia associada à “Ventilação Mecânica (PAVM), bem como a causas não infecciosas. Em 39,8% das vezes, são caracterizadas por disfunções orgânicas decorrentes do comprometimento cardiovascular, metabólico, digestivo, neurológico e neuromuscular”. Estas são comumente relacionadas à gravidade clínica. Estas situações, são responsáveis pelo aumento do tempo na internação, acrescentando espantosamente os índices de morte. 15

Conforme a análise, ratifica-se que as intervenções realizadas em pacientes mais cooperativos possam se beneficiar ainda mais das manobras, principalmente quando autoaplicáveis e orientadas para uso após a alta hospitalar”. O estudo, reforça o uso das manobras de fisioterapia respiratória, assim como de outras técnicas, uma vez que elas têm sempre procurado comprovar sua eficiência, e podendo diminuir a incidência de mortes por conta de infecções. 16

Entretanto, mesmo que alguns autores reforcem o uso da TBH, outros afirmam que “a falta de sua comprovação eficiente, ocorre devido às diferenças metodológicas, observadas entre os estudos e ao fato de que essas técnicas são dependentes da sua adequada aplicação (realizada pelo fisioterapeuta). Por isso, observa-se que o emprego da higienização se faz importante, mas se não tiver cooperação profissional e do paciente, fica comprometida sua eficácia, expondo a pessoa a riscos hospitalares, pois quanto mais tempo internada ela permanece, mais complexo.17

Conforme esse estudo, esse tipo de infecção traz consequências graves para o paciente, o que traz sérios riscos de morte. Por essa razão é preciso observar e tomar medidas de precaução.

Diante disso, a VM, pode reduzir as mortes porque é um tratamento que permite ventilar os pulmões, ou levar oxigenação para os pulmões. Porém, sabe-se dos riscos da ventilação, mas, ela também não deixa de ser prioridade. Nessa dualidade a lista dos riscos também é imensa, dentre as quais estão a “ulceração e edema na mucosa da via aérea superior, hemorragia, estenoses subglótica e traqueal, alteração do fluxo mucociliar normal, infecções (sinusites e pneumonia), aspiração, síndrome do extravasamento de ar e entres outras.18

Em se tratando de redução dos casos de mortes, análises revelam que a “fisioterapia respiratória (FR), com ajuda da higienização brônquica e outras técnicas, busca prevenir e reduzir complicações relacionadas a VMI e tem-se mostrado efetiva na recuperação do paciente, na redução do tempo de VMI nos hospitais, bem como na diminuição da mortalidade”. Por essa razão, mesmo que as pessoas usem a ventilação mecânica, podemos dizer que a fisioterapia tem papel essencial quando se refere a incidência de mortes.19.

Entretanto, a sequelas destes procedimentos em pessoas que precisam utilizar VMI, permanece confuso, porque, também não se obteve como confirmar a hipótese do acréscimo do acúmulo de secreção pulmonar, absorvida após com o uso dessa aplicação. “Além disso, as diferentes metodologias dos estudos e a aplicação de técnicas associadas inviabilizam a correta avaliação do efeito de cada uma delas sobre a quantidade de secreção pulmonar aspirada”.20

Dessa forma, observa-se que há uma discrepância em relação à diminuição nos casos de infecção pulmonar e nas taxas de mortalidade de pacientes com VMI, as análises dizem ser importante, mas que não fica claro o efeito delas quando é utilizado nos pacientes. Outros afirmam ter eficácia se ela for devidamente aplicada por profissionais capacitados.

4.3. RESULTADOS CLÍNICOS E EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA TERAPIA DE HIGIENE BRÔNQUICA.

É essencial a assistência respiratória aos pacientes, sendo indispensável o uso de intervenções. Os resultados clínicos mostram que o uso da THB em pacientes com ventilação mecânica invasiva, assim, a terapia de higiene brônquica é uma técnica de grande importância na assistência ventilatória de pacientes críticos com ventilação mecânica, podendo reduzir o tempo de ventilação e melhorar a troca gasosa. É recomendado o uso com supervisão e seguindo as indicações específicas de cada paciente.

A maioria dos profissionais possuía de 6 a 10 anos de formação e mais de 10 anos de experiência em unidades de terapia intensiva. As manobras mais assinaladas foram: vibrocompressão, hiperinsuflação, drenagem postural, aspiração traqueal e mobilização motora. O motivo de escolha prevalente destas manobras que elas são mais eficazes na prática clínica”21.

5. RESULTADO

Os resultados de pesquisas contidas no quadro abaixo, foram analisados mediante estudos quantitativos transversais, diagnósticos de imagens, corte transversais, diagnósticos clínicos, estudos de protocolos, diagnóstico clínico que analisaram a Terapia de Higienização Brônquica e ventilador e ventilação mecânica e o trabalho do enfermeiro nas terapias de higienização. Portanto, nem todos os estudos utilizados para a elaboração deste artigo foram empregados para os resultados e discussão, isto é, aqueles que utilizavam, a revisão de literatura, foram retirados do quadro.

Quadro 1: artigos utilizados para a elaboração do Trabalho

Autor/AnoObjetivos
Tipo de estudo
Bhakt, 2022Descrever a Insuficiência respiratória hipoxemia aguda. no MANUAL MSD: Versão para profissionais de SaúdeEstudo do diagnóstico é clínico, suplementado por gasometria arterial ou venosa (GA ou GV) e radiografia do tórax.
Matilde et al.,2018Analisar e descrever as manobras mais usadas na prática clínica pelos fisioterapeutas e os motivos para esta escolha.Estudo prospectivo e multicêntrico, realizado por meio de um questionário específico.
Nepomuceno e Santos, 2022Realizar um inquérito sobre as técnicas de Higiene Brônquica e seus marcadores de indicação.Estudo Descritivo, transversal e prospectivo entre fevereiro e maio de 2013.
Brasil, 2017Oferecer às equipes de fisioterapia das UTI´s da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal um referencial quanto às normas, rotinas de trabalho, procedimentos e protocolos assistenciais. Definir as atribuições exclusivas e compartilhadas do fisioterapeuta, além de definir um modelo de mensuração de resultados assistenciais.Estudo de monitoramento do suporte ventilatório, através da monitorização contínua dos gases que entram e saem dos pulmões e dos aparelhos que são utilizados para que os pacientes respirem melhor
Resmed, 2019Descrever detalhadamente as atividades a serem desenvolvidas em pacientes traqueostomizados.Estudo sistemático e descritivo do Procedimento operacional padrão.
Augusto, 2023Analisar e descrever as manobras de higiene brônquica mais empregadas na prática clínica de fisioterapeutas que atuam em Unidade de Terapia Intensiva.Estudo de análise descritiva de 50 questionários online
Coelho e Junior 2022Descrever se existe redução de morbimortalidade e a eficácia de programas de educação de intervenção para todos os profissionais que trabalham UTIs enfatizando práticas corretas para a prevenção das complicações na ventilação mecânicaEstudo das práticas dos profissionais de enfermagem sobre as corretas para a prevenção das complicações na ventilação mecânica
Silva, 2020Avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva em relação ao reconhecimento da parada cardiorrespiratória e a instituição de manobras de reanimação conforme os protocolosEstudo de caso, realizado no período de abril a junho de 2011 com pacientes com problemas cardiorrespiratório.
Silva et al ,2017Estudar sobre a atuação do enfermeiro nos casos em que o paciente apresenta parada cardiorrespiratória (PCR), pois, trata-se de uma emergência que requer a atuação imediata do enfermeiro e que este exerça seus conhecimentos de modo a preservar a sobrevida destes pacientes.Estudo de casos de pacientes que apresentam parada cardiorrespiratória (PCR),
Val,2016Descrever a incidência, os fatores de risco e a mortalidade de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), internados em UTI cirúrgicaFoi realizado um estudo de uma coorte prospectiva, no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2005. Foram incluídos todos os pacientes internados, sendo que destes 68% em pós-operatório, em suporte ventilatório e acompanhados diariamente para coleta de dados demográficos, diagnósticos, escores APACHE II e TISS 28, tempo de VM e de internação, freqüência de PAV e mortalidade

Fonte: Trabalho de Conclusão de Curso, 2023

Os resultados de pesquisas contidas no quadro acima, foram analisados mediante estudos quantitativos transversais, diagnósticos de imagens, corte transversais, diagnósticos clínicos, estudos de protocolos, diagnóstico clínico que analisaram a Terapia de Higienização Brônquica e ventilador e ventilação mecânica e o trabalho do enfermeiro nas terapias de higienização. Portanto, nem todos os estudos utilizados para a elaboração deste artigo foram empregados para os resultados e discussão, isto é, aqueles que utilizavam, a revisão de literatura, foram retirados do quadro.

5.1. DISCUSSÃO

O primeiro autor a fazer parte desta discussão é Bhakti1, um estudioso, que considera as manifestações mais comuns da insuficiência respiratória onde avalia a dispneia, uso de músculos acessórios da respiração, taquipneia, taquicardia, diaforese, cianose, consciência alterada e, se não tratada, finalmente embotamento, parada cardíaca e morte. O diagnóstico é clínico, suplementado por gasometria arterial ou venosa (GA ou GV) e radiografia do tórax. O tratamento costuma ser em unidade de terapia intensiva e envolve correção do distúrbio subjacente, suplementação de oxigênio e, se necessário, assistência ventilatória.

O Matilde et al.2analisaram, 185 questionários preenchidos sendo a maioria, profissionais fisioterapeutas que possuíam de 6 a 10 anos de formação e mais de 10 anos de experiência em unidades de terapia intensiva. Os participantes da pesquisa, disseram que as manobras mais utilizadas na UTI são: vibrocompressão, hiperinsuflação, drenagem postural, aspiração traqueal e mobilização motora. O motivo de escolha prevalente destas manobras foi “Eu vejo ser mais eficaz na prática clínica”.

A pesquisa3, enfatizam sobre a técnica de mobilização de secreção e dizem que a mais empregada é hipersinsuflação mecânica RPPI. Esse é o tipo mais usado em 51,4% das abordagens em THB onde os marcadores de função pulmonar mais frequentes, utilizados na indicação de THB, foram: Ausculta Pulmonar (AP), em 90,4% das abordagens, seguida pela frequência respiratória com 43, 8%, a técnica hipersinsuflação mecânica RPPI, quando o objetivo era fisioterapêutico era o aumento do PFE, e remoção de secreções distais ou adesivas. Por sua vez, a mobilização do paciente crítico, foi a mais frequente técnica coadjuvante para THB, em caso de comprometimento por secreção proximal ou abundante.

A análise Nepomuceno e Santos3 não utiliza o termo, técnica, mas, enfatiza que é basilar que as vias aéreas estejam pérvias e os músculos respiratórios funcionem adequadamente. Por isso, o autor entende que a fisioterapia, auxilia na manutenção das funções vitais de diversos sistemas corporais, pois atua na prevenção e/ou no tratamento das doenças cardiopulmonares, circulatórias, dermatológicas e musculoesqueléticas, reduzindo assim a chance de possíveis complicações clínicas. A fisioterapia também otimiza suporte ventilatório, através da monitorização contínua dos gases que entram e saem dos pulmões e dos aparelhos que são utilizados para que os pacientes respirem melhor. O fisioterapeuta também possui o objetivo importante de trabalhar a força dos músculos, diminuir a retração de tendões e evitar os vícios posturais que podem provocar contraturas e úlceras de pressão. Tudo isto com o intuído de proporcionar melhor qualidade de vida e funcionalidade ao doente com possível retorno funcional à sociedade Importante para os pulmões para aspirar e distribuir o oxigênio que suas células precisam para sobreviver, e exalar o dióxido de carbono que seu corpo precisa eliminar. Quando o ato de respirar é difícil ou não é eficaz para realizar essas funções como deveria, a ventilação mecânica pode ser prescrita.

A pesquisa de Brasil 4, o uso da aspiração traqueal nas vias aéreas superiores. Afirma que por meio delas as vias áreas ficam, livres e permeáveis, existindo menor risco de broncoaspiração onde foi considerada uma oxigenação adequada para o paciente.

Resmed 5, se reporta para a atuação do enfermeiro e aponta que o profissional é fundamental na identificação do início de uma PCR e para iniciar os procedimentos adequados para o paciente seja tratado, por isso, a importância de um controle rigoroso dos sinais vitais dos pacientes e a necessidade de um tratamento assistencial humanizado.

O trabalho de Agusto6, explica que a maioria dos profissionais que participaram da entrevista em seu estudo, possuíam mais de 11 anos de formação e menos de 2 anos de experiência. Eles responderam que as manobras mais usadas foram: aspiração endotraqueal, mobilização precoce, manobra de compressão torácica manual, vibrocompressão e drenagem postural. Os motivos da escolha dessas técnicas foram “Eu vejo ser mais eficaz na prática clínica” e “A literatura mostra ser mais eficaz”. Faz-se necessária a realização de mais estudos para assegurar os benefícios e as desvantagens na prática dessas manobras.

Nas reiterações de Coelho e Junior7 é inquestionável a redução de morbimortalidade e a eficácia de programas de educação de intervenção para todos os profissionais que trabalham UTIs enfatiza também as práticas corretas para a prevenção das complicações na ventilação mecânica, no qual concluíram que a uma redução significativa nessa incidência com à implementação de um programa de educação direcionado para a prevenção.

Para Silva, os profissionais têm dúvidas sobre o uso das técnicas de fisioterapia brônquica. Os participantes da pesquisa foram 33 profissionais e 5% não haviam feito capacitação prévia sobre o tema; 93, 9% acertaram parcialmente os ritmos de parada; apenas 15, 2% acertaram totalmente as manobras de ventilação no paciente intubado. O baixo índice de acertos totais demonstra a necessidade de atualização da equipe de enfermagem, com capacitação teórico-prática de maneira periódica, e avaliações sistemáticas da atuação dessa equipe.

A análise de Silva et al. 9, afirma que a atuaçãodo enfermeiro é fundamental para identificar o início de uma PCR e iniciar os procedimentos adequados para tratar o paciente, por isso a importância de um controle rigoroso dos sinais vitais dos pacientes e ainda, a necessidade de um tratamento assistencial humanizado.

Val10, pesquisou um total de 462 pacientes com idade média de 57,2 ± 16,6 anos, sendo 55% do sexo masculino. Nessa pesquisa, o APACHE II médio foi 18,3 e a incidência de PAV 18,8%. O TISS, na admissão OR = 1,050 (IC 95%: 1,003-1,050), e o uso de nutrição enteral OR = 5,609 (IC 3,351-9,388) foram fatores associados à PAV e o uso profilático de antibióticos foi fator de proteção OR = 0,399 (IC 95%: 0,177-0,902). Os pacientes com PAV tiveram maior tempo de internação na UTI (10,3 ± 10,7 versus 4,9 ± 3,3 dias), maior mediana de tempo de VM (4 versus 1 dia), média maior de TISS 28 (24,4 ± 4,6 versus 22,8 ± 4,5) e maior mortalidade bruta (46 versus 28,8%), quando comparados aos pacientes sem PAV.

6. MÉTODO

Este trabalho de caráter descritivo, realizado por meio de revisão de literatura, retiradas de publicações, bem como livros, revistas, dissertações presentes em sites acadêmicos, Scielo e Assobrafir. O material coletado em sua maioria da área de fisioterapia, publicados no período de 2014 a 2023, em língua portuguesa e, ainda foram usados também, manuais disponíveis no Portal do Governo que tratam da “higiene brônquica”, “técnicas manuais” e “infecção pulmonar”, usadas separadamente e em combinação. Os artigos foram submetidos à análise de síntese, sendo exclusos aqueles que não tinham ênfase para a discussão do assunto, artigos sem data de publicação e que não estavam disponíveis em sua totalidade para que não comprometesse a elaboração do estudo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, recomenda-se que, a THB seja realizada por profissional capacitado e com supervisão constante, a seleção adequada dos pacientes, também é fundamental para garantir a eficácia e segurança da técnica e técnica deve ser individualizada para cada pessoa, avaliando a necessidade e frequência da sua aplicação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BHAKTI, K. Patel. Insuficiência respiratória hipoxemia aguda. In: MANUAL MSD: Versão para profissionais de Saúde. Bhakti K. Patel, MD, University of Chicago,2022. <Disponível em:https://www.msdmanuals.com/pt-br/>. Acesso em: 21 de fev.de 2023.

2. MATILDE, Isabela et al. Manobras de higiene brônquica em pacientes em ventilação mecânica: quais e por que são usadas? In. Rev. Einstein (São Paulo). 2018;16(1):1-7 Disponível em https://www.scielo.br/. Acesso em 13 de ma.2023.

3. NEPOMUCENO JR, Balbino Rivail Ventura, SANTOS, Camila Reis Soares dos. Técnicas de higiene brônquica empregadas em pacientes ventilados mecanicamente: inquérito com fisioterapeutas, Distrito Federal, 2022. Disponível em: https://assobrafirciencia.org. Acesso em: 13 de ma.2023.

4. BRASIL. Protocolo de Atenção à Saúde Conduta Fisioterapêutica em Unidade de Terapia Intensiva Adulto na Secretaria de Estado de Saúde do DF. Distrito Federal, 2017. Disponível em: https://www.saude.df.gov.br. Acesso em: 13 de ma. 2023.

5.RESMED.Ventilação Mecânica. 2019.Disponível em:<httpss://www.resmed.com.br>. Acesso em: 20 de jan. de 2023.

6.AUGUSTO, Viviane. Ventilação Mecânica.2023. Disponível em:< rca.fmrp.usp.br>. Acesso em 12 de fev. de 2023.

7.COELHO, Michael; JUNIOR, Mario. In: InterFISIO. Fatores de riscos relacionados à pneumonia associada à ventilação mecânica.2022. Disponível em: < https://interfisio.com.br>. Acesso em: 23 de fev. de 2023.

8.SILVA, Claúdia. Aspiração traqueal de pacientes intubados ou traqueostomizados. In: procedimento operacional padrão. Distrito Federal, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/.pdf. Acesso em 27 de set. de 2023.

9.SILVA, Larissa et al. Efeitos fisiológicos das principais técnicas manuais de remoção de muco brônquico. In: Ver.Ling. Acadêmica, Batatais, v. 7, n. 6, p. 27-39, jul./dez. 2017. Disponível em: redeclaretiano.edu.br. Acesso em: 10 de ma.2023.

10.VAL, Humberto Ribeiro do. Complicações Associadas à Ventilação Mecânica. In: Revista Brasileira de Anestesiologia Vol. 46: N° 3, maio – junho, 2016.

11. PEREIRA, Vanessa Soares et al. Riscos envolvidos no cuidado com a ventilação mecânica: revisão de literatura. In:12º Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão.2012. Disponível em: http://www.fepeg2018.unimontes.br. Acesso em 10 de jan. de 2023.

12. SEDENEZ, Debora et al., Técnicas de fisioterapia respiratória em pacientes ventilados mecanicamente eleitas pela maior eficácia pela prática clínica e literatura. In: Colloq Vitae 2021 set-dez; 13(3): 36-48. Disponível em: http://journal.unoeste.br. Acesso em 10 de jan. de 2023.

13. PEREIRA, Vanessa Soares et al. Riscos envolvidos no cuidado com a ventilação mecânica: revisão de literatura. In:12º Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão.2017.

14. MOURA, L. T. R., et al. Assistência ao paciente em parada cardiorrespiratória em unidade de terapia intensiva. Revista Rene. Ceará, v. 13, n. 2, p. 419-427. 2019.

15.OLIVEIRA, Alex Bandeira de; SILVA, Oliveira T. Lívia; SOUZA, Camila e Silva. A atuação do enfermeiro nos casos de parada cardiorrespiratória: uma revisão integrativa da literatura. In: Revista. Research, Society and Development, v. 11, n. 12, 2022. Disponível em: <http://dx.doi.org>. Acesso em 12 de dez de 2022.

16.CARRILHO, Cláudia Maria et al., Pneumonia associada à ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva cirúrgica. In: Rev. bras. ter. intensiva 18 Mar de 2016.Disponivel em: <https://www.scielo.br>. Acesso em 13 de jan. de 2023.

17. COUTO, Suelane et al. Preditores de mortalidade em pacientes ventilados mecanicamente: revisão integrativa. 2018. Disponível em:https://www.objnursing.uff.br. Acesso em 23 de jan. de 2023.

18.Florêncio RB, Aliverti A, Fagundes MLLC, Batista IPDS, Nóbrega AJS, Resqueti VR, et al. Acute effects of three pulmonary reexpansion modalities on thoracoabdominal, motion of healthy subjects: Randomized crossover study. PLoS One. 2019;14(3):e0213773. Disponível em: < https://doi.org/>. Acesso em 20 de fev. de 2023.

19.BRASIL.Protocolo de Atenção à Saúde Conduta Fisioterapêutica nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, Neonatal e de Cuidados Intermediários Neonatal da SES-DF Área(s): Gerência de Saúde Funcional Elaborador(es)*: Equipe da Gerência de Saúde Funcional Portaria SES-DF Nº 29 de 1º de março de 2016, publicada no DODF Nº 42 de 3 de março de 2016. <Disponível em: https://www.saude.df.gov.br>. Acesso em 02 de fev. de 2023.

20.Batagelo, Emilia Efeitos do Diottix e Pulsae na função cardiorrespiratória de indivíduos submetidos a ventilação mecânica / Emilia Batagelo. — Rio Claro, 2020.

21. Naue, Wagner da Silva., et al; Comparação entre técnicas de higiene brônquica em pacientes mecanicamente ventilados: ensaio clínico randomizado. Rev. bras. ter. intensiva 31 (1) • 2019. Disponível em: <https://www.scielo.br> Acesso em 15 de fev. de 2023.

22. MATILDE, Isabela et al. Manobras de higiene brônquica em pacientes em ventilação mecânica: quais e por que são usadas? In. Rev. Einstein (São Paulo). 2018;16(1):1-7 Disponível em https://www.scielo.br/. Acesso em 13 de ma.2023.