O PROFESSOR

GESTÃO, LIDERANÇA E DISCIPLINA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412031756


Magno Cleteson De Oliveira Pimentel
Orientadora: Prof.(a).Me. Luciana Kellen de Souza Gomes


RESUMO

A pesquisa sobre o professor: gestão, liderança e disciplina, tem como objetivo principal abordar a importância da gestão em sala de aula com liderança sem que se imponha o poder, mas sim, que o construa pelo exemplo, chegando à disciplinar sem oprimir o aluno. A tolerância e a paciência são pontos fortes para construção da liderança em sala, e para isso, será abordada a importância da formação continuada, para não somente ter conhecimento, mas, saber aplicá-los em sala, sendo um mediador e não transmissor de informações, e assim, tornando-se de fato um líder educacional. O presente artigo tem como objetivo especifico, alertar os docentes que ingressam na carreira de ensino logo após a graduação, muitas vezes sem a experiência prévia em gestão de pessoas e sem o conhecimento das diferentes abordagens de liderança, suas crenças subjacentes e formas de aplicações essências para o ambiente de aprendizado eficaz e harmonioso. A contribuição desta pesquisa destaca a importância de se compreender que, para avaliar o conhecimento com disciplina em sala de aula, é essencial, antes de tudo, entender os conceitos de liderança e saber como aplicá-los na prática. Além disso, destaca-se o papel essencial das instituições educacionais no apoio aos líderes docentes, particularmente no que diz respeito à valorização salarial e ao reconhecimento profissional, fatores que influenciam diretamente a qualidade da aprendizagem dos alunos.

Palavras-chave: Disciplinar. Formação Continuada. Paciência. Professor-Líder. Tolerância.

INTRODUÇÃO

O objetivo deste artigo bibliográfico é analisar a liderança e a gestão em sala de aula, com ênfase na disciplina, a partir da reflexão sobre as condutas docentes, seus saberes e suas práticas. Busca-se, especificamente, investigar como o comportamento dos alunos pode ser impactado pela interação com professores que desempenham o papel de líderes. O texto também explora os benefícios de um processo de ensino e aprendizagem fundamentado em um trabalho docente comprometido e eficiente. Além disso, propõe compreender os diferentes modelos de liderança e suas principais características, destacando como essas estratégias podem resultar em benefícios significativos tanto para os professores quanto para os alunos. Nesse sentido, foi investigado no decorrer deste trabalho, a contribuição da liderança do professor em sala de aula para melhoria do rendimento escolar dos alunos. Ademais, foram desenvolvidas reflexões importantes: Como os professores podem desenvolver a habilidade de liderança em sala de aula? Que tipo de postura um professor deve assumir para que seja efetivamente um líder? Quais as atitudes e estratégias ajudam o professor a se tornar um líder em sala de aula? Até que ponto vai à responsabilidade do professor para a indisciplina? Será que a falta de comunicação em sala implica na indisciplina, acarretando a não liderança?

Com base nas contribuições de estudiosos e pesquisadores como Mario Sérgio Cortella (2009, 2013, 2014), Celso Vasconcelos (2012) e Paulo Freire (2002), foi possível alcançar uma compreensão mais ampla sobre a relevância da participação de todos os envolvidos no processo de aprendizagem. Professores, instituições, alunos e, principalmente, os pais desempenham papéis fundamentais na construção do conhecimento, sendo indispensável que cada um compreenda sua responsabilidade nesse processo coletivo.

Diante disso, é fundamental lembrar a todos os professores sobre a importância da formação continuada, ressaltando que não são os únicos detentores da informação. O docente deve compreender seu papel como um “fio condutor” do conhecimento, que necessita de constante atualização e revitalização, sendo realimentado por novas perspectivas, culturas e saberes. Isso é essencial para lidar com a diversidade de personalidades e inteligências presentes em seu ambiente de trabalho. Dessa forma, os professores podem inspirar e atender a todos os alunos de maneira equitativa, oferecendo oportunidades de aprendizagem de qualidade, ao mesmo tempo que se envolvem com cada estudante em sua singularidade, guiando-os de forma personalizada no processo de aprender. Como cita Freire (2002, p. 21) no livro A Pedagogia da Autonomia, “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção”.

Espera-se que o professor líder adote uma postura preparada e positiva, assumindo o papel de agente de mudanças no processo de construção do conhecimento dos discente. Essa liderança deve incentivar os alunos a explorarem e adquirir novos conhecimentos de maneira natural e integrada ao seu cotidiano. Será enfatizada a importância de estabelecer uma disciplina consistente, com estratégias que apoiem o docente a atuar em sala de aula de forma espontânea, criativa e participativa. Essa abordagem implica em uma liderança que se manifesta de maneira natural, exercendo influência sem a necessidade de imposições, tornando-se um líder eficaz sem parecer autoritário.

Para Hampton (1990, apud., DAMAZZINE, et. al., 2006, p. 635-636), a liderança refere-se ao processo interpessoal de influência, através do qual os líderes comunicam-se com os subordinados sobre a realização do trabalho. A promoção de um bom relacionamento entre alunos e professores eleva o nível de liberdade pautada no respeito mútuo, contribuindo significativamente para uma gestão e liderança mais harmoniosas e baseadas na confiança recíproca. Dos diversos estilos de liderança que serão apresentados, a “subordinação a quem manda e, quem sabe é o professor”, não se encaixa atualmente, ficou no passado distante, e não gera grandes resultados no ensino aprendizado.

Segundo Cortella (2013), “[…] a grande virtude do professor na universidade é que ele tenha insatisfação positiva, que não se contentes em saber o que já sabe ensinar apenas do modo que já ensina, em formar da maneira como forma”. Se faz necessário a mudança constante para melhoria à autoidentificação da liderança em sala, pois mesmo sem querer, todo gestor é líder. Precisa-se entender em qual perfil de liderança se está conectado, e o que se precisa fazer para se trabalhar outras lideranças importantes em sala, junto à disciplina, relações pessoais e poderes necessários.

É inegável que assumir uma turma de alunos, independentemente do nível de ensino, exige do professor um conhecimento sólido sobre suas próprias habilidades de gestão e liderança. Sem essa compreensão, o docente se torna vulnerável na condução do processo educativo, limitando sua capacidade de influenciar positivamente os alunos e de acompanhar as rápidas e constantes transformações do mundo globalizado. Desenvolver tais competências é essencial para atuar de maneira eficaz e relevante no cenário educacional contemporâneo.

Segundo Paulo Freire (2002, p. 38), “[…] a percepção que o aluno tem de mim não resulta exclusivamente de como atuo, mas também como o aluno entende como atuo”. Com base em Freire, compreende-se que essas percepções devem ser avaliadas de forma integral, considerando sua totalidade, e não apenas por meio de rumores fomentados por alunos líderes que, por razões particulares, podem criar, em grupo, percepções infundadas. Para lidar com tal situação, torna-se essencial a observação atenta e estratégica por parte do líder docente.

Tanto na escola, como nas organizações, são exigidos novos papéis de professores e líderes. Saber compreender essa transformação e antecipá- la será a plataforma para o sucesso futuro. (…) a aproximação imediata entre universidade e empresas também é requisito urgente para escrever essa nova história. (…)O professor deve agir como palestrante, passar a prática cotidiana, sentimento nas palavras para chegar até o coração dos aprendentes (FACCINA, 2013).

De acordo com Faccina (2013), o elemento mais significativo no trabalho docente, além de transmitir informações e atuar como mediador, é a maneira como o conteúdo é apresentado. O compromisso real e genuíno do professor, a “emoção” transmitida ao ensinar, a atenção dedicada aos alunos e a capacidade de oferecer um atendimento de qualidade, muitas vezes sem que seja solicitado, mas percebido, são aspectos fundamentais para o sucesso no processo de aprendizagem.

Este artigo está estruturado em três partes principais. A primeira aborda a liderança e suas diversas formas de atuação, estabelecendo uma conexão direta com o papel do professor. Na segunda parte, discute-se a diferença entre gestão e liderança, destacando os desafios inerentes a cada uma. A terceira parte explora a relação entre disciplina e poder no contexto da liderança em sala de aula, analisando como esses elementos podem influenciar o ambiente educacional.

2  O QUE É SER LIDER: UM LINK COM A DOCÊNCIA

Para Cortella (2014), “líder é aquele que inspira a renovação a vitalidade ao invés de fazer uma coisa perigosa “Antes de esclarecer mais conceitos da liderança, salienta-se que o foco do tema “ser líder” estar direcionado a todos os níveis de gestão de equipe, seja ela; empresarial, religiosa ou educacional, a qual será focada.

Faz-se necessário, para alertar os profissionais da educação que já são líderes e principalmente aqueles que ainda estão se desenvolvendo, quanto à importância das posturas adotadas com base na liderança para a melhoria do ensino e direcionamento dos alunos no aprendizado com prazer e do conhecimento sem dor, com entendimento que é necessário e que é o papel do professor, não com toda a responsabilidade, mas com grande parte dela, que vai acelerar a transformação do conhecimento em prática na vida cotidiana do discente.

Para Cortella (2014) “liderar é animar, motivar e inspirar ideias, pessoas e projetos”. Segundo o que diz Cortella, a animação como parte desse processo de liderança, corresponde à vontade do docente e o entusiasmo nas ações e motivação adquirida pelo discente para execução de tarefas, inspirada pela liderança que se torna persuasiva sem ser pressionada.

Entende-se que para se executar os procedimentos necessários à liderança, se faz necessário à autodisciplina do docente. Ainda, deve compreender que não é sabedor de tudo o tempo todo, e que os conceitos mudam com velocidade, e que em minutos atrás, quando foram escritos alguns parágrafos desse artigo, novas visões e ideias já estão sendo construídas ou serão ajustadas conforme mudanças e conceitos culturais inovadores.

No livro O Monge e o Executivo, Hunter (2004, p. 25, apud ALCALDE, et. al., 2013, p.2) aponta que liderança é “a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum”. Nesse entendimento do livro, pode-se considerar que para o docente líder conseguir a habilidade de influenciar, o bom relacionamento com os discentes pode ser uma das chaves para se conseguir influenciar e persuadir sem se fazer perceber que existe líder e liderado, professor e aluno, seguindo um entendimento natural da necessidade de se chegar ao objetivo, que é a meta de aprender ou produzir algo.

Como dito anteriormente, são vários aspectos de liderança, que serão vistos no decorrer dessa pesquisa, fazendo a descrição aberta por modelos que podem ou não influenciar, dependendo da situação e da forma da aplicabilidade aos liderados. Sobre outras definições de líder, tem-se a especificidade indicada no dicionário Aurélio XXI, que cita líder como “um indivíduo que chefia, comanda e ou orienta em qualquer tipo de ação, empresa ou tipo de ideia, é guia ou condutor que representa um grupo, uma corrente de opiniões”. Já o dicionário Michaelis, indica que líder é “pessoa com capacidade de influenciar as ideias e ações de outras pessoas”.

Então, pode-se dizer que o professor líder deve observar frequentemente o comportamento de seus alunos, buscando identificar os pontos fortes e fracos de cada um naturalmente, influenciando para melhoria contínua. Precisa-se ainda apoiar seus liderados a enfrentar as realidades, e inspirá-los para que transformem as situações negativas em situações prósperas ao sucesso, e que superem a cada dia, despertando para novos desafios. Acredita-se que o professor, enquanto líder, deve ser, acima de tudo, um exemplo, especialmente porque há discentes que almejam igualmente, tornar-se lideres bem-sucedidos.

De acordo com Maxwell (2002, p. 71, apud., DAMAZZINE, 2006, p. 636), “os verdadeiros líderes sentem um impulso interno de assumirem as suas posições. Eles sentem um senso de responsabilidade”. Com base no citado, considera-se que esse conceito está presente no dia a dia dos líderes de sucesso.

Para ser um professor líder, é necessário desenvolver atitudes e habilidades que auxiliem na condução de um grupo, buscando tomar decisões e ações acertadas, tendo em mente objetivos orientados para uma boa exposição pedagógica. Para tanto, uma inteligência privilegiada não basta. É necessária a combinação com outras qualidades pessoais, como espírito democrático, entusiasmo pelo trabalho em equipe, habilidade em espirar confiança, competência técnica, habilidade de delegação, controle emocional, autenticidade, compreensão da natureza humana, respeito pelo ser humano, habilidade em propor e estimular ideias, habilidade em ensinar e despertar melhores talentos (JORDÃO ,2008, p.90).

Como entendimento do que citou Jordão (2008), é importante que o professor líder conheça sua turma de alunos, de forma a conduzi-la dentro de sua capacidade de aprendizagem, deixando que ela se desenvolva, permitindo para isso o erro de suas colocações e posições, e se forme fortalecida e vitoriosa.

É primordial também que as culturas organizacionais, dentro das instituições de ensino que exigem conhecimentos, habilidades e atitudes, também busquem uma mudança que permita a prática dessas competências e principalmente das atitudes docentes para com os discentes. Precisa-se haver um ambiente favorável para que o educador líder possa conduzir os discentes, desenvolvendo suas ações como um verdadeiro líder educacional.

Com essas várias formas de se conceituar o professor líder, considera-se que para aqueles que estão nos cargos de coordenação ou direção, por exemplo, a necessidade de ser um gestor líder é aparente algo facilmente compreensível. Mas, e para quem está em sala de aula, diante de dezenas de alunos? Sabe-se que dentro do processo educacional, os professores são líderes mesmo que sequer venham a entender esse conceito e sua prática na integra.

A liderança perante os alunos deve ser pensada e trabalhada, segundo Furtado (apud., SANTOS, at. al., 2011), “ser um líder em sala de aula pode ser a oportunidade de os docentes resgatarem a tão almejada – e perdida – autoridade”. Segundo Furtado, […] faz parte das características de um verdadeiro líder ter poder sobre seus liderados. Mas é essencial saber gerenciar o poder de forma que não volte à época do: “eu falo e você faz” ou “somente meu conhecimento é o correto”, isso já não passa a ser o poder de liderança, mas o de opressão. [grifo nosso]

Segundo Cortella (2009), “só é um bom ensinante, se for um bom aprendente, e que a necessidade de ter humildade pedagógica é a capacidade de saber que não sabe tudo, o tempo todo de todos os modos e ninguém o sabem”.

Diante de uma sala superlotada, onde se encontram vários pensamentos, frustrações, não é nada fácil liderar, mas se faz necessário à tentativa da mudança de hábito para aplicar as diversas lideranças, pois sem ela se torna muito mais difícil à condução da sala de aula, de acordo com o que se viu no decorrer desse desenvolvimento.

É possível que as regras da dita obediência nas salas de infantis e adolescentes, torne-se possível assim como o respeito nos ensinos superiores funcionem com mais frequência. Porém, é importante salientar que o tipo de liderança exercida é que vai direcionar o caminho que a turma vai seguir: se obediência natural por liderança ou forçada por opressão.

Assim sendo, é fundamental que se saiba que o professor líder na sua eficácia deve funcionar de forma a compreender como a flexibilidade e boa comunicação, ajudam a administrar os conflitos em sala liderando pelo exemplo. Para que sejam desenvolvidas as capacidades no intuito de atingir resultados satisfatórios aos alunos e instituição de ensino, promovendo sempre com persistência e dedicação o trabalho em equipe com base nas atitudes positivas e celebração de pequenas conquistas dos liderados para que possa ser construída a evolução constante do conhecimento.

Para Almeida (2013, p.23) no livro Como liderar pessoas difíceis, “liderar, por tanto exige esmerar-se na arte de administrar conflitos”. Para que isso ocorra é preciso paciência com intuito de prevenir-se aos conflitos e como forma de melhor enxergar as problemáticas e resolvê-las com discernimento.

2.1  Quais os tipos de líderes e suas crenças

Conforme mencionado anteriormente, faz-se necessário entender os vários tipos existentes de líderes e saber que os perfis podem se cruzar constantemente nas atuações dos líderes docentes em sala.

Conforme revela a pesquisa publicada na revista Exame, em abril de 2013, são apresentados na tabela abaixo diversos tipos e estilos de liderança. A partir dessa explanação, sugere-se que o leitor realize uma autoidentificação, bem como busque o aprimoramento e a atuação em outros estilos de liderança para melhorar a gestão em sala de aula. Assim, ao diversificar suas técnicas de liderança, o educador poderá promover um ambiente mais inclusivo e propício ao aprendizado, além de incentivar a participação ativa e o desenvolvimento integral dos alunos.

TABELA 1 – TIPOS DE LIDERANÇAS E SUAS CRENÇAS

    AFETIVOPrivilegia o apoio das pessoas. Aquele líder que acredita que garantir o bem-estar de cada pessoa no ambiente de trabalho é a sua principal responsabilidade.
    AUTORITÁRIOTem estilo mandatório e acredita que a relação de poder é unilateral. É o líder que acredita que ele é quem manda. Para esse tipo de liderança, o caminho mais rápido para obter resultados é a obediência imediata.
      COACHINGÉ o líder que estimula os funcionários a crescerem e se desenvolverem, aprendendo no dia a dia do trabalho. É aquele que influencia, estimula ao desafio permanentemente. Esse líder acredita que o seu papel é despertar para o desenvolvimento em todos os âmbitos da vida.
    DIRETIVOComo o próprio nome indica, é aquele que aponta a direção comum até um objetivo. Ele deixa claro o que é esperado de cada pessoa, tem uma relação de influência clara e monitora o tempo todo. Acredita que o seu papel é alinhar esforços para obter objetivos comuns
    LAISSEZ FAIREÉ aquele líder que se mantém afastado do time, não por planejar o desenvolvimento dos funcionários, mas por desmotivação, insegurança, despreparo e interesses paralelos ou até mesmo falta de tempo. É o líder que gera na equipe o sentimento e abandono.
    MODELADORO líder que segue este estilo é aquele que busca a excelência a um padrão definido. Geralmente ele é rigoroso não só com os outros, mas consigo mesmo. Acredita que sabe como fazer e que a sua maneira é a melhor para alcançar os resultados.
    PARTICIPATIVOÉ o líder que anda junto com a equipe e permite que as pessoas participem das tomadas de decisão. Ele acredita que o time tem com o que contribuir e que a melhor solução virá através das contribuições compartilhadas, e por fim não menos importante.
    VISIONARIOÉ aquele que está sempre pensando no futuro, que cria dimensões para projetos em longo prazo e, por isso, inspira a equipe. Ele acredita que é o futuro que deve orientar as ações do presente.

Fonte: Revista Exame, abril de 2013. (texto adaptado)

Alguns dos perfis de liderança mencionados apresentam maior intensidade em sua aplicabilidade, enquanto outros exigem maior esforço para seu desenvolvimento. Para alguns líderes, determinadas características já são inatas, enquanto outros precisam trabalhá-las de forma consciente. É essencial que o docente reconheça em qual perfil de liderança se enquadra e identifique quais aspectos precisam ser aprimorados para melhorar sua capacidade de liderança.

Conforme Vasconcelos (2012), “[…] somos uma das poucas profissões que tem muitos anos de experiência no campo antes de começarmos a estudar cientificamente o campo”. Entretanto, ao longo da carreira, é comum encontrar professores que, apesar de passarem por cursos de didática, não aplicam os conhecimentos adquiridos, demonstrando pouca habilidade na mediação do aprendizado e na liderança em sala de aula. Embora respeitados por seus títulos acadêmicos, muitos acabam lecionando com limitações na mediação do conhecimento e enfrentando desafios na liderança da turma. Por outro lado, há aqueles que honram seus títulos e investem na formação continuada, agindo como verdadeiros líderes e mediadores educacionais.

Diversos profissionais assumem, equivocadamente, que o simples acúmulo de vivências ou a obtenção de um título os torna plenamente capacitados para atuar como docentes. No entanto, sem desenvolver habilidades e atitudes que engajem e envolvam os alunos, a prática docente pode tornar-se ineficaz. A seguir, serão exploradas as diferenças entre gestão e liderança em sala de aula, com o objetivo de promover uma compreensão mais profunda desses conceitos e incentivar sua aplicação produtiva e assertiva no contexto educacional.

3  DIFERENÇAS ENTRE GESTÃO E LIDERANÇA EM SALA DE AULA

A organização da sala de aula depende da construção de regras e procedimentos coletivos, do acompanhamento e da mediação dos comportamentos. Desta maneira, é possível que a ordem seja alcançada na sala de aula, de modo a favorecer as atividades de aprendizagem. Também, a adequação do espaço para que os alunos construam o conhecimento requer o envolvimento de todos, e depende da forma como o professor realiza a gestão com liderança.

Para Vasconcelos (2012), “[…] nesses tempos delicados da educação é nesse momento que o professor precisa de orientação, mas, ao mesmo tempo precisa desenvolver sua autonomia resgatando sua autoestima e condição de sujeito no valor de seu trabalho”. Partindo do citado, nos tempos atuais, há necessidade de reaver a autoestima dos professores para melhor atuação na gestão do seu trabalho.

Vê-se a cada dia profissionais que acreditam que são professores porque saíram da faculdade, onde na verdade só os tornou gabaritado de conhecimentos e não necessariamente com habilidades de gestão e liderança para mediar esse conhecimento em sala de aula.

Acredita-se que do relacionamento e da transferência afetiva de aprendizagem se faz a boa a gestão e liderança docente. Entende-se que o professor líder não se faz somente com canetas e papel, quadro escrito ou com provas e longas apostilas. Ele nasce no dia a dia, é fruto de uma experiência dialogal e de uma constante vontade de aprender, não só dentro da sala de aula, mas com tudo que o cerca, e é neste ponto que uma aprendizagem voltada para a aplicabilidade prática se torna essencial.

Com isso, é considera-se dizer que a gestão é cumprimento e direcionamento de conceitos, professor gestor igual à ordem e não necessariamente aborda a liderança que é um facilitador do entendimento aos “discípulos” que são os discentes. Visto sobre outra perspectiva, é como máquinas que não mudam a rotina e que isso se distingue da verdadeira liderança, que se dá de forma natural, respeitando regras, mas com abordagens mais completa e consciente do papel do líder.

Para Vasconcelos (2012), “… o professor acha que sabe, mas o que ele sabe é ser instrucionista apenas transmitir informação, mas não sabe fazer mediação não sabe fazer construção do conhecimento. […] Ver assim o baixíssimo nível de qualidade de aprendizagem”, isso é preocupante e impacta bastante na evolução do conhecimento de forma rápida e devastadora. [grifo nosso]

Como já foi destacado por Vasconcelos, é uma falha de algumas instituições, especialmente nas universidades, priorizar apenas o nível de conhecimento de seus docentes, sem considerar suas habilidades de ensino. Isso resulta em uma imagem positiva para a instituição na mídia, mas é insuficiente para o aprendizado efetivo dos alunos.

No dicionário Aurélio XXI (2016), gestão é: “administração e gerenciamento” e já para Michaelis (2016) “é um ato de gerir ou administrar”. A essas conceituações pode-se agregar a ideia de que gestão é sem nenhuma forma de pensamento ou influência a quem está sendo gerido ou administrado, mas simplesmente cumprindo regras e controles que fora determinado por certo manual ou por achar que o objetivo final tem que ser alcançado sem pensar no potencial ou no sentimento de uma equipe seja empresarial ou educacional. Por outro lado, a liderança como já dito anteriormente, é pessoa, que exerce influência sobre o comportamento, pensamento ou opinião dos outros. Por tanto, entende-se que a junção desses dois significados forma um professor líder independente do estilo de liderança.

3.1  Liderança: dificuldades e sua aplicabilidade

Percebe-se que as dificuldades na liderança em sala de aula surgem quando o líder não possui ou não exerce um perfil de liderança adequado para o ambiente. Sabe-se que liderar pessoas não é uma tarefa fácil, mas a ausência de uma liderança eficaz é um dos principais pontos fracos em uma instituição de ensino, sendo que todas as outras dificuldades decorrem dessa falha. Acredita-se que uma liderança despreparada gera conflitos, estimula jogos de poder e, principalmente, desmotiva tanto a equipe de trabalho quanto os alunos. Torna-se necessário um engajamento com a equipe de alunos e da instituição, a fim de direcionar os esforços em busca de um objetivo comum. Somente por meio da formação continuada será possível proporcionar um ensino de qualidade, capaz de promover um aprendizado mais eficaz.

Apesar dos diversos estilos de liderança existentes, ainda se encontram professores que se limitam a dar ordens e não acompanham o desempenho de suas equipes atuando com discurso de modernidade camuflada, e na sua grande maioria diferente de suas ações gerando assim a enorme dificuldade da mediação. Para se aplicar a liderança em sala de aula é necessário seguir alguns pontos como o estabelecimento de conexões, aproximando-se da cultura dos discentes entendendo o clima para atender à necessidade.

A melhor forma de captar as mais preciosas informações é realmente permitir que os discentes expressem seus sentimentos e ideias. Assim o líder pode conduzir e mediar melhor às situações da equipe. Para Freire (2002, p. 43),“o educador que escuta aprende a difícil lição de transformar seu discurso, às vezes necessário ao aluno, em uma fala com ele”,[papel muito importante para estreitar relacionamento com os alunos],[grifo nosso] com isso, ajuda na criação da empatia na facilidade de se identificar as necessidades compartilhando decisões, criando um ambiente descontraído e motivador, implicando também nas diversas formas de comunicação verbal e não verbal, gerando assim um clima de liderança. Entende-se, como citado por Freire, que o líder que não escuta perde a possibilidade de aprender mais e de solucionar problemas com alunos ou instituição com maior facilidade.

4  PROFESSOR: LIDERANÇA E DISCIPLINA

Para Moura (2013), em como manter a disciplina em sala de aula, é indicado que “a disciplina precisa iniciar pelo professor fazendo o papel de mestre para que cada aluno se torne um discípulo”. Pode-se observar, ainda, que, além de ser imprescindível a autodisciplina do docente, é fundamental estabelecer regras de convivência em sala de aula em conjunto com os discentes, por meio de acordos didáticos. Adicionalmente, adaptar as atividades ao identificar tensões na turma, sejam elas de origem acadêmica ou não, demonstra atenção e sensibilidade. É essencial que o docente observe os alunos cuidadosamente, identificando detalhes que possam estar passando despercebidos para eles. A modulação da voz no cotidiano também se revela importante, permitindo o uso de uma entonação mais firme quando necessário. Um planejamento de aula eficiente deve ser pensado não apenas para atender às necessidades do docente, mas, sobretudo, da turma. Além disso, ser honesto com os alunos, mesmo que em certas situações possa ser desafiador, contribui para o fortalecimento das relações interpessoais, favorecendo uma liderança natural e disciplinadora no ambiente escolar.

O contrário do que cita Moura é a indisciplina, que muitas vezes pode ocorrer quando o professor líder atua em uma gestão de liderança Laissez Faire que na sua tradução significa deixar fazer, deixar passar, deixar ir, considerada aquela liderança que se mantém afastada da turma, não por planejar o desenvolvimento do aluno, e sim por desmotivação, insegurança, despreparo e interesses paralelos ou até mesmo falta de tempo.

É o líder que gera na equipe o sentimento de abandono tendo como consequência a falta de comunicação causando a indisciplina e, ao querer retomar a ordem da sala por conta do abandono, o docente poderá ser visto para os alunos como quem aplica uma liderança de “poder” que nada mais é do que a aplicação do perfil de liderança autoritária.

Podemos construir, aqui, algumas hipóteses. A primeira é a de que o exercício do poder na sala de aula precisa ser precedido de uma clara consciência por parte do professor a respeito do efeito que pretende obter. A segunda é que esse efeito precisa se alinhar ao tipo de relação que será estabelecida entre ele e os alunos. A terceira hipótese que coloco é que o professor precisa definir e alinhar junto aos alunos as formas de controle que serão utilizadas, sob pena de ter que impor ações não validadas e, consequentemente, não efetivadas pelos discentes (FURTADO,2014)

Para falar sobre a relação de poder e liderança precisa-se entender como se conceitua o poder na sala de aula, mas para isso deve-se seguir com a definição do que se quer de fato em sala de aula. De acordo com Furtado (2014), “que efeitos queremos produzir nesse espaço. Pura obediência? Ação participativa? Postura crítica (…) temos que analisar a natureza da relação social que pode ativar o efeito que queremos”. Por exemplo, quando se falar de forma mais dura com os discentes, não refletirá negativamente, desde que se tenha uma forma educada de se colocar as palavras na hora, lugar e momento certo, como isso o poder se transforma em liderança, que nada mais é do que a forma de exercício de poder, que de acordo com o estilo, pode ser vista como somente poder sem liderança.

Para Freire (1987, p.24), em Pedagogia do Oprimido, “apesar de o opressor parecer estar acima de tudo, ele também não é um ser livre, porque depende do oprimido para estar acima dos outros, ou seja, o poder”. A opressão pode até disciplinar por algum tempo, mas também leva os alunos ao silêncio e a intimidação para o conhecimento, fazendo com que o processo de ensino aprendizagem se torne prejudicado para ambos, gerando desgaste nas relações, dificultando assim o desenvolvimento, independentemente da esfera escolar.

O jogo da opressão causa efeito contrário e devastador no aprendizado. Para Freire (2002, p. 36), no livro Pedagogia da Autonomia, “segura de si, a autoridade não necessita de, a cada instante, fazer o discurso sobre sua existência” com isso, entende-se, que quando o líder passar a exercer a liderança dizendo que é, é porque não o é, passando então a exercer o poder autoritário por não saber liderar e sim mandar.

Pode-se dizer então que liderar equipe é descobrir e potencializar possibilidades a partir das diferenças, onde o poder não existe, o que existe é somente o poder de disciplinar sem desgastar, e isso é para o verdadeiro professor líder. Para Faccina (2013), “tanto na escola, como nas organizações, são exigidos novos papéis de professores e líderes, saber compreender essa transformação e antecipá-la, será a plataforma para o sucesso futuro”.

Dessa maneira, torna-se imprescindível que professores e instituições se complementem nesse entendimento de transformação, realizando suas respectivas funções no que tange à mediação do conhecimento, assumindo a responsabilidade de oferecer o seu melhor. Os alunos, independentemente de quaisquer dificuldades internas das instituições, não devem ser prejudicados por um ensino de má qualidade, por simplesmente desejarem atribuir a culpa aos processos internos ou ao estado, afinal, ninguém obrigou o professor a escolher essa profissão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em decorrência da pesquisa realizada neste artigo, constatou-se a relevância da atuação do professor como líder de sala, utilizando diferentes estilos de liderança. Nesse sentido, é essencial que os gestores educacionais ampliem suas competências em liderança, inicialmente compreendendo e estudando as diversas características de um líder, a fim de identificar a postura mais adequada diante de uma equipe de alunos. Em um segundo momento, torna-se fundamental aplicar continuamente o estilo de liderança escolhido, monitorando a evolução da turma por meio de sua receptividade. Embora essa prática não seja simples, os resultados demonstram que a transformação dos hábitos docentes é gratificante e impactante.

Dessa forma, a postura tradicional de professor gestor deve ser substituída por uma abordagem de professor líder, promovendo um grupo de discentes mais engajados em uma liderança voltada para o sucesso educacional e o esforço espontâneo. Para isso, é indispensável que o professor se empenhe em compreender as diferentes crenças associadas à liderança, aplicando-as de forma eficaz e ajustando gradativamente o estilo utilizado conforme as reações da turma. É importante destacar que todos os estilos de liderança devem ser considerados e aplicados de forma estratégica, conforme o contexto e o momento exigirem. A conscientização dos professores acerca da importância dos estilos de liderança e sua aplicabilidade em sala de aula é imprescindível para alcançar melhores resultados educacionais.

Conforme mencionado anteriormente, é evidente que não se pode assumir a responsabilidade de liderar uma turma, independentemente do nível de ensino, sem conhecer e desenvolver as próprias habilidades de liderança. A própria prática docente exige essa competência, pois o ato de ensinar é, por si só, uma atividade de liderança. No entanto, muitos docentes ainda carecem dessa habilidade, que vai além do domínio do conteúdo, englobando também a capacidade de inspirar inovação e promover o desenvolvimento dos alunos em direção aos seus objetivos. O docente deve ser um exemplo que estimula a descoberta e a construção de novos conhecimentos.

A pesquisa apresentada neste artigo visa instigar a reflexão sobre a possibilidade de fazer mais e melhor, muitas vezes aprimorando práticas já consolidadas. Ainda que a aplicação de estilos de liderança em sala de aula seja desafiadora, considerando as diversas culturas e problemáticas sociais, é possível inovar e adaptar estratégias que facilitem a mediação do conhecimento. O verdadeiro problema não está na inação, mas na falta de compreensão sobre a necessidade de promover melhorias na prática docente, utilizando liderança e disciplina como ferramentas transformadoras.

Ademais, este artigo destaca a relevância de resgatar a memória de grandes professores que, de forma espontânea, exerceram uma liderança inspiradora. A principal conclusão desta pesquisa é que o docente deve adotar uma postura proativa e consciente, compreendendo que liderar é essencial para disciplinar e mediar o conhecimento de maneira eficiente. Com isso, entende-se que a formação continuada é fundamental para o desenvolvimento tanto do professor quanto dos alunos, promovendo um processo de ensino-aprendizagem mais eficaz.

Por fim, observa-se, atualmente, que alguns profissionais acreditam ser líderes educadores apenas por possuírem formação acadêmica. No entanto, os títulos conferem conhecimento técnico, mas não garantem a habilidade de liderar uma sala de aula com eficácia. Assim, seria de extrema importância que, além das especializações acadêmicas, o credenciamento docente também levasse em consideração a experiência em liderança ou habilidades especificas, o que contribuiria significativamente para a mediação do conhecimento e o direcionamento das turmas. Além disso os cursos de gestão e liderança de pessoas também poderiam desempenhar       um       papel  crucial     nessa          formação,          fornecendo aos   docentes ferramentas práticas para melhorar a dinâmica em salas de aula e a gestão de equipes.

Embora este trabalho chegue ao fim, sua reflexão vai além das palavras aqui apresentadas. Espera-se que as ideias apresentadas inspirem mudanças positivas em suas práticas docentes. Assim, reforça-se a importância vital da profissão docente e a busca constante pelo aprimoramento dos educadores, incentivando-os a se superarem a cada dia e a construir um futuro educacional mais promissor.

REFERÊNCIAS

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