THE ROLE OF THE NURSE IN ADOLESCENT DEPRESSION
EL PAPEL DE LA ENFERMERA EN LA DEPRESIÓN ADOLESCENTE
REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11357522
Adonnes Conceição dos Santos1
Dulcilene de J. Santos Marques¹
Orientadora: Profª Esp. Keila Bezerra da Silva2
RESUMO
A depressão na adolescência é um transtorno psicológico que afeta cerca de 121 milhões de pessoas dentre elas crianças, jovens e adultos até o momento não se teve como especificar o aparecimento da doença, mas o que se pode afirmar é que o transtorno da depressão e um conjunto de fatores como: genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos que tornam uma predisposição a doença (Batta, 2018). Objetivo: Diante do exposto, este trabalho teve o objetivo de identificar a luz do conhecimento científico e as atribuições de enfermagem ao paciente adolescente com depressão, abordar, orientar e mostrar como a depressão tem causado conflitos familiares. Método: Os materiais utilizados para a pesquisa foram revisão interativa da literatura bibliográfica de pesquisas relevantes a buscar compreender o papel do enfermeiro na depressão do adolescente a coleta de dados foram do período de 2018 a 2022 nas bases de dados (LILACS); Scientific Electronic; (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: foram identificados um quantitativo de 50 artigos. Porém, após aplicação dos critérios para o desenvolvimento de trabalhos de revisões que são: identificação de fontes de informação, seleção de fontes e leitura e análise crítica, restaram apenas 06 artigos que responderam à pergunta de pesquisa. Conclusão: Diante do estudo foi possível constatar que existem múltiplos fatores de risco para o desenvolvimento da depressão no adolescente e que exige tratamento e avaliação criteriosa da doença como: psicoterapia, medicamentos, diante disso recomendamos sobre a importância da enfermagem no paciente adolescente com depressão e encontrar soluções de como conduzir melhor a redução dessa patologia.
Palavras Chaves: Adolescente; Depressão; Enfermagem.
SUMMARY
Depression in adolescence is a psychological disorder that affects around 121 million people, including children, young people and adults. Until now, it has not been possible to specify the onset of the disease, but what can be said is that the disorder of depression is a set of factors such as: genetic, biological, environmental and psychological that make a predisposition to the disease (Batta, 2018). Objective: In view of the above, this work aimed to identify the light of scientific knowledge and nursing duties for adolescent patients with depression, to address, guide and show how depression has caused family conflicts. Method: The materials used for the research were an interactive review of the literature of relevant research to seek to understand the role of nurses in adolescent depression. Data collection was from the period 2018 to 2022 in the databases (LILACS); Scientific Electronic; (SciELO) and Virtual Health Library (VHL). Results: It is expected that the topic will be further explored together with the multidisciplinary team, the nurse, the adolescent and the family so that everyone can contribute to the early diagnosis of the pathology in adolescents, as this is a serious disease that requires special treatment and care. . Conclusion: In view of the study, it was possible to confirm that there are multiple risk factors for the development of depression in adolescents and that it requires treatment and careful assessment of the disease such as: psychotherapy, medications, in view of this we recommend the importance of nursing in adolescent patients with depression and find solutions on how to better reduce this pathology studies after recognizing that the low public demand for men is related to the decrease in demand for care in primary care institutions the health.Conclusion: Therefore, it is necessary to plan and intervene strategies in primary care that aim to disseminate and transform the population’s knowledge about the National Policy for Comprehensive Men’s Health Care (PNAISH) to carry out prevention and health promotion measures, reducing levels of morbidity and mortality. .
Keywords: Adolescent; Depression; Nursing.
RESUMEN
La depresión en la adolescencia es un trastorno psicológico que afecta a alrededor de 121 millones de personas, entre niños, jóvenes y adultos, hasta el momento no se ha podido precisar el inicio de la enfermedad, pero lo que sí se puede decir es que el trastorno de depresión es un conjunto de factores como: genéticos, biológicos, ambientales y psicológicos que hacen una predisposición a la enfermedad (Batta, 2018). Objetivo: Teniendo en cuenta lo anterior, este trabajo tuvo como objetivo identificar la luz del conocimiento científico y los deberes de enfermería para los pacientes adolescentes con depresión, para abordar, orientar y mostrar cómo la depresión há provocado conflictos familiares. Método: Los materiales utilizados para la investigación fueron una revisión interactiva de la literatura de investigaciones relevantes para buscar comprender el papel de las enfermeras en la depresión adolescente, la recolección de datos fue del período 2018 a 2022 en las bases de datos (LILACS); Electrónica científica; (SciELO) y Biblioteca Virtual en Salud (BVS). Resultados: Se espera profundizar el tema junto con el equipo multidisciplinario, la enfermera, el adolescente y la familia para que todos puedan contribuir al diagnóstico temprano de la patología en los adolescentes, ya que es una enfermedad grave que requiere atención especial. tratamiento y atención. Conclusión: A la vista del estudio se pudo confirmar que existen múltiples factores de riesgo para el desarrollo de depresión en adolescentes y que requiere tratamiento y evaluación cuidadosa de la enfermedad como: psicoterapia, medicamentos, ante esto recomendamos la importancia de la enfermería en pacientes adolescentes con depresión y encontrar soluciones sobre cómo reducir mejor esta patología.
Palabras clave: Adolescente; Depresión; Enfermería.
1 INTRODUÇÃO
A depressão é um transtorno psicológico, caracterizado por tristeza, falta de interesse em realizar as tarefas diárias intensa que pode durar de semanas a meses e acaba afetando a vida do indivíduo sem ânimo para realizar suas rotinas de vida diária como: comer, dormir, tomar banho e escovar os dentes, além de cuidados básicos que tornam assim um fardo, algumas pessoas podendo a terem pensamentos suicidas, e que a morte seja uma alternativa ao sofrimento (Batista; Carneiro, 2018).
Segundo a OMS a depressão vem atingindo mais de 121 milhões de pessoas no mundo, sendo a principal causa de incapacidade e a segunda causa perda dos anos de vida saudável, dentre as 107 doenças mais relevantes, durante muito tempo a depressão foi diagnosticada apenas no público adulto, sendo assim muito raro o registro em crianças e adolescentes. Hoje a realidade é bem diferente, atingindo jovens, adolescentes e idosos (Gonzálvez et al. 2018).
Diante disso, sabemos que existem vários tipos de depressão, cabendo ao psiquiatra ou psicólogos fazerem uma escuta qualificada para assim fechar o diagnóstico da depressão, essa patologia só foi reconhecida em crianças e adolescentes a partir da década de 70, se tornando assim um problema de saúde pública. É normal que em qualquer momento da vida todos possam se sentir triste para baixo ou de baixo astral, pois esses são sentimentos cotidianos, porém a depressão como patologia é bastante diferente e como outras doenças sérias requerem tratamento e cuidados especiais.
A depressão na adolescência tornou-se um preocupante problema na saúde pública pois o número de adolescentes diagnosticados com depressão demonstra uma alta prevalência além disso os sintomas de longa duração e a recorrência ocasionando disfunções sociais e ocupacionais de longa duração e alto grau de morbidade e atentando contra a própria vida. Ademais, o desenvolvimento de transtornos mentais pode trazer diversos agravos à saúde e a vida do adolescente (Gonzálvez et al. 2018).
Sendo essa fase de grande vulnerabilidade emocional identificar e tratar precocemente a depressão nessa idade pode ajudar e evitar complicações a longo prazo como outros problemas de saúde mental na fase adulta, além de melhorar a qualidade de vida do adolescente, as principais características da depressão na adolescência no que se referem aos fatores biológicos tais quais genéticos e hereditariedade, podendo haver uma provável disfunção dos neurotransmissores devido a herança genética como em doenças crônicas enquanto ao aspecto psicológico, a falta de confiança a baixa autoestima , perdas importantes abuso físico e sexual , abandono infantil controle excessivo vivenciado falta de estímulos para demonstração de afeto e atenção aos interesses do adolescente podendo predispor a doenças e prejuízos e fragilidades (Antunes; Matos; Costa, 2018) .
Para (Batista; Carneiro; Sisto, 2018) a depressão na adolescência não tem uma causa única , a doença vem de uma série da intenção de fatores internos , como a genética , doenças crônicas , ambiente em que vive e as pessoas ao seu redor , sabemos que essa é uma fase bem difícil pois enquanto o jovem vive a transição entre a infância para a vida adulta ele vivencia ao mesmo tempo diversas novas experiências e emoções , todo esse turbilhão de sentimentos deixa o jovem bem vulnerável podendo enfrentar uma depressão na adolescência mas isso não significa que todo adolescente terá transtornos depressivos nessa fase (Biazus, 2018).
De acordo com os enfermeiros que lidam com os pacientes adolescentes com depressão enfrentam uma série de desafios, incluindo : 1-compreensão da doença, 2- comunicação eficaz, 3-identificar riscos, 4-abordagem holística ,5-cooperação da família, 6- colaboração interdisciplinar ,7-educação e esporte, 8-prevenção de estigmas e cada caso é um caso e pode apresentar suas próprias complexidades únicas, esse profissional desempenha um papel na equipe de saúde da família e pode promover ações interdisciplinares que integrem família , escola, comunidade despertando no adolescente o interesse de ampliar o crescimento e o desenvolvimento e amadurecimento de maneira mais segura e saudável .
Segundo Batta, (2018) o enfermeiro enquanto membro de uma equipe multidisciplinar de saúde mental e de grande valor na prevenção e controle dos problemas que aparecem na adolescência por esse ser um profissional imprescindível a sociedade e por exercer um papel de gerador de saúde, o enfermeiro e valoroso na vida da comunidade.
O papel do enfermeiro na depressão do a adolescente e essencial, pois o mesmo tem o conhecimento da patológica, o enfermeiro tem total importância no tratamento do adolescente depressivo porque oferecer assistência aos familiares e contribuir na conduta do adolescente , pois o profissional passa segurança ao estabelecer vínculo de confiança para colher as respostas necessárias e tendo troca de respeito , não esquecendo de impor seu papel como intercessor , trazendo mensagem claras e objetivas , tendo sempre com um diálogo livre e de pré-julgamento (Balmatal, 2017).
Ao prestar cuidados ao adolescente com depressão o enfermeiro pode avaliar, planejar, e conduzir como compreender melhor a faixa etária como a procura da identificação e independência do projeto de vida da sexualidade e da educação que podem contribuir para contribuir para um novo futuro de adolescentes mais preparados (Batha, 2018).
Para (Mandu; Paiva, 2018), a assistência de enfermagem ao abordar um adolescente com depressão o profissional deverá estar capacitado de forma correta para fazer a esculta qualificada pois a falta de informações poderá levá-lo a uma impressão errônea podendo piorar a doença aumentando fatores de riscos como: suicídio, automutilação dentre outros, se necessário o enfermeiro deve encaminhá-lo ao serviço de atenção à saúde mental.
Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivo geral, identificar a luz do conhecimento científico sobre as atribuições de enfermagem ao paciente adolescente com depressão. Como objetivos específicos: Abordar sobre a depressão na adolescência; orientar os cuidados de enfermagem na depressão ao adolescente; citar as principais características da depressão na adolescência e mostrar como a depressão na adolescência tem causado muitos conflitos familiares. A fim de caracterizar um trabalho de revisão integrativa da literatura, se fez necessário desenvolver a seguinte questão norteadora: quais os principais desafios enfrentados pelos enfermeiros na assistência ao adolescente com depressão?
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Estudo foi realizado por meio de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura de delineamento qualitativa por meio da análise dos dados existentes nas bases de dados da produção científica no período de 2018 a 2022 nas seguintes bases de dados: LILACS, Scientific Electronic-SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) (Galvão et al., 2014).
Este tipo de estudo foi escolhido pelo fato de envolver a análise crítica e síntese de várias fontes de literatura existentes sobre um determinado tópico. Geralmente, esse tipo de pesquisa é realizada para explorar o estado atual do conhecimento sobre um tema específico, identificar lacunas na pesquisa existente e fornecer uma visão geral abrangente das descobertas e tendências dentro desse campo.
Para a produção de uma pesquisa de revisão integrativa, devem ser seguidas algumas etapas importantes, tais como: formulação da pergunta de pesquisa: a qual busca definir claramente o que deve ser explorado na revisão integrativa. Identificação de fontes de informação: por meio da realização de pesquisas em bases de dados acadêmicas, bibliotecas, periódicos científicos e outras fontes relevantes para encontrar artigos, livros e outras publicações relacionadas ao seu tema.
Outras etapas foram a seleção de fontes para avaliar as fontes encontradas para determinar sua relevância e qualidade em relação à pergunta de pesquisa. Bem como a leitura e análise crítica: onde foi possível ler e analisar cuidadosamente as fontes selecionadas, extrair informações importantes e avaliar a metodologia, os resultados e as conclusões de cada estudo.
Seguidamente a isso, foi realizada a organização e síntese: onde estas foram organizadas e coletadas de forma lógica e estruturadas, identificando padrões, tendências e lacunas na pesquisa existente. Além disso, foram utilizados critérios de inclusão, por meio dos quais foram adotados os seguintes: artigos completos, indexados, de língua portuguesa e de publicação nacional. Enquanto como critérios de exclusão foram adotados: artigos incompletos, de língua estrangeira, não indexada e publicações estrangeiras.
Após a averiguação nas bases de dados, foram identificados um quantitativo de 50 artigos. Porém, após aplicação dos critérios para o desenvolvimento de trabalhos de revisões que são: identificação de fontes de informação, seleção de fontes e leitura e análise crítica, restaram apenas 06 artigos que responderam à pergunta de pesquisa, conforme representados no quadro 01.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados identificados foram selecionados após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, bem como agrupando os que detinham pertinência à temática abordada nesta pesquisa. De forma que os resultados foram organizados e expostos no quadro 01.
Quadro 01: Síntese dos artigos selecionados na revisão.
Nº | Título | Autor | Objetivo | Resultados |
1 | As relações entre o uso da tela e os indicadores desaúde entre bebês, criançaspequenas e pré-escolares: uma meta- análise e revisão sistemática. | Li et al.2020 | Revisar as relações entre o uso da mídia na tela e vários indicadores desaúde em bebês, crianças pequenas e pré-escolares. | O uso excessivo de telas foi associado a diversosindicadores de saúde nos aspectos físicos,comportamentais epsicossociais. Fortesevidências da meta- análise sugeriram que o tempoexcessivo de tela estava associado aosobrepeso/obesidade e a menor duração do sono entre crianças pequenas e pré-escolares. |
2 | Avaliando a associação entre transtorno dedependência de Internet ecomportamentos de risco àsaúde entre adolescentes e jovens adultos: umarevisão sistemática e meta- análise. | Wang et al.2022 | Compreender melhor a ligação entre transtorno de dependência de internet (DAI) ecomportamentos de risco à saúde entreadolescentes e adultos jovens. | Encontramos riscos significativamente aumentados de comportamento suicida,consumo de álcool e fumo em adolescentes e adultos jovens com DAI. Essas descobertassão importantes para ampliarnossa compreensão da DAI e têm grande significadoorientador para a prevenção de comportamentos de risco à saúde de adolescentes e adultos jovens. |
3 | Associação do tempo de tela com problemas de comportamentointernalizantes eexternalizantes em crianças de 12 anos ou menos: umarevisão sistemática e meta- análise. | Eurich et al.2022 | Avaliar a associação entre a duração dotempo de tela e problemas decomportamentoexternalizantes e internalizantes. | O aumento da duração do tempo de tela teve uma correlaçãopequena, mas significativa, commais problemas externalizantes(90amostras; r, 0,11; IC 95%,0,10-0,12) e problemas internalizantes (43amostras; r, 0,07; IC 95%, 0,05-0,08) em crianças. |
4 | Aumento do tempo de tela como causa do declínio da saúde física, psicológica e dos padrões de sono: uma revisão literária. | Nakshine et al. 2022 | Explorar os vários aspectos do vício e daexposição excessiva à tela. | O tempo excessivo de ecrã, seja ele recreativo ou não recreativo,pode resultar numa infinidade de desvantagens e prejudicar osindivíduos de formas que talvez lhes possam causar danosirreversíveis ao longo de toda asua vida. De acordo com váriosestudos, o tempo passado diante das telas prova serirrefutavelmente mais prejudicial do que benéfico. |
5 | A relação entre tempo de tela e saúde mental em jovens: uma revisãosistemática de estudos longitudinais. | Tang et al.2021 | Fornece uma visão abrangente de estudos longitudinais queexaminam a relaçãoentre o tempo de tela e a internalização de sintomas de saúde mental. | A associação entre tempo de tela e sintomas depressivos variouentre diferentes dispositivos e usos. Em contraste com ossintomas depressivos, faltavam evidências que apoiassemassociações longitudinais entre o tempo de ecrã e outros sintomas internalizantes de saúde mental, incluindo ansiedade, autoestima e problemasgerais de internalização. |
6 | Conceituando e Medindo o Uso de Mídias Sociaisem Estudos de Saúde e Bem-Estar: Revisão Sistemática. | Bekalu et al.2023 | Examinar (1) como o uso das mídias sociais foi conceituado emedido, (2) quaisresultados de saúde e bem-estar foramfocados e (3) se os estudos utilizaram teorias. | A maioria dos estudos que examinaram os efeitos do usoproblemático de mídias sociais ou do vício usaram escalas de dependência.A maioria dos estudos examinou a associação do uso de mídias sociais com doenças mentais como depressão, ansiedade, autoestima e solidão. |
7 | Fatores associados aos episódios de agressão familiar entre adolescente, resultadosda pesquisa nacional de saúde do escolar (PENSE). | Malta et al., 2019 | Identificar as principais etiologias que levem ao depressão no adolescente | Evidenciou-se que crianças e adolescentes foram agredidos fisicamente e violentados sexualmente tem sintomas de sofrimento psíquico. |
8 | Regulação emocional e qualidade do relacionamento com os pais como preditorasde sintomatologia depressiva em adolescentes | Antunes et al., 2018 | Evidenciar os desafios enfrentados pelos pais diante dos adolescentes acometidos por depressão | A adolescência é um período de risco para o desenvolvimento dasintomatologia depressiva, com aregulação emocional e a qualidadedo relacionamento com os pais a desempenharem um papelimportante no desenvolvimento daDepressão. |
9 | Fatores associados à ideação suicida em estudantes universitários | Santos et al., 2017 | Explorar a relação entre ideação suicida e outros problemas de saúde mental | Evidenciou-se que orientação sexu classe econômica, pratica religiosa tentativa de suicídio na família, ab de álcool e drogas, são fatores para desencadear a depressão e possíveis pensamentos suicidas. |
10 | Saúde do escolar: uma revisão integrativa sobre família ebullying | Oliveira et al., 2017 | Avaliar a eficácia de intervenções baseadas nafamília para prevenir e mitigar o bullying | Apontou-se que o bullying pode ser entendido como problema derelacionamento que emerge das relações primárias (em geral compostas pela família) e se estabelece como padrão decomportamento susceptível asintomas depressivos na infância, adolescência e vida adulta. |
11 | Sintomas preditivos de depressão em escolares em diferentes cenários sociodemográficos | Bertolini et al., 2016 | Analisar as disparidades sociodemográficas na prevalência e namanifestação dos sintomasde depressão | Na presente pesquisa, ressalta-se que é frequente a incidência de problemas emocionais, maisespecificamente a depressão, em crianças e adolescentes escolares. |
12 | Identificação de sintomas depressivos no período pósparto em mães adolescentes | Cardillo et al., 2016 | Avaliar a eficácia das intervenções de prevenção e tratamento para sintomasdepressivos no período pós-parto em mães adolescentes | Os participantes apresentam sinto depressivos, dentre eles: culpaansiedade, os resultados atentam p a importância do acompanhamenpré-natal individualizado, onde sepossível conhecer as vulnerabilida aspectos psicossociais pessoaisfamiliares, incluir o rastreamento sintomas depressivos na anamnes utilizarna rede de atenção, a referência contrareferência. |
Fonte: Autoria própria (2024).
Conforme Li et al., (2020), a depressão pode afetar não apenas o comportamento, mas também as funções do corpo e diversos aspectos da vida de uma pessoa. Além destes, alguns dos efeitos adicionais que a depressão pode ter: interferência no aprendizado e no trabalho; aumento da possibilidade de ter filhos problemáticos; dependência nicotínica e alcoolismo e suicídio.
Para Wang et al., (2022), nas últimas décadas, tem havido um aumento significativo no número de casos de depressão com início na adolescência e na infância. Essa tendência preocupa os profissionais de saúde mental e os pesquisadores, pois sugere que os adolescentes estão enfrentando desafios emocionais e psicológicos cada vez maiores.
O autor supracitado infere ainda que existem várias razões possíveis para esse aumento:Pressão acadêmica e competitividade: Os adolescentes hoje enfrentam pressões intensas relacionadas ao desempenho acadêmico, especialmente em sociedades onde o sucesso acadêmico é altamente valorizado. Isso pode levar a altos níveis de estresse e ansiedade, contribuindo para o desenvolvimento da depressão (Wang et al., (2022).
Tecnologia e mídia social: O advento da tecnologia e das mídias sociais trouxe novas formas de interação social, mas também trouxe consigo desafios, como cyberbullying, comparação constante com os outros e a necessidade de manter uma presença online. Isso pode afetar negativamente a autoestima e o bem-estar emocional dos adolescentes (Wang et al., (2022). Mudanças na estrutura familiar e social: Mudanças na estrutura familiar, como divórcio dos pais, negligência emocional ou instabilidade familiar, podem contribuir para o surgimento da depressão na adolescência. Além disso, questões sociais, como pobreza, discriminação e violência, também podem desempenhar um papel importante (Wang et al., (2022).
Acesso limitado a serviços de saúde mental: Nem todos os adolescentes têm acesso fácil a serviços de saúde mental de qualidade. Isso pode resultar em subdiagnóstico e subtratamento da depressão entre os adolescentes (Wang et al., (2022).
Desta forma, verifica-se que para lidar com esse problema crescente, é essencial que sejam implementadas estratégias de prevenção e intervenção precoce, incluindo programas de educação sobre saúde mental nas escolas, acesso facilitado a serviços de saúde mental e apoio emocional e social adequado para adolescentes em situações de risco. Além disso, é fundamental que haja uma mudança cultural em relação à saúde mental, com uma redução do estigma associado à busca de ajuda profissional para questões emocionais e psicológicas.
Diante disso, Eurich et al, (2022), menciona que os sintomas depressivos em crianças e adolescentes nem sempre são óbvios ou fáceis de identificar, especialmente porque podem se manifestar de maneira diferente do que nos adultos. Além disso, esses sintomas podem passar despercebidos nos ambientes que as crianças e adolescentes frequentam, como em casa ou na escola.
Todavia, o autor acima destaca ser fundamental que familiares, cuidadores e educadores estejam atentos a sinais de depressão em crianças e adolescentes e estejam preparados para intervir quando necessário. Alguns sinais de alerta que podem indicar a presença de depressão em crianças e adolescentes incluem: Mudanças no humor, como irritabilidade, tristeza persistente ou falta de interesse em atividades anteriormente apreciadas; Alterações no sono ou no apetite, como insônia ou excesso de sono, perda ou ganho de peso inexplicados; Dificuldade de concentração e desempenho escolar prejudicado, Queixas físicas frequentes, como dores de cabeça ou estômago, sem causa médica aparente; Isolamento social e evitação de atividades sociais; Comportamentos autodestrutivos, como autolesão ou pensamentos suicidas.
Se familiares ou educadores observarem esses sinais em uma criança ou adolescente, é importante procurar ajuda profissional imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações e garantir o bem-estar emocional e mental desses jovens. Os profissionais de saúde, como pediatras, psicólogos e psiquiatras, podem fornecer avaliação e apoio adequados e encaminhar para tratamento especializado, quando necessário (Eurich et al, (2022).
Diante do exposto, Nakshine et al., (2022), destacam como fatores de risco importantes para o desenvolvimento da depressão em crianças e adolescentes o histórico familiar de depressão; isso porque a presença de depressão em um dos pais ou em outros membros da família aumenta significativamente o risco de uma criança ou adolescente desenvolver depressão. Outros sim como os estressores ambientais, tais como, como abuso físico, abuso sexual, negligência, perda de um dos pais, irmão ou amigo íntimo, podem desencadear ou contribuir para o desenvolvimento da depressão em crianças e adolescentes. Isto porque essas experiências traumáticas podem ter um impacto duradouro na saúde mental e no bem-estar emocional.
No entanto, Tang (2021), vai além, ao mencionar que o estresse crônico, isto porque este decorre devido pressões acadêmicas, problemas familiares, bullying, discriminação e outros estressores crônicos podem aumentar o risco de depressão em crianças e adolescentes; além de problemas de saúde física e alterações hormonais e neurobiológicas. É importante reconhecer esses fatores de risco e estar atento aos sinais de alerta de depressão em crianças e adolescentes. O apoio precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações e promover o bem-estar emocional e mental desses jovens (Tang, 2021).
Diante dos fatos, Bekalu, (2023), assevera que os impactos da depressão nas atividades cognitivas e emocionais em adolescentes, quando não tratada pode ter efeitos significativos no comportamento e no desenvolvimento; os sintomas depressivos afetam a capacidade de concentração, memória, tomada de decisão e regulação emocional. Isso pode resultar em comportamentos como isolamento social, retraimento, dificuldades de comunicação e até mesmo comportamentos de risco. Além disso, podem ocorrer sintomas como ansiedade, fobias, agitação, irritabilidade, diminuição do apetite e alterações no sono. A diminuição do prazer em atividades antes apreciadas, como brincar e ir à escola, também pode ser observada.
No âmbito social, Silva (2020) infere que diagnosticar a depressão em adolescentes pode ser desafiador devido à natureza variada dos sintomas e à complexidade do estágio de desenvolvimento. No entanto, quando a depressão persiste e começa a interferir significativamente na vida diária do adolescente, é crucial intervir e fornecer tratamento adequado.
Alguns adolescentes podem mascarar seus sintomas ou não reconhecer que estão sofrendo de depressão, o que torna ainda mais importante que pais, cuidadores e profissionais de saúde estejam atentos a sinais de alerta, como mudanças marcantes de comportamento, humor persistente de tristeza, isolamento social, alterações no sono e no apetite, e declínio no desempenho acadêmico (Silva, 2020). Quando esses sintomas persistem por um período prolongado e começam a interferir nas atividades diárias, relacionamentos e bem-estar geral do adolescente, a intervenção e o tratamento tornam-se necessários. O tratamento da depressão em adolescentes geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que pode incluir terapia cognitivo-comportamental, terapia medicamentosa (se indicado), apoio emocional, envolvimento da família e outras intervenções psicossociais (Silva, 2020).
Conforme os estudos de Li et al., (2020), há diferenças nas manifestações clínicas da depressão entre meninos e meninas. Nas meninas, os sintomas da depressão podem incluir tristeza profunda, sensação de vazio, raiva, ansiedade e preocupação com a aparência física. Além disso, as meninas podem ser mais propensas a expressar seus sentimentos emocionais e buscar apoio social como forma de lidar com a depressão. Por outro lado, nos meninos, os sintomas da depressão podem se manifestar de maneira diferente. Em vez de expressar tristeza abertamente, os meninos podem demonstrar irritabilidade, comportamento desafiador e problemas de conduta.
Essas diferenças nas manifestações clínicas da depressão entre meninos e meninas podem influenciar a detecção e o diagnóstico da doença. É importante que os pais, cuidadores e profissionais de saúde estejam cientes dessas diferenças e estejam atentos a sinais de alerta específicos de acordo com o sexo do adolescente. Além disso, é fundamental fornecer um ambiente de apoio e compreensão onde os adolescentes se sintam à vontade para expressar seus sentimentos e buscar ajuda quando necessário (Li et al., 2020).
Nos estudos de Wang et al., (2022), averiguaram que o índice de suicídio entre adolescentes depressivos é mais elevado do que entre adultos deprimidos, o que destaca a gravidade e a urgência de tratar a depressão nessa faixa etária. A adolescência é reconhecida como um período de risco aumentado para o suicídio, especialmente quando um jovem está enfrentando um quadro depressivo. Existem várias razões para isso:
Vulnerabilidade emocional: Durante a adolescência, os jovens estão passando por mudanças físicas, hormonais, emocionais e sociais significativas. Essas mudanças podem torná-los particularmente vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos mentais, como a depressão, e à experiência de pensamentos suicidas (Wang et al., 2022). Estresse e pressão: Os adolescentes enfrentam uma variedade de estressores, incluindo pressões acadêmicas, problemas familiares, questões de identidade, bullying e pressões sociais. Esses estressores podem sobrecarregar os recursos de enfrentamento dos jovens e aumentar o risco de desenvolver depressão e ideação suicida (Wang et al., 2022).
Dificuldade em lidar com emoções: Muitos adolescentes têm dificuldade em lidar com emoções intensas e podem ter habilidades de enfrentamento limitadas. Isso pode torná- los mais propensos a se sentirem sobrecarregados e incapazes de lidar com os desafios da vida, o que aumenta o risco de suicídio (Wang et al., 2022).
Com relação à terapêutica, Eurich et al, (2022), infere que o tratamento para a depressão varia de acordo com a gravidade dos sintomas, as necessidades individuais do paciente e outras considerações específicas. Geralmente, o tratamento pode incluir uma combinação de medicamentos, psicoterapia (terapia de conversa) e outras intervenções.
No que concerne a medicação, sua escolha dependerá da gravidade dos sintomas, da tolerância do paciente e de outros fatores. É importante ressaltar que os antidepressivos geralmente levam algumas semanas para começar a fazer efeito e podem causar efeitos colaterais, por isso é crucial seguir as orientações do médico e fazer acompanhamento regular (Eurich et al, 2022).
Enquanto a psicoterapia ajuda os pacientes a identificar padrões de pensamento negativos, desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis, explorar questões emocionais subjacentes e melhorar o funcionamento social e interpessoal. No entanto, a combinação de medicamentos e psicoterapia pode ser mais eficaz do que qualquer uma das abordagens isoladamente. Esta abordagem pode fornecer benefícios complementares, abordando tanto os aspectos biológicos quanto os psicossociais da depressão. Além dessas opções, outras intervenções podem ser úteis no tratamento da depressão, como exercícios físicos regulares, práticas de autocuidado, suporte social e grupos de apoio (Eurich et al, 2022).
Contudo, Nakshine et al., (2022), elucidou que o papel do profissional de enfermagem é crucial no diagnóstico precoce e no tratamento da depressão em adolescentes. Isto porque, ao conhecer a psicologia do adolescente, seu universo afetivo e seus relacionamentos, os enfermeiros podem desempenhar um papel fundamental na identificação de sinais de alerta e no oferecimento de apoio.
Isto se deve ao fato destes profissionais serem treinados para compreender a saúde física e mental dos pacientes. Ao ter um entendimento sólido da psicologia do adolescente, os enfermeiros podem reconhecer sinais de depressão e oferecer apoio adequado. Aliado a isto, eles podem conduzir triagens regulares para identificar adolescentes em risco de depressão. Isso pode ser feito por meio de entrevistas, questionários de rastreamento e observação atenta do comportamento do adolescente (Nakshine et al., 2022).
Ademais, os enfermeiros podem fornecer informações educacionais sobre saúde mental, incluindo sinais de depressão, fatores de risco e opções de tratamento. Isso pode ajudar a aumentar a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da depressão. Bem como oferecer apoio emocional aos adolescentes que estão enfrentando depressão, ouvindo suas preocupações, fornecendo conforto e encorajamento e conectando-os com recursos de apoio, como grupos de apoio ou serviços de aconselhamento (Nakshine et al., 2022).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o artigo foi possível avaliar que a depressão a depressão é uma doença complexa que pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo aspectos socioculturais e econômicos, como pobreza, desemprego, falta de acesso a serviços de saúde mental, discriminação e violência podem aumentar o risco de desenvolver depressão em algumas pessoas. Com relação a terapêutica, se faz necessário que esta seja individualizada e adaptada às necessidades específicas de cada paciente. Um plano de tratamento bem-sucedido é aquele que é colaborativo, flexível e aborda não apenas os sintomas da depressão, mas também os fatores subjacentes que contribuem para ela.
Desta forma alude que detectar e tratar adequadamente a depressão na adolescência é crucial para o bem-estar dos adolescentes e pode ter um impacto significativo em sua saúde mental ao longo da vida. Neste sentido, observa-se que o papel do enfermeiro é fundamental nesse processo, pois os enfermeiros muitas vezes são os profissionais de saúde que têm contato mais frequente e próximo com os adolescentes em ambientes como escolas, clínicas de saúde e comunidades. Ao desempenhar essas funções, estes profissionais podem desempenhar um papel crucial na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz da depressão em adolescentes, promovendo assim o bem-estar emocional e mental dos adolescentes.
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1 Acadêmico do curso de bacharelado em enfermagem da Universidade Paulista- UNIP.
2 Docente do curso de bacharelado em enfermagem da Universidade Paulista- UNIP.