REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202411171202
José Kleber Felix dos Santos1
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo esboçar alguns aspectos sociais que influenciou na ética protestante, bem como analisar ideias que perpassam autores no campo sociológico, e a influência que a educação sofre com as ideias protestantes e capitalistas.
PALAVRAS-CHAVE: Educação, Ideologia Protestante, Capitalismo
Introdução
Durante a consolidação de um pensamento protestante, a ideologia irá percorrer toda a sociedade que estava envolvida neste processo, recebendo uma influência maior os países que mais tarde se transformaram em grandes potências econômicas. Essa nova forma de questionamento do mundo e do dinheiro, ira criar uma nova ética, a ética dos protestantes, que foi espalhada, para a fábrica, para a educação, enfim para a sociedade em geral da época.
A nova forma de educar para o mundo do trabalho, para os fins economicistas, será analisada por autores que questionavam o modelo capitalista, Karl Marx e Weber, que não escreveram nada específico para a educação, porém pode-se ser percebido, como a sociedade influencia a educação e a ideologia que está sendo impregnada a cada instante nos ambientes que foram o cidadão.
Puritanismo educação e ciência
Na análise da sociologia, a idéia que liga o puritanismo, e a ciência foi abordada por Merton. Mostrando que certos elementos da cultura estão interagindo com os da civilização, ele defende que a ética puritana influenciou os interesses ingleses do século XVII e impulsionou o progresso científico. Nesse momento houve um significativo aumento de interesse pela ciência, por parte dois conjuntos de valores dos puritanos. “Os arraigados interesses religiosos na época exigiam, em suas inevitáveis implicações da natureza para glorificar a Deus em suas obras e para o controle do mundo corrupto” (MERTON, 1970, p.76).
Com a formação de uma sociedade voltada para o campo científico, esse progresso teve um grande salto qualitativo. De acordo com Merton, e cientistas como John Ray, Francis Willunghby, Robert Boyle entre outros, estavam cheios dos valores da ética protestante na condução de seus trabalhos. A justificativa para adentrar nas atividades científicas era a de promover o bem-estar da humanidade como um desejo divino. Com base nos valores protestantes, os quais aos poucos se consolidaram naquele momento histórico, o estudo da natureza passou a ser objeto da ciência para aliviar as tarefas dos homens e glorificar a Deus. A idéia dominante como bem estar social do puritanismo e dos cientistas da época embasava a ciência e sua invenção tecnológica como um processo necessário para melhorar a vida social e material do ser humano. A comunidade científica protestante, os dois valores eram os utilitarismos e os empirismos.
Em fins da Idade Média, os cientistas enfatizavam a importância da observação e da experiência. No entendimento de Chauí (1984, p.62),
[…] A extrema valorização da capacidade da razão humana para conhecer e transformar a realidade – a confiança numa ciência ativa ou prática em oposição ao saber contemporâneo – é uma das características principais do chamado Humanismo, desenvolvido durante a Renascença. Em contraposição à perspectiva medieval, que era teocêntrica (Deus como centro do conhecimento e da política), os humanistas procuravam, laicizar o saber, a moral e a política, tomando como centro o Homem Virtuoso.
Ocorrendo um conjunto de mudanças na Europa, inclui-se a estas mudanças a Reforma Protestante. Com o desenvolvimento do capitalismo comercial, no século XVI-XVII, no processo de transição do feudalismo para o capitalismo, a reforma influenciou um questionamento a Igreja Católica e do próprio mundo feudal. Fundamentado na teologia e nos principais dogmas para o estabelecimento da ética e dos valores religiosos, Weber (1967), analisa a relação existente entre a ética protestante e o espírito do capitalismo e aponta que há um envolvimento dos homens com os valores e as crenças, existindo uma semelhança com os valores capitalistas, tais como, a acumulação de dinheiro e a orientação para o lucro. Sendo assim, os valores morais tiveram papéis decisivos na formação do Capitalismo, baseado na ética religiosa, especialmente, no calvinismo e no racionalismo econômico.
Na ética puritana, a valorização da razão para conter as paixões era uma conduta exigida em uma atitude cientifica da época, que estava associada ao racionalismo e ao empirismo. Essa atividade, de constante aplicação do racionalismo religioso, era a essência do espírito científico moderno.
De acordo com Merton (1970), possivelmente o ethos puritano não influenciou diretamente a história interna da ciência, porém a ciência empiricamente fundamentada orientou os campos científicos.
No conjunto da ética protestante, existia um conjunto de atitudes que favoreciam a ciência e a tecnologia e, ao mesmo tempo, uma propensão maior de protestantes nesses campos de trabalho. A própria autoridade da Bíblia foi, também, submetida à interpretação do indivíduo com base na experimentação. Segundo Boxter (apud MERTON, 1770, p. 681) a fé que não duvida e que não é “comprovada racionalmente”, não é fé, mas apenas sonho, fantasia ou opinião. Sendo assim, a ciência adquiriu um poder que pode limitar o da teologia.
Weber (1967) e Merton (1976), identificam em seus estudos que a porcentagem de estudantes protestantes era bastante superior à dos católicos nos institutos modernos, os quais davam ênfase aos estudos da ciência e da tecnologia e às ocupações comerciais e industriais. Já os católicos preferiam ginásios humanísticos, centrados no ensino clássico e teológico, pois poucos católicos se interessavam por empresas capitalistas, por medo da mais-valia.
No campo educacional, a ética puritana exerceu forte influência na educação científica. A influência puritana fundamentou-se nas normas do utilitarismo e do empirismo; as quais conduziram os estudos da ciência e da tecnologia.
Um dos educadores mais influentes neste momento, Coménio, adotou as normas do utilitarismo e o empirismo no sistema educativo. Em Didática Magna (COMÉNIO, 1966), sua obra prima e mais influente, dizia que, para ensinar alguma coisa, o professor deveria facilitar a tarefa e mostrar sua aplicação na vida prática do aluno. Para comprovar uma verdade ou uma certeza na ciência, era necessário um testemunho dos sentidos e percepção sensorial.
Coménio, o convite foi para a Inglaterra sendo muito bem recebido, por educadores que compartilhavam os seus mesmos valores. Os puritanos instituíram muitas Academias Dissidentes com a finalidade de incentivar o estudo da ciência nova. Segundo Merton (1970, p.678), eram escolas de nível universitário que se abriam em diversas partes do reino inglês. A primeira foi a Academia de Morton “Charles Morton transferiu-se para A Nova Inglaterra (EUA), onde chegou a vice-presidente da Universidade de Harvard, ali “introduziu os sistemas de ciência que usava na Inglaterra” (p.687).
Na Academia de Northampton, fundado por puritanos, em seu currículo, havia, a mecânica, a hidrostática, a física, a anatomia e a astronomia, estudos realizados com o auxílio de experimentos e observações. Outras Universidades existentes mantinham, em sua grade curricular, uma educação clássica, estudos culturais inúteis, ou seja, sem finalidade utilitária. As novas Academias, ao contrário, mantinham contato com a vida e abrangiam mais número de matérias úteis.
Os descendentes impulsionaram personagens como Comenio, na Alemanha, Romus, na França, Bacon e Hartlib, na Inglaterra. Os protestantes na França realizaram grande parte dos trabalhos científicos.
No Novo Mundo (EUA), os correspondentes e os membros da “Royal Society” que viviam na Nova Inglaterra, eram “todos treinados no pensamento calvinista”. Os fundadores da Universidade de Harvard vinham da cultura calvinista, não da era literária do renascimento ou do movimento científico do século XVII (p. 688).
Em vários países, como também na Alemanha foram os pietistas que conduziram o programa dos estudos da ciência e da tecnologia nas universidades protestantes por meio de uma “educação nova”, com o propósito de utilizar lições objetivas e aplicações práticas nas disciplinas de matemática e das ciências naturais.
Merton (1970), com base em seus estudos diz que a formação histórica da ética protestante implicou uma reação às circunstâncias sociais, culturais e econômicas além de um desenvolvimento das próprias idéias e valores da religião, pois o impulso da ciência implícito desde o século XVI, mas tornou-se visível somente nos fins do século XVII e início do XVIII. De outro lado, o interesse pela ciência não era unânime na religião protestante; havia uma ala do inconformismo ou seitas hostis à ciência. Sabe-se, porém, que a Real Sociedade, formada por protestantes, excluía, por meio da Lei de Prova de 1673, os católicos e judeus e, bem, os inconformistas da universidade. No entanto, não existe estudo sobre este aspecto.
Lutero e Calvino não eram entusiastas da ciência. O primeiro mostrou-se indiferente e hostil e o segundo, ambivalente. A ética religiosa de Calvino, entretanto, desenvolveu posteriormente um estado de espírito e uma orientação axiológica que convidavam ao cultivo da ciência natural (MERTON, 1970, p.707).
Educação e Capitalismo: Uma leitura de Kal Marx e Marx Weber
Apesar de Marx não ter escrito nenhuma obra específica sobre educação, deixou sua contribuição a respeito da relação sociedade e educação, podendo ser encontrado escritos de referenciais críticas ao papel da educação que contribuísse na luta pela superação da sociedade capitalista e a construção de uma sociedade que supere as relações sociais de ordem capitalista. Em o Manifesto do Partido Comunista, de 1848, Marx e Engels, a questão do ensino gratuito, público e unido ao trabalho e a formação do homem unilateral já aparece como proposta de separar a educação burguesa, que se sustenta neste momento histórico na divisão do trabalho, na especialização, na propriedade privada e na formação ao homem unilateral.
Na visão marxiana o trabalho é um princípio educativo, só a partir da unidade entre trabalho e ensino é que se poderia construir um homem novo.
Em relação à sociedade, estado e educação, Marx no texto “Crítica ao Programa de Gotha” defende o ensino estatal sem esse está sobre controle do estado, entendendo que o ensino deve ser mantido pelo Estado e controlado pela sociedade. Quanto à proposta de “educação popular a cargo do estado” do Partido Operário Alemão, afirma “isso de educação popular a cargo do Estado” é completamente inadmissível. Uma coisa é determinada, por meio de uma lei geral, os recursos para a escola pública, as condições de capacitação do pessoal docente, as matérias de ensino, etc., e velar pelo cumprimento destas prescrições legais mediante inspetores do Estado, como faz nos Estados Unidos, e outra coisa completamente diferente é designar o Estado como educadores do povo! Longe disto, o que deve ser feito é subtrair a escola a toda influência por parte do governo e da Igreja.
Continuando a análise sobre o conteúdo do ensino escolar, Marx polemiza com o operário inglês Milner no Conselho Geral da AIT em 1869, sobre a proposta, desde que as escolas deveriam transmitir, também, o ensino de economia política. A crítica que Marx faz a esta proposta aparece nos relatórios da reunião do conselho, expresso assim:
A proposta do cidadão Milner não é adequada para ser discutida juntamente com a questão escolar; este ensino os jovens devem recebê-lo dos adultos na luta cotidiana pela vida (…) Nem nas escolas elementares, nem nas superiores, se deve introduzir matérias que admitam uma interpretação de partido ou de classe. Apenas matérias como ciências naturais, gramática etc., podem ser ensinadas na escola. As regras gramaticais, por exemplo, não mudam quando explicadas por um crente tory ou por um livre pensador. Matérias que admitem conclusões diferentes não devem ser ensinadas na escola, delas podem ocupar-se os adultos sob a orientação de professor, como a senhora Law, que dava lições de religião (MANACORDA, 1991, 90-91).
Claro que esta questão, como também a da articulação do ensino com o trabalho produtivo das crianças, deve ser levantada com cuidado e que ele não seja tomado isoladamente como referência do pensamento de Marx sobre a educação e se minimize a contribuição revolucionária de Marx e Engels em unir o ensino ao trabalho (esse como princípio educativo), ensino politécnico, gratuito, público e universal. Os escritores desses e outros autores devem ser compreendidos historicamente, quais as contribuições e que necessidades sociais, políticas e econômicas respondem num determinado quadro de correlação de forças.
Marx Weber (1864-1920), como Marx, não deixou uma obra específica sobre educação, mas podem-se encontrar referências em textos tais como: A ciência como vocação, Os letrados chineses e Burocracia.
“A ciência como vocação”, originalmente um discurso pronunciado na Universidade de Munique em 1918. Onde Weber propõe fazer uma análise das condições da produção da ciência e da carreira universitária na Alemanha, para isso utiliza de comparações com as condições dos Estados Unidos da América, pois esse país contesta com a realidade alemã.
Em seu esforço Weber apresenta tendências da racionalização, burocratização e a especialização cada vez maior na Alemanha “ultimamente, podemos observar distintamente que as universidades alemãs nos amplos campos das ciências evoluíram na direção do sistema americano. Os grandes institutos de Medicina ou Ciências Naturais são empresas “capitalistas estatais”, que não podem ser admitidas sem consideráveis recursos (WEBER, 1982, p.156).
A comparação da burocratização da Universidade com as empresas, pelo autor afirma que os docentes das Universidades estão passando pelo mesmo processo de desapropriação de suas ferramentas e das especializações do trabalho que os artesãos haviam passado com o aparecimento da indústria.
Esse desencantamento, para o autor, é resultado da dominação racional-legal burocrática. Essa problemática será sintetizada no texto “Burocracia”, nesse ele apresenta as especificidades da burocracia de “tipo ideal”.
A idéia de formação, treinamento e educação na ocupação dos cargos nas estruturas burocráticas como a da formação do homem culto, educação para a vida, será bem mais desenvolvida em “os letrados chineses”. Weber apresenta como a China organizou uma estrutura de formação e educação para os ocupantes de cargos em sua burocracia. Uma das singularidades dessa formação está em seu caráter laico e literário. A relação da educação com a burocracia chinesa e o conjunto da sociedade aparece já no primeiro parágrafo,
Durante doze séculos, a posição social na China foi determinada mais pelas qualidades para a ocupação de cargos do que pela riqueza. Essa qualificação, por sua vez, era determinada pela educação, e especialmente pelos exames. A China fizera da educação literária o mais exclusivo, muito do que na Europa durante o período dos humanistas, ou na Alemanha (p. 471).
A educação dos letrados, funcionários, dava prestígio e carisma, não por possuir qualidades sobrenaturais, mas por dominar os conhecimentos da escrita e da literatura, legitimados pelos exames que “[…] comprovavam se a mente do candidato estava embebida de literatura e se ele possuía ou não os modos de pensar adequados a um homem culto e resultante do conhecimento da literatura”. (p. 484).
No texto, “os literatos chineses”, Weber apresenta seus “tipos ideais” de pedagogia e suas finalidades a pedagogia do carisma e, seu oposto, a pedagogia do treinamento e entre essas a pedagogia do cultivo assim descrito:
Historicamente, os dois pólos opostos no campo das finalidades educacionais são: despertar o carisma, isto é, qualidades heróicas ou dons mágicos; e transmitir o conhecimento especializado. O primeiro tipo corresponde à estrutura carismática do domínio; o segundo corresponde à estrutura (moderna) de domínio, racional e burocrático. Os dois tipos não se opõem, sem ter conexão ou transição entre si. O herói guerreiro ou o mágico também necessita de treinamento especial, e o funcionário especializado e, geralmente, não é preparado exclusivamente para o conhecimento. São porém opostos dos tipos de educação e formam os contrastes mais radicais. Entre eles estão aqueles tipos que pretendem preparar o aluno para a conduta de vida, seja de caráter mundano ou religioso. De qualquer modo, a conduta da vida é conduta de estamento. (p.482).
A pedagogia do cultivo tem como finalidade “[…] educar um tipo de homem culto, cuja natureza depende do ideal de cultura da respectiva camada decisiva. E isso significa educar um homem para certo comportamento interior e exterior na vida” (p.483).
A idéia perfeita de pedagogia, e suas diferenças são as mesmas do tipo ideal de dominação, a pedagogia do carisma está para a dominação carismática como a pedagogia do cultivo está para a dominação tradicional e a pedagogia do treinamento está para a dominação racional-legal. Desta forma no campo da educação Weber também se mostra saudoso das formas pré-capitalistas e pessimistas em relação às formas capitalistas de sociedade.
Conclusão
Quando no século XV, surgiram os mercadores empregadores na indústria têxtil, sobretudo na Inglaterra passou a viver um conjunto de transformações, como: o crescimento das cidades, o desenvolvimento da indústria têxtil, a expropriação do pequeno agricultor, a expansão do comércio, a ascensão de novos grupos sociais, entre outras mudanças. Uma oligarquia mercantil organizou, no campo, a indústria doméstica e entrou em choque com os fabricantes de roupas e com os fanqueiros das cidades. Essa rivalidade ganhará influencia na Inglaterra, no campo parlamentar. Em certos casos, a oligarquia mercantil dedicou-se exclusivamente ao comércio. No século XVII, a indústria têxtil era a principal indústria da época. Havia uma divisão entre grandes e pequenos capitais, entre ricos fabricantes de roupas, que compravam diretamente dos produtores de lã, e os fabricantes pobres, que não tinham alternativas se não comprar lã do atacado.
A Revolução Comercial impôs uma nova mentalidade e direcionou a comunidade científica, especialmente na Inglaterra, a buscar soluções para os problemas práticos e prioritários ligados à indústria, ao comércio e à navegação. A ética protestante e o capitalismo, portanto, fazer parte do mesmo processo, pois nasceram em um momento histórico marcado pela transição de uma sociedade pré-capitalista para capitalista.
Max e Weber permitiram-nos apropriarmos de instrumentos para análises do papel da educação na sociedade capitalista, compreendendo qual a ética e quais os novos elementos que estão sendo produzidos na educação, que contribuíram para a reprodução das relações sociais em caráter mais amplo, ao mesmo tempo em que identificam quais os elementos que estão sendo representados para garantir as novas formas produzidas pelo capitalismo para garantis seu poder de dominação. Contribuiu na identificação dos novos elementos produzidos na educação e que contribuem para alertar as transformações das relações sociais de produção capitalistas e os próprios elementos que são reproduzidos na educação como formas de resistência à exploração imposta pelo capitalismo.
BIBLIOGRAFIA
CHAUÍ, Marilena. Aspectos da história da filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1984.
COMENIO, Jan Amos. Didática magna: tratado da arte universal de ensino tudo e todos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,1966.
MARX, Kal.; ENGELS, Friedrich. Crítica da educação e do ensino. Lisboa: Moraes, 1978
MERTON, Robert. Sociologia: teoria e estrutura. São Paulo: Mestre Joui, 1970.
WEBER, Marx. Ensino de sociologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, editora, 1982.
_______. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2003
1SANTOS, J. K. F. Doutor em Ciência da Educação, pela Universidad Columbia del Paraguay. Assistente de Gestão da EREM Luiz Pereira Júnior, SEE-PE. Currículo Lattes: [http://lattes.cnpq.br/8884074159457091]. Orcid iD: [https://orcid.org/0009-0008-5426-7671] Contato: [jkleberfelix@gmail.com]. jkleberfelix@gmail.com