THE CLOWN METHOD AND ITS IMPACT ON PHYSIOTHERAPEUTIC: A HUMANIZED REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11260833
Camila Araújo de Lima; Daniela Pereira dos Santos; Fernando da Silva Oliveira; Michel de Jesus Sales Santana; Rafaela Soares Pereira Pacheco; Fernanda Mayumi Lourenço Mutou.
Resumo
O trabalho humanizado juntamente com a tática do palhaço vem como uma forma de amenizar as condições e experiências que o paciente tem nesse âmbito seja hospitalar e ou clínico. A fisioterapia através de atividades lúdicas e com a palhaçaria vem se encaixando nesse contexto oferecendo um tratamento humanizado e também promovendo um conforto ao paciente e aos familiares, na parte física, motora e cognitiva. Este trabalho trata-se de uma revisão sistemática com o objetivo geral verificar o método clown e seu impacto no atendimento humanizado e no seu objetivo específico verificar o impacto no atendimento humanizado na fisioterapia. O lúdico é fundamental para a manutenção biopsicossocial do paciente, diante ao ambiente de hospitalização, devendo a prática ser mais implantada dentro das unidades de saúde.
Os resultados para fisioterapia são positivos baseando-se no alívio do sofrimento, partindo do pressuposto que a intervenção possibilita transformar o ambiente através da terapia e das grandes possibilidades geradas na imaginação do paciente, dessa forma através do riso consegue-se minimizar os impactos emocionais negativos gerado nos pacientes a curto e longo prazo, facilitando o atendimento do profissional.
Conclui- se que o método Clown tem seu grande impacto aos pacientes como também reflete em seus acompanhantes e profissionais de forma positiva.
Bem como o atendimento humanizado através da fisioterapia, harmonizando o ambiente hospitalar de forma amena, coadjuvando para o progresso do quadro clínico do paciente
Palavras chaves: Humanização; Fisioterapia; Palhaçaria Hospitalar; Doutores da alegria.
Abstract
Humanized work together with clowning comes as a way of easing the conditions and experiences that patients have in this context, whether hospital or clinical. Physiotherapy through playful activities and clowning has been fitting into this context, offering a humanized treatment and also promoting comfort for patients and their families, in the physical, motor and cognitive areas. This work is a systematic review with the general objective of verifying the clown method and its impact on humanized care and the specific objective of verifying its impact on humanized care in physiotherapy. Playfulness is fundamental for the patient’s biopsychosocial maintenance in the face of hospitalization, and the practice should be more widely implemented in health units.
The results for physiotherapy are positive based on the relief of suffering, based on the assumption that the intervention makes it possible to transform the environment through therapy and the great possibilities generated in the patient’s imagination, thus through laughter it is possible to minimize the negative emotional impacts generated in patients in the short and long term, facilitating the professional’s care.
It is concluded that the Clown method has a great impact on patients and also reflects positively on their companions and professionals.
As well as humanized care through physiotherapy, it harmonizes the hospital environment in a pleasant way, helping to improve the patient’s clinical condition.
Keywords: Humanization; Physiotherapy; Hospital clowning; Doctors of joy.
Introdução
O método clown através das diretrizes da Política Nacional de Humanização, e através de profissionais de saúde, como: médicos, enfermeiros e voluntários, criaram um grupo sem fins lucrativos conhecidos como: Big Apple Circus Clown Care Unit, no ano de 1988 nos Estados Unidos. Tratava -se de um grupo de palhaços que satirizavam às rotinas médicas e hospitalares atuando nas internações infantis (Lima et al. 2013).
No Brasil os Doutores da Alegria têm como seu fundador o ator, palhaço e empreendedor social Wellington Nogueira, que durante uma temporada nos Estados Unidos fez parte da turma Big Apple Circus Clown Care Unit. De volta ao Brasil, Nogueira resolveu implantar seus conhecimentos em moldes muito parecidos com o que ele havia aprendido; surge então no Brasil, a associação dos doutores da alegria, onde ele conseguiria chamar atenção não só dos pacientes hospitalizados, como também, dos seus familiares e todo o ambiente hospitalar (Lapoian et al.2021).
A realidade dentro dos hospitais causa nos pacientes diversos fatores, como: medo, tristeza, angústia, raiva e gerando, assim, uma experiência desagradável, a qual pode afetar negativamente no quadro clínico do paciente dificultando a assistência dos profissionais da saúde. As dificuldades encontradas são ainda maiores com os pacientes pediátricos, pois as crianças tendem a crescerem frustradas, ansiosas com mudanças comportamentais e educacionais, (Nunes, et al. 2017).
A hospitalização de pacientes pediátricos, adolescentes e adultos os colocam numa posição de total dependência em termos de rotina, espaço físico e até mesmo em termo de relações pessoais afetivas, por isso, o papel do profissional da saúde é de suma importância na ajuda de sua independência e em suas tarefas diárias. É por isso que o relacionamento entre o paciente e os doutores palhaços vem ganhando um grande espaço dentro do ambiente hospitalar (Barbosa et al.2018).
Diante dessa vivência Mitio e colaboradores perceberam que os pacientes têm reagido melhor aos tratamentos após a visita dos palhaços, pois essa figura com sua presença se utilizando de brincadeiras, brinquedos e estratégias, tem sido um acesso para entrar no mundo do paciente e também no mundo dos seus familiares (Mitio et al.2014).
Na medida em que os Doutores Palhaços passam pelos leitos foi notado uma grande alegria e um despertar de curiosidade dos pacientes em querer saber o que irá acontecer. Ali há um momento de descontração em forma de diversão onde os pacientes tristes por um momento começam a sorrir e esquecer um pouco da dor que estão sentindo (Rosa et al. 2022).
Sabemos como é difícil a vida de quem está em um ambiente hospitalar, pois, um indivíduo acometido por uma patologia se sente incapacitado, rejeitado e até abandonado, isso faz com que o tratamento multidisciplinar fique mais difícil tanto para o adulto como principalmente para as crianças. Visando isso foi criado uma estratégia onde um grupo de voluntários de forma simples e descontraída acharam um meio de contribuir na facilitação da hospitalidade e rotina dos pacientes (Cezimbra et al. 2019).
Diante disto Moreira observou que a figura dos Doutores Palhaços dentro de um ambiente hospitalar tem sido muito importante, pois desperta interesse em crianças, adultos e familiares trazendo uma nova experiência de tratamento através do riso (Moreira. 2019).
Nessa linha de raciocínio os doutores palhaços surgiram como um elenco que tem como objetivo intervir socialmente a fim de levar a arte em forma de humanização para crianças, adolescentes e outros públicos em situações de vulnerabilidade, priorizando hospitais públicos e ambientes precários, tendo a linguagem do palhaço como figura marcante para levar momentos de alegria aos indivíduos (Brito et al. 2020).
A humanização na área da saúde é fundamental para oferecer conforto aos pacientes e familiares no momento de vulnerabilidade, tornando uma experiência mais agradável e estabelecendo uma ligação de empatia e respeito por parte do profissional e com o indivíduo hospitalizado (Faria et al. 2020).
O trabalho humanizado juntamente com a tática do palhaço vem como uma forma de amenizar as condições e experiências que o paciente tem nesse âmbito, vem no lugar de ocupar somente as práticas tradicionais de clínicas e hospitais; o riso se torna um gesto de demonstração de sentimentos e emoções trazendo melhora na qualidade de vida dos mesmos e sendo uma evidência comprovada. (Cassoli, 2016)
A princípio surgiram diversas iniciativas partindo da área da saúde sobre o trabalho humanizado, porém, somente no ano de 2000 o ministério da saúde criou o programa nacional de Humanização da assistência, sendo ele inicialmente realizado em hospitais. O programa estimula a disseminação de ideias sobre o trabalho humanizado. (Siqueira, et al. 2015)
O palhaço está entre o mundo da imaginação e a realidade, com seu jeito de dispersar o tempo faz com que o ambiente opressor fique leve em relação aos atendimentos. O profissional passa a ver os pacientes de forma mais humana, mais afetiva e menos técnica e ainda assim não deixando o profissionalismo de lado. (Dias, 2015)
Ser o palhaço exige o próprio autoconhecimento e a autoaceitação, foram eles capazes de se inserir na vida desses pacientes no qual foi fundamental para resposta do tratamento. Essa proposta de humanização e integralidade no cuidado em si tem se tornando uma arma poderosa e criativa para Organização de práticas de saúde. (Silveira, et al. 2015)
Levar alegria aos pacientes ou quem quer que esteja em situações de vulnerabilidade requer viver e enxergar esperança dentro de si mesmo, indo além do trabalho humanizado, guardando para si essas experiências de vida, dívida com pessoas que necessitam do seu trabalho. (Basile, et al. 2015)
Visando em promover um ambiente aconchegante a esses pacientes, os doutores palhaços evitam abordar os mesmos sobre suas devidas patologias ampliando assim uma sensação de acolhimento e cuidado, sendo esse mesmo o objetivo, tornar o paciente uma pessoa querida, notada e por suas próprias características mostrando que ele é mais do que a sua patologia para ser cuidado. (Brandão, et al. 2019)
O tratamento humanizado, evidencia-se como um bem e uma necessidade conhecida a ideia de um atendimento afetivo e empático. O processo de humanização é um desafio de todos os profissionais da área da saúde e vai além do cuidado pois envolve os cuidadores e os demais que estão presente no ambiente de atendimento. (Antunes, et al. 2014)
Através deste estudo Pavanello e colaboradores mencionam que se pode entender que a equipe multidisciplinar de profissionais da saúde tem como um objetivo comum o trabalho humanizado trazendo conforto e bemestar a esses pacientes fazendo-os repensar de modo que não estão sozinhos em devida situação. (Pavanello, et al. 2017)
Na época atual, o termo humanização é utilizado nos episódios em que se estima o cuidado, seja em proporções técnicas ou científicas. Se distingue os direitos do paciente, prezando sua individualidade, sua subjetividade sem que se deixe de lado a importância do profissional também como ser humano. (Matos e Alves, 2014)
O fisioterapeuta tem como atribuição acompanhar o desenvolvimento do paciente nos atendimentos, estimulando à realização dos programas terapêuticos propostos, podendo colaborar com um aspecto favorável para a assistência geral de forma humanizada ao paciente. (Bontempo e Taglietti, 2017) Por trás da máscara e da palhaçaria vemos a importância do fisioterapeuta na reabilitação infantil como também em toda área hospitalar. As sessões começam com esses terapeutas colocando o nariz de palhaços, roupas engraçadas, voz engraçada e o sorriso, depois um filme como: (x-men, homem aranha e filmes de princesa), tudo está preparado e tudo faz parte das terapias e sessões proposta pelos fisioterapeutas. (Silva, 2023).
Importância da Palhaçaria Hospitalar
O método clown pode ser definido como uma atividade “libertadora”, que significa alívio, ou seja, bem como atua como válvula de escape, acarretando à diminuição de ansiedade. Este método surge então como um aliado a ser utilizado para o paciente hospitalizado (Dias et al. 2015).
O Ministério da Saúde insere as vivências do método clown nos hospitais dentro das políticas públicas de humanização da ação médica. O projeto Humaniza SUS, tem o intuito de incentivar os gestores e sociedade a procurar métodos para atenuar a passagem do paciente pelo hospital (Cassoli, 2016).
O método clown surge como um auxiliar no processo de humanização, viabilizando um “conforto” durante a hospitalização, o riso é de extrema importância na construção de vínculos, pois é através dele que se pode tanto aproximar e acalmar, sendo uma ferramenta essencial. (Melo et al. 2020).
É notável que o doutor palhaço é um agenciador de transformação, através de seu “atrevimento” e simplicidade proporcionando modificações no meio externo.
Para um doutor palhaço é plausível o paciente sentir alegria, mesmo em ambiente adverso. (Lima et al. 2016)
Existem estudos realizados como por exemplo em Toronto e Canadá avaliando respostas fisiológicas, comportamentais e emocionais. Onde foi constatado um resultado positivo sobre o impacto do trabalho dos doutores palhaços. (Camargo et al. 2019)
Como relatado anteriormente podemos observar a extrema importância deste trabalho humanizado, onde existe uma melhora no quadro clínico do paciente e ao levarmos em consideração que ele se trata de um ser biopsicossocial. (Pavanello et al. 2017)
Mediante a essas experiências e estudos sobre este ato de trabalhar com valores humanísticos na formação em saúde, observa-se que o número de voluntários para fazer parte de um grupo de doutores palhaços vem crescendo. (Rosa et al. 2022)
Vale ressaltar que para a prática deste trabalho é o preparo para os “atendimentos e receituários da alegria”, a constante dedicação em se aprofundar em técnicas e teorias para exercer de forma adequada um serviço de qualidade e que seja proveitoso para os beneficiários do método proposto. (Cezimbra, 2019)
Por isso é de suma importância a Fisioterapia através de atividades lúdicas e com a palhaçaria vem se encaixando nesse contexto oferecendo um tratamento humanizado, e também promovendo um conforto ao paciente e aos familiares, na parte física, motora e cognitiva (Palhavã, G.P.2.020)
Objetivo Geral
Verificar o método clown e seu impacto no atendimento humanizado
Objetivo Específico
Verificar o impacto no atendimento humanizado na fisioterapia
Metodologia
Estudo de abordagem qualitativa, foi realizado buscas na literatura eletrônica em banco de dados acadêmicos com restrição de período, o trabalho apresenta atualização em data de 2013 a 2023, os descritores em português utilizados foram: Humanização; Fisioterapia; Palhaçaria Hospitalar; Doutores da alegria.
Após uma leitura minuciosa foram encontradas inúmeras produções do palhaço em arte, alegria, humanização, e terapia na perspectiva de buscar benefícios fisiológicos e psicológicos aos pacientes. Todo estudo realizado atendeu às expectativas para construção de um banco de informação que permitiu a organização, interpretação e análise para realização do presente trabalho.
Dentro do processo analítico adotamos como critério de inclusão os artigos que têm como objetivo relatar sobre a humanização da palhaçoterapia dentro de clínicas, escolas e hospitais. e exclusão artigos duplicados e com o ano inferior a 2013. sendo assim após as buscas na literatura eletrônica encontramos 34 artigos sendo 2 em língua inglesa, foram excluídos 2 artigos duplicados e que estavam fora do ano proposto, obtendo 32 artigos para realizar o presente trabalho.
Figura 1: tem como base a relação de artigos encontrados, excluídos e selecionados.
Resultados e Discussão
Através da base de dados de estudos que Bispo 2014 relata, objetivo dele foi descrever a percepção de alguns participantes do grupo de voluntários com o trabalho chamado de Clown atuando na intervenção da área da saúde.
Conforme o método utilizado nos participantes Bispo 2014 relata que houve uma aceitação do projeto bem significativa com resultados positivos em relação ao atendimento dos palhaços (Bispo, et al 2014).
Bem como o método clown tem uma importância na intervenção quando relacionado à saúde, podemos observar o relato por Lima e colaboradores de um projeto na qual envolvem atividades que constataram que através dos doutores palhaços os pacientes apresentam uma interação perceptível principalmente através de palmas e cantorias (Lima, et al 2013).
Lapoian e colaboradores nos demonstram o resultado de uma notável diferença em um ambiente hospitalar, com uma visita inesperada de um doutor palhaço. Neste mesmo ambiente foi notável que ambos os submetidos à estarem neste local de vulnerabilidade, se sentiam desamparados e não conseguiam reagir bem aos tratamentos, e após uma visita dos doutores palhaços com brincadeiras, jogos e música, o foco deixou de ser na situação presente vivida e como consequência o resultado obtido após a visita, foi modificado com um benefício, tanto no emocional do submetido ao ambiente hospitalar, como também uma melhora em seu bem estar físico (Lapoian et al.2021).
Por mais que este trabalho voluntário seja realizado por inúmeros grupos, instituições, cidades e países, através do estudo realizado por Dias e colaboradores (Dias et al 2015).
Podem-se notar que um projeto de cultura, como os doutores palhaços contribui não só com o meio externo, como também agrega aos voluntários dos projetos em comunicação e relações interpessoais. O real significado de ser voluntário, apesar de ser um trabalho sem fins lucrativos, exige que os voluntários estejam 100 por cento dedicados a transformar dias, saber ser empático, dedicar seu tempo, parte de sua vida sem interesse em receber algo compensatório por seu trabalho prestado. (Fujisaki et.al 2015)
Rosa e colaboradores nos alertam que por ser um trabalho voluntário, muitas pessoas praticam a arte sem algum tipo de formação, o que pode ocasionar queda na qualidade quando se comparado ao exercício de um voluntário qualificado. A intenção do voluntariado, é benéfica, entretanto por ser um ambiente de extrema vulnerabilidade, uma falta de qualificação e treinamento de como se portar diante de determinadas situações um benefício pode se tornar uma experiência traumática. (Rosa et. al 2022)
Diante de estudos foram constatados que a maioria das queixas desses Paciente se relacionam com a dificuldade de interação com o médico, nada relacionado a competência clínica do mesmo, porém um bom relacionamento tende a influenciar positivamente o estado de saúde desses pacientes (Mitio et al. 2014) Através do método clown é perceptível que sua interação com paciente, quebra uma rotina e torna um ambiente mais acolhedor. Diante dos resultados encontrados por Camargo e colaboradores é notável o relato de benefícios nas diversas modalidades dos doutores palhaços, seja em ambientes hospitalares ou como em clínicas, este tipo de método é conhecido, mas até o momento presente, não possui seu devido valor quando se referimos a aceitação de “brincadeiras” em um ambiente que possui em seus princípios a “seriedade”. (Camargo et.al 2019)
Sabemos que o processo de hospitalização causa alterações na rotina do paciente e da família, sendo uma experiência difícil e estressante para ambas. Para viver esse processo de hospitalização o paciente deve ter suas necessidades percebidas pelos profissionais que ali estão envolvidos, ciente que pode influenciar em um conflito emocional (Inácio et. al 2016)
De acordo com Assis e colaboradores o Lúdico é fundamental para a manutenção biopsicossocial do paciente, diante ao ambiente de hospitalização, devendo a prática ser mais implantada dentro das unidades de saúde. (Assis et al.2018)
Segundo Moreira e colaboradores se constatou, uma diminuição da ansiedade, angústia, medo, preocupação e uma aceitação maior do tratamento. Há também efeitos benéficos como melhora do humor dos pais que ali estão presentes e da equipe médica tirando toda a tensão do ambiente hospitalar e deixando-o mais humanizado (Moreira et. al 2022)
Observou-se a importância dos doutores palhaços para a melhora dos pacientes ainda que momentaneamente através de que conversas, piadas e dinâmicas interativas são capazes de promover alegria e amenizar o clima sobrecarregado dentro do hospital. (Brandão et. al 2019).
De acordo com (ZENI et al. 2016) Faz-se necessário tornar humanizado os atendimentos dentro da área da saúde. O trabalho do fisioterapeuta vem com técnicas específicas que contribuem para cada paciente com sua individualidade sabendo que o atendimento humanizado não envolve somente o paciente, mas também a família e equipe multidisciplinar que ali está para partilhar conhecimento, atitude e compreensão.
De acordo com (MONDADORI et al 2016). O trabalho do fisioterapeuta envolvido em um atendimento humanizado trouxe respostas positivas. Os pacientes apresentaram satisfação nas dimensões de atendimento, sendo que dignidade, comunicação, confiabilidade, aspectos interpessoais e receptividade alcançaram 100% de respostas positivas, garantia 98,3%, empatia 96,7%, os aspectos autonomia e eficácia emplacaram 95% das respostas favoráveis à humanização, em sua conduta profissional demonstrada com respeito e ética.
Os resultados para fisioterapia são positivos baseando-se no alívio do sofrimento, partindo do pressuposto que a intervenção possibilita transformar o ambiente através da terapia e das grandes possibilidades geradas na imaginação do paciente, dessa forma através do riso consegue-se minimizar os impactos emocionais negativos gerado nos pacientes a curto e longo prazo, e facilitando o atendimento do profissional. (Galantini et .al 2022)
Considera-se de extrema importância a participação do profissional de fisioterapia durante os tratamentos juntamente a equipe multidisciplinar para promover a ética geral e humanizar o ambiente tendo objetivo de melhorar as relações humanas. (Cíntia et .al 2013)
Conclusão
Conclui- se que o método Clown tem seu grande impacto aos pacientes como também reflete em seus acompanhantes e profissionais de forma positiva.
Bem como o atendimento humanizado através da fisioterapia, harmonizando o ambiente hospitalar de forma amena, coadjuvando para o progresso do quadro clínico do paciente.
Referências Bibliográficas
UTSUNOMIYA, K. F.; BASILE, M. A.; LOPES, T. E. L.; OKAJIMA, L. T.; FERREIRA, E. A. G. MadAlegria: a valorização de estratégias de humanização na formação do profissional de saúde. Revista de Medicina, [S. l.], v. 94, n. 2, p. 8793,2015. DOI: 10.11606/issn.1679-9836.v94i2p87-93. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/106778.
Mente SIQUEIRA, B. C. D.; ROCHA, C. R. J. Humanização: Saúde e o papel fundamental dos Doutores da Alegria – O Amor que Cura! Diálogos Interdisciplinares, v. 4, n. 1, p. 129-146, 1 jun. 2015. Disponível em: https://revistas.brazcubas.edu.br/index.php/dialogos/article/view/98
Silva CPR, Conceição AP, Chagas APS. Clown- o palhaço como intervenção e humanização em saúde J Health Biol Sci. 2017 Out-Dez; 5(4): 352359
CAVALCANTE, A. L.; VALENTIM, D. S.; MATIAS DE LIMA SANTOS, L.G.; DOS SANTOS ALBUQUERQUE, M. C.; DA SILVA, M. R. O SORRISO COMO RECURSO TERAPÊUTICO À CRIANÇA HOSPITALIZADA: LIÇÕES DOS PALHAÇOS DOUTORES DO GRUPO SORRISO DE PLANTÃO PARA UM CUIDADO HUMANIZADO. Caderno de Graduação – Ciências Biológicas e da Saúde – UNIT – ALAGOAS, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 43–56, 2016. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/2603.
RIOS, B.M; LOPES, T. F; et al. OS SENTIDOS DA INTERNÇÃO DE CLOWN E CONTADORES DE HISTÓRIA PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS. Edição especial PIBIC, dezembro 2020 ISSN 2525-5250. Disponível em: http://seer.umc.br/index.php/revistaumc/article/viewFile/1494/946
CATAPAN, S. C; OLIVEIRA, W. F; ROTTA, T. M; PALHAÇOTERAPIA EM AMBIENTE HOSPITALAR UMA REVISÃO DE LITERATURA. Ciên. Saúde coletiva 24 (9). Set 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232018249.22832017
SILVA, M. R; MARQUES, M. C. C; et al. Comportamentos construído e disseminados no palhaço de hospital. TEMAS LIVRES. Ciênc. Saúde coletiva 27 (06). Jun 2022.
BRUM, D. C. S. R; A PALHAÇARIA HOSPITALAR COMO CONJUNTO DE TÉCNICAS E SENSIBILIDADE; ENTREVISTA COM LUCIANA VIACAVA.
OUVIROUVER. Uberlândia v. 15 n. 1p. 220-230 jan./jun. 2019. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/ouvirouver/article/download/45528/26251/203151
MOURA, M. P. B; et al. PROJETO ALEGRIA E CIA. UNIMONTES 24 a 27 set. disponível em: http://www.fepeg2014.unimontes.br/sites/default/files/resumos/arquivo_pdf_anais/resumo_expandio_extensao_drs._do_riso.pdf
CASSOLI, Tiago. Humanização, psicologia e riso: produção de liberdade e processos de subjetivação. Rev. Polis Psique, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 109-133, jul. 2016. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-152X2016000200007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 05 abr. 2024
OLIVEIRA, Isabel L. Et al. os doutores da alegria na unidade de internação pediátrica: experiências da equipe de enfermagem. Esc Anna Nery Rev.Enferm.2008.jun;12. (2); 230- 6. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/MGRHgtdhKJ4qV7sx9sP8qRB/?format=pdf&lang =
LEITE, Virgínia. M. L. Entre a dor e o prazer: um estudo sobre o jogo dos doutores da alegria. Revista de Estudos lúdicos, n. 3, 2021 ISSN: 2675-3545. 13- VILLELA, Edlaine. Et al. Humanizando a medicina por meio da comunicação & arte. V. 8, n. 14, p. 118, jul./dez. 2020 ISSN 2319-0566 disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/recuesb/article/view/7822/5344
BERGOLD, L. B. et al. Brinca que melhora: promoção da saúde por meio de atividades lúdicas disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/livros/article/download/15516/12730
Paixão, P. A. V. et al. A importância do lúdico para o melhor enfrentamento a hospitalização na infância. Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA. Disponivel em: http://conferencia2018.redeunida.org.br/ocs2/index.php/13CRU/13CRU/paper/v iew/5021
OLIVEIRA, Patrícia. M; Santos, Elias. S. et al. Os benefícios do humor terapêutico no Hospital: uma perspectiva psicanalítica. Sociedade, Saúde e Educação: Desafios e Perspectivas Futuras Editora Epitaya/ ISBN: 978-6587809-434\ Rio de Janeiro/ 2022/ pag. 79. Disponível em: https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/403/315
SILVA, Vitoria. C; na rua, no hospital, por debaixo da máscara: palhaçaria como potência transformadora – Revista de estudo em artes cênicas E-ISSN 2358-6958. Florianópolis, v. 1, n. 46, abr. 2023. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/23202/15468
RAMOS, Alexandre. Inácio; et al. Os benefícios da palhaçaria no ambiente Hospitalar: um relato de experiência. V. 6 (2016). VI seminário de ensino, pesquisa e extensão (SEPE). Campus Chapecó – Projetos de extensão e cultura. 26.01.2017. disponível em: https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/article/view/4038
Barkmann et al.: Clowning as a supportive measure in paediatrics – a survey of clowns, parentes and nursing staff. BMC Pediatrics 2013 13:166. Disponível em: https://bmcpediatr.biomedcentral.com/counter/pdf/10.1186/1471-2431-13-166.pdf
Linge, L. (2013) ‘Joyful and serious intentions in the work of hospital clowns: A meta-analysis based on a 7-year research project conducted in three parts’, International Journal of Qualitative Studies on Health and Well-being, 8(1). doi: 10.3402/qhw.v8i0.18907. disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3402/qhw.v8i0.18907
MAYA, Julia. A. T; et al. Palhaçaria como instrumento no desenvolvimento de empatia e da humanização hosítalar em estudantes de Medicina. Com. Ciências Saúde. 2019;30(3):13-19. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ccs_artigos/palhacaria_instrumento_desenvolvimento_empatia.pdf
SILVA, Kathlen. O; A humanização como política pública e suas implicações para a formação em fisioterapia. 2018;3(1-2):38-45, ISSN 25258001DOI:10.4322/ijhe.2018.003. disponível em: https://ijhe.emnuvens.com.br/ijhe/article/download/368/43
TAKAHAGUI, Flavio. M et al. MADALEGRIA- Estudante de medicina atuando como Doutores – palhaços: Estratégia útil para Humanização do Ensino Médico? Revista Brasileira de Educação médica 38 (1): 120-126; 2014. Disponivel em: https://observatorio.fm.usp.br/bitstream/OPI/13037/1/art_TAKAHAGUI_MadAlegria_Estudantes_de_medicina_atuando_como_doutorespalhacos_estrategia_2014.PDF
RODRIGUES, Bráulio. B; et al. Personificação da figura do palhaço para a promoção da saúde humanizada no projeto doutores da gargalha. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 8, p.12335-12341aug. 2019. ISSN 2525-8761. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/2814/2797
DIAS CRUZ, D. A inserção do palhaço no ambiente hospitalar: experiências de um projeto de extensão. Revista Em Extensão, Uberlândia, v. 15, n. 1, p. 133–140, 2016. DOI: H10.14393/REE-v15n12016_rel06. Acesso em: 7 abr. 2024. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/31110
RIGONATTO, Cintia. C. M. B; et al. UMANIZAÇÃO: PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA E USUÁRIOS. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, três Corações, v.12, n. 2, p. 177-186, ago./dez. 2014. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/viewFile/1427/pdf_ 1 99
BOMTEMPO, Bruna. G; et al. Humanização da assistência de Fisioterapia no Pós – Operatório de cirurgia bariátrica. Revista Brasileira de Obesidade, nutrição e emagrecimento, São Paulo. V.11 n.66. p.479-485. Nov./dez. 2017. ISSN 1981. Disponível em: https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/572/467
Palhavã, G. P. (2020). EFEITOS DAS ATIVIDADES LÚDICAS NA REABILITAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO HOSPITALAR DO BRASIL. Revista Pesquisa E Ação, 6(1), 24-37. Disponível em: https://revistas.brazcubas.br/index.php/pesquisa/article/view/931
ZENI, Emanuelly de Moraes; MONDADORI, Aléxia Gabrielly; et al. Humanização da assistência de Fisioterapia em unidade de terapia intensiva Pediátrica e Neonatal. ASSOBRAFIR Ciência. 2016 Dez;7(3):33-40. Disponível em: https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/wpcontent/uploads/2017/09/24391-
MONDADORI, Aléxia. G; et al. Humanização da Fisioterapia em unidade de terapia intensiva adulto: estudo transversal. PESQUISA ORIGINAL. Fisioter. Pesqui. 23 (3). Jul.-Set. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/18092950/16003123032016
Betzel, jacqueline. Et al. Aspectos éticos e humanizados da fisioterapia na UTI: uma revisão sistemática. Artigos de revisão• fisioter. Mov. 26 (2) • jun de 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000200019
Galantini, Giovanna. Et al. A terapêutica da palhaçaria na internação infantil. Revista sinapse múltipla, V.11, N.2, p 256-257, ago. Dez./2022. Pic Minas Betim.