O MARKETING DIGITAL NA CONTEMPORANEIDADE: AS CONTRIBUIÇÕES DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS PARA A COMPETITIVIDADE DAS ORGANIZAÇÕES

DIGITAL MARKETING IN CONTEMPORARY TIME: THE CONTRIBUTIONS OF TECHNOLOGICAL RESOURCES TO THE COMPETITIVENESS OF ORGANIZATIONS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10736675


Dr. Grégori Michel Czizeweski1
Msc. Alexandre Lisboa da Silva2
Msc. Ana Bárbara Silveira Mendonça Santos Dias3
Dra. Fernanda de Matos Sanchez4
Msc. Clodomir Coradini5
Msc. Marcelo Roberto6


RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo discutir o marketing digital na contemporaneidade, compreendendo as tendências que envolvem o uso das mídias digitais e de outros recursos para as organizações. O objetivo geral foi analisar as tendências do marketing digital na contemporaneidade e seus impactos para as organizações. A metodologia empregada na pesquisa foi a revisão de literatura. As tendências do marketing digital na contemporaneidade estão relacionadas à popularização das mídias sociais, o uso da inteligência artificial e a personalização da experiência do consumidor. Foram destacadas diversas estratégias que são utilizadas nesse contexto, como o marketing de atração, o newsjacking, o omnichannel, o marketing sustentável e a inteligência artificial. As empresas que desejam ter sucesso no marketing digital precisam estar atentas a essas tendências. A adoção dessas estratégias pode ajudar as empresas a se conectar com seus clientes de forma mais eficaz e a atingir seus objetivos de negócios. Além das tendências citadas, o marketing digital também é influenciado por outros fatores, como a evolução das tecnologias, o comportamento dos consumidores e as mudanças no cenário econômico e político. As empresas precisam estar atentas a essas mudanças para se adaptar e garantir o sucesso de suas estratégias de marketing, que pode resultar na maior competitividade destas organizações.

Palavras-chave: Marketing Digital. Tecnologia. Mídias Digitais.

ABSTRACT

The present work aimed to discuss digital marketing in contemporary times, understanding the trends involving the use of digital media and other resources for organizations. The general objective was to analyze contemporary digital marketing trends and their impacts on organizations. The methodology used in the research was literature review. Contemporary digital marketing trends are related to the popularization of social media, the use of artificial intelligence and the personalization of the consumer experience. Several strategies that are used in this context were highlighted, such as attraction marketing, newsjacking, omnichannel, sustainable marketing and artificial intelligence. Companies that want to be successful in digital marketing need to be aware of these trends. Adopting these strategies can help companies connect with their customers more effectively and achieve their business goals. In addition to the trends mentioned, digital marketing is also influenced by other factors, such as the evolution of technologies, consumer behavior and changes in the economic and political scenario. Companies need to be aware of these changes to adapt and ensure the success of their marketing strategies, which can result in greater competitiveness for these organizations.

Keywords: Digital Marketing. Technology. Digital Media.

1. INTRODUÇÃO

O marketing digital é um conjunto de estratégias e técnicas utilizadas para promover produtos, serviços e marcas por meio de canais digitais, como a internet, as redes sociais e os aplicativos. Nos últimos anos, o marketing digital tem ganhado cada vez mais importância para as organizações, à medida que as pessoas passam mais tempo conectadas à internet. 

O marketing digital é uma ferramenta essencial para as organizações que desejam alcançar seus públicos-alvo de forma eficaz na contemporaneidade. As tendências do marketing digital estão em constante evolução, por isso é importante que as organizações estejam sempre atualizadas sobre as últimas novidades do setor.

As tendências do marketing digital na contemporaneidade estão relacionadas a uma série de fatores, como a crescente popularização das mídias sociais, o uso da inteligência artificial e a personalização da experiência do consumidor. Nesse sentido, pergunta-se: Quais são as principais tendências do marketing digital na contemporaneidade e como elas impactam as organizações?

A crescente popularidade das mídias digitais trouxe uma série de mudanças para o marketing. As organizações agora precisam se adaptar a esse novo cenário para alcançar seus públicos-alvo de forma eficaz. O objetivo deste estudo é analisar as tendências do marketing digital na contemporaneidade e seus impactos para as organizações.

A metodologia deste estudo será baseada em uma revisão narrativa de literatura, em artigos científicos, livros, teses e dissertações. Os critérios de inclusão serão representados pela pertinência ao tema abordado e pelo idioma das publicações, em português e inglês. Não serão empregados estudos bibliométricos, trabalhos de graduação e resumos. 

2. DESENVOLVIMENTO

A evolução da informática é um processo contínuo que tem transformado a sociedade de diversas formas. As organizações e a sociedade, de modo geral, têm sido impactadas por essa evolução, que tem promovido a automação, a inovação e a conectividade. 

2.1 A TECNOLOGIA E SUA INFLUÊNCIA SOCIAL

A evolução na informática trouxe consigo importantes componentes ligados às organizações, como a automação, compreendida como a atenção aos objetivos de um processo sem a assistência do profissional, responsável direta pelo desenvolvimento em diversos contextos1.

A base institucional para o desenvolvimento tecnológico e científico no Brasil somente passou a ser estruturada a partir do final da década de 1940, quando foi criada a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em 1948. Nos anos 1950, foram criados o Conselho Nacional de Pesquisa e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e na década de 1960, destaca-se a criação da Financiadora de Estudos e Projetos. Na década de 80, surge o Ministério da Ciência e Tecnologia e, desde então, o país busca programar políticas de desenvolvimento tecnológico e científico2.

Abordando as ferramentas ou programas utilizados no contexto da informática, a evolução acompanha simultaneamente àquela experimentada pelos equipamentos, já que as demandas são produzidas mutuamente pelo software e pelo hardware. Nesse sentido, são importantes os bancos de dados, definidos como uma coletânea de dados inter-relacionados que representam informações sobre determinado domínio3.

Importa considerar os aspectos conceituais que dizem respeito à evolução tecnológica, mormente aqueles que se referem diretamente à dinâmica social. Conforme Machado e Azevedo4, as redes de computadores são os sistemas que permitem que diversos dispositivos eletrônicos estejam interligados para a troca de dados. Outro conceito relevante trata-se das redes sociais, que são comunidades virtuais acessadas por usuários de redes de computadores, normalmente para troca de informações pessoais ou profissionais. 

Segundo Turchi5, existe uma confusão conceitual entre mídias sociais e redes sociais, compreendendo que estas últimas representam grupos de pessoas com interesses em comum. Estas pessoas se reúnem para discutir sobre diversos assuntos, jogar ou simplesmente para conversar informalmente. Existem redes sociais abertas ou de massa, como o Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp e Google+, que são as mais populares e conseguem atrair um público heterogêneo e empresas de vários segmentos. Nessas redes as pessoas se encontram conectadas devido à afinidade de interesses ou por vínculos afetivos.

A natureza da comunidade online, conforme Seo e Park, é semelhante à das comunidades reais quando se trata de criar experiências partilhadas, permitir o apoio social e atender às necessidades dos membros de se identificarem, independentemente das semelhanças e variações existentes entre as comunidades do mundo real e as comunidades online. No que diz respeito às manifestações e à tecnologia, as comunidades online são distintas das comunidades da vida real, uma vez que as primeiras utilizam principalmente computadores para facilitar o seu funcionamento6

Um determinado produto ou serviço de marca, de acordo com Chen e Lin, é usado para estabelecer uma comunidade de marca. Comunidades de marca referem-se a certas comunidades fundadas com base em interações que não são limitadas por restrições geográficas entre consumidores de marca. Uma vez que as relações sociais dos consumidores criam comunidades de marcas, estas comunidades têm costumes, tradições, rituais e consciência comunitária7.

As redes sociais, inicialmente, foram utilizadas pelos jovens apenas como ferramenta de socialização e comunicação. Subsequentemente, elas foram sendo reconhecidas pelos seus recursos, especialmente nos momentos em que ocorreram situações que geraram muita discussão social como desastres naturais, eventos sociais de grande apelo e em situações políticas8.

O desenvolvimento da internet 2.0 e de tecnologias como os smartphones e tablets, os chips voltados à comunicação e o crescimento da utilização de internet sem fio fez com que arrefece o mercado destinado à pesquisa em hardware e software. Desse modo, o maior destaque passou a ser dado à infraestrutura e informação em formato digital na rede, onde o desenvolvimento de aplicativos, provedores, ferramentas de busca, centros de processamento e armazenamento de dados se tornaram objeto de pesquisa e aprimoramento9

Esse novo direcionamento trouxe a computação em nuvem, ou cloud computing, que possui entre suas diversas vantagens a concessão de maior eficiência aos recursos informacionais, inclusive reduzindo a capacidade ociosa no tocante ao processamento e armazenamento de dados, sendo que o acesso à informação pode ser realizado por meio de dispositivos móveis e terminais10.

A conectividade passou a ser o elemento de necessária compreensão e sobre o qual devem ser desenvolvidas as ações relacionadas às organizações, como marketing e mesmo proteção de dados das organizações e dos clientes. Conforme Ideali11, a conectividade diz respeito à capacidade de hosts, computadores, máquinas e todo equipamento eletrônico serem interligados de uma forma adequada para trocar dados e informações. O host é um dispositivo com capacidade de processamento mediante programação, sendo mais apropriada a utilização desse vocábulo do que computador, pois todo equipamento que se denomina host precisa ter a capacidade que o permite existir em seu aspecto construtivo.

A troca de informações é empregada em diversos cenários da sociedade, como nas empresas, em suas ações de marketing, sendo, entre outros pontos, uma forma de divulgar seus conceitos, produtos e de indicar as características e principalmente as vantagens com relação aos demais ofertados pelo mercado. Segundo Kotler e Keller12, “nenhuma empresa pode vencer se seus produtos se assemelham a qualquer outro no mercado”.

A inserção dos componentes tecnológicos em todos os contextos das organizações tem como exemplo a adoção das estratégias de marketing digital, que diante de sua gradativa evolução, apresenta-se como um conjunto de ações de necessária adoção, potencializando os resultados das estratégias empresariais. Nesse sentido, tem-se a consideração de que o marketing digital, que segundo Torres13, é compreendido como sendo a utilização da Internet como ferramenta de marketing, envolvendo comunicação, publicidade, propaganda e todas as estratégias e conceitos já conhecidos na teoria do marketing.

2.2 MARKETING DIGITAL E MARKETING DE RELACIONAMENTO

O marketing digital tem sua origem no ano de 1990, mas em condições de limitação tecnológica que permitiam que o consumidor participasse muito pouco das transações. Uma importante característica conferida ao marketing digital é a possibilidade de utilizar as métricas como parâmetros estratégicos, diferentemente do que ocorre com o marketing tradicional14.

O marketing digital é uma estratégia de marketing que utiliza os recursos e canais digitais para promover produtos, serviços ou marcas, alcançando e envolvendo o público-alvo de maneira efetiva. Ele se baseia no aproveitamento das tecnologias digitais, como a internet, as redes sociais, os dispositivos móveis e os mecanismos de busca, para criar, comunicar e entregar valor aos consumidores15.

Borges16 afirma que no novo ambiente proporcionado pelo marketing digital é possível observar o dinamismo das relações entre o consumidor e as empresas e a internet possibilita a velocidade das interações e nos negócios. Desse modo, a busca por serviços e produtos, a preços mais convenientes, bem como a procura por informações com maior nível de detalhamento, recomendações, inovações e argumentos a serem utilizados nas vendas.

O marketing digital está presente em várias plataformas, visando acompanhar seu público-alvo onde quer que o mesmo esteja, por este motivo ele explora e se expande através de várias ferramentas, pode-se citar como exemplo, o e-mail marketing que é toda comunicação via e-mail que acontece entre uma empresa e seus contatos ou clientes, outro exemplo de ferramenta do marketing digital é o lead, leads são contatos de possíveis consumidores que deixaram seus dados e suas informações pessoais ou profissionais (como e-mail, nome ou telefone) em troca de alguma recompensa oferecida pela empresa, certamente alguém já adquiriu um e-book grátis sobre algum conteúdo específico17.

O futuro do marketing integra a tarefa de se criar produtos, culturas e serviços que possam adotar e refletir valores humanos, consolidando a estratégia denominada Marketing 3.0 e passando a ser voltado eminentemente para o consumidor. Os autores consideram o desenvolvimento do Marketing 4.0 como algo vigente e que sucedera o Marketing 3.0, tendo como característica, entre outras, a adaptação do marketing à economia digital. Assim, segundo eles, o trabalho dos profissionais de marketing passa a ser o de guiar os consumidores desde a etapa de estágio de assimilação até que passem a ser reconhecidos como defensores da marca18.

Com relação ao marketing. 5.0, trata-se da quinta era do marketing, caracterizada pelo uso da tecnologia para entender e atender às necessidades dos consumidores. As empresas utilizam dados para criar campanhas personalizadas e experiências de compra mais envolventes. O foco no cliente é essencial nesta era, pois os consumidores estão mais exigentes e informados. As empresas precisam construir relacionamentos fortes com seus clientes para se destacarem da concorrência19.

Entre os elementos que compõem o marketing 5.0 situa-se o marketing ágil, que é uma metodologia que se baseia na flexibilidade e na adaptação. Essa metodologia é importante para as empresas que precisam responder rapidamente às mudanças do mercado. Outro componente é o marketing contextual, que utiliza o contexto do cliente para entregar mensagens e ofertas personalizadas. Por exemplo, uma empresa de roupas pode usar dados de localização para mostrar anúncios de produtos relevantes para o cliente que está em uma loja física20

Quanto ao marketing preditivo, ele também integra o contexto do marketing 5.0 e trata-se de uma estratégia que utiliza dados para prever comportamentos futuros. Com isso, as empresas podem desenvolver ações para evitar riscos ou aproveitar oportunidades. Além disso, tem-se o marketing aumentado, que é uma estratégia de marketing que usa tecnologias de automação para melhorar a experiência do cliente. Essas tecnologias são projetadas para serem mais humanizadas, o que permite às empresas fornecer atendimento ao cliente de alta qualidade, mesmo com tarefas automatizadas21.

O marketing digital apresenta a possibilidade de interação e engajamento direto entre a marca e os consumidores. As plataformas digitais permitem que as empresas se aproximem do público de forma personalizada, por meio de conteúdo relevante, comunicação bidirecional e segmentação eficaz22. Dessa forma, as empresas podem estabelecer um relacionamento mais próximo com seus clientes, ouvir suas necessidades e feedbacks, e adaptar suas estratégias de marketing de acordo com as demandas específicas da organização.

De acordo com Mesquita23, as pequenas empresas podem utilizar quatro estratégias de marketing digital para promover seus produtos e serviços: marketing de conteúdo, e-mail marketing, mídias e redes sociais e links patrocinados. O marketing de conteúdo é uma estratégia que visa criar e distribuir conteúdo relevante para o público-alvo da empresa, com o objetivo de atrair leads e gerar negócios. Os blogs são considerados a principal ferramenta para o marketing de conteúdo, pois permitem a publicação de artigos, tutoriais, e-books e outros formatos de conteúdo de alta qualidade.

Para que o marketing de conteúdo seja eficaz, é importante adotar um calendário editorial, que defina os temas e prazos para a publicação de conteúdo. Isso ajuda a garantir que o blog seja atualizado regularmente e que o conteúdo seja relevante para o público-alvo. As outras três estratégias de marketing digital também são importantes para as pequenas empresas. O e-mail marketing é uma ferramenta eficaz para se comunicar com clientes, enviando informações sobre produtos, serviços, promoções e novidades. As mídias e redes sociais são canais importantes para se conectar com o público-alvo e gerar engajamento. E os links patrocinados permitem que as empresas alcancem um público maior, direcionando anúncios a pessoas que estão interessadas em seus produtos ou serviços24.

O marketing digital está em constante evolução, acompanhando as mudanças e tendências tecnológicas. As empresas precisam estar atualizadas e adaptar suas estratégias de marketing às novas plataformas, ferramentas e comportamentos do consumidor25. A capacidade de inovação e flexibilidade é essencial para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo marketing digital e se manter competitivo no mercado, bem como o potencial intrínseco às redes sociais.

Além da interação direta, as redes sociais proporcionam um amplo alcance e visibilidade para as ações de marketing digital26. Com bilhões de usuários ativos em todo o mundo, as redes sociais oferecem às empresas a oportunidade de alcançar um público vasto e diversificado, independentemente de sua localização geográfica. Isso possibilita uma maior exposição da marca, ampliação do alcance das campanhas e maior disseminação do conteúdo promocional.

As empresas usam inúmeras plataformas de mídia social para marketing de mídia social, como Facebook, Snapchat, Twitter, etc. A escolha das plataformas depende dos consumidores-alvo e da estratégia de marketing. O uso do Snapchat para marketing em mídias sociais visando consumidores jovens foi avaliado nos Estados Unidos por Chen e Lee, verificando que os resultados do estudo destacaram que o Snapchat é considerado a plataforma mais íntima, casual e dinâmica que fornece aos usuários informação, socialização e entretenimento. O estudo identificou que os consumidores jovens parecem ter uma atitude positiva em relação ao Snapchat gerando sentimentos semelhantes em relação à intenção de compra e às marcas anunciadas na plataforma27. Conforme a Pew Research, 78% de todos os americanos entre 18 e 24 anos utilizam o Snapchat, que nessa faixa etária, fica atrás do Facebook, porém à frente do Instagram28. Importa, no entanto, compreender que no Brasil o Snapchat não possui representatividade significativa.

As redes sociais também oferecem recursos avançados de análise e monitoramento que contribuem para a qualidade do marketing digital29. Por meio dessas plataformas, as empresas podem rastrear métricas importantes, como o engajamento do público, o alcance das postagens, o número de compartilhamentos e comentários, entre outros indicadores. Essas informações permitem avaliar o desempenho das estratégias de marketing, identificar áreas de melhoria e tomar decisões embasadas em dados concretos.

As possibilidades de êxito a partir da utilização do marketing digital se justificam diante da constatação de que o processo de comunicação nas últimas décadas cada vez mais tem deixado de ser unilateral, tornando-se a representação de um fluxo contínuo no qual receptor e transmissor interagem, consolidando um cenário onde o diálogo é a palavra-chave30.

Existem outras ações inerentes ao marketing digital, como o conceito de newsjacking. De acordo com Assad31, o newsjacking é uma estratégia de marketing digital que consiste em aproveitar acontecimentos atuais de grande repercussão para gerar conteúdo relevante e alinhado com os interesses do público-alvo. Essa prática pode ser realizada por empresas de todos os portes e segmentos, e pode ser uma forma eficaz de aumentar a visibilidade e o alcance da marca. 

Para implementar o newsjacking, é importante que a empresa esteja atenta às notícias do mercado e da sociedade. É necessário identificar acontecimentos que sejam relevantes para o público-alvo e que possam ser explorados de forma criativa e original. Em seguida, é preciso elaborar um cronograma de publicações e fazer o lançamento do conteúdo32. Na Figura 1 pode ser observada a forma como ocorre a utilização do newsjacking:

Figura 1 – Dinâmica do newsjacking

Fonte: Assad33

O newsjacking é uma estratégia de marketing que consiste em se apropriar de uma notícia relevante para a audiência de uma marca, criando conteúdo a partir dela. O Twitter e os blogs são dois importantes veículos para essa prática, pois permitem que as marcas se conectem com seus públicos de forma rápida e eficaz. O newsjacking pode ser considerado uma estratégia de marketing de conteúdo, pois envolve a criação de conteúdo relevante e interessante para a audiência. No entanto, ele vai além do marketing digital, pois pode ser aplicado em diversos formatos, incluindo spots em rádios ou televisão, folders, revistas corporativas e jornais34.

Conforme Pandeló35, o marketing digital representa a utilização de todos os esforços de marketing no ambiente online, sendo que o grande diferencial das ações em âmbito digital é o fato de que as ações não têm como finalidade a criação de anúncios para determinada mídia com a intenção de atrair a atenção de possíveis clientes, mas passa-se a utilizar uma estratégia de segmentação mais precisas, por meio da busca de informações sobre a localização do perfil dos clientes potenciais.

O marketing digital se associa também ao conceito de omnichannel. Segundo Picasso36, a integração dos canais físicos e digitais é essencial para o sucesso das empresas. Para isso, é necessário oferecer um suporte técnico adequado, que permita aos clientes interagir com a marca de forma fluida e personalizada. Isso contribui para a fidelização dos clientes, que é fundamental em momentos de crise.

O conceito de omnichannel busca integrar diferentes canais de venda, tanto online quanto offline, para oferecer uma experiência de compra mais fluida e personalizada para o cliente37.

O omnichannel pode resultar em uma experiência de compra consistente para o consumidor. Para que o omnichannel seja bem-sucedido, é necessário que a logística esteja alinhada com as estratégias da empresa. Isso significa que as operações logísticas devem ser integradas aos canais de venda, garantindo que os produtos cheguem aos clientes no prazo e nas condições adequadas38.

A distinção entre estratégias online e offline não é mais relevante. Os consumidores não se preocupam com os canais de distribuição, mas sim com encontrar os melhores produtos, no menor tempo possível e pelo menor preço. Assim, as estratégias de distribuição devem ser centradas no consumidor, oferecendo uma experiência de compra consistente e omnichannel39.

As ações de compra, independente da forma como ocorrem, são influenciadas significativamente pelo marketing digital, que, conforme citado, possui diferentes meios de se processar. Inclusive, as iniciativas de marketing digital podem ser potencializadas com a associação a outras práticas, como o marketing sustentável. Conforme Martins e Martins40, o marketing sustentável é uma forma de marketing que busca promover produtos e serviços de forma responsável, considerando os impactos ambientais e sociais. 

O marketing sustentável é um contraponto ao consumismo, que é caracterizado pelo consumo excessivo de bens e serviços desnecessários ou de baixa qualidade. O marketing sustentável também combate a obsolescência programada, que é a prática de projetar produtos para que eles se tornem obsoletos rapidamente, incentivando o consumo de novos produtos41. Além disso, abordagens voltadas à prospecção de clientes de estratos específicos da sociedade são utilizadas com a finalidade de buscar o público que possui maiores possibilidades de tornar-se cliente. 

Essa realidade é representada pelo Inbound Marketing, que é uma estratégia de marketing que visa atrair clientes através da criação e distribuição de conteúdo relevante para o seu público-alvo. Ao contrário do marketing tradicional, que consiste em interromper o público com anúncios, o Inbound Marketing espera que o público venha até a empresa, atraído pelo conteúdo que ela oferece42.

Para isso, Rez43 afirma que o Inbound Marketing utiliza uma variedade de canais, como blogs, sites, mídias sociais e mecanismos de busca. O objetivo é estar presente onde o público está, oferecendo o conteúdo certo no momento certo. O Inbound Marketing é uma estratégia eficaz para atrair clientes de forma mais natural e sustentável. Ao fornecer conteúdo de qualidade, a empresa ganha a confiança e o interesse do público, tornando-se mais propensa a fechar negócios.

O desenvolvimento do marketing digital passou a incorporar também a inteligência artificial. Segundo Stelzner44, uma publicação que suscitou a investigação a respeito da utilização da inteligência artificial para as ações de marketing foi Marketing Performance Blueprint, de Paul Roetzer, que examinou diferentes organizações que lutam para atingir suas metas de desempenho. No livro, ele escreve sobre as três principais lacunas que existiam nessas empresas, que eram talento, tecnologia e estratégia. A premissa básica do livro estabelece que não ter as pessoas certas ou a tecnologia certa impede as empresas de construírem a estratégia ideal para atingir os seus objetivos.

A última década condicionou os consumidores a abrir mão dos dados e da privacidade em troca de personalização e facilidade de uso. As pessoas passaram a esperar um certo nível de personalização na forma como as empresas as comercializam. Nesse contexto, aplicativos de inteligência artificial estão sendo desenvolvidos para quase tudo. Mesmo que os profissionais de marketing de pequenas e médias empresas possam ter maiores dificuldades para encontrar as ferramentas de que precisam, quase todas as empresas podem utilizar a inteligência artificial45.

As contribuições da inteligência artificial podem impulsionar um conjunto mais direcionado de incentivos e aberturas para envolver consumidores e conteúdo mais relevante em conversas, através das quais continua aprendendo e melhorando. A inteligência artificial por contribuir para determinar investir entre iniciativas em resposta a novos comportamentos, como aumentos na fidelização e satisfação do cliente46.

Conforme Diamond47, a análise do livro de Roetzer e Kaput indica que os profissionais de marketing esperam que a inteligência artificial (IA) tenha um impacto de bilhões de dólares nas empresas e na economia, mas muitos têm dificuldade em compreender o que é e como aplicá-la nos seus esforços. Mas as empresas não precisam começar por montar uma iniciativa gigantesca de IA. Em vez disso, argumentam os autores, a implantação de um pouco de IA pode contribuir muito para aumentar a produtividade, a eficiência e o desempenho de uma empresa. Descrevem o potencial atual da IA e oferecem um vislumbre de um futuro em que profissionais de marketing e máquinas se unem para realizar campanhas personalizadas e complexas com grande simplicidade.

3. CONCLUSÃO 

As tendências do marketing digital na contemporaneidade estão relacionadas a uma série de fatores, como a crescente popularização das mídias sociais, o uso da inteligência artificial e a personalização da experiência do consumidor. A crescente popularização das mídias sociais é um dos principais fatores que impulsionam o marketing digital. As pessoas passam cada vez mais tempo conectadas às redes sociais, o que cria oportunidades para as empresas se conectarem com seu público-alvo de forma mais eficaz.

O marketing digital oferece a possibilidade de alcance global, ultrapassando fronteiras geográficas e atingindo um público diversificado. As barreiras físicas são superadas, permitindo que as empresas ampliem seu alcance e expandam seus negócios para mercados além de sua localização geográfica. Isso abre oportunidades para empresas de todos os tamanhos, desde pequenos empreendimentos até grandes corporações, competirem em igualdade de condições no ambiente digital.

O uso da inteligência artificial também está transformando o marketing digital. A inteligência artificial pode ser usada para automatizar tarefas, personalizar experiências e gerar insights sobre o comportamento do consumidor. A personalização da experiência do consumidor é uma tendência importante no marketing digital. As empresas estão usando dados e inteligência artificial para criar experiências personalizadas para cada cliente. Isso pode levar a um aumento da satisfação do cliente e da fidelidade à marca.

Os impactos das tendências do marketing digital para as organizações são significativos. As empresas que não se adaptarem a essas tendências podem perder oportunidades de mercado e competitividade. Entre os principais impactos das tendências do marketing digital para as organizações situa-se o aumento da eficiência e eficácia do marketing, pois permitem que as empresas alcancem seu público-alvo de forma mais eficaz e eficiente. Além disso, podem permitir que as empresas criem experiências mais personalizadas e envolventes para seus clientes.

O marketing digital é uma área em constante evolução, e as empresas precisam estar sempre se adaptando às novas tendências. Nesse contexto, o newsjacking, o omnichannel, o marketing sustentável e a inteligência artificial são algumas das estratégias que estão se destacando.

A utilização do marketing digital pode promover o aumento da competitividade, considerando que as empresas que se adaptam às tendências estão melhor posicionadas para competir no mercado. As organizações que desejam aproveitar os benefícios das tendências do marketing digital precisam investir em tecnologia, treinamento e recursos humanos, capacitando os colaboradores para a utilização adequada dos recursos tecnológicos e outros meios empregados pelo marketing, de modo que possam aprimorar a competitividade da organização.


1GROOVER, M. P. Automação industrial e sistemas de manufatura. São Paulo: Pearson, 2010.
2FIORILO, C. A. P.; CONTE, C. P. Crimes no meio ambiente digital. São Paulo: Saraiva, 2016.
3SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAM, S. Sistemas de bancos de dados. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
4MACHADO, C.; AZEVEDO, D. T. Código Penal interpretado: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo. Santana de Parnaíba: Manole, 2022.
5TURCHI, S. R. Estratégia de marketing digital e e-commerce. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2019.
6JAMIL, K. et al. Role of Social Media Marketing Activities in Influencing Customer Intentions: A Perspective of a New Emerging Era. Front. Psychol., v. 17, jan. 2022.
7JAMIL, K. et al. Op. cit.
8LORENZO, E. M. A utilização das redes sociais na educação. Clube de Autores, 2015. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/aimportancia-dasredes-sociais-para-a-educacao/55197. Acesso em 11 out. 2023.
9TIGRE, P. B.; NORONHA, V. B. Do mainframe à nuvem: inovações, estrutura industrial e modelos de negócios nas tecnologias da informação e da comunicação. Rev. Adm. (São Paulo) v. 48, n. 1, São Paulo Jan./Mar. 2013.
10TIGRE, P. B.; NORONHA, V. B. Op. cit.
11IDEALI, W. Conectividade em Automação e IoT. Rio de Janeiro: Alta Books, 2021.
12KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Education, 2006. p. 23
13TORRES, C. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na Internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo: Novatec, 2009.
14BORGES, A. Marketing Digital Básico: conceitos, fundamentos e estratégias. São Paulo: AgBook, 2020.
15CHAFFEY, D. et al. Marketing Digital: Estratégia, Implementação e Prática. 5ª Edição, Pearson Education Limited, Londres, 2019.
16BORGES, A. Op. cit.
17CHRISTOPOULOS, T. Sobre uma bancada com 5 metros de extensão uma impressora 3D, cabos emaranhados, placas de circuitos eletrônicos e óculos de realidade virtual. Info Exame, São Paulo, Editora Abril, n. 345, set. 2014.
18KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.
19KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 5.0: tecnologia para a humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2021.
20KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. (2021). Op. cit.
21KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. (2021). Op. cit.
22KAPOOR, K. K. et al. Advances in social media research: past, present and future. Inf. Syst. Front., v. 20, n. 3, pp. 531-558, 2018.
23MESQUITA, R. Guia prático de marketing digital para pequenas empresas. Disponível em: https://marketingdeconteudo.com/marketing-digital-para-pequenas-empresas/. Acesso em 13 out. 2023.
24MESQUITA, R. Op. cit.
25KAPOOR, K. K. et al. Op. cit.
26HAJLI, M. N. A study of the impact of social media on consumers. International Journal of Market Research, v. 56, n. 3 p. 387–404, 2014.
27DWIVEDI, Y. K. et al. Setting the future of digital and social media marketing research: Perspectives and research propositions. International Journal of Information Management, v. 59, ago. 2021.
28KINSTA. Marketing nas redes sociais. ago. 2023. Disponível em: https://kinsta.com/pt/blog/estatisticas-e-fatos-malucos-snapchat/#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20Pew,24%20anos%20usam%20a%20plataforma.&text=Nessa%20faixa%20etária%2C%20o%20Snapchat,mas%20na%20frente%20do%20Instagram. Acesso em 17 out. 2023.
29TUTEN, T. L.; SOLOMON, M. R. Marketing in social media. Los Angeles: SAGE Publications, 2017.
30PATINO, A; PITTA, D.; QUINONES, R. Social media’s emerging importance in market research. Journal of Consumer Marketing, Bingley, UK, v. 29, n. 3, p. 233-237, 2012.
31ASSAD, N. Marketing de conteúdo: como fazer sua empresa decolar no meio digital. São Paulo: Atlas, 2016.
32ASSAD, N. Op. cit.
33ASSAD, N. Op. cit.
34ASSAD, N. Op. cit.
35PANDELÓ, A. Marketing Digital Sem Mistérios. São Paulo: Clube de Autores, 2020.
36PICASSO, M. L. O que esperar do mercado de luxo no Brasil pós-pandemia? Revista Quem Realiza, n. 70, set./out., 2020.
37GUISSONI, L. A. “omnichannel”: uma gestão integrada. GV Executivo, v. 16, n. 1, p. 24-27, 2017.
38BOTELHO, D.; GUISSONI, L. Experiência e engajamento do cliente. RAE, v. 60, n. 1, jan.-fev., 2020.
39KUAZAKI, E.; HADDAD, H.; MARANGONI, M. M. Gestão de marketing 4.0. São Paulo: Atlas, 2019.
40MARTINS, C. C. S.; MARTINS, A. C. S. A dimensão cultural do consumo de moda: uma discussão teórica. 5º Congresso Científico Têxtil e Moda, v. 1, n. 5., 2017. Disponível em: http://contexmod.net.br/index.php/quinto/issue/view/. Acesso em 11 out. 2023.
41MARTINS, C. C. S.; MARTINS, A. C. S. Op. cit.
42REZ, R. Marketing 4.0: do Tradicional ao Digital, passo a passo. 2018. Disponível em: https://novaescolademarketing.com.br/marketing/marketing-4-0/. Acesso em 12 out. 2023.
43REZ, R. Op. cit.
44STELZNER, M. Artificial Intelligence and Marketing: What Marketers Need to Know. Social Media Examiner, set. 2019. Disponível em: https://www.socialmediaexaminer.com/artificial-intelligence-and-marketing-what-marketers-need-to-know-paul-roetzer/. Acesso em 10 out. 2023.
45STELZNER, M. Op. cit.
46DIAMOND, M. Book Review: Marketing Artificial Intelligence: AI, Marketing, and the Future of Business by Paul Roetzer and Mike Kaput (2023). Management and Business Review, v. 3, n. 1-2, 2023.
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