REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10008105
Ednéia Texeira Da Silva
RESUMO
O eixo principal desse trabalho é o lúdico na prática educacional, pois é através do mesmo que se podem marcar conhecimentos, expondo algumas considerações relevantes aos jogos e brincadeiras no ato de ensinar e aprender, tornando-se o caminho facilitador e que conduz o aluno à aprendizagem. A interação que acontece neste instante é fundamental, pois a brincadeira é uma das atividades necessárias para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Faz-se necessário saber se as atividades ludo-recreativas estão sendo utilizadas como instrumento facilitador, para que o educador avalie diligentemente o desenvolvimento intelectual, emocional e físico do aluno. É sabido que por meio da diversão as crianças podem desenvolver potencialidades importantes. E o objetivo central desta pesquisa é valorizar a aprendizagem através das atividades lúdicas, tendo-as como ferramenta facilitadora no processo de ensino e aprendizagem da Alfabetização, onde a criança adquire habilidades nas áreas: social, intelectual e cultural. E o educador deve estar capacitado para poder utilizar os métodos da observação e estudo de casos dentro da ludicidade em sua prática pedagógica. Essa pesquisa está alinhada no caráter qualitativo e metodologicamente etnográfico sobreposta à educação. A coleta de dados aconteceu no período de agosto a novembro de 2022. Ficando evidenciado que as práticas lúdicas na educação é um método fundamental que abrange toda área do conhecimento, chegando-se à conclusão de que, a humildade e o amor, deverão ser os sentimentos mais expressado em suas ações pedagógicas, e que a criança precisa sentir-se amada, correspondida, compreendida e acima de tudo, perceber que é aceita com afetividade por todos no seu cotidiano escolar.
Palavra Chave: Educador. Lúdico. Criança. Ensino. aprendizagem.
RESUMEN
El eje principal de este trabajo es la lúdica en la práctica educativa, pues es a través de ella que se puede establecer el conocimiento, exponiendo algunas consideraciones relevantes al juego y la lúdica en el acto de enseñar y aprender, convirtiéndose en el camino facilitador que lleva al alumno al aprendizaje. La interacción que se produce en este momento es fundamental, ya que el juego es una de las actividades necesarias para el desarrollo de la identidad y la autonomía. Es necesario saber si las actividades lúdico-recreativas están siendo utilizadas como herramienta facilitadora, para que el educador pueda evaluar diligentemente el desarrollo intelectual, emocional y físico del alumno. Es bien sabido que los niños pueden desarrollar un importante potencial a través de la diversión. Y el objetivo central de esta investigación es valorar el aprendizaje a través de actividades lúdicas, utilizándolas como herramienta facilitadora en el proceso de enseñanza y aprendizaje de la lectoescritura, donde el niño adquiere competencias en las áreas social, intelectual y cultural. Y el educador debe estar capacitado para poder utilizar los métodos de observación y estudio de casos dentro de la lúdica en su práctica pedagógica. Esta investigación es de carácter cualitativo y metodológicamente etnográfica, superpuesta a la educación. La recogida de datos tuvo lugar entre agosto y noviembre de 2022. Se evidenció que las prácticas lúdicas en la educación son un método fundamental que abarca todas las áreas del conocimiento, llegando a la conclusión de que la humildad y el amor deben ser los sentimientos más expresados en sus acciones pedagógicas, y que el niño necesita sentirse amado, correspondido, comprendido y sobre todo, darse cuenta de que es aceptado con afecto por todos en su cotidianidad escolar.
Palabra clave: Educador. Lúdico. Niños. Enseñanza. Aprendizaje.
1 INTRODUÇÃO
O tema ora em pauta “O Lúdico na Prática Educacional” busca compreender as áreas das inteligências que são estimuladas ao desenvolvimento do conhecimento através do lúdico, de natureza material, verbal, social, físico, cognitivo, intelectual e sobretudo emocional, de forma interdisciplinar e assim sejam estimuladas simultaneamente também muitas inteligências. Nos impulsionando a descobrir se as atividades ludo-recreativas estão sendo utilizadas como instrumento facilitador, para que o educador avalie diligentemente o desenvolvimento intelectual, emocional e físico do aluno. Espontaneamente essa pesquisa se apresenta com o objetivo central de valorizar a aprendizagem através das atividades lúdicas, tendo-as como ferramenta facilitadora no processo de ensino e aprendizagem da Alfabetização.
É notório a necessidade de inovação na estratégia utilizada para marcar o conhecimento de forma dinâmica, a busca de estímulos para serem adotados em sala de aula por meio dos jogos pedagógicos, a prática do lúdico na instituição educacional instigou-se questionamentos, indagações no conceito, sócio-político e educacional, onde foram buscadas respostas para essas questões, gerando a vontade e a motivação para a realização desta conquista. Fica enfatizado que a preocupação maior desta análise, é portanto, descortinar o ato didático-pedagógico realizado pelos educadores no desenvolvimento do intelectivo das crianças nos dias atuais, sendo analisado interpretativamente por meio de referencial teórico, adquirido por algumas das principais tendências pedagógicas que motivaram e continuarão motivando essa forma de ensino, o ato de brincar é fundamental no processo ensino-aprendizagem na educação, é possível detectar que muitas crianças apresentam dificuldades de extrair claramente os conteúdos expostos. Há a necessidade de realizar uma pesquisa objetivando conquistar o agente educativo para uma perspectiva de mudança em sua prática educacional.
Os jogos passam a existir como recurso lúdico, prazeroso e aceitável. Desse modo, por meio das novas atividades, os professores terão facilidade de lidar com o aprendizado das crianças, pois no ato de divertir utilizando meios lúdicos, surge um ambiente agradável, gratificante, fascinante e sedutor, sendo visto como estímulo para que a criança interaja e se desenvolva na ambiência na qual está inserida.
O presente estudo utilizou como metodologia a pesquisa bibliográfica, método de abordagem indutivo; método de procedimento monográfico ou estudo de caso; técnica de pesquisa, a observação mediante as formas para coletas de dados qualitativos.
Diante das considerações finais pode-se dizer que o lúdico na educação é um pilar de sustentação da estratégia de ensinagem é indissociável nas fases de desenvolvimento intelectual de cada indivíduo, onde segue a linha de raciocínio de renomados autores em vários aspectos, que os jogos e brincadeiras são fonte impulsionadora, estimulante no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No prelúdio da infância os acontecimentos são decisivos para a vida do ser humano, ela tem o direito assegurado por lei de ser beneficiada gratuitamente com cuidado, afeto e deve receber educação de qualidade, em um ambiente conveniente e saudável, onde a mesma possa brincar, apropriar-se da própria cultura, sendo capaz de construir individualmente sua identidade, exercer sua cidadania e estender seu campo de conhecimento e experiência dentro da sociedade.
Embasada nestas questões pode-se enfatizar que, o lúdico é de grande importância no processo ensino-aprendizagem, nesse período os pequeninos estão aptos a obter diversas habilidades, e por meio delas se destacar nessa fase escolar, onde é estimulado o físico e o mental de cada uma, particularmente. De acordo com o pensamento de Rodrigues (1997, p 30) ‘‘Uma característica importante nesta fase escolar […] é o rápido aumento da habilidade de aprendizagem motora, em função dos progressos tanto no aspecto físico como no mental”. O que a criança necessita é de estímulo para desenvolver tais habilidades e através do lúdico é possível que se chegue a essa conquista.
Por algumas razões muitas pessoas não dão credibilidade ao lúdico, que é o mesmo sentido de brincar, ensinar e aprender através do divertimento. Segundo a ideia de Santos, (2000, p.9) que relata o significado da palavra lúdico e sua origem. “A palavra lúdico vem do latim ludus significa brincar. Neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos e é relativo, também a conduta daquele que joga, que brinca e que se diverte’’. O ideal seria que todas as instituições de ensino adotassem essa maneira prazerosa de marcar conhecimentos de forma criativa e divertida.
2.1 JOGOS EDUCATIVOS
Os jogos educativos no ponto de vista técnico pedagógico, tira o véu e divulga a sua importância no processo de ensino-aprendizagem, no avanço da edificação do conhecimento, introduzindo ludicamente, a satisfação, a iniciação e a ação no exercício afetivo e motivador, tornando possível o acesso da criança a adquirir diversos tipos de conhecimentos e habilidades, podemos nos firmar nas palavras de Antunes, (2002, p.19) quando diz o seguinte: “As técnicas constituem extraordinário instrumento de motivação, uma vez que transformam o conhecimento a ser assimilado em um recurso de ludicidade e em sadia competitividade”.
A criança que participa de jogos em grupo desde pequena, seu desenvolvimento mental se torna capaz de perceber e ser estimulado por meio de jogos e brincadeiras lúdicas, também é representado por uma conquista social, podendo ser considerado um estímulo no aprimoramento do raciocínio lógico e com isso as mesmas vão aperfeiçoando suas agilidades físicas, aprimoram seus conhecimentos e consequentemente conseguem interagir com outras crianças ao meio social onde está inserido.
O desenvolvimento mental da criança, antes dos seis anos de idade, segundo Piaget, pode ser sensivelmente estimulado através de jogos. A brincadeira representa tanto uma atividade cognitiva quanto social e através das mesmas as crianças exercitam suas habilidades físicas, crescem cognitivamente e aprendem a interagir com as outras crianças. (ANTUNES, 1998, P.73).
Um dos pontos importantes nos jogos, é a provocação genuína que gera no potencial do pensamento que o mesmo causa no educando, mexe com o interesse e o prazer em participar socialmente e, nesse sentido, podemos frisar que o aprendizado será sólido, agradável, gratificante e significativo em todas as potencialidades. Conforme o pensamento de Winnicott (Apud Maluf 2003, p.21). “Quando brincamos exercitamos nossas potencialidades provocam funcionamento do pensamento, adquirimos conhecimento sem estresse ou medo, desenvolvemos a sociabilidade, cultivamos a sensibilidade, se desenvolvemos intelectualmente, socialmente e, emocionalmente”. Levando em consideração a importância do lúdico no processo de alfabetização, é cabível citar o pensamento de Barata (1995, p.9) que:
É pela brincadeira que a criança passa a conhecer a si mesmo, as pessoas que a cercam, as relações entre as pessoas e os papéis que as elas assumem; – é através dos jogos que ela aprende sobre a natureza e os eventos sociais, a dinâmica interna e a estrutura do seu grupo; – as brincadeiras e os grupos tornam-se recursos didáticos de grande aplicação e valor no processo ensino aprendizagem.
Os jogos não podem ser vistos como simplesmente o ato de brincar em si ou uma recreação, os mesmos são atividades naturais que mexem com o ego do ser humano, e na sala de aula apresenta-se como método facilitador no ensino aprendizagem. Faz-se necessário entender o significado da ludicidade na vida das crianças, analisando todos os aspectos envolvidos que podem influenciar e facilitar o avanço pessoal, social e cultural como um todo e ainda, contribuir para que se conquiste e preserve uma boa saúde através dos movimentos ao entrar em ação.
2.2 AQUISIÇÃO DO SABER POR MEIO DA BRINCADEIRA
A brincadeira enriquece a autoestima dos pequeninos, a mesma ajuda-os a dominar e progredir em suas novas aquisições de maneira brilhante, pois, no ato de brincar, as crianças transfiguram os conhecimentos já adquiridos através de várias categorias de experiências.
O mundo infantil está diariamente em nossa companhia, algumas situações vividas na infância ficam marcadas e constantemente são recordadas através de algumas obras pessoais ou por meio de atitudes diferentes de outras pessoas no decorrer de toda a nossa história de vida, para um bom amadurecimento enquanto membro da sociedade, que precisa agir e interagir normalmente na própria vitalidade. Na concepção de Stevens (1977, p.242) “O brincar é necessário e vital para o desenvolvimento normal do organismo em si e para o seu amadurecimento como ser social”.
Quando a criança se integra ao ambiente escolar traz voluntariamente o desejo de fazer novas descobertas, pelo estímulo da curiosidade e pela vontade de aprender coisas inéditas, busca entender o mundo em que está inserida, reinventando e procurando se adequar a ele. Saliento as palavras de NEGRINE (1994, p. 20) quando afirma que em questões levantadas sobre a infância no que se refere à aprendizagem e desenvolvimento. “Quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica”.
E através das brincadeiras que as crianças demonstram acontecimentos vivenciados em seu dia-a-dia, muito destes são adquiridos por meio de exemplos das pessoas que os cercam e com a utilização dos jogos lúdicos facilita a aprendizagem e gradativamente progridem em suas relações no meio social, podendo estabelecer diferenças, fazer apreciação e imaginar com o poder analítico. Conforme diz Moyles (apud DEPARTMENT, 1967, P.36) “O brincar é o principal meio de aprendizagem da criança […] a criança gradualmente desenvolve conceitos de relacionamentos casuais, o poder de discriminar, de fazer julgamentos, de analisar, sintetizar, de imaginar e formular”.
Na brincadeira as crianças aprendem a lidar com novas experiências, estimula o imaginário e seus sentimentos são fortalecidos, tornando-os capazes de buscarem soluções para alcançar seus objetivos durante o divertimento sendo oportuno o prazer que as crianças sentem no decorrer dos exercícios, facilitando a exploração da imaginação, que lhes proporcionam alegrias de estarem juntas à outras da mesma faixa etária que a sua, proporcionando à criança oportunidade de ser mais amável e carinhosa.
Podemos assimilar que as principais características do lúdico, é sua espontaneidade, seu procedimento e satisfação que as atividades oferecem de modo pleno, onde o envolvimento é por inteiro, na maneira de flexibilidade. Segundo Luckesi (apud SENNA, 2006, P.30) “O lúdico […] caracteriza-se por ser espontâneo funcional e satisfatório […] e são aquelas atividades que proporcionam uma experiência da plenitude, em que nos envolvemos por inteiro, estando flexíveis e saudáveis”.
2.3 ESPONTANEIDADE NOS JOGOS E BRINCADEIRAS
São diversos os jogos que existem nos estados brasileiros, e são manifestados livremente, com espontaneidade nas brincadeiras populares, as mesmas juntam-se aos jogos lúdicos e são envolventes no que diz respeito às descobertas da própria cultura e das culturas de outras regiões, e por meio dessas aventuras as crianças ampliam seus conhecimentos e integra-se nos aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos.
Enquanto manifestação livre e espontânea da cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver forma de convivência social e permitir o prazer de brincar. Por pertencer à categoria de experiências transmitidas espontaneamente conforme motivações internas da criança, a brincadeira tradicional infantil garante a presença do lúdico, na situação imaginária. (KISHIMOTO, 1999, P.33).
As crianças têm curiosidade de conhecer e participar de atividades diferenciadas de seu cotidiano e é na infância que começa essa percepção e observação no cenário de brincadeiras estabelecendo novas associações para os significados no processo ensino – aprendizagem.
A cada etapa do desenvolvimento, certos jogos existentes em nossa cultura são particularmente interessastes. Jogos expressivos e corporais são muito apropriados para os bebês, ao passo que os de manipulação e de faz-de-conta constituem grandes desafios às crianças de 02 a 06 anos. Já as brincadeiras tradicionais são apreciadas e vantajosas à aprendizagem para as diferentes idades, mesmo que os bebês apenas as observem e imitem os movimentos por meio de gestos corporais. (OLIVEIRA, 2002, P.234).
A brincadeira infantil deve estar constantemente arrolada com estímulo interior, com as circunstâncias exteriores, pois a criança não é conduzida ao jogo por desejos externos referente ao jogo e sim, mas, por vontade interna, convém, ao educador, estimular os alunos a participar das atividades, sejam em grupos ou individual, sempre estarão adquirindo novas experiências tanto pessoal como social, em diferentes níveis
[…] É nesse contexto que o jogo ganha um espaço como ferramenta de aprendizagem, na medida em que propõe estímulo ao interesse do aluno, que como todo pequeno animal adora jogar e joga sempre principalmente sozinho e desenvolve níveis diferentes de sua experiência pessoal e social (ANTUNES, 1998, P.36).
As estadias da criança nas brincadeiras lúdicas registram estímulos na capacidade de conviver com a realidade, o pensamento delas crescem de acordo com suas ações e as atividades realizadas são muito importantes para o avanço do raciocínio lógico por meio de objetos concretos. Para Piaget (apud, NAZARETH, 2003, P.16) “[…] a criança usa a lógica e o raciocínio de modo elementar, mas somente os aplica na manipulação de objetos concretos”.
A criança necessita de estabilidade emocional para se desenvolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma atitude eficaz para se chegar perto do sujeito e da ludicidade, em conjunto, uma passagem estimuladora e enriquecedora para se atingir uma totalidade no processo de aprender, e aprender por meio do divertimento e da interação.
2.4 ATRAÍDOS PELA CRIATIVIDADE
A criatividade passa a existir a partir da ação lúdica e convive no campo da imaginação, e é nesta ação que o fortalecimento de nossa capacidade de invenção nos proporciona prazer e alegria em criar momentos de entretenimento facilitadores na aprendizagem infantil. É sabido que é na infância que a criança deve ter momentos de total liberdade para se divertir e aproveitar bem esta fase, pois na mesma, elas têm bastante facilidade em captar novas experiências. A esse respeito convém destacar a ideia de Piaget (1998) quando diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório para o desenvolvimento intelectual da criança, sendo assim, indispensável na prática educativa.
Os jogos lúdicos podem contribuir para que haja mudança, alteração e renovação, nos aspectos sociais, morais e intelectuais da sociedade a partir dos pequeninos, e nasce neles a probabilidade de acreditar em nele mesmo como ser humano que têm capacidade de distinguir e recomeçar, brincando as crianças são estimuladas a criarem novas histórias, passar por aventuras inéditas, aprofunda-se no deslumbramento do mundo da imaginação, percebendo a extensão das possibilidades, divulgando seu sentimento interior, liberando e conquistando novas expectativas em seu aprendizado juntas a outras crianças na ambiência social em que está inserido.
Com referência aos comentários relatados anteriormente convém destacar a opinião de Antunes, (1998 p.73), que enriquece essa linha de pensamento. “[…]. A brincadeira representa tanto uma atividade cognitiva quanto social e através das mesmas as crianças exercitam suas habilidades físicas, crescem cognitivamente e aprendem a interagir com outras crianças[…]”.
Renomados autores vêm contribuindo de maneira significativa em busca de melhorias na prática educacional dos professores nessa área de educação, por meio de novas metodologias, e entre elas, a valorização da aprendizagem através das atividades lúdicas, objetivando propiciar de maneira inexaurível o desenvolvimento do físico, intelectual e social dos educandos.
Com o intuito de uma educação transformadora, a prática lúdica vai se tornando o ponto chave para o aprendizado das crianças e, muitos autores são contribuintes para esse feito na evolução histórica dos jogos e brincadeiras, pois estimula o desenvolvimento da criança de maneira satisfatória e agradável.
Outros autores formam também companheiros nesta caminhada, autores preocupados com a evolução histórica e social do brincar, como Áries e Benjamin; autores que discutem a evolução do brincar no desenvolvimento da criança, como Piaget e Vygotsky e outros que propõem a utilização da atividade lúdica na educação institucionalizada, como Feram, Mariete & Porcher, Leif & Brunelle, Bonolet & Sorazanas e compagine[…]A eles se juntaram outros autores que também vêm buscando a melhor maneira de explorar a riqueza do brincar e do brinquedo (OLIVEIRA, 2001,P.70).
Podemos considerar que os jogos têm uma fundamental importância por várias razões, a criança adquire autonomia e por diversas vezes conseguem se conter em muitas ocasiões de intrigas ocasionalmente entre eles, e caso ocorra algum conflito nas atividades o professor pode orientar em suas decisões para que haja a diversão e não a competição em si.
Os jogos são uma parte essencial de ensino construtivista por muitas razões. Do ponto de vista do desenvolvimento da autonomia das crianças de governarem a si mesma. Quando surgem conflitos, o professor pode ajuda as crianças a tomarem suas próprias decisões sobre sanções e sobre a possibilidade de modificar as regras ou fazer outras. (KAMII, 1995, P.147)
Segundo Vygosky apud MARTA KOHL (1995) as crianças fazem das brincadeiras um estilo para exercitar seu imaginário, e a partir dele pode-se trabalhar de várias maneiras. Contar, ouvir histórias, dramatizar, jogar com regras, desenhar, além de outras atividades que criam meios prazerosos para obter aprendizagem. Com elas as crianças divulgam suas criações e emoções, refletem medo e alegrias, desenvolvem características fundamentais que servirão para a vida adulta. O raciocínio lógico, a aceitação de regras, socialização e aprendem a se comunicar corretamente, elas desenvolvem tais habilidades através das brincadeiras.
Há relatos teóricos, onde enfatizam que a inteligência é caracterizada através da invenção e descoberta, que consiste na invenção da matemática e descoberta por meio da física adquirindo esse limite no sentido epistemológico.
Teoricamente são expostas duas maneiras de educar, uma é através de técnicas, transmitidas pelo ato automático, que mexe com a ação motora, verbais e mentais dos educandos e também a educação pela inteligência, a mesma excita a vontade de fazer novas conquistas.
[…] O que se quer, na escola, com relação às crianças e jovens? Evidentemente, que eles desenvolvam todas as suas “possibilidades’’ de ação motora, verbal e mental. Com estas ‘‘possibilidades’’ desenvolvidas estão preparados para sobreviver no mais alto padrão vital, e para intervir no processo sócio-cultural, independentemente das surpresas que possam ocorrer. (LIMA, 1980, p. 118)
Estimular às brincadeiras estratégicas, construir situações que possibilitam a exploração ao máximo do desenvolvimento comportamental, utilizar a ludicidade nos jogos desde a educação infantil, facilita a estrutura das ações e comportamento na escola.
2.5 CONHECENDO O MUNDO POR MEIO DE BRINCADEIRAS
Por meio das brincadeiras a criança é capaz de conhecer o mundo que a rodeia, é notório que algumas vezes o assunto abordado é o que a criança precisa para se aprofundar. Na diversão a criança arquiteta bons entendimentos com relação à afetividade e seus conhecimentos sua capacidade facilita extrair tirocínio vividos pelos adultos, levantando algumas questões com referência a sociedade, buscando entender o mundo e as ações do ser humano que nas quais vive junto em seu cotidiano.
A brincadeira é um dos recursos empregados pela criança para conhecer o mundo em que a rodeia. Muitas vezes, os temas escolhidos nas brincadeiras são aqueles que a criança necessita aprofundar. Brincando, a criança constrói significados, objetivando a assimilação dos papéis sociais, o entendimento das relações afetivas e a construção do conhecimento. Brincando, a criança tem a possibilidade de assimilar e recriar as experiências vividas pelos adultos, construindo hipóteses sobre o funcionamento da sociedade. Brincando, a criança busca compreender o mundo e as ações humanas com as quais convive em seu cotidiano. (PEREZ, 2005, p, 125 e 126).
Entre 4 e 6 anos, as crianças são capazes de identificar e comunicar situações que nas quais lhes agradem, desperta interesse e gosta de brincar com crianças diferentes e começa a perceber que nos jogos existem regras. (Nova Escola, 2005, p. 38) “Nessa idade, a criança é capaz de brincar ‘‘com” e não apenas ‘‘ao lado de” amigos. Ela começa a perceber as regras de convivência”.
Deve-se ser proposto às crianças a participarem de jogos que exige regras, pois, para vivermos em sociedade, temos que lidar diariamente com regras e na escola não é diferente, desde o prelúdio na escola pré-escolar as crianças devem aprender que precisam interagir em grupos e que por várias vezes vai existir restrições, limites e objetivos a serem almejados. De acordo com esses relatos vejamos que:
[…] Os jogos de regras, aqueles que se jogam em grupo segundo normas preestabelecidas e visando um objetivo, são importantes na educação infantil. Além de mostrar que as restrições podem representar desafios divertidos, eles desenvolvem questões importantes, como a adequação a limites, a cooperação e a competição. (NOVA ESCOLA, 2006, p. 72)
A atividade lúdica deve propiciar às crianças contatos sociais que facilite a socialização no âmbito escolar e ao mesmo tempo, possibilitar que haja estimulação no crescimento do desenvolvimento intelectual, moral e social, adquirindo sua própria autonomia, por meio de gestos, sons e ações, possibilitando o avanço da atenção, imitação, memória, imaginação e outros, além de favorecer a socialização e a conscientização das regras e de papéis sociais.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato da criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais. (LOPES, 2006, p. 110)
A escola juntamente com todo corpo docente deve passar por um período preparatório para acolher as crianças, oferecer um ambiente conveniente para que se possa colocar em prática as atividades lúdicas, e nessas ações, o professor é o maior responsável em apresentar a ambiência adequada, tanto no que se refere à qualidade quanto na quantidade de meios atrativos que desperte interesse nas crianças e ao mesmo tempo ocorra à aprendizagem. Seguindo o raciocínio de Stevens (1977, p. 242) que relata: “A aprendizagem ocorre o tempo todo no desenvolvimento normal durante toda a vida, desde de que alguma coisa desperte o nosso interesse”. No entanto, sabemos que durante toda a nossa existência na terra estaremos constantemente aprendendo algo novo.
É interessante que as crianças tenham contatos com objetos concretos principalmente pela observação, utiliza-los alguns da sala de aula ou até levá-los, como por exemplo: plantas, (jarro de flores, cenoura), frutas, (goiaba, manga, etc.) e animais (caracóis, borboleta, gafanhoto, etc.), por exemplo, um exercício com sementes de melancia ou várias outras, desperta o interesse, a curiosidade e o estimulo que é possível ser conquistado por meio dessas atividades divertidas, objetivando que as crianças obtenham mais experiências e possibilitando que as mesmas criem suas próprias conclusões, mas é claro que seria com a orientação do professor.
O material concreto e incorporado nas brincadeiras de modo facilitador e auxiliam no desenvolvimento de diferentes atividades e contribuem de modo significativo para inúmeras aprendizagens e desperta o interesse das crianças voltarem à escola, e é quando as mesmas começam a desenvolver sua autonomia, principalmente em jogos de construção, onde os alunos criam e manipulam.
A experiência tem demonstrado que, quando se utilizam jogos com materiais concretos, os impulsos naturais da criança são estimulados, contribuindo para que a mesma retorne à escola com muita alegria. Os jogos são utilizados de modo a incentivar o desenvolvimento da autonomia, que constitui elemento fundamental na educação […] jogos de construção são aqueles que propiciam ao aluno conceitos e definições com assuntos desconhecidos, manipulando materiais concretos […] (COSTA, 2007, P.42).
O recurso lúdico se dá de forma empírica, é possível que haja modificação e contextualização no ato de aprender, a partir do conhecimento prévio da criança, e se envolve gradualmente nas atividades, usando os jogos como ferramenta auxiliadora, a aprendizagem acontece naturalmente. Nos pautando nas palavras de Vandenberg (1986, p.117), podemos seguir seu raciocínio quando diz que: “Vê o brincar das crianças como um recurso natural potencialmente valioso que pode ser usado para desenvolver indivíduos criativos […]”.
Na percepção de vários autores os jogos podem ser interpretados como uma ferramenta pedagógica que pode auxiliar na formação do ser humano, principalmente na inteligência no período da infância, fortalecendo em todos os aspectos da aprendizagem lúdica e afetiva, pois sabemos que o corpo não trabalha só, ele precisa de motivação e imaginação até que se conquiste seus objetivos.
O número de educadores que utilizam os jogos como instrumento facilitador da aprendizagem está se alastrando, consideravelmente, principalmente nas séries iniciais, que se enfatizam primordialmente as relações interpessoais, cognitivo, valorizando o convívio ético e social.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia é essencialmente a elaboração mais concreta da exata forma de proceder sobre um referido tema. E isso, nos levou a refletir sobre: “O Lúdico na prática educacional”.
Para obtermos um resultado com mais veemência, foi necessário utilizar os seguintes recursos: o método da observação e estudo de casos dentro da ludicidade em sua prática pedagógica. Essa pesquisa está alinhada no caráter qualitativo e metodologicamente etnográfico sobreposta à educação.
No desenvolvimento das buscas foram encontrados vários estudos, neles tive a ajuda de renomados teóricos num aprofundamento de respostas para diversas questões existenciais que causam controversas referentes à educação. Eles enfatizam que as atividades lúdicas são recursos metodológicos muito importantes e de grande validade na construção do conhecimento.
Essa busca seguiu uma linha de raciocínio mais viável no propósito de conseguir se adequar a importância do lúdico na educação intelectual. Nesse sentido, contribuir efetivamente na tentativa de reverter alguns ensinamentos até então considerados arcaicos. Sabe-se que na infância a criança tem facilidade de aprender por excelência e, desde tempos passados é sabido que o método didático construtivista é fundamental na construção de conhecimento dos pequeninos e pressupõe como afetiva e solidária por parte de educadores e educandos.
O procedimento da produção de conhecimento não ocorre apenas pelo viés do cognitivo, mas principalmente pelo afetivo, pela imaginação, pela intuição e qualquer outro tipo de inteligência que estimule o raciocínio lógico.
Será abordado o procedimento utilizado durante toda a pesquisa, de qual forma se deu a abordagem, os métodos e as respostas cabíveis às hipóteses questionadas.
A opção de falar sobre o lúdico surgiu a partir do momento em que observou-se que a ludicidade conquista a atenção de todos, onde o aluno sob o monitoramento do professor tende a desenvolver um método que facilite sua aprendizagem provendo alcançar um progressivo grau de desenvolvimento nos aspectos sociais, emocionais e intelectuais. De acordo com a concepção de Freud (apud, FARIAS, et. al 2003, p.66). “[…] o lúdico além de ser algo prazeroso é o meio pelo qual a criança organiza suas experiências, desenvolve sua imaginação e seus sentimentos”. Pois os ensinos transmitidos por meio da ludicidade criam ambientes fascinantes e atraentes, agindo como estímulo para o avanço integral da criança.
Debrucei-me a investigar com o objetivo de promover facilidade de passar conhecimentos, enfatizando a importância do lúdico para o processo de ensino aprendizagem, desenvolvendo a habilidade de ouvir, avaliar e argumentar, a fim de contribuir para a mudança da realidade, e possibilitar que as crianças extraem o conhecimento ludicamente. Nesse sentido, Libâneo (1994, p.120) diz que: “[…] os objetivos educacionais expressam, portanto, propósitos definidos explícitos quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos precisam adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da sociedade […]”.
O método utilizado para obter os dados foi metodológico ou estudo de caso, pois o mesmo se caracteriza pela abordagem qualitativa que observa a causalidade investigativa por quatro leis principais que podemos citá-las.
A ação recíproca, unidade polar ou tudo se relaciona; mudança dialética, negação ou “tudo se transforma”; passagem da quantidade à qualidade ou mudança qualitativa e interpenetração dos contrários, contradição ou luta dos contrários. (LAKATOS; MARCONI, 2001, P.100).
Se utilizará também como técnica de pesquisa a observação, onde se obteve alguns dados, para que se chegue em tal conceito nos asseguraremos no alinhamento da didática, pois a mesma abrange três dimensões importantes, a técnica, humana e a política.
É necessário que debruce perante vários materiais, buscando a opinião de renomados autores com suas teorias, que puderam contribuir para sanar algumas dúvidas, levando para a linha de raciocínio mais viável a adequar-se à importância do lúdico na prática educacional.
Houve a possibilidade de coletar todas as informações necessárias no caráter não probabilístico na amostragem intencional, sendo que a mesma se caracteriza pela função do discernimento previamente determinado e por uma vontade deliberada para se conseguir amostras significativas por meio de inclusão no local típico, a fim de extrair deles as respostas precisas à esta investigação.
E assim, enfatizaremos com suporte teórico onde fica clara a importância de adquirir recursos facilitadores para a aprendizagem dos alunos.
Porém, devemos propagar que os jogos lúdicos são recursos didáticos ricos na prática pedagógica, e os educadores vêm aceitando e reconhecendo sua importância, na tentativa de transmitir seus conhecimentos de forma agradável e no ambiente cada vez mais prazeroso, onde a ludicidade está conquistando seu espaço no cotidiano escolar, levando o aluno ao mais alto grau de raciocínio e destreza para resolver situações conflitantes no convívio diário com os colegas.
Os jogos, ultimamente, vêm ganhando espaço dentro de nossas escolas, numa tentativa de trazer o lúdico para dentro da sala de aula. A pretensão da maioria dos (as) professores (as) com a sua utilização é a de tornar as aulas mais agradáveis no intuito de fazer com que a aprendizagem torna-se algo fascinante. Além disso, as atividades lúdicas podem ser consideradas como uma estratégia que estimula o raciocínio, levando o (a) aluno (a) a enfrentar situações conflitantes relacionadas com o seu cotidiano. (LARA, 2003, P.21).
As atividades lúdicas funcionam como exercícios necessários e úteis à vida. E as brincadeiras e jogos são elementos indispensáveis para que haja uma aprendizagem satisfatória e seja repleta de divertimentos, que proporcionem o prazer no ato de extrair o conhecimento, facilitando assim, o desenvolvimento educacional em sala de aula. Com a ludicidade em suas práticas educacionais, a criatividade flui e facilita a forma habitual de marcar conhecimentos intelectuais dos educandos.
4. RESULTADOS
Diante da opinião de vários autores que enfatizam sobre os benefícios de trabalhar com os jogos e as brincadeiras no ato de ensinar. Vygotsky diz que:
Uma criança que domina o mundo que a cerca, é a criança que se esforça para agir nesse mundo. O brinquedo simbólico, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das ideias e não das coisas. (1991, p. 43).
Assim sendo, acredita-se que ao final as crianças protagonistas desse trabalho possam se familiarizar com os conteúdos voltados para os diversos meios de ensinar.
O principal aspecto que foi colocado em pauta foi à importância dos jogos no processo de desenvolvimento, onde a criança precisa de estabilidade emocional para adquirir conhecimento, as atividades lúdicas propiciam a vivência do momento, integrando a ação, o pensamento e o sentimento, por meio do brincar entre os participantes que possam viver socialmente uns com os outros. No embasamento de Nicolau (2000, p.134) utilizamos sua linha de raciocínio, onde ele frisa que: “através do jogo, a criança libera e canaliza as energias que pode transformar uma realidade difícil, da razão À fantasia, que sempre encontra no jogo, uma abertura; […] o jogo é uma grande fonte de prazer tanto para educadores quanto para educandos”.
O professor inteligente conta com o auxílio dos colegas, pais, e dos funcionários tirando proveito no momento e queimando a energia dos educandos ao mesmo tempo que proporciona harmonia e conhecimento qualitativo para seus alunos, uma vez que o trabalho em coletividade se torna mais fácil no processo de transformação por meio do lúdico. Segundo Maia (2007, p.463) “O indivíduo se ajustar-se ao coletivo, não o contrário”. E o trabalho em coletividade contribui com a prática educacional dos educadores e molda o caráter das crianças que serão o futuro do amanhã.
Logo, a ludicidade é considerada um processo de ensinamento nas atividades lúdicas, que desperta reflexão e ação nos educadores sobre a realidade educacional e espera-se sinceramente que este material venha contribuir como ferramenta facilitadora no desenvolvimento intelectual, emocional e social dos educandos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concluir enfatizando que o lúdico na prática educacional é muito importante e funciona como se fosse um laboratório, o mesmo necessita de atenção conjunta, família, escola e sociedade, pois é através das atividades ludo-recreativas que a criança cria e recriam individualmente estrutura expressiva, integração, percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade por meio de novas experiências.
O principal aspecto que foi colocado em pauta foi à importância dos jogos no processo de desenvolvimento, onde a criança precisa de estabilidade emocional para adquirir conhecimento, as atividades lúdicas propiciam a vivência do momento, integrando a ação, o pensamento e o sentimento, por meio do brincar entre os participantes que possam viver socialmente uns com os outros. No embasamento de Nicolau (2000, p.134) utilizamos sua linha de raciocínio, onde ele frisa que: “através do jogo, a criança libera e canaliza as energias que pode transformar uma realidade difícil, da razão À fantasia, que sempre encontra no jogo, uma abertura; […] o jogo é uma grande fonte de prazer tanto para educadores quanto para educandos”.
Todas as crianças em seu convívio são excitadas, e vivem intensamente os desenvolvimentos corporais e mentais. Esse crescimento mostra a real natureza da evolução, suas habilidades e ações despertam interesse aos profissionais da educação que se identificam com o método construtivista em buscar tipos de atividades infantis no brincar e jogar que estejam relacionadas ao estímulo, pois os jogos lhe permitem satisfazer as dificuldades postas em sua frente.
Existe situação que os jogos acontecem ocasionalmente sendo distanciada daquela cuidadosa e planejada programação, cabe ao educador torná-las em momentos prazerosos, e reunir diversas atividades, tendo validade efetiva quando rigorosamente selecionadas e subordinadas para a aprendizagem, sendo desenvolvidas com a intenção explícita de conquistar um aprendizado significativo, tal programação possibilitará, o alcance do objetivo específico na proposta pedagógica.
Não resta dúvidas de que na ação recreativa a criança enriquece seus conhecimentos, desenvolver um autoconhecimento, interage com mais facilidade, age de maneira espontânea e integra socialmente sendo empático com os colegas. De acordo com Myles (2002, p.21) “o brincar ajuda os participantes a desenvolverem a autoconfiança em si mesmo e em situações sociais, ajuda-nos a julgar as muitas variáveis presentes nas interações sociais e a ser empático com os outros”.
É viável que o professor como agente educativo crie alternativas de diversão diversificadas que venham atender todas as áreas do conhecimento, as conhecidas multidisciplinares por meio das atividades lúdicas. Assim diz Nicolau (2002, p.137) “Pode-se propor atividades lúdicas que envolvam as mais variadas áreas de estimulação, na pré-escola: Comunicação e Expressão, Matemática, Ciências, Estudos Sociais, Expressão Artística, Educação Física, Psicomotricidade, etc”.
Mediante a relevância da temática investigada fica um alerta aos educadores e todos que tem compromisso com a educação, que eles necessitam oferecer urgentemente condições adequada para uma aprendizagem mais qualitativa sem distinção, tendo sempre como objetivo principal, solucionar as dificuldades de aprendizagem existente, pois a prática educacional necessita atender e entender as carências das crianças, para que cresçam intelectualmente e tenham uma visão ampla de melhoria para o mundo.
Essa argumentação traz o objetivo de romper as formas de orientar e produzir o conhecimento tradicional e lança uma proposta inovadora, onde se enfatiza que as brincadeiras e jogos devem ser utilizados como instrumento para obter-se uma aprendizagem significativa.
Propaga-se que os jogos lúdicos são recursos didáticos ricos na prática pedagógica, e os educadores vêm aceitando na tentativa de transmitir o ambiente cada vez mais prazeroso, onde a ludicidade está conquistando seu espaço no cotidiano escolar, levando os alunos no mais alto grau de raciocínio para resolver situações conflitantes no seu dia-a-dia.
Deste modo, se faz necessário salientar que os educadores são escultores dos sentimentos e transformam a escola em um ambiente sério e alegre. Baseada nos preceitos de Cury (2003, p.155) que frisa sua ideia sobre a escola ideal. “A escola dos meus sonhos une a seriedade de um executivo à alegria de um palhaço, a força da lógica à singela do amor. Na escola de meus sonhos cada criança é uma jóia única no teatro da existência […]”. Pois é através das atividades lúdicas desenvolvidas na escola que as crianças aprendem diversas habilidades que as quais irão contribuir significativamente para que as tornem pessoas cultas, criativas e acima de tudo solidárias com seus semelhantes.
A proposta desta pesquisa é de valorizar descobrir novos meios de uso dos jogos e brincadeiras como instrumentos facilitadores à leitura e escrita como fonte de prazer, de comunicação e de informação. Com base em uma sequência didática com elementos disponíveis para transformá-los em situações constantes de aprendizagem e materiais alternativo acessíveis, as experiências dos alunos e valorização do lúdico como fonte das unidades didáticas, ampliando assim a capacidade de compreensão de leitura e escrita em diferentes práticas.
Portanto, ressaltamos que a importância de inserir o lúdico em sala de aula desenvolve todos os campos dos conhecimentos, consentindo que o aluno empregue suas descobertas prévias referentes às práticas sociais e “viaje por caminhos conhecidos”; tendo consciência de utilizar as experiências natas adquirida em sua trajetória de vida, aprimorando assim, seu intelectivo, revolucionando o ensino com o prazer de aprender brincando.
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