REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102502281551
João do Socorro Silva Rocha1
Ericson Robson de Sousa Santos2
RESUMO:
A presente pesquisa investiga o lúdico como ferramenta pedagógica na educação infantil em uma escola municipal maranhense e tem por objetivo geral investigar a ludicidade como ferramenta pedagógica nas séries iniciais e por objetivos específicos destacar experiências de aprendizagem, através de pressupostos teóricos inerentes a importância do lúdico; explicar as estratégias pedagógicas adequadas para promover uma aprendizagem significativa, na amplitude de suas experiências, estimulando o interesse da criança no processo de aprendizagem escolar; examinar a necessidade do docente de motivar a aula, tornando-a atrativa e preparando a criança para que esta vá se constituindo em um sujeito crítico de suas próprias ações. Para o alcance dos objetivos propostos adotou-se a metodologia de uma pesquisa bibliográfica, de natureza mista, embasada em autores como Piaget (1945), Vygotsky (1989), Miranda (2002), Kishimoto (2007). Após a análise dos dados coletados e discussão dos resultados, concluiu-se que ações lúdicas é uma perfeita ferramenta pedagógica voltada para despertar o interesse dos alunos nas atividades escolares, através ludicidade com enfoque de forma natural o desenvolvimento cognitivo, motor, a interação social e participativa dos discentes das séries iniciais do ensino fundamental.
PALAVRAS CHAVE: Lúdico. Ferramenta pedagógica. Educação Infantil.
ABSTRACT:
The present research investigates playfulness as a pedagogical tool in early childhood education in a municipal school in Maranhão and has the general objective of investigating playfulness as a pedagogical tool in the initial grades and with specific objectives to highlight learning experiences, through theoretical assumptions inherent to the importance of playfulness; explain the appropriate pedagogical strategies to promote meaningful learning, within the breadth of their experiences, stimulating the child’s interest in the school learning process; examine the teacher’s need to motivate the class, making it attractive and preparing the child to become a critical subject of their own actions. To achieve the proposed objectives, the methodology of bibliographic research was adopted, of a mixed nature, based on authors such as Piaget (1945), Vygotsky (1989), Miranda (2002), Kishimoto (2007). After analyzing the collected data and discussing the results, it was concluded that playful actions are a perfect pedagogical tool aimed at awakening students’ interest in school activities, through playfulness with a natural focus on cognitive, motor development, social and participatory interaction of students in the initial grades of elementary school.
KEY WORDS: Playful. Pedagogical tool. Childhood education.
1 INTRODUÇÃO
Este artigo investiga o lúdico como ferramenta pedagógica na Educação Infantil na Unidade Escolar Padre Delfino, localizada à Rua Piçarra S/N, Bairro Mangueira, escola municipal da zona urbana, no município de Matões/MA. Sendo assim, podemos afirmar, preliminarmente, que os jogos e brincadeiras na Educação Infantil são atividades voluntárias e prazerosas que envolvem a imaginação e a criatividade das crianças, proporcionando a elas oportunidades para explorar o mundo ao seu redor de forma ativa.
Neste sentido, no contexto educacional, essas atividades não devem ser percebidas apenas como momentos de distração, mas como constructos que possibilitam o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas, sociais e emocionais.
Esta pesquisa justifica-se pela contribuição na reflexão de uma aprendizagem mais eficaz, através da ludicidade, em que as brincadeiras devem ser compreendidas como práticas fundamentais na construção do conhecimento na infância. Os jogos e as brincadeiras, na e para a Educação Infantil, são atividades que contribuem para a formação da identidade da criança, favorecendo a interação com os outros e com o ambiente em que está inserida. Além disso, essas atividades favorecem a construção de raciocínios lógicos, o desenvolvimento da linguagem, da coordenação motora, da expressão emocional e a compreensão de normas sociais.
O caráter lúdico é também importante porque está intimamente relacionado ao prazer, à autonomia e à descoberta. Neste aspecto, ao se trabalhar com brincadeiras no ambiente escolar, as crianças conseguem não apenas se divertirem, mas aprender de forma significativa e envolvente.
Assim sendo, a pesquisa demonstra relevância para a Educação Infantil e tem por objetivo geral investigar a ludicidade como ferramenta pedagógica nas séries iniciais em uma escola municipal maranhense, de modo que, para o alcance do objetivo proposto foram delineados os seguintes objetivos específicos: destacar experiências de aprendizagem, através de pressupostos teóricos inerentes a importância do lúdico; explicar as estratégias pedagógicas adequadas para promoção de uma aprendizagem significativa, na amplitude de suas experiências, estimulando o interesse da criança no processo de aprendizagem e; discorrer sobre a necessidade do docente motivar sua aula, tornando-a atrativa e preparando a criança para que esta vá se constituindo em um sujeito crítico de suas próprias ações.
A metodologia adotada foi uma pesquisa bibliográfica embasada em vários autores, entre eles, Piaget (1945), Vygotsky (1989), Miranda (2002), Kishimoto (2007) e pesquisa de campo com aplicação de entrevista de caráter quantitativo, com uma população de professoras atuantes e a gestora da Unidade Escolar apontada fundamentada em Sampierri (2010) citado por Rocha (2013).
A discussão dos impactos da ludicidade na Educação Infantil será abordada com maior propriedade no tópico a seguir.
2 OS IMPACTOS DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O brincar é considerado um direito fundamental da criança, sendo reconhecido por diversas abordagens pedagógicas e normativas legais que destacam o lúdico como parte do processo de ensino-aprendizagem. Na educação infantil, o uso de jogos e brincadeiras não é apenas uma forma de entretenimento, mas uma estratégia fundamental para o desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social das crianças. Ao longo da história, diversos estudiosos ressaltaram a importância da ludicidade, defendendo que o brincar é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento integral da criança.
Neste contexto, os jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte do mundo da criança desde tempos remotos. O Lúdico apresenta-se como um processo educativo, de modo que, trabalhar ludicamente na Educação Infantil não denota a perca de autonomia, da seriedade ou da importância dos conteúdos a serem apresentados às crianças, pois as atividades lúdicas são essenciais para um desenvolvimento saudável e para a apreensão dos conhecimentos, proporcionando o desenvolvimento da imaginação, da fantasia, da percepção e das emoções.
Segundo Vygotsky (1984), é no brincar que apreende o mundo e é, portanto, através do brincar que a criança amplia sua capacidade de conhecer a realidade, de com ela se relacionar e na qual se dá o seu desenvolvimento cognitivo.
Sendo assim, os jogos, brincadeiras e um ambiente escolar acolhedor são excelentes oportunidades de mediação entre o prazer e o conhecimento historicamente constituído, já que o lúdico, fenômeno eminentemente cultural, tem a criança como um ser ativo, que possui necessidades de se movimentar e de se comunicar através da linguagem e da expressão corporal em todos os momentos da sua vida, principalmente no convívio com outras crianças. Em outras palavras, podemos afirmar que, a brincadeira permeia a própria existência humana, porém durante os primeiros anos de vida, a criança utiliza-se dessa linguagem para se expressar e para compreender o mundo e as pessoas.
A respeito do desenvolvimento no aspecto lúdico cabe destacar que os jogos e brincadeiras, desenvolvem a interação entre as crianças, pois oferece uma convivência saudável e criativa. Estas atividades ajudam a construir o conhecimento, podendo ser entendidas como situações em que as crianças, possam expressar diferentes sentimentos, promovendo gradativamente, a aceitação da existência do outro.
São as atividades lúdicas que visam melhorar a socialização entre as crianças, fazendo com que vivenciem situações de colaboração, trabalho em equipe e respeito. Além de proporcionarem momentos divertidos e prazerosos, fazendo com que a criança classifique, ordene, estruture, resolva pequenos problemas e sinta-se motivada a ultrapassar seus próprios limites, de modo que, enquanto brinca, a criança está pensando, criando e desenvolvendo dentre outros fatores o pensamento crítico.
A Educação Infantil pela via da ludicidade propõe-se a uma práxis cujo paradigma é um novo sistema de aprender por meio de brincadeiras, músicas, danças e outras formas de artes, inspirando uma concepção de educação para além da instrução, pois quando a criança brinca demonstra prazer em aprender e tem segurança em lidar com situações problemas em busca da satisfação de seus desejos.
Pimentel (2003) aponta o jogo (brincar) como um elemento da cultura que, embora nos permita viver “fora” do cotidiano imposto, pode ser compreendido como um fator favorável á transformação, isto porque, segundo o autor, as experiências vividas no jogo podem nos impulsionar para questionar a realidade e nos motivar a tentar mudá-la.
O ser humano, precisa do lúdico para se desenvolver desde criança, através do brinquedo, vai entendendo o seu mundo, lidando com seus medos, conhecendo seus limites, relacionando-se com o próximo, resolvendo situações inesperadas e criando novas formas de solucionar. Quando a criança brinca, ela sente a necessidade de se relacionar, socializar com o outro, surgindo a oportunidade de entrar num acordo com o grupo a qual brinca, para tornar satisfatório para todos, se bem colocada e orientada, o jogo, a brincadeira ensina a criança que é preciso conviver em sociedade, que a mesma não está sozinha no mundo deixando o egocentrismo de lado, e pensando no bem-estar do outro.
Os jogos, brincadeiras em grupos, a responsabilidade pela arrumação da sala de aula, atribuída a esses grupos, são úteis no desenvolvimento da cooperação, aos poucos, as dificuldades encontradas nas atividades realizadas, serão superadas e as crianças passaram a basear suas relações no respeito mútuo e na reciprocidade.
Assim, qualquer forma de ludicidade tem uma especificidade, um objetivo, uma vez que, a escola é um lugar essencialmente destinado à apropriação e desenvolvimento da criança, de determinadas habilidades (cognitivas, afetivas e motoras) e determinados conteúdos programáticos.
O professor faz parte desse momento lúdico sendo ele quem orienta as brincadeiras e jogos, tendo responsabilidade de guiar esse momento para seu foco, sua meta, construindo um saber e um conjunto de práticas partilhadas pelas crianças; a ludicidade está estritamente associada a formação das crianças como sujeitos culturais e esse saber, base comum sobre a qual as crianças desenvolvem coletivamente suas brincadeiras, é composto de elementos exteriores e interiores aos grupos infantis.
Externamente, pode ter como fontes a cultura televisiva, o acesso e disponibilidade de brinquedos, a educação dos adultos, as suas representações sobre a brincadeira e a infância, além das práticas culturais transmitidas por outras crianças e adultos. Interiormente, compõem-se atitudes em grupo e culturas particulares (regras, vocabulário e comportamento, valores, religião, entre outros), gerados nas práticas e reinterpretações dos elementos externos. O lúdico, essencial à saúde física e mental do ser humano, uma atividade que requer atenção tanto do educador como dos pais é um espaço para expressão, socialização da criança com os demais, para o exercício da relação afetiva com o mundo exterior, com as pessoas e com os objetos. Através do lúdico, a criança forma conceitos, estabelece percepções, seleciona relações, integra ideias, constrói uma personalidade crítica e seguro de seus conceitos.
A ludicidade sendo utilizada como uma atividade que tem importância educacional intrínseca, mas além desse valor, que lhe é inerente, tem sido reconhecida com um apoio pedagógico. Ao vencer as frustrações e a insegurança durante jogos e brincadeiras a criança aprende a agir estrategicamente diante das forças que operam no ambiente e reafirma sua capacidade de enfrentar os desafios com confiança, por isso a ludicidade é uma necessidade interior tanto do adulto quanto da criança, tendo a oportunidade de lidar com suas emoções em busca de satisfação de seus desejos.
Segundo Miranda (2002), as atividades lúdicas devem ser pensadas no sentido, de promover aprendizagens significativas, uma vez que não tem sentido pensar o lúdico pelo lúdico, já que não existe ação sem uma intenção, mesmo quando esta escapa a percepção imediata daquele que a realiza.
O brincar também implica limites e regras, por isso, professores e pais são responsáveis pela aquisição desses valores essenciais na vida da criança. Os limites, dados por pais e professores também são estímulos, para que a criança se sinta amada e segura tendo assim oportunidades de trilhar seu próprio destino, com limites e responsabilidades nos seus atos.
A atividade lúdica tem grande influência na formação da criança, até mesmo na formação do profissional de Educação Infantil, não só porque ressalta teorias a esses educadores sobre a necessidade e a importância dos jogos e brincadeiras na infância, mas por meio desses o próprio educador terá grandes condições de conhecer o aluno e sua realidade social e cultural.
As atividades com jogos, brincadeiras e brinquedos em geral, desenvolvem o hábito de estudar e o gosto pelas práticas educacionais, dessa forma o aluno aprende de um jeito espontâneo e descontraído, oportunizado por um ambiente alegre, proporcionando-lhes as condições adequadas de interação, e promovendo seu desenvolvimento social e culturalmente. Nesse sentido, quando a criança brinca realiza diversas descobertas em relação ao mundo que os cerca e sobe si mesmos, bem como aprende a relacionar-se com os outros.
Discorreremos, mais adiante, do brincar e do jogar como ferramenta na construção dos saberes das crianças, na Educação Infantil.
3 O BRINCAR E O JOGAR COMO FERRAMENTA NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES
As atividades lúdicas mobilizam esquemas mentais, estimulando o pensamento, influindo sobre as relações entre o brincar, a cultura e o conhecimento na existência humana, de modo que, o lúdico na brincadeira é um fenômeno da cultura, uma vez que se forma como um conjunto de práticas e conhecimentos pessoais construídos e acumulados pelos homens no contexto histórico social em que estão inseridos. Representa dessa maneira, um conjunto em comum sobre o qual os sujeitos desenvolvem atividades coletivas.
O brincar e o jogar são um dos pilares da construção de cultura, desenvolvimento pessoal e social na infância compreendidas como, significações e conceitos de ação social, no qual estão inseridos. Essas ações humanas repassadas de modo interdisciplinar e como forma de ação que cria e transforma conceitos e significados sobre a sociedade e o mundo real, de modo que:
A forma de atuação da escola propõe o dotar a criança de hábitos, práticos e intelectuais, dos quais sentira necessidade mais tarde numa sociedade em que mantém a criança afastada privando-a durante seus primeiros anos de estudo de todo contato real. A única maneira de prepará-la para uma tarefa social é comprometê-la com a vida social (Fontana, 1997, p.23)
Não é possível, conceber a escola apenas como mediadora de conhecimento e sim como um lugar de construção coletiva do saber organizado, no qual professores e alunos, a partir de suas experiências possam criar, ousar e buscar alternativas para suas práticas. Quando a criança perde sua dimensão lúdica, sufocada por um uso didático que restringe seu papel técnico, a brincadeira esvazia-se e a criança é levada a usar brinquedos, para aprender sem uma conexão do brincar com aprendizagem.
Neste sentido, as escolas de Educação Infantil falham quando não buscam competências para garantir o direito da criança de aprender associando essa aprendizagem aos jogos pedagógicos. É preciso percorrer nesse novo mundo bons caminhos, para nele aventurar-se em um jogo, uma mágica, uma fantasia, um aprender e um crescer constante. Devemos ter espírito aberto ao lúdico, reconhecer sua importância enquanto fator de desenvolvimento da criança e para que isso aconteça é necessário que desde a Educação Infantil as crianças tenham condições de participarem de atividades que deixem florescer o lúdico.
Assim sendo, tem-se procurado despertar, conscientizar pais e professores da relevância e necessidade da atividade lúdica no desenvolvimento educacional do aluno, apresentando uma visão mais ampla e a real da situação, para demonstrar melhor a importância da ludicidade, entendida até então, como algo físico e mental próprio da criança, entre outros aspectos.
Compreendido o brincar uma atividade natural da criança, propomos aos educadores infantis o repensar da prática do lúdico nas instituições escolares. Assim acredita-se ser de suma importância a valorização da ludicidade na formação do profissional da Educação Infantil.
As relações entre o brincar, a cultura e o conhecimento na existência humana, e mais particularmente na experiência do brincar, é que a brincadeira é um fenômeno da cultura, uma vez que se configura como um conjunto de práticas, conhecimentos e artefatos construídos e acumulados pelos sujeitos no contexto histórico e social em que se inserem.
Nesse sentido, oportunizar um ambiente sereno, alegre e colorido para levar o aluno a aprender, implica proporcionar-lhe o instrumento necessário para que ele próprio esteja apto a continuar aprimorando saberes, durante futuras atividades ou atuar no sentido de melhorar o ambiente social ao seu redor.
Brincar é considerada a forma privilegiada das crianças conhecerem, compreenderem e se expressarem no mundo. Piaget (1945) destacou a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil, pois segundo o autor, na brincadeira de faz-de-conta, por exemplo, a criança tem a oportunidade de ser tudo aquilo que ela ainda não é e agir como se fosse maior, exercitar-se na compreensão de papéis sociais e poder usar de modo simbólico, objetivos e ações que ainda não lhe são permitidos.
Dessa maneira, enquanto brinca, a criança realiza muitas descobertas sobre se mesma e o mundo que a cerca, bem como aprende a relacionar-se com o outro. O faz-de-conta depende da capacidade da criança de simbolizar e, para favorecer esse fazer da criança, é fundamental que o espaço ofereça recursos e materiais variados que permitam a elas expressarem emoções e representarem situações cotidianas.
O brincar, jogar, são atos indispensáveis a saúde física, emocional e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor.
3.1 A prática docente com a utilização do lúdico
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é de fundamental importância que esteja presente na escola desde a educação infantil, para que o aluno possa se posicionar e se expressar através de atividades lúdicas como brincadeiras, jogos, música, arte e expressão corporal, ou seja, ao utilizar brincadeiras e jogos, o ambiente escolar transforma-se em um espaço agradável e prazeroso, de forma a permitir que o educador alcance êxito em sala de aula.
O lúdico oferece um leque de oportunidades para a criança, de inventar, criar e recriar, sendo uma atividade construtivista, com uma linguagem própria, ocorrendo um amadurecimento e valorização de si, como um sujeito ciente de seus deveres e condições reais de crescimento social e cultural.
A brincadeira sempre foi uma atividade significativa na vida dos homens em diferentes épocas e lugares, de modo que, estudos históricos mostram que muitos jogos e brincadeiras da Europa Medieval permanecem ainda hoje, em muitas partes do mundo, e o comportamento das crianças:
[…] comportamento habitual de sua idade: no brinquedo é como se ela fosse maior do que a realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo, ele o jogo é, portanto, uma atividade que ao mesmo tempo identifica e diversifica os seres humanos em mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento diferentes tempos e espaços, como também uma forma de ação que contribui para a construção da vida social coletiva como prática cultural, a brincadeira cria laços de comunhão e solidariedade entre os homens que dela participam. (Vygotsky, 1989, p. 117):
Com relação ao jogo, Piaget (1945), acredita que ele é essencial na vida da criança, de início tem-se, o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos, nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar mentalmente o acontecido, mas de executar a representação, com atividades que mantenham a sua espontaneidade.
A criação de espaços e tempos para os jogos e brincadeiras é uma das tarefas mais importantes do professor, principalmente na escola de Educação Infantil. Cabe-nos organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de brincadeiras, não de forma, que as crianças que estejam realizando um jogo mais sedentário não sejam atrapalhadas por aqueles que realizam uma atividade que exige mais mobilidade e expansão de movimentos, ou seja, observando e respeitando as diferenças de cada um.
Neste contexto, a prática de vivenciar atividades do cotidiano no ambiente escolar promove a ampliação do acesso ao mundo externo e consequentemente, uma reflexão sobre o processo de construção de uma personalidade crítica.
A brincadeira para Vygotsky (1989) é fundamental para o desenvolvimento mental da criança, passando a operar através da generalização, também passa a fazer escolhas, regular seu comportamento através das regras. Sendo assim, vai tendo contato com a cultura que está a sua volta o desenvolvimento cognitivo opera simultaneamente com a brincadeira.
Sendo assim, devido às transformações que estão ocorrendo na sociedade, é necessário que o profissional de Educação Infantil seja capaz de atender as necessidades das crianças na atualidade, e compreenda os benefícios do lúdico no desenvolvimento da infância, que discorremos a seguir.
3.1.1 Benefícios do lúdico no desenvolvimento infantil
Podemos categorizar os benefícios da ludicidade na infância, na Educação Infantil, em desenvolvimento cognitivo, motor, emocional e social, o qual discorreremos, sucintamente, e de modo individual, mas que possuem articulação e interconexões entre si, a saber:
- desenvolvimento cognitivo
O papel do lúdico na infância no desenvolvimento cognitivo é um poderoso meio de estimular a cognição na primeira infância, em que os jogos e brincadeiras permitem que a criança organize o pensamento, explore novas ideias, faça hipóteses e desenvolva o raciocínio lógico.
Assim sendo, para Piaget (1971), em suas teorias sobre o desenvolvimento cognitivo, argumenta que é no jogo simbólico, onde a criança atribui novos significados a objetos e situações, crucial para o desenvolvimento da inteligência. Ao brincar de faz-de-conta, por exemplo, a criança simula realidades, aprende a lidar com diferentes perspectivas e desenvolve a capacidade de resolução de problemas.
- desenvolvimento motor
Nas práticas docentes, na Educação Infantil, observamos que além de estimular o desenvolvimento cognitivo, as brincadeiras e jogos também favorecem o desenvolvimento motor da criança. Neste sentido, atividades como correr, pular, desenhar, manipular brinquedos e jogar bolas são fundamentais para o aprimoramento das habilidades motoras, grossas e finas. Essas atividades ajudam na coordenação motora e na percepção espacial, habilidades essenciais para a aquisição de outras competências, como a leitura e a escrita.
- desenvolvimento emocional
As brincadeiras também desempenham um papel significativo no desenvolvimento emocional, de modo que, ao brincar, as crianças aprendem a lidar com frustrações, a controlar suas emoções e a entender seus próprios sentimentos.
Neste contexto, o lúdico também é um espaço em que a criança pode expressar suas emoções de forma segura, sendo este um aspecto destacado por Vygotsky (1998) em suas teorias sobre a zona de desenvolvimento proximal, onde a interação social e a mediação ajudam a criança a lidar com suas dificuldades emocionais e cognitivas. Em suma, podemos concordar que durante a brincadeira, a criança também desenvolve o autoconceito, adquire confiança e aprende a se relacionar com os outros de maneira empática.
- desenvolvimento social
As brincadeiras são espaços ricos para o desenvolvimento social. Ao interagir com outras crianças, elas aprendem regras, negociam, dividem brinquedos e solucionam conflitos. Kishimoto (2007), em sua pedagogia do jardim de infância, enfatizou que o brincar em grupo é uma ferramenta para o aprendizado de valores como a cooperação, o respeito mútuo e o trabalho em equipe. As crianças, ao interagirem entre si, experimentam diferentes papéis sociais, aprendendo a respeitar normas sociais e a se comunicar de forma eficaz.
Assim sendo, Piaget (1971), contribuiu significativamente para a compreensão do papel do lúdico no desenvolvimento infantil. Ele acreditava que o jogo era uma ferramenta essencial no processo de aprendizagem das crianças.
Segundo Piaget (1971), as crianças passam por estágios de desenvolvimento cognitivo que são reforçados por atividades lúdicas. O jogo simbólico, por exemplo, é visto como uma forma de manifestação do pensamento infantil, permitindo que a criança explore o mundo, simbolize a realidade e organize seu conhecimento de forma criativa.
Por sua vez, Vygotsky (1998), também fez grandes contribuições para a compreensão do papel do lúdico na educação infantil; ele acreditava que o brincar tinha uma função essencial na aprendizagem social e cultural, em que o jogo é um processo de construção de significados compartilhados e de desenvolvimento da linguagem. Em sua teoria destaca que as crianças, ao brincar com outras, estão desenvolvendo habilidades com o apoio de seus pares e adultos.
Vygotsky (1998), também afirmava que o brincar permite que a criança realize atividades além do seu nível de desenvolvimento natural, sendo mediada por um adulto ou colega mais experiente, o que torna o processo de aprendizagem mais rico e complexo.
De acordo com Froebel (2006) citado por Kishimoto (2007), fundador do conceito de jardim de infância e um dos maiores defensores da importância do brincar na educação, as atividades lúdicas eram fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças, de modo que, ele enfatizava que o jogo não era apenas um meio de prazer, mas um instrumento educacional profundo, através do qual as crianças descobrem a realidade e se preparam para a vida em sociedade.
Assim, Froebel (2006) citado por Kishimoto (2007) introduziu jogos educativos que estimulavam a criatividade, a imaginação e o aprendizado, utilizando brinquedos simples que permitiram a exploração do ambiente de maneira significativa para um público heterogêneo, percebendo que é brincando que se aprende de forma prazerosa, sentindo como é fácil tornar a aula mais dinâmica, participativa e proveitosa.
4 METODOLOGIA DA PESQUISA
A pesquisa de campo teve por finalidade analisar de forma mais precisa a realidade da Unidade Escolar Padre Delfino, a referida instituição de ensino foi escolhida por possuir um número considerável de alunos devidamente matriculados nas séries iniciais no ano letivo de 2024.
Assim sendo, pesquisa proposta teve como ferramenta a observação do espaço físico, a aplicação de um questionário a população da pesquisa que Segundo Sampieri, et al. (2010) citado por Rocha uma população é um conjunto de todos os casos que concordam com uma serie de especificações. Logo, a população foi cinco 05 (cinco) professores da Educação Infantil e para uma 01 (uma) gestora da referida escola em estudo, com a finalidade de alcançar os objetivos propostos e apresentar os dados coletados na pesquisa.
Neste sentido, a metodologia adotada foi de uma pesquisa bibliográfica embasada em vários autores entre eles Piaget (1945), Vygotsky (1989), Miranda (2002), Kishimoto (2007), para fundamentar a pesquisa de campo de caráter quantitativo, com uma população docentes e gestores, para posteriormente, apresentar os dados obtidos das coletas através de gráficos e análise deles.
Assim, a pesquisa pautou-se no enfoque quantitativo empregando a investigação não experimental com o modelo transversal descritivo como estratégia do guia metodológico, apoiando-se nas contribuições de Sampieri et al. (2010) citado por Rocha (2013).
O local da pesquisa foi na Unidade Escolar Padre Delfino, localizada rua Piçarreira S/N, Bairro Mangueira, Matões, Estado do Maranhão, de CEP: 65.645-000, zona urbana da cidade; tendo por telefone (99) 3576-1495 e Código INEP 21160732, no qual apresentamos por meio da figura a seguir:
Figura – 01: Vista frontal da escola pesquisada

FONTE: Arquivo do pesquisador 2024.
A visita no local foi realizada no final do ano letivo e por isso a escola apresenta um aspecto físico carente em manutenção, o que será realizado nas férias do ano letivo em curso.
5 RESULTADOS E DISCUSÃO DA PESQUISA DE CAMPO
Como o problema da presente pesquisa é a ludicidade como meio para propiciar a aprendizagem significativa das crianças das séries iniciais optou-se por entrevistar as 05 (cinco) professoras atuantes na referida escola em análise no intuito de saber sobre suas práticas pedagógicas e o que as mesmas acham da prática lúdica como metodologia educacional.
Neste sentido, mediante observação percebeu-se uma boa interação entre as professos, alunos, pais e a escola, ao menos em se tratando de Educação Infantil, não tem tido dificuldades em interação; observou-se que a maioria das professoras apresentam idade superior a 40 anos.
Assim sendo, questionou-se sobre o tempo em que estas professoras atuam na Educação Infantil, do questionamento gerou-se as seguintes respostas: 40% estão trabalhando na Educação Infantil há mais de 10 anos, 20% estão trabalhando na Educação Infantil há 5 anos e 40% afirmaram está trabalhando na Educação Infantil há mais de 20 anos. As respostas geraram o gráfico que se seque:
GRÁFICO 1 – Entrevistados sobre o tempo em que trabalham o lúdico na Educação Infantil.
FONTE: Arquivo da pesquisa de campo, 2024.
Diante do exposto e conforme observação do trabalho docente das professoras entrevistadas, constatou-se que muitos anos de sala de aula não significou melhoramento da prática pedagógica, ao contrário, as professoras que apresentam maior tempo de serviço na Educação Infantil demonstram cansaço e metodologias tradicionais e com poucos recursos lúdicos, já as professoras com menor tempo de trabalho apresentam-se mais motivados, embora as metodologias adotadas por elas tenham esquecido um pouco as práticas lúdicas como meio educacional.
Além desse fator notou-se que as professoras com mais idade demonstram cansaço físico e não possui disposição para atividades que requeiram maiores esforços físicos com as crianças, neste sentido a Educação Infantil que exige maior flexibilidade e atenção do professor está acontecendo de maneira monótona sem grandes atrativos.
Ao observar a interação das professoras com as crianças achou-se viável questionar sobre o sentimentos dos professores quanto ao seu trabalho na Educação Infantil, desse questionamento obteve-se as seguintes respostas: 50% disseram sentirem-se realizados e 50% gostam do que faz. A resposta está melhor apresentadas no gráfico a seguir:
GRÁFICO 2 – Entrevistados sobre como se sente na docência na Educação Infantil.
FONTE: Arquivo da pesquisa de campo, 2024.
Observando a prática das professoras percebeu-se que as crianças são constantemente chamadas a atenção para manterem-se sentadas e a maioria das brincadeiras realizadas na sala de aula não tem finalidade educacional, as crianças brincam de maneira dispersa e de forma voluntária.
Mediante essa observação, outro questionamento foi sobre o desenvolvimento da aprendizagem através do uso de brincadeiras, jogos etc. Se estas brincadeiras favorecem a aprendizagem. Desse questionamento 100% dos professores responderam que sim, tal resposta está expressa no gráfico abaixo, que reconhecem as atividades lúdicas como ferramenta pedagócica importanta para desenvolvimento da aprendizagem dos alunos da Educação Infantil.
GRÁFICO 3 – Entrevistados sobre o uso de jogos e brincadeiras como ferramenta pedagógica para favorecer o aprendizado das crianças.
FONTE: Arquivo da pesquisa de campo, 2024.
O resultado para esse questionamento, feito às professoras, reconhecem as atividades lúdicas como ferramenta pedagócica importanta para desenvolvimento da aprendizagem dos educandos, mas as mesmas pouco tem feito em sala de aula para o desenvolvimento destas atividades.
Neste sentido questionou-se se elas realizam atividades lúdicas em sala de aula, se recebem assistencia da coordenação pedagógica e quais as maiores carências da escola para a realização deste tipo de atividade.Desse questionamento 25% dos professores disseram sim, recebem apoio pedagógico, e sim realizam atividades lúdicas diariamente e a maior carência é a ausência de brinquedos e jogos educativos, consoante gráfico a seguir:
GRÁFICO 4 – Questionamento sobre as dificuldades de realizar atividades lúdicas em sala de aula com as ferramentas pedagógicas são.
Quanto à capacitação e a formação continuada questionou-se se as professoras estão se atualizando regularmente na área em que trabalham e 100% afirmaram não está cursando nada no momento, consoante gráfico a seguir:
GRÁFICO 5 – Questionamento sobre capacitação e atualização docente.
FONTE: Arquivo da pesquisa de campo, 2024.
Neste sentido, percebe-se que a educação brasileira, por um longo período da história, viu as creches e as pré-escolas como uma instituição de caráter assistencialista que não possuia em sua didática caráter educativo e para tanto o responsavel por acompanhar as crianças só necessitaria de afinidade com as crianças, porém meados dos anos de 1970 essa concepção foi mudando e com o plano educacional para reforma de ensino, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) exige formação de licenciatura para que se possam atuar na Educação Infantil, porém apenas uma licenciatura não parece suficiente e todo professor precisa de atualização, formação continuanda, passar por várias capacitações e cursos de aprefeiçoamento. No entanto, percebeu-se que o poder público municipal tem pecado neste sentido, de modo que, os professores estão acomodados e atrelados às práticas tradicionalistas que limitam o futuro educacional das crianças.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos afirmar, à guisa de conclusão, que a Educação Infantil é a base da vida escolar, tendo importância para o desenvolvimento na infância, nos aspectos físico, psicológico e intelectual, complementando a ação da família, de modo que, para que essa etapa seja bem construída é preciso usar pressupostos para que a criança se desenvolva.
Neste contexto, o desenvolvimento da ludicidade na Educação Infantil pode facilitar a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colaborando ainda para uma boa saúde mental, facilita os processos de socialização, a expressão, comunicação e construção do conhecimento. O lúdico desempenha um papel de grande importância no desenvolvimento intuitivo das crianças, facilita o processo interativo, adquire noções espontâneas envolvendo o ser humano com cognições, afetividade, corpo e interações sociais. Por isso é que os jogos, brincadeiras e brinquedos são atividades fundamentais na infância da criança.
O brincar, como agente socializador, jogo de cultura, aquele que apresenta uma esfera de possibilidades para a criança satisfazendo suas necessidades de aprendizagem e tornando mais clara a sua aprendizagem explicita, desenvolve uma relação coletiva e interação, contribuindo para uma formação de atitudes sociais, respeito, solidariedade, cooperação, obediência as regras, senso de responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal. É através do jogo, a brincadeira que a criança participa e aprende o valor do grupo como força integradora e sentido de competição saudável e colaboração consciente, ativa e espontânea, tendo o professor como mediador, por meio de situações motivadoras à aprendizagem.
Em se tratando da Educação Infantil, constatou-se que a ludicidade como ferramenta pedagógica na escola pesquisada é deficiente, ou seja, não está desenvolvendo plenamente as crianças para que prossigam nos estudos posteriores e tão pouco capacitando os profissionais que atuam nesta área, além disso, tanto o espaço físico quanto os recursos didáticos são escassos, todas essas questões revelam que há muito a ser melhorado e se faz necessário uma ação conjunta entre os gestores municipais e a comunidade escolar.
Neste sentido, o lúdico na Educação Infantil, por meio de jogos e brincadeiras, desempenha um papel essencial no desenvolvimento infantil, não apenas como uma forma de entretenimento, mas como uma prática pedagógica que integra os aspectos cognitivos, motores, emocionais e sociais, de modo que, a compreensão da infância e do brincar mantém relação intrínseca com o aprendizado.
Por fim, o uso de jogos e brincadeiras na Educação Infantil deve ser valorizado e incorporado de maneira planejada e estruturada, a fim de promover o desenvolvimento integral das crianças; portanto, é fundamental que educadores e escolas reconheçam o potencial pedagógico do lúdico e o integrem nas suas práticas diárias.
REFERÊNCIAS
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1 Doutorando em Ciências da Educação (UAA/PY); Mestre em Ciências da Educação (UA/UCP); Especialista em Atendimento Educacional Especializado (FCE); Especialista em Ensino de Biologia (UFPI); Graduado em Ciências Biológicas (UFPI); Professor da Educação Básica, Professor Formador do PARFOR/UFPI e Oficial da PMMA. E-mail: jrochapmma@gmail.com
2 Doutorando em Ciências da Educação – UAA/PY, Mestre em Gestão nas Organizações Aprendentes pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Especialista em Gestão e Desenvolvimento de Pessoas pela Faculdade Nossa Senhora de Lourdes (FNSL). Graduado em Administração pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Professor Universitário e Administrador no Instituto Federal da Paraíba – IFPB/campus Patos. E-mail: ericson.sousa@ifpb.edu.br