REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10127369
Maria do Socorro Barros de Sousa¹
Marilena da Paixão Souza dos Santos²
Thayla Guimarães Brito³
Orientadora: Msc. Vanessa de Oliveira Alves4
Coordenador: Weuler Souza Arce5
Resumo
O artigo descreve como a pandemia de Covid-19 afetou as pequenas empresas do setor de vestuário, e como os lojistas se adaptaram com as novas formas de comercialização. O objetivo deste artigo é analisar os impactos da pandemia no setor de vestuário feminino e as estratégias usadas para enfrentar a crise e dar continuidade nas atividades das vendas. Os objetivos específicos das lojas: como os lojistas mantiveram acesso aos clientes, através das redes sociais; método usado para divulgar os produtos, através do Marketing Digital; forma de continuar com a comercialização, através das vendas online; e como redefinir a entrega dos produtos, indo ao domicílio do cliente ou retirada no endereço indicado pelo vendedor. Para desenvolver este artigo, foram utilizadas pesquisas bibliográficas como; artigos, relatórios e notícias disponíveis em sites. Este artigo é exploratório e descritivo, foi feita uma revisão do conteúdo para prevenir eventuais crises no setor de vestuário feminino. Os resultados esperados a partir das novas experiências e estratégias adotadas durante e pós-pandemia, é continuar atuando no mercado da moda, atendendo as necessidades dos clientes e receptivos às novas mudanças.
Palavras-chave: Moda feminina. Moda na Pandemia. Pós-Pandemia. Futuro da Moda.
1 Introdução
A análise deste artigo é expor o impacto gerado pela Covid-19 nas empresas têxteis, em especial no ramo de vestuário feminino. Essas por sua vez tiveram que mudar suas estratégias de vendas para permanecerem abertas no mercado gerando economia.
Em um período de crise como foi o da pandemia de Coronavírus, enfatizou a importância de uma gestão eficiente para manter uma empresa funcionando. As empresas de Micro e Pequeno Porte que utilizam apenas o modelo tradicional de comercialização, a loja física, correm um risco de fecharem as portas.
Os empreendedores precisam se adequar à nova realidade do mercado de vestuário, pois para muitos consumidores a necessidade de estar na moda, ou seja, estar de acordo com as tendências é muito importante. Essa busca por tendências de moda mudou o comportamento dos consumidores, que estão sempre atentos com as novidades e consumindo cada vez mais, mesmo diante de uma crise que os afetem financeiramente.
A pandemia do Coronavírus trouxe não apenas riscos para a indústria têxtil no Brasil, mas também oportunidades. Uma dessas oportunidades foi adotar o plano de recuperação econômica que contenha estratégias para fortalecer a indústria e tentar o aumento da produtividade adotando para isso medidas que visassem à sustentabilidade ambiental. (COSTA. 2021).
Os impactos da pandemia foram inúmeros e abrangeram várias áreas como: política, educação, economia, cultural e psicológica. Com o avanço descontrolado do vírus, foram adotadas medidas para conter a contaminação e a principal delas foi o isolamento social e o fechamento do comércio não essencial. (FARIAS. 2020).
No art. 5º, da Lei nº 14.046/2020, somente os serviços emergenciais podiam continuar funcionando. Com vigência sempre que reconhecida pela União a ocorrência de emergência de saúde pública de importância nacional, observados prazos equivalentes, contando da data do reconhecimento. (GOV. BR, 2020).
Com o isolamento social, grandes centros comerciais foram fechados, eventos com aglomeração de pessoas foram cancelados, as aulas passaram a serem remotas e algumas instituições realizaram trabalhos em home-office.
O setor de vestuário não era considerado essencial, por isso, foram uns dos mais afetados com a pandemia. E o isolamento social contribuiu para isso, pois com os espaços públicos e privados fechados, os consumidores não tinham para onde ir, não encontrando motivos para adquirir roupas novas.
O empreendedor precisa ser proativo para avaliar ideias de estratégias, e encontrar oportunidades que possam influenciar o comportamento do consumidor, de forma que possa ter uma visão mais dinâmica de compra e criar desejo nos consumidores.
As possibilidades de interferências como: o emprego de estímulos de marketing que visam causar bons resultados no comportamento de compras, criando um valor para o cliente e satisfação com o produto.
A escolha do tema foi pensando no futuro das lojas voltadas para o público feminino que sofreram com os impactos da pandemia e a importância dessa pesquisa é para mostrar as estratégias usadas pelos empreendedores para se reerguerem e se manterem ativos no mercado.
Assim, ocorre a seguinte questão-problema: As estratégias adotadas pelos lojistas para enfrentar os impactos da pandemia foram eficientes para continuar no ramo de vestuário feminino?
O objetivo deste artigo é analisar os impactos da pandemia no setor de vestuário feminino e as estratégias usadas para enfrentar a crise e dar continuidade nas atividades das vendas. Os objetivos específicos das lojas: como os lojistas mantiveram acesso aos clientes, através das redes sociais; método usado para divulgar os produtos, através do Marketing Digital; forma de continuar com a comercialização, através das vendas online; e como redefinir a entrega dos produtos, indo ao domicílio do cliente ou retirada no endereço indicado pelo vendedor. Para desenvolver este artigo, foram utilizadas pesquisas bibliográficas como; artigos, relatórios e notícias disponíveis em sites.
A pesquisa mercadológica é bastante abrangente porque nos permite a coleta de dados para análise relacionada ao segmento. É através da pesquisa de mercado que o empreendedor se sente mais seguro na hora de interpretar o cenário que engloba o seu negócio, facilitando dessa forma na hora de decidir qual o caminho seguir e quais atitudes tomar, ou seja, a identificar os caminhos que reduzam possíveis riscos, perceber estratégia dos concorrentes, analisar os fornecedores locais, consumo, preço, concorrência e definir público-alvo.
Nem sempre novos mercados são sinônimos de mudanças de áreas de atuação, a mudança pode ser dentro do próprio negócio que precisa certificar que haverá demanda em determinado produto ou apostar em outras possibilidades.
Nesta matéria serão abordadas algumas definições como o crescimento e desenvolvimento da moda de maneira online, a forma como o e-commerce no Brasil cresceu em 2020, o que tornou o Brasil, o 9º país do mundo que mais gastou online.
Os empreendedores dos pequenos negócios enfrentam muitos desafios, como a dificuldade para conquistar clientes, carga tributária, a falta de conhecimento sobre gestão financeira, dificuldades com o uso de redes sociais. (SANTANDER NEGÓCIOS E EMPRESAS, 2021).
Um dos fatores que colaboram para que as empresas consigam manter-se no mercado foi sem dúvida a criação da Lei Complementar 123/2006 que regulamenta e realiza um tratamento diferenciado para este setor, conseguindo assim desenvolver uma melhor competitividade. (SEBRAE, 2020).
Essa Lei 123/2006, veio para facilitar os pequenos negócios, pois através dela, quem abrir uma empresa ME ou EPP tem suas vantagens, pois essas empresas enfrentam uma menor burocracia diante das mudanças do mercado, fazendo com que as atividades sejam mais rápidas e eficientes. O controle administrativo trouxe aí um menor custo trabalhista, pois não precisa mais de uma equipe grande, apenas um ou dois colaboradores. Quando a equipe é menor, o espaço físico também é reduzido e isso gera menor custo para a empresa. Também tem a vantagem de obter crédito com maior facilidade e estímulo à inovação. (SEBRAE, 2021).
O perfil do empreendedor do comércio de vestuário é composto na maioria por mulheres, resultando em 69% contra 31% dos homens, com uma concentração maior, nas idades de 30 a 59 anos. Em sua maioria são pessoas que já tinham certo conhecimento, algumas já atuavam como sacoleiras, vendendo nos bairros de porta em porta, e decidiram abrir seu próprio negócio.
A pesquisa do SEBRAE (2016) evidencia que o mercado de vestuário é bastante diversificado, existem as sacoleiras que é um termo utilizado para aquele empreendedor que compra em pequenas quantidades para revender, a maioria já por encomenda. Já as pequenas lojas são construídas na residência do empreendedor e também existem aquelas lojas mais estruturadas que possuem um espaço mais elaborado com funcionário fixo e portes diversificados. (SEBRAE, 2016).
Para desenvolver este artigo, foram utilizadas pesquisas bibliográficas como; artigos, relatórios e notícias disponíveis em sites. Este artigo é exploratório e descritivo, foi feita uma revisão do conteúdo para prevenir eventuais crises no setor de vestuário feminino.
O artigo está subdividido em 4 (quatro) seções. Na primeira seção apresenta-se a moda feminina, descrevendo uma breve viagem ao mundo da moda, destacando a sua maior influência.
A segunda seção aborda a moda na pandemia, detalhando as atitudes dos lojistas para comercialização das mercadorias.
Em seguida, apresenta-se a moda no pós-pandemia e suas expectativas para os próximos anos. E a última seção é o futuro da moda, com as inovações tecnológicas e sustentáveis.
Finaliza-se o estudo com as conclusões sobre a relação da moda e suas fases na pandemia, pós-pandemia e o futuro da moda, destacando-se os resultados obtidos com essa pesquisa.
2 Moda Feminina
O conceito de moda é muito amplo, isso porque engloba não apenas as tendências de roupas, acessórios, estilo de vida e comportamento. Mais porque ela é uma forma de expressão cultural e individual de cada um, refletindo as mudanças na sociedade em diversos aspectos. A moda tem características e estilos que mudam ao longo do tempo, o que hoje é tendência, amanhã será apenas uma referência.
A moda é usada para definir uma forma de se vestir que geralmente agrada várias pessoas. Então podemos dizer que a moda é um conjunto de tendências variadas, pensadas para agradar diversos gostos e estilos.
A moda feminina é amplamente usada pelas mulheres e dentro existem vários outros para classificar os estilos. As principais classificações da moda: clássico, transmite uma imagem de segurança e elegância; casual é composto por peças básicas, mas elegantes; vintage, peças atemporais, ignorando as tendências mais atuais. (VIAEVANGÉLICA, 2023).
A indústria da moda feminina é o segmento de vestuário com maiores chances de dar certo, isso porque as mulheres gostam de estar na moda e são influenciadas com as tendências que elas observam nos desfiles de moda, nas revistas, em redes sociais, nos influenciadores digitais e nas vitrines de lojas.
Segundo Juliana Berthe (2021), “Nesse momento as pessoas estão mais preocupadas em garantir que a mensagem transmitida pelas roupas se conecte às suas próprias personalidades”. Pois a moda pode influenciar positivamente a autoestima das pessoas, permitindo que elas se expressem e se sintam confiantes com sua aparência.
A conduta consumista singular segundo a Teoria Econômica baseia-se em um conjunto de variáveis que normalmente afetam as escolhas, São elas: o preço do bem; a venda do consumidor; o preço dos bens substitutos; o preço dos bens complementares; as preferências dos consumidores e propaganda; as expectativas do consumidor quanto aos preços futuros, à tradição e os hábitos culturais. (O’ SULLIVAN, SHEHRIN; NSHIJIMA, 2004, P.13).
Muitas consumidoras são atraídas pelas ofertas que são um atrativo para o público feminino, principalmente se as mesmas ainda estiverem em alta, se forem de qualidade e respeitando o tripé da moda.
Figura 1 – Tripé da Moda
Fonte: Marketing da Moda, 2021.
2.1. Coco Chanel
A moda não seria o que é hoje, se não fosse por essa estilista francesa de alta-costura. Criadora da marca que leva o seu sobrenome, ela transformou a essência da roupa feminina. Seus desenhos simples, confortáveis e elegantes acompanharam as mulheres do mundo inteiro por mais de um século e continuam até os dias atuais. Sua ousadia e inovação durante a juventude foram fundamentais para a criação de um estilo atemporal, pelo qual é reconhecida. (ÉCLAT. CLASS, FACEBOOK, 2022).
Principais frases da estilista Coco Chanel, “A moda não é algo que exista apenas nos vestidos. A moda está no céu, na rua, a moda tem a ver com as ideias, a maneira como vivemos, o que está acontecendo”. “Uma moda que não chega às ruas, não é uma moda”. “A melhor cor do mundo é a que fica bem em você”. “A moda desaparece, só o estilo que permanece o mesmo”. “Uma mulher deve ser duas coisas: clássica e fabulosa”. “Elegância é quando o interior é tão bonito quanto o exterior “.Você pode ser bonita aos trinta, charmosa aos quarenta e irresistível para o resto da sua vida”. (STYLIGHT, 2022).
Figura 2 – Coco Chanel
Fonte: Blog OpteMais, 2022.
2.2. A contribuição da Coco Chanel para a moda
Antes de Coco Chanel, as mulheres usavam roupas justas e desconfortáveis, nunca mostravam as pernas, tinham cabelos compridos e nem sequer pensavam em usar joias que não fossem verdadeiras.
Desse modo ela acabou criando uma imagem pessoal forte, um estilo único que foi o início de sua fama. Logo as mulheres começaram a recorrer a ela pedindo dicas de looks e até disputavam para comprar seus chapéus, de palha e feltro.
A princípio, ela seguia criando apenas chapéus. Até que um dia estava com frio e resolveu usar uma malha antiga de seu marido para se aquecer. Criativa, ela aproveitou para cortar uma gola e, com os retalhos, fazer um bolso e um cinto. O resultado foi um vestido improvisado, que fez o maior sucesso. Na sequência, ela vendeu 10 modelos iguais e foi aí que começou a sua carreira aclamada como estilista. Parece algo simples, mas foi uma verdadeira revolução. Ali naquela brincadeira, Coco Chanel tinha criado a roupa esportiva.
Hoje, a marca é símbolo máximo de elegância, a história da Chanel na moda caminha lado a lado com a liberdade feminina. Sua fundadora, a francesa Gabrielle Bonheur Chanel, foi uma revolucionária e até hoje é considerada uma das estilistas mais influentes do mundo. Sempre cheia de atitude, ela é um exemplo de como a imagem pessoal de sucesso vai muito além das roupas. (BLOG.JB. ACADEMY).
A frase mais icônica da estilista francesa Coco Chanel. “Se vista mal e notarão o vestido. Se vista bem e notarão a mulher”. (GZH, 2013).
3 Moda na Pandemia
A China foi a primeira nação a identificar casos de infecção de COVID-19, ao mesmo tempo em que esse país também é líder mundial em exportações de produtos têxteis e confecções em geral. Assim os impactos da economia chinesa sobre a indústria começaram a ser sentidos logo a partir das compras feitas online ou aplicativos de lojas chinesas.
Segundo Costa e Rocha (2009), o crescimento da pandemia provocou um forte temor nas empresas de países desenvolvidos. O crescimento indeterminado da produção asiática nos mercados mundiais, em especial da China, desestabilizou os demais países produtores têxteis e daí para frente à competição se tornou acirrada tornando-se fundamental o desenvolvimento de estratégias competitivas diferenciadas baseadas na utilização da inovação tecnológica como investimento para a inclusão no mercado mundial.
Com a propagação do Coronavírus houve um rompimento de uma série de efeitos sobre os segmentos produtivos e a economia tornou-se uma preocupação para as pequenas empresas. O que sem dúvida provocou reflexo nas vendas, afetando negativamente os resultados financeiros das empresas.
Com a pandemia do Coronavírus, as pessoas tiveram que se isolar em suas residências, seguindo as orientações de prevenção.
As lojas foram fechadas temporariamente, como medida de segurança conforme o protocolo do Ministério da Saúde, e somente os comércios com serviços essenciais poderiam continuar funcionando.
Com o lockdown os comércios de vestuários foram fechados, pois naquele momento esse tipo de produto não era considerado essencial, consequentemente houve queda nas vendas de roupas, e os empresários tomaram medidas para não terem que demitir os seus colaboradores, antecipando as férias, para que os mesmos não ficassem prejudicados.
Para que o prejuízo não fosse tão grande, os lojistas aderiram às vendas e divulgação dos produtos através de Mídias Sociais, como Whatsapp e Instagram, facilitando o acesso aos clientes, assim como impulsionar parcerias com influencers digitais, que no mínimo ajudam a gerar economia.
A pandemia atingiu as vendas de vestuários, principalmente as de roupas para mulheres como, por exemplo, a loja “Só Dellas”, uma loja exclusivamente voltada para o público feminino, localizada em Manaus/AM. Assim, como muitos outros estabelecimentos, a proprietária optou pelo fechamento da loja física, e passou a funcionar com o atendimento e as vendas online, com entregas Delivery, para continuar ativa no mercado.
Figura 3 – Vitrine da loja “Só Dellas”
3.1 Vendas Online
O consumidor feminino na pandemia teve um forte impacto em relação às compras, como ir a uma loja para escolher e experimentar roupas, frequentar shoppings, restaurantes, com isso a maioria dos consumidores aderiu comprar online, com o objetivo de receberem suas compras sem sair de casa. Com a pandemia, 98% dos consumidores brasileiros compraram online. Mesmo após a pandemia, a porcentagem de vendas online só aumenta a cada dia.
A estratégia é oferecer produtos a preços semelhantes aos seus principais concorrentes. Pelo nível de preço praticado pretende-se transmitir a ideia de produtos de qualidade aos clientes. Para estimular que os clientes comprem à vista, a estratégia é conceder descontos de 5% sobre valor a prazo. Esta estratégia faz com que aumente as entradas no fluxo de caixa da empresa.
Com as vendas online os custos gerados no atendimento presencial, como o aluguel da loja, energia elétrica, internet e salário de funcionário (custos fixos), diminuíram consideravelmente.
Ao realizar vendas somente on-line, por meio de redes sociais ou Marketplace, é possível reduzir consideravelmente o valor das demais despesas administrativas. Dessa forma, o empresário consegue ofertar seus produtos a um preço mais atrativos, e, portanto, atrair mais clientes.
Além disso, para os clientes, principalmente no período pós-pandemia, a maior comodidade em realizar suas compras de forma online tem sido um fator decisivo na hora de escolher onde realizar suas compras.
A partir dessas informações, é possível realizar um novo plano de negócios, mudando o foco de atuação da empresa de atender os clientes presencialmente, para realizar suas vendas somente por redes sociais e no e-commerce, procurando atender o maior percentual possível de clientes, com estratégias focadas na fidelização de clientes por meio de programas.
Além de entregas no mesmo dia da compra, as avaliações dos consumidores sobre os produtos adquiridos são importantes, assim como bom serviço pós-venda, são essenciais para garantir fidelidade e a preferência do cliente.
3.1.1 Grandes potências das vendas online.
Não tem como falar em vendas online sem citar as grandes potências como as empresas Mercado Livre, Shopee, Amazon e Shein. Nessa matéria conheça a história de uma das marcas varejistas que mais cresceu no mercado brasileiro nos últimos anos e atualmente é referência para novos Empreendedores que pretendem investir no mercado do varejo.
A loja chinesa Shein fundada em 2008, pelo marketeiro digital, Chris Xu, com o nome ZZKKO, começou como uma loja de vestidos de casamento. Mais tarde passou a vender roupas femininas em geral e depois adotou o nome “Sheinside”.
A partir de 2010 a empresa expandiu suas vendas fora do mercado chinês, atuando em alguns países da Europa. Aos poucos foi expandindo e hoje vende para mais de 150 países. A marca passou a produzir seus próprios produtos e, em 2015, passou a se chamar “Shein”. (OLHAR DIGITAL, 2023).
Segundo Sandler (2023), a Shein fica apenas atrás da Amazon no ranking de marcas mais consumidas entre jovens da geração Z.
Apesar da indústria de vestuário ter sofrido durante a pandemia, esse período foi visto como uma oportunidade para a marca, pois a pandemia trouxe uma mudança nos hábitos dos consumidores que passaram a comprar roupas online, mesmo que não fosse usá-las tão cedo devido ao isolamento social.
Em meados de 2020, a Shein passou a comercializar seus produtos para o mercado brasileiro e atualmente possui loja física no país, localizada em São Paulo.
No ano de 2021 o aplicativo da marca teve 23,8 milhões de downloads, só no Brasil. (OLHAR DIGITAL, 2023).
3.2 Marketing Digital
As tecnologias digitais estão provando cada vez mais mudanças nas estruturas de diferentes setores em diversos modelos de negócios, fazendo com que os produtos e serviços apareçam nos resultados de buscas no Google.
O Marketing Digital é uma prática que se destaca como uma força que impulsiona o sucesso da empresa e tem sido melhorada ao longo dos anos, criando uma conexão com os consumidores. Em um mundo cada vez mais tecnológico, saber a importância dessa ferramenta para empresas que desejam prosperar.
Segundo Kotler (2000, P.30) marketing pode ser definido por: “um processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”.
Muitos varejistas optaram por não realizar mais atendimentos presenciais, realizando atendimento por meio de redes sociais, estocando suas mercadorias em pequenos armazéns e divulgando seus produtos por meio de marketplaces.
Para Gabriel (2010), definir marketing alguns aspectos essenciais devem ser observados: primeiro, o marketing é dirigido para satisfazer necessidades e desejos humanos e, dessa forma, precisa levar em consideração o público-alvo antes de tudo, conhecendo-o para poder satisfazê-lo. Conhecer os conceitos essenciais do marketing e os fundamentos estratégicos é condição básica para criar ações de sucesso.
O Marketing Digital engloba todas as mídias digitais como redes sociais, Marketplace, televisão e publicidade eletrônica. Essas são as melhores estratégias de marketing para alavancar o seu negócio online a seu favor.
Segundo Andrei (2023), o marketing digital permite que você se conecte e influencie seus consumidores em tempo real.
3.3 Estratégias de Marketing
A estratégia de Marketing para divulgação mais utilizada são as vitrines, que são consideradas o cartão de visita da loja. Esse tipo de Marketing foi identificado como o mais estruturado, pois as roupas que ficam nas vitrines são as mais vendidas, assim como, os posts em redes sociais e as panfletagens. (SEBRAE. 2016).
As estratégias de Marketing devem abordar os métodos de comercialização, políticas de preços, canais de distribuição, estratégias de vendas, promoção, comunicação e publicidade, para se mostrar como a empresa pretende vender seu produto/serviço e como pretende conquistar e manter seus clientes. A estratégia de marketing geralmente refere-se ao composto de marketing ou chamados 4 Ps:
a) O Produto inclui um mix de características como: marca da empresa, qualidade, diferencial, embalagem e garantia.
b) O Preço abrange as estratégias e políticas como: formas de pagamentos à vista, à prazo e descontos.
c) A praça compõe atividades que tornam o produto acessível e disponível aos consumidores, como por exemplo; a localização e o ponto de vendas.
d) A Promoção está relacionada à propaganda de mídia e frequência, comunicação com o público alvo, relações públicas e marketing de relacionamento.
4 Moda Pós-Pandemia
No terceiro trimestre de 2022 a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE registrou sucessivas quedas no volume de vendas das atividades de tecidos, vestuário e calçados. Em julho, o resultado foi de -16,97% na comparação com o mesmo mês de 2021. Contudo, no acumulado de 12 meses até setembro de 2021, o desempenho do segmento ainda é positivo. Com as receitas em alta de 17,17% nesse período.
Para entender esse resultado do mercado de vestuário e acessórios, é preciso analisar os aspectos de renda familiar dos brasileiros. De acordo com a PNAD Contínua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, também do IBGE, a renda média do Brasil hoje se encontra em um patamar menor que na pré-pandemia. No terceiro trimestre de 2022, o valor estava em R$2.652,00 abaixo dos R$2.700,00 visto no terceiro trimestre de 2019.
Outro fator que influencia o poder de compra é a inflação. Nesse sentido vale lembrar que o Brasil teve entre setembro de 2021 e julho de 2022, uma inflação acumulada em 12 meses acima de 10%. Em abril de 2023 o índice chegou a 12,13% e em agosto só baixou dois dígitos, ficando em 9,13%.
Tal cenário leva a uma redução nos gastos não essenciais das famílias, entre elas roupas e acessórios, como ressalta a análise feita no Estudo de Mercado sobre o segmento de Vestuário e Acessórios. (IBGE. 2022).
Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (Abit) apontam que o setor representa 16,7% dos empregos no país. Além disso, é uma área de mais de 200 anos que gera muitos negócios e vem solidificando a moda brasileira, que segundo pesquisas é a maior cadeia têxtil completa do Ocidente.
No ano de 2022, segundo estudo do IEMI sobre o mercado potencial de vestuário no Brasil, a demanda nacional de roupas no varejo local foi de 6,27 bilhões de peças, 2,7% acima da registada no ano anterior, impulsionada principalmente, pelo aumento das importações, uma vez que a produção local recuou 5,8% no mesmo período. Esse montante ainda é 2,8% menor do que o volume registrado em 2019 quando foi comercializado pelo varejo brasileiro, algo em torno de 6,31 bilhões de peças de roupas no ano. (IEMI, 2022).
4.1. Perspectivas da Moda para 2024.
Para 2024, a perspectiva da moda tem uma combinação de tecnologia, inovação, conforto e um conceito sustentável, que vai impulsionar a criação de peças que vão além do básico, oferecendo roupas que unem estilo e funcionalidade.
Uma das tendências que irão revolucionar o mundo da moda em 2024 são as modas esportivas, devido a constante evolução das atividades físicas e a busca por um estilo de vida mais saudável. A moda esportiva tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos e será a protagonista nas passarelas e nas ruas em 2024. (SALAOVIRTUAL, 2023).
O conforto e a praticidade são prioridades na moda esportista, esse estilo pode ser usado tanto na academia quanto no dia a dia, tudo vai depender do bom gosto dos consumidores. Em 2024, essa moda estará repleta de materiais revolucionários como os tecidos que controlam a temperatura corporal e absorvem a umidade, podendo ser usado em qualquer estação do ano.
A moda esportiva tem contribuído para a sustentabilidade por meio do uso de materiais reciclados, como o poliéster feito a partir de garrafas PET. Além disso, fibra natural como o algodão orgânico vem ganhando espaço devido à sua sustentabilidade. (SALAOVIRTUAL, 2023).
Outros estilos também estarão em alta, sempre priorizando o conforto e a qualidade dos tecidos.
A recuperação de crédito no mercado é um ponto positivo que tem o apoio e o incentivo do governo Federal, para a negociação das dívidas. Esse é um passo importante para recuperar o poder de consumo das famílias. (NEGÓCIOS.COM. BR).
Em relação à economia brasileira, apesar do aumento da inflação dos itens de vestuário em 18,02% em 2022, a demanda por esses produtos permanece alta e as previsões para os próximos anos indicam um crescimento contínuo.
4.2. Futuro da Moda
O futuro da moda é um movimento que cultiva sofisticação, estilo, tecnologia e um processo de produção sustentável. A moda do futuro será a integração entre a inteligência artificial e o design customizado, podendo experimentar virtualmente as roupas através dos provadores virtuais e ver como a roupa ficará em seu corpo sem precisar ir até uma loja física.
Com um mercado internacional que cresce cerca de 11,4% ao ano, com expectativa de um faturamento de US$ 1 trilhão em 2025, a indústria da moda é o segmento com maiores resultados no e-commerce B2C, com vendas chegando a US$ 525 bilhões por ano. No Brasil, o setor movimenta R$ 229 bilhões de reais, sendo o maior em volume de quantidade de pedidos e representando 15% de tudo que é comprado na internet. (EXAME, 2022).
Com esses números, não é surpresa que os investidores e empresários busquem aprimorar esse segmento para oferecer uma nova experiência aos clientes. Provadores e desfiles virtuais, tecidos a prova de fogo, líquidos ou que mudam de cor, além de roupas 3D, já são uma realidade para grandes marcas da moda nacional e internacional. (EXAME, 2022).
Com essas informações dá para imaginar que o futuro das lojas de vestuário feminino vai ser cada vez mais digital, exemplo disso são as gigantes das vendas online como o Mercado Livre, Shein, Shopee e Amazon, que mostram que esse tipo de comercialização dá certo e é muito promissor.
Considerações Finais
A partir desse estudo observa-se que o mercado da moda está em constante evolução, em cada estação do ano surgem novas tendências adequando-se a determinada região e cultura de cada país.
Acompanhar a evolução da moda é fácil, mesmo estando em um ritmo acelerado de transformação, pois o mercado da moda se adapta às mudanças com bastante rapidez.
O maior desafio do setor têxtil são os fatores externos inesperados como foi na pandemia, alterando as tendências previstas para aquele período e assumindo riscos por causa de algo desconhecido, acarretando dificuldades para as pequenas empresas. Num país como o Brasil, onde o pequeno negócio encontra muita dificuldade de se manter no mercado, cenários de crise internacional, como o proporcionado pela Covid-19, acaba por testar a criatividade e a resiliência dos gestores, para que os mesmos consigam manter seus negócios ativos.
Com a pandemia do Coronavírus, surgem as estratégias dos gestores para evitar uma queda brusca nas vendas e no financeiro das empresas. Essas estratégias colocadas em práticas aceleraram os futuros processos e projetos de mudanças das lojas físicas para o digital, ganhando destaque e força para serem executados com êxito.
Os consumidores aderiram às novas mudanças das lojas físicas para online, não só pela necessidade de ficar em casa e se manterem protegidos contra o novo vírus, mas também pelos benefícios que as compras online lhe trouxeram como a praticidade, flexibilidade, comodidade e segurança do serviço.
Através das compras online, o cliente tem acesso às informações das lojas, podendo observar as avaliações e comentários deixados pelos consumidores referentes às lojas e aos produtos, e ter uma noção da data de entrega das mercadorias em suas residências.
Essa transformação no comportamento do consumidor trouxe muitas oportunidades positivas para os empresários, pois exigiu uma maior produtividade, qualidade e variedade de seus produtos. Com isso, aumentou as vendas e gerou lucratividade para a empresa. A loja física, por sua vez, gerava mais custos e despesas para os proprietários.
Mesmo com os impactos causados pela pandemia que atingiu as indústrias têxteis, o segmento de vestuário feminino ainda é um investimento promissor. Esse setor encontra-se em processo de crescimento, pois com as estratégias adotadas pelos lojistas durante e pós-pandemia para se manterem ativos no mercado, gerou conhecimento, experiência e um resultado positivo, aumentando a oferta e demanda de roupa feminina, criando empregabilidade e gerando economia para o país, mesmo com as transformações digitais.
Referências
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HARTWIG, Martina. Análise dos principais impactos nos indicadores econômico-financeiros de empresas do setor de vestuário e principais estratégias adotadas após a pandemia da Covid-19. Disponível em: Martina Hartwig Strelow.pdf (jesuíta.org.br). Acesso em: 30 de agosto de 2023.
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EXTRANET, Uniasselvi. Esta estratégia faz com que aumente as entradas no fluxo de caixa da empresa. Disponível em: https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php/código=29653
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STYLIGHT, Fashion. “A moda está no céu, na rua, a moda tem a ver com as ideias, a maneira como vivemos, o que está acontecendo”. Disponível em: https://www.stylight.com.br/Magazine/Fashion/20-Melhores-Frases-Da-Coco-Chanel/ Acesso em: 23 de outubro 2023.
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NEGOCIOSSC, Blog. Contudo, no acumulado de 12 meses até setembro, o desempenho do segmento ainda é positivo. Disponível em: https://www.negociossc.com.br/blog/renda-familiar-impacta-mercado-de-vestuario-e-acessorios/ Acesso em: 24 de outubro de 2023.
MODA, Elle. Nesse momento as pessoas estão mais preocupadas em garantir que a mensagem transmitida pelas roupas se conecte às suas próprias personalidades. Disponível em: https://elle.com.br/moda/como-a-pandemia-mudou-a-roupa-de-tabalho Acesso em: 24 de outubro de 2023.
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MULTIMARCAS, Deposito. Cada estação apresenta novas tendências de uso e consumo. Disponível em: https://depositomultimarcas.com.br/a-moda-e-seus-dias-atuais/ Acesso em: 21 de outubro de 2023.
MULTIMARCAS, Deposito. Porém em momentos inesperados como uma pandemia. Disponível em: https://depositomultimarcas.com.br/a-moda-e-seus-dias-atuais/ Acesso em: 23 de outubro de 2023.
MODA, Conceito. Usar algo fora de moda é mal-visto e pode ser alvo de críticas ou de piadas de mau gosto. Disponível em: https://conceito.de/moda Acesso em: 24 de outubro de 2023.
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¹ Graduanda do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins – Manaus/AM. E-mail: mbsocorro55@gmail.com
² Graduanda do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins – Manaus/AM. E-mail: marilenateodoro@gmail.com
³ Graduanda do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins – Manaus/AM. E-mail: thaylguimaraesbrito66@gmail.com
4 Professora especialista (Mestra), orientadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Administração da Universidade Nilton Lins – Manaus/AM. E-mail: vanessa.alves@uniniltonlis.edu.br5 Professor especialista (Coordenador), do curso de Administração da Universidade Nilton Lins – Manaus/Am. E-mail: warce@niltonlins.br