TEACHING PHYSICAL EDUCATION AT SCHOOL AND ITS CHALLENGES
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12794333
João Edson Trajano jesuino1
Crezo Soares Neto2
Taynara Farias de Azevedo3
Jucelita da Silva Mendes4
Ana Gleice da Silva5
Gilvania Coutinho da Silva6
RESUMO:
A motivação desse estudo consiste na inquietação em identificar os principais fatores presentes no cotidiano escolar, que são entraves no desdobramento das aulas de Educação Física (EF), são fatores importantes para entendermos o funcionamento da área. O presente artigo tem como objetivo investigar os desafios existentes no exercício pedagógico do professor de Educação Física Escolar (EFE). Para tanto se fez necessário a utilização do método de pesquisa bibliográfica, através da exploração qualitativa de vários trabalhos que envolvem a temática da EFE, verificou-se vários desafios que dificultam uma prática pedagógica eficiente. Os desafios encontrados foram desde as questões relacionadas a formação acadêmica do professor de Educação Física, passando pelos aspectos físicos da escola como a inadequação ou a falta de espaços físicos, estrutura e materiais para as atividades práticas, até aqueles relacionados ao exercício docente como as questões de gênero, inclusão e avaliação. Por tanto, esses desafios merecem atenção e a implementação de políticas públicas que promovam uma boa formação acadêmica dos professores, melhorias das estruturas físicas das escolas e a aquisição de materiais, para poder ofertar uma educação de qualidade para os alunos.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Física Escolar. Professor. Desafios. Escola.
ABSTRACT:
The motivation for this study is the concern to identify the main factors present in daily school life, which are obstacles to the implementation of Physical Education (PE) classes, and are important factors for us to understand the functioning of the area. This article aims to investigate the challenges that exist in the pedagogical exercise of the School Physical Education (EFE) teacher. To this end, it was necessary to use the bibliographical research method, through the qualitative exploration of several works that involve the theme of EFE, several challenges were identified that hinder an efficient pedagogical practice. The challenges encountered ranged from issues related to the academic training of the Physical Education teacher, through the physical aspects of the school such as the inadequacy or lack of physical spaces, structure and materials for practical activities, to those related to teaching practice such as the issues gender, inclusion and evaluation. Therefore, these challenges deserve attention and the implementation of public policies that promote good academic training for teachers, improvements to the physical structures of schools and the acquisition of materials, in order to offer quality education to students.
KEYWORDS: School Physical Education. Teacher. Challenges. School.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho procura identificar os diversos fatores que contribuem para que a Educação Física nas escolas, tenha dificuldades de alcançar o êxito almejado tanto pelos professores quanto pelos alunos, que é uma aprendizagem de qualidade.
A Educação Física (EF) no contexto escolar brasileiro, teve diferentes funções ao longo do tempo: começou com o movimento higienista valorizando o corpo físico desenvolvido e os hábitos de saúde; passou pelo período militarista que tinha como objetivo a busca de um homem forte e perfeito preparado para a luta e a guerra; a esportivização que objetivava tornar os alunos atletas através da introdução do esporte de alto rendimento, até chegar aos dias de hoje, onde a EF, está inserida na área de linguagens e procura desenvolver um trabalho que torne o aluno crítico-reflexivo em relação a todo o universo que envolve a cultura corporal do movimento.
No ambiente escolar, encontramos muitos desafios a serem vencidos pelos professores, e alguns deles tem ligação com os períodos passados, que foram marcantes na EFE. Ainda existem paradigmas que precisam ser quebrados, principalmente em relação ao esporte, que em muitos casos aparece nas aulas como um modelo de competição e rendimento, deixando a desejar enquanto conteúdo da cultura corporal do movimento, uma vez que não condiz com a nova proposta da EF. Na escola, “Abre-se caminho para uma nova forma de ensinar a Educação Física, não desconsiderando seu passado, mas em busca de um planejamento conjunto entre instituição, comunidade, professores e alunos, na busca de objetivos comuns” (BENVEGNÚ JUNIOR, 2011, p. 13).
Através das leituras bibliográficas foi possível verificar empecilhos que dificultam a prática docente em vários aspectos, a começar pela estrutura física das escolas e materiais, a sua falta ou a inadequação, pode ser considerado uma das maiores barreiras para o desenvolvimento das aulas, principalmente nas aulas práticas. Dizer que uma boa aula quem faz é o professor, pode fazer algum sentido, mas nada se compara quando se tem a estrutura e os materiais adequados, o bom professor pode até dar uma boa aula na base do improviso, mas essa aula boa pode ser excelente se tiver bons equipamentos disponíveis.
As aulas de Educação Física na escola contribuem no desenvolvimento relacionado ao corpo, assim como também proporciona aprendizagens por meio dos jogos e brincadeiras e auxilia na formação de valores e conceitos, dessa forma, possui os elementos essenciais para desenvolver, nos alunos, a convivência em grupos (PRANDINA e SANTOS, 2016). Notamos o quanto à Educação Física é importante para a formação dos alunos enquanto cidadãos que necessitam da convivência em grupo e com os demais indivíduos da sociedade.
2 DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
A Educação Física Escolar possui diversos desafios a serem superados, acumulados ao longo do tempo, são barreiras ainda existentes e que impede uma educação de qualidade para o alunado, principalmente para aqueles das escolas públicas do nosso país.
Enquanto elemento de grande importância para o desenvolvimento humano e social, a educação física, tem o papel de proporcionar conhecimentos do corpo e da cultura corporal de movimentos no âmbito cognitivo, afetivo e motor, não só de crianças como também de jovens, adultos e idosos (COSTA, et al. 2019). De acordo com Oliveira, et al. (2014, p. 18) apud Costa et al. (2019, p. 7), alguns dos objetivos da EFE são:
Proporcionar a aquisição de conhecimentos específicos relacionados ao movimento corporal; Proporcionar o desenvolvimento de competências e habilidades motoras que proverão o indivíduo de capacidade e autonomia que lhe permita escolher ou organizar a própria atividade física; Estimular hábitos favoráveis à adoção de um estilo de vida ativo e saudável; Promover a formação de uma cultura esportiva e de lazer; Estimular a participação efetiva da comunidade escolar, em especial a família; Discutir questões relacionadas à sustentabilidade ambiental; Relacionar conhecimentos sobre aspectos socioculturais, políticos e econômicos; Promover a harmonia interdisciplinar com outras áreas do conhecimento; Estimular a autonomia e o protagonismo social; Conhecer e aplicar as novas tecnologias à Educação Física; Promover a cultura da paz e respeito às diversidades; e Refletir sobre os valores e princípios éticos e morais (OLIVEIRA, et al., 2014, p. 18 apud COSTA, et al., 2019, p. 7).
Diante da fala dos autores acima, notamos o quanto essa área é importante para a formação de um sujeito capaz de viver com protagonismo, contribuindo para o desenvolvimento de forma ativa e crítica em relação aos elementos políticos, econômicos e sociais da sociedade em que está inserido, e assim exercer o seu papel.
Analisando artigos que tratam da temática sobre EFE, podemos notar muitas barreiras que persistem impedindo em vários casos a realização dos objetivos mencionados acima, e consequentemente, a ocorrência de uma educação de qualidade que venha promover um cidadão completo e atuante na sociedade. Esses empecilhos aparecem de várias maneiras, três deles são mostrados por Sousa, et al. (2016, p. 381), eles concluíram em seus estudos que, boa parte dos professores de Educação Física (EF) ainda trabalham focando na competição e na formação de atletas, isso se dar devido muitos deles terem vivido o período esportivista, já que possuem mais de 35 anos. Assim como também a falta de contato e conscientização com as novas tendências para o contexto escolar da área, e um terceiro fator está relacionado a carga-horária destinada a EF, que se apresentou bem dividida entre as opiniões dos professores polivalentes do ensino fundamental I, entrevistados em sua pesquisa, sendo que 51,6% disseram que o número de aula é suficiente e 45,8% consideram baixo apontando a necessidade de aumento (SOUSA, et al, 2016). Notamos que a carga-horária apesar de baixa, ainda tem um percentual alto de professores polivalentes achando suficiente.
Conforme Costa, et al. (2019, p. 9), “Nesse contexto, observamos que atividades físicas dentro e fora da escola são necessárias, entretanto, o monopólio da esportivização nas aulas deve ser repensado, pois as atividades esportivas estão se tornando um fim em si mesmo”, afirma o autor, mencionando o abandono das aulas para aqueles menos habilidosos e a notável falta de inclusão.
O trabalho com a adaptação nas aulas de Educação física deve-se levar em consideração os objetivos que o professor quer alcançar, assim como também a participação de todos os alunos nas atividades propostas, inclusive aqueles que possuem alguma deficiência, dessa maneira o fator deficiência não pode ser o motivo do impedimento para a inserção do aluno (NACIF et al., 2016).
A adaptação é necessária para se alcançar o objetivo principal do processo de ensino-aprendizagem, em turmas cada vez mais heterogênias, a qualidade do ensino precisa ser um elemento presente e que consiga inserir todos nesse processo, não devemos esquecer do elemento inclusão:
A inclusão escolar deve ser encarada com responsabilidade, pois muitas são as barreiras para a sua efetivação com qualidade. Em teoria, quando o professor acredita ser capaz e está motivado para realizar seu trabalho, tende a permanecer empenhado por mais tempo, podendo se deparar com maiores chances de sucesso de aprendizagem, envolvimento, união e respeito de seus alunos (FERNANDES, et al., 2019, p. 229).
Partindo para o lado do elemento saúde, podemos dizer que a EFE se torna importante enquanto componente curricular educativo, contribuindo para que os discentes sejam sujeitos reflexivos e de boas atitudes perante os esportes e as atividades físicas, tanto no conhecimento dos assuntos quanto na aplicação no cotidiano, não só enquanto estudante na escola, mas principalmente na vida pós-escolar, em um momento em que vivemos e notamos através dos diversos meios de comunicação, o quanto a prática de atividades físicas tem importância e vem sendo discutida no mundo inteiro como elemento fundamental na prevenção de Doenças Crônicas não Transmissíveis, a exemplo da obesidade, o diabetes e a hipertensão (SOUSA, et al., 2016).
Ainda com relação a promoção da saúde, Oliveira et al. (2015) falam que a mesma é notável quando os alunos conseguem desenvolver competências e habilidade advindo da cultura corporal do movimento, para utilizar ao longo da vida. Dessa forma, os elementos que envolvem o cuidado de si e do outro, a inclusão e o respeito são apontados pelos autores como inovadores na educação para a saúde, pois contribui na formação de um conceito ampliado de saúde, deixando de lado o conceito simplista baseado nos princípios biológicos restrito a ausência de doença e ampliando “para uma concepção centrada na “potencialização” da vida das pessoas em cada contexto segundo as relações sociais estabelecidas nesse sentido” (OLIVEIRA et al., 2015, p. 247).
Um outro ponto interessante que poderia ser apontado como mais um dos desafios a ser vencido na atuação docente, do professor de Educação física, são as questões relacionadas ao gênero, muitas atividades trabalhadas nas aulas ainda são vistas pelos meninos como inerente as meninas, como a grande maioria das danças e das ginásticas, por outro lado muitas atividades são vistas pelas meninas como inerentes aos meninos, como o hip hop, a capoeira e boa parte dos esportes, como mostra Kleinubing, et al., 2013:
Refletindo sobre essas questões remetemo-nos às situações de contato corporal proporcionado pelos esportes e jogos. Encontra-se nessas situações o mesmo nível de inibição e vergonha? Acreditamos que não, pois o desporto oferece uma possibilidade de leitura dos movimentos, (des)encontros corporais alusivos à competição, à comparação de habilidades motoras e capacidades físicas, aspectos esses totalmente aceitáveis, principalmente para os meninos. Já a dança oferece um cenário no qual a sensualidade e a sensibilidade (aspectos totalmente aceitáveis para as meninas) tomam corpo e, então, os movimentos, (des)encontros corporais podem ser lidos de diferentes formas, inclusive de forma maliciosa e com caráter depreciativo com relação às meninas, aspecto que pode se acentuar com relação aos meninos (KLEINUBING, et al., 2013, p. 79).
Em estudos realizados por Damásio e Silva (2008) citado por Maldonado e Silva (2016), elas constataram que as condições materiais e de espaços físicos para a realização das aulas de EF não eram muito favoráveis nas escolas alvo da pesquisa e isso é um fato ocorrente não só nessas escolas, se torna notório nas escolas públicas do nosso país como um todo. Os principais problemas do espaço físico encontrados foram: piso irregular, falta de iluminação adequada para realização de aulas noturnas, espaços precários para guardar os materiais, espaços para a prática ficam próximos de outros ambientes, falta de local de hidratação próximo do local de aula, espaços da aula de EF sendo o mesmo utilizado para o intervalo das outras disciplinas (MALDONADO e SILVA, 2016).
Alguns desafios podem ser vistos nos estudos de Tokuyochi et al. (2008), grande parcela dos professores trabalha em mais de uma escola, elevada carga horária semanal, número elevado de alunos por turma, falta de espaço físico adequado, falta de material, baixo número de aula, falta de reconhecimento profissional, separação das aulas por gênero, manter a disciplina, motivar os alunos e o professor manter-se atualizado.
Com relação a formação inicial do professor de educação física, em estudos realizado por Paixão et al. (2016), fica claro que os docentes não obtiveram na faculdade uma formação que lhe dessem uma maior segurança para trabalhar os conteúdos específicos numa proporção justa e relacional entre a teoria e a prática. As diferentes demandas da escola fazem com que os professores não se sintam preparados para lidar com as novas exigências, que muitas vezes pode parecer obstáculos a serem vencidos.
As instituições formadoras precisam estar focadas na formação de um profissional que adquira autonomia e a criatividade, para poder usar esses atributos na sua atuação como futuros professores de Educação Física, dessa forma, contribuir na formação inicial, desenvolvendo o espírito crítico-reflexivo dos alunos, como preconiza Barbosa-Rinaldi, 2008:
Para que possamos ter uma prática pedagógica que permita desenvolver autonomia e criatividade nos alunos, precisamos romper com relações autoritárias. Isto significa que o mais importante é ensinar estes professores a estudar, a pesquisar e a ensinar, ajudando-os a desenvolver sua capacidade crítica e conduzindo-os a saberem o que fazer com o conhecimento. Os futuros professores só saberão o valor dessa liberdade de ‘aprender a saber’ o que fazer com o conhecimento se puderem vivenciá-la na formação inicial em Educação Física. Isso evidencia que o papel do docente na formação inicial deve ser de mediador do conhecimento, no sentido de possibilitar aos futuros professores o desenvolvimento da reflexão (BARBOSA-RINALDI, 2008, p. 203).
A avaliação sempre é vista como um desafio, principalmente na Educação Física, nesse sentido Matsumoto e Ayoub faz uma crítica a um dos tipos de avaliação mais utilizado na atualidade:
Avaliar a participação assumiu diferentes sentidos: como verificação do objetivo principal da escola – a participação de todos; como único parâmetro que pode ser considerado, já que não seria justo para com os alunos avaliá-los pelo domínio de conhecimentos e habilidades; como moeda de troca pela nota; como indício do interesse por um determinado conteúdo de ensino e outros. Essa miríade de elementos observados, verificados, quantificados e/ou valorizados pelos docentes, agrupados sob a denominação de “avaliar a participação”, requer problematizações. Neste momento, destacamos tão somente o avaliar a participação como opção que prevalece em um quadro de grave precarização, para refletir sobre a dinâmica de relações entre o prescrito e o vivido (MATSUMOTO e AYOUB, 2018, p. 245).
Avaliar por meio dos métodos tradicionais quantitativos já não é mais o melhor caminho a ser percorrido nos momentos atuais, porém devemos ter cuidados nas avaliações focadas na participação do aluno, a mesma não pode ser feita levando em consideração somente o fato de estar presente no momento, ou melhor, a frequência, deve ser problematizada e contextualizada, de forma que possamos falar de uma avaliação qualitativa, caso contrário estaremos recorrendo aos mesmos métodos tradicionais e sem o verdadeiro significado de avaliação.
Os vários elementos observados, que funcionam como pequenas barreiras no desenvolvimento das aulas, estão presentes na maioria das escolas públicas do Brasil, fazendo parte da rotina dos professores que precisam se esforçar muito mais, para poder criar formas de driblar essas barreiras e conduzir as aulas da melhor maneira possível.
3 CONCLUSÃO
Diante do exposto neste estudo conclui-se que, a Educação Física tem sua importância para a sociedade na medida em que contribui para a formação de um sujeito cada vez melhor no sentido crítico-reflexivo em relação aos elementos presentes no meio social e principalmente na cultura corporal do movimento. Partindo dessa linha de raciocínio, o professor precisa trabalhar com os alunos formas de desenvolver não só as capacidades físicas e técnicas, mas também a criatividade, o respeito, a cooperação, a ética, a reflexão e etc., tais estímulos são essenciais para formar um indivíduo mais preparado para viver em uma sociedade cada vez mais exigente.
Apesar da grande importância da EFE para os discentes, encontramos muitos fatores que são verdadeiras barreiras para um bom funcionamento dessa área de conhecimento nas escolas do Brasil, isso fica claro nos estudos realizados por diversos autores, são fatores que uma vez resolvidos, teríamos maiores possibilidades de uma EF de qualidade para ofertar para o alunado das escolas públicas do nosso país, contribuindo para uma boa formação.
Os principais desafios encontrados na prática docente do professor de EF, em boa parte está relacionado com os espaços físicos, estruturas e materiais adequados, a falta desses elementos ou a inadequação tem sido desafiador para o desenvolvimento das atividades, principalmente as que envolvem práticas, isso é visível na maioria das escolas. Um outro desafio diz respeito a formação acadêmica do professor, uma parcela considerável, tiveram uma formação em um período em que os objetivos e a função da EFE eram diferentes do que é hoje, além da falta de uma formação continuada para muitos.
Podemos perceber também desafios relacionados ao exercício docente, como a questão de gênero, a inclusão e a avaliação. Trabalhar nos moldes antigos muitas vezes presume-se tratar a questão de gênero de forma excludente, separadamente, com meninos fazendo uma atividade e meninas outra diferente ou nenhuma, deixando de serem protagonistas. A inclusão é algo que precisa ser pensada e trabalhada para que alcance o maior número de alunos possível nas atividades, em outros tempos (em muitos casos até hoje) essa questão não era dada a devida atenção, dessa forma acabava sendo uma prática excludente, deixando de fora todos aqueles que possuíam alguma limitação. Avaliar é um processo desafiador, principalmente na EF, o professor precisa estar ciente do verdadeiro significado da avaliação, para poder utilizar os melhores meios na sua prática pedagógica, e assim não correr o risco de ficar no avaliar por avaliar simplesmente para cumprir um requisito obrigatório.
Por fim, notamos vários desafios que muitas vezes são barreiras para a prática docente eficiente e com qualidade, havendo a necessidade de políticas e investimentos que tragam melhorias para a EF. Tais investimentos aplicados na área podem trazer bons resultados tanto para o trabalho do professor, quanto para a formação dos escolares.
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