MEMORY PERFORMANCE IN SLEEP-DEPRIVED ADULTS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202502231020
Gustavo Henrique Belotto1
Paloma Emanoela Fava Felix2
RESUMO
O sono está envolvido na manutenção e na aquisição de novas memórias, contribuindo na capacidade de processar, armazenar e evocar informações, assim, o objetivo dessa revisão foi compreender a relação entre privação de sono e desempenho da memória em adultos, tendo ocorrido uma varredura nos bancos de dados BVS e PubMed, utilizando os descritores sleep AND memory AND cognitive performance AND adult. Dos 191 estudos encontrados, 71 foram selecionados para serem lidos na integra e 11 incluídos na amostra final. Adultos privados de sono apresentaram prejuízos para a consolidação das informações, vulnerabilidade em memória operacional espacial e dificuldade para realização de atividades com menor exigência cognitiva. O sono é primordial para a eficácia da memória de longo prazo e da memória operacional. Estar privado de sono prejudica a efetividade da formação de novas memórias e pode também comprometer as relações afetuosas dos adultos.
Palavras-chave: privação de sono; memória; adultos.
1. INTRODUÇÃO
Os aspectos cognitivos atencionais, de aprendizado e de memória, são processos que envolvem a capacidade de codificação, armazenagem e recuperação das informações, sendo a memória um componente fundamental da cognição em aquisição (aprendizado), formação, conservação e recordação (lembrar/buscar) de informações (Toores; Desfilis, 1997; Izquierdo, 2002, 2018). A memória se refere a uma complexidade de mecanismos interligados entre si, afinal, só se grava aquilo que foi aprendido (Izquierdo, 2002, 2018).
A memória pode ser dividida em: memória de curto prazo ou imediata; memória de trabalho ou operacional; e memória de longo prazo (Gil, 2005). A memória imediata específica o conteúdo que pode ser armazenado ativamente, sendo iniciado momentaneamente ao recebimento da informação. A capacidade da memória imediata é limitada, mas pode se alongar no tempo se a informação for repetida por muitos minutos, resgatando a informação ativamente. A extensão da memória imediata é classificada como memória de trabalho (Squire; Kandel, 2003). A memória de trabalho condiz ao processo e armazenamento temporário da nova informação, possuindo capacidade limitada (Rey; Oliveira; Rigoni, 2014). Essa memória é fundamental para os processos de raciocínio, compreensão linguística, planejamento e habilidade espacial (D’esposito; Postle; Rypma, 2000). Entretanto, através de um trabalho consciente de retomada da informação, o armazenamento pode ser transferido para a memória de longo prazo. Assim, a memória de longo prazo possui maior capacidade de arquivamento das informações, sendo o esquecimento um processo mais lenificado (Rey; Oliveira; Rigoni, 2014).
A ocorrência de falhas de memória pode ser inofensiva em algumas situações cotidianas (como, incapacidade de recordar o local que as chaves de casa foram guardadas), mas também pode apresentar sérias repercussões (Kurinec, 2021). Um fator fundamental para o desempenho da memória é o sono, e sua privação pode consequenciar impactos negativos.
O sono é um fundamental aliado na formação de memória, contribuindo na capacidade de processar, armazenar e evocar informações detalhadas de eventos (como, lembrar o endereço do amigo, os alimentos ingerido no dia anterior, o próprio número de celular), até as mais complexas (como, realizar trabalhos complexos, dirigir e conversar ao mesmo tempo) (Tamminen et al, 2020).
A privação total do sono é considerada um fenômeno social que desencadeia comprometimento de habilidades cognitivas mnemônicas (Havekes et al., 2016), especialmente, na memória de trabalho (Lim; Dinges, 2010), prejudicando as tomadas de decisão, inferindo no desempenho e execução de trabalhos do indivíduo (Zhang et al, 2021).
O estudo de Tamminen et al (2020), identificou que ficar sem dormir resulta em uma diminuição na atividade do hipocampo e automaticamente dificulta o transporte para áreas superiores (córtex) para o armazenamento das informações. Essas informações já estão sendo investigadas há anos, corroborando, um outro estudo (Yoo et., 2007), sugere que a privação completa de sono em uma noite resulta em diminuição da ativação do hipocampo posterior bilateral no processo de codificação da memória episódica (longo prazo).
O estudo de Kurinec et al. (2021), demonstrou que o hipocampo é ‘crítico’ na formação de memória, e a privação total do sono atrapalha a memória episódica (o alimento de hoje no almoço, por exemplo). O estudo identificou que o córtex pré-frontal tem uma participação muito importante e a privação do sono o deixa menos ativo, mas não inativo.
As investigações de Kurince et al. (2021), também apresentaram a importância de um cochilo diurno para a restauração da função do hipocampo que vai sendo diminuída conforme o cansaço surge durante a rotina, e sem essa restauração, tanto de dia como de noite, atrapalha a aprendizagem subsequente, levando à redução gradual e à redução na atenção às tarefas. Lembrando que para o processo de aprendizagem é necessário a ocorrência de sinapses “fortes” e a falta de sono atinge justamente essa força da comunicação entre os neurônios.
Além da consolidação da memória se apresentar vulnerável à perda de sono, a capacidade de decodificação ou conversão de informações em estruturas para serem armazenadas em primeiro também sofrem prejuízos (Kurince et al., 2021). Segundo o estudo de Zhang et al. (2021) a privação do sono leva um comprometimento no estado de alerta, diminuindo gradualmente a memória e a tomada de decisão em que a memória de trabalho está ligada diretamente levando ao cansaço mental e implicações na execução de tarefas aumentando os riscos de acidente dos mais variados tipos. Sendo a memória de trabalho a manipulação de informações de forma temporária, ou seja, é uma memória para guardar uma informação até ela ser executada.
Assim, esta revisão objetivou retratar o impacto do sono na execução da memória de longo prazo e da memória operacional.
2. METODOLOGIA
Para a construção desta revisão, foi utilizada uma pergunta norteadora: “Adultos privados de sono apresentam quais tipos de prejuízo na memória operacional e na memória de longo prazo?”.
Foram selecionadas dois bancos de dados, o PubMed (busca de livre acesso ao Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MedLine)) e a BVS (biblioteca virtual em saúde), utilizando os descritores: sleep AND memory AND cognitive performance AND adult. Para afunilar os estudos, foram utilizados filtros de pesquisa dos anos de 2020 a 2022, apresentando 191 artigos.
Os critérios de inclusão foram: (i) estudos controlados randomizados e não randomizados, (ii) avaliação cognitiva, (iii) abertos para consulta.
E os critérios de exclusão foram: (i) estudos duplicados, (ii) estudos que não discutem a relação sono e memória, (iii) estudos com indivíduos não saudáveis, como, uso de substâncias; doenças neurológicas e cardiovasculares; e, distúrbios psicológicos) e (iv) estudos com idade inferior a 18 anos e acima dos 60 anos.
3. RESULTADOS
3.1. Busca e seleção dos estudos
Para chegar a amostra final de 11 artigos incluídos, primeiro, foram varridos dois bancos de dados (PubMed e BVS), compondo um total de 191 artigos, sendo, 153 na PubMed e 38 na BVS. Foram encontrados e excluídos 12 estudos duplicados, restando 179 para serem lidos títulos e resumos. Após a leitura, 106 foram excluídos e 73 foram selecionados para leitura na íntegra.
Ao final da seleção, 62 foram excluídos, sendo a amostra final composta por 11 estudos. Todo o processo de busca e seleção dos estudos, ocorreu de forma independente pelos autores (Belotto e Fava-Felix).
O fluxograma referente a seleção está apresentado na Figura 1.
Figura 1. Fluxograma do processo de seleção dos estudos incluídos.
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3.2. Características dos estudos incluídos
A amostra final está composta por 11 estudos, dentre eles, 5 são randomizados e 6 não randomizados, referentes a memória de longo prazo e operacional:
– 2 estudos randomizado (Tamminen et al., 2020; Kurinec et al., 2021) sobre memória de longo prazo com 161 indivíduos, sendo que, 63,97% mulheres (103 mulheres) e 36,02% homens (58 homens);
– 3 estudos randomizados (Fournier et al., 2020; Hennecke et al., 2020; Zhang et al., 2021) sobre memória operacional com 149 indivíduos, 24,83% de mulheres (37 mulheres) e 75,16% homens (112 homens);
– 6 estudos não randomizados (Brieva et al., 2021; Martini et al., 2020; Dimitrov et al., 2021; Medeiros et al., 2022; Okuda et al., 2021; Sullan et al., 2021), referentes à memória operacional, contendo 330 participantes, visto que 48,78% são mulheres (161 mulheres) e 51,21% são homens (169 homens). A composição da amostra total incluiu 640 participantes com predominância masculina em 52,96%. Os estudos são recentes com: 3 estudos de 2020; 7 estudos de 2021 (63,63% do total) e 1 estudo de 2022. A representação da divisão dos estudos está na Figura 2.
Figura 2. Representação da divisão dos estudos incluídos.
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3.3. As características das intervenções e os resultados dos estudos incluídos
Nos estudos, todos ou alguns dos participantes (grupo controle) foram expostos a intervenções que envolviam restrição de sono seguida de atividades de memória. As tabelas 1, 2 e 3, apresentam as intervenções e os resultados gerais de cada estudo incluído.
Tabela 1. Características e resultados dos estudos randomizados da memória de longo prazo
Tabela 2. Características e resultados dos estudos randomizados da memória operacional
H/h: hora (s). PTS: privação total do sono.
Tabela 3. Características e resultados dos estudos não randomizados da memória operacional
Autor (ano) | Intervenção realizada | Resultado geral do estudo |
Medeiros et al (2022) | Avaliaram a associação entre a qualidade do sono e o desempenho de homens e mulheres em testes cognitivos. | Os resultados sugerem que a dificuldade em adormecer esteve associada ao comprometimento cognitivo, principalmente em homens. As diferenças sexuais na qualidade do sono e nas habilidades cognitivas devem ser levadas em consideração em pesquisas futuras neste campo. |
Brieva et al. (2021) | Compararam de forma abrangente vários métodos para definir o rendimento cognitivo e a resiliência e vulnerabilidade da memória de trabalho. | Várias abordagens para definir rendimento cognitivo e resiliência/vulnerabilidade da memória de trabalho à perda de sono não são sinônimos. |
Dimitrov et al (2021) | Examinaram se a perda de sono natural relatada subjetivamente está associada à interação entre emoção e cognição, como foi investigado pela atividade cerebral em resposta à distração emocional durante uma tarefa de memória de trabalho. | Os participantes mostraram menos atividade relacionada ao distrator no córtex cingulado anterior e no córtex pré-frontal dorsomedial com aumento da perda de sono, o que, a longo prazo, pode contribuir para um processamento emocional menos adaptativo e, portanto, uma maior vulnerabilidade para desenvolver distúrbios afetivos. |
Okuda et al (2021) | Memória de trabalho, função executiva e atenção sustentada de três domínios da função cognitiva foram avaliados. | O aumento da vigília após o início do sono e a diminuição do estágio de movimento não rápido dos olhos da % estágio N2 foram associados a pior memória de trabalho. |
Sullan et al (2021) | Entenderem melhor a relação entre privação total do sono (PTS), engajamento cognitivo e resultados de desempenho após o PTS. | Os resultados sugerem uma relação complexa entre controle atencional e alocação de recursos cognitivos após PTS. Indivíduos privados de sono podem alocar mais esforço cognitivo compensatório para tarefas mais fáceis, mas optam por se desvincular de tarefas cognitivas mais desafiadoras que têm pouca recompensa percebida ou probabilidade de sucesso para preservar os recursos cognitivos decrescentes. |
Martini et al (2020) | Testaram se a capacidade de memória de trabalho modera o efeito de um breve período de repouso acordado em comparação com a realização de uma tarefa de distração subsequente à codificação de uma lista de palavras. | Os resultados mostraram que a capacidade de memória de trabalho parece não apenas moderar a consolidação da memória relacionada ao sono, mas também à consolidação da memória relacionada ao repouso acordado. A diferença na retenção de palavras entre um breve período de repouso acordado versus a execução de uma tarefa de atenção seletiva subsequente à codificação aumentou em indivíduos com capacidade de memória de trabalho mais altos em um intervalo de retenção de 12 a 24 minutos, bem como em 7 dias. Este efeito foi revertido em indivíduos com menor capacidade de memória de trabalho. |
PTS: privação total do sono. %: porcentagem.
4. DISCUSSÃO
Esta revisão buscou apresentar os efeitos da privação do sono para a memória de longo prazo e para a memória operacional, elucidando sobre a importância da qualidade do sono regular para um melhor funcionamento, especialmente, para a memória operacional.
O estudo de Del Angel et al. (2015) demonstrou que a redução do sono prejudica o desempenho de muitas tarefas, podendo afetar um processo cognitivo básico, como a memória de trabalho, crucial para a execução de uma ampla gama de atividades. Cinco dias de redução do sono produzem uma diminuição nos componentes de armazenamento fonológico e visuoespacial da memória de trabalho.
O estudo de Tamminen et al (2020), incluído nesta revisão, identificou que ficar sem dormir resulta em uma diminuição na atividade do hipocampo e automaticamente dificulta o transporte para áreas superiores (córtex) para o armazenamento das informações. Essas informações já estão sendo investigadas há anos. De acordo, um outro estudo (Yoo et al., 2007), sugere que a privação completa de sono em uma noite resulta em diminuição da ativação do hipocampo posterior bilateral no processo de codificação da memória episódica (longo prazo).
O estudo de Kurinec et al. (2021), também incluído nesta revisão, demonstrou que o hipocampo é ‘crítico’ na formação de memória, e a privação total do sono atrapalha a memória episódica (o alimento de hoje no almoço, por exemplo). O estudo identificou que o córtex pré-frontal tem uma participação muito importante e a privação do sono o deixa menos ativo, mas não inativo.
Corroborando com os achados, o estudo prospectivo de Kwak et al. (2020), investigou o efeito do trabalho por turnos em bombeiros na Coreia do Sul, identificando a possibilidade de diminuição significativa da função neurocognitiva, especificando a memória composta, a memória verbal e a memória visual.
Sabendo da contribuição da atenção para a memória e o aprendizado (Rueda, 2013), no estudo desenvolvido por Mathew et al. (2021) que também investigou homens saudáveis com objetivo de investigar a vulnerabilidade atencional na restrição de sono, os resultados apontaram considerações significativas sobre lapso de atenção ser suscetível à memória operacional durante a restrição de sono.
5. CONCLUSÃO
A revisão identificou que o sono exerce função fundamental para o desempenho da memória de longo prazo e da memória operacional, entretanto, não significa que a privação de sono interrompe o processo de formação de memória, mas prejudica sua efetividade, assim como, contribui para a manifestação de distúrbios afetivos.
A privação do sono interfere no processo de ativação do hipocampo, sendo que, o hipocampo está envolvido na transferência da memória de curto prazo para memória de longo prazo, contribuindo para com a capacidade de recordação e menos esquecimento, justamente por tornar mais forte essas conexões.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Psicologia da Faculdade
de Dracena (Unifadra)
e-mail: gustavo.belotto@unifadra.fundec.edu.br
2Docente do Curso Superior de Psicologia da Faculdade de Dracena (Unifadra)
e-mail: paloma.felix@docente.fundec.edu.br