THE BULLING SOCIAL PROBLEM IN SCHOOL CONTEXT
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102410300932
Clarice Vieira Lima
Maros Antônio Coelho Ribeiro da Silva
Marlene Maria de Araújo
Sandra Beatriz de Jesus Sousa
Selma Aparecida da Silva Santos
Resumo:
Este estudo consiste em refletir sobre a questão do Bullyng no contexto escolar do munícipio de Barra do Garças, o problema estava em verificar qual é a relação entre o bullying e o contexto escolar, identificar a relação entre as práticas de bullying e o posicionamento da Gestão escolar escola em relação a esta ação. De acordo com o objetivo pretendido, o estudo demonstrou ser o caminho mais apropriado para esta investigação, utilizando-se de questionários e de entrevistas semi estruturado. A análise apresentada baseou-se nas respostas dos sujeitos entrevistados, fundamentando-se em referencial teórico sobre a prática do Bullying. Os dados analisados revelam que há ainda um grande um grande índice da pratica do bullying no ambiente escolar. Ao final, evidencia-se a necessidade sensibilizar a gestão pública para que volte o olhar para este tipo de ação.
Palavra–Chaves: Escola, violência, blullying, abusos
Abstract:
This study is to reflect on the role of Teaching Assistant in the municipality of Barra do Garças, the problem was to ascertain what the relation between the specific tasks for the position of Teaching Assistant and the actual practice of it. According to the desired objective, the study proved to be the most appropriate way for this research, using questionnaires and semi-structured interviews. The analysis was based on the responses of the interviewees, basing himself on the theoretical framework on the basis of Pedagogical Assistants. The data analyzed show that there is great discontent of these professionals regarding the role, not only because they are acting as the writing, but the way they are seen on the class, as inferior and ignored by the public municipal administration. At the end, it is clear the need to sensitize the public management to come back looking for these professionals and assign roles which they are entitled.
Key-words: violence , blullying , abuse.
1 INTRODUÇÃO
A aprendizagem acontece de forma coletiva e na prática social, sendo assim, temas relacionados à educação precisam ser estudadas como a questão do bullying nas escolas.
Esta pesquisa realizou-se no município de Barra do Garças/MT, junto a Escola Municipal Arlinda Gomes da Silva do município de Barra do Garças, procurando identificar a relação entre as práticas de bullying e o posicionamento da escola em relação a esta ação. Os participantes foram os alunos do 5ºano e a coordenadora da escola.
O bullying1 é um problema social e educacional e acontece em todas as classes sociais, já se tornou um problema mundial, pois está presente em qualquer contexto onde haja pessoas interagindo, ou seja, em todo ambiente social.
No ambiente escolar ainda existe uma resistência em não aceitar que existe Bulling, todavia é um espaço que mais ocorre, a não aceitação provavelmente está ligado à forma dos educadores apresentarem dificuldade em lidar com essa situação. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas e mínima ou inexistente. Estão incluso no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas, este tipo de atitude provoca dor, angustia e consequentemente problemas emocionais e psicológicos para toda a vida.
Conforme Camargo, 2010.p.1, em contribuição ao blog do professor Walter, citado por uma aluna afirma que:
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2009 com alunos de escolas publicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5 e 6 serias. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa pratica são Brasília, Belo Horizonte e Curitiba. (2010.p.1)
Para a criança que prática o bullying, a violência e apenas um instrumento de intimidação. Para ele, sua atuação e correta e portanto, não se auto-condena, o que não quer dizer que não sofra por isso. Vive-se em tempos difíceis com grande mudanças sociais, a educação tanto no lar quanto na escola precisa-se adaptar-se aos novos tempos.
Embasada nos referenciais bibliográficos, esse estudo tem como objetivo discutir as manifestações do fenômeno bullying no cotidiano escolar e seus efeitos.
Diante destes fatos, cabe ao serviço social cuja a especificidade e garantia da satisfação das necessidades humanas básicas e no atendimento das vulnerabilidades sociais, então os Assistentes Sociais devem colocar os seus objetivos, conhecimentos experiência ao serviço dos indivíduos, dos grupos, das comunidades e da sociedade, apoiando –os no seus desenvolvimento e na resolução dos seus conflitos individuais ou coletivos e nas consequências que advém.
2 DESENVOLVIMENTO3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1 1 Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.
A educação, em seu sentido mais amplo, tem sido tratada como assunto de extrema importância no Brasil dos últimos anos, principalmente a partir da promulgação da Constituição de 1988.
A Constituição Federal proclama expressamente em seu artigo 205 que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (VOLJCIECHOWSKI, 2011, P. 7).
No entanto se há a prática de bullying no contexto escolar, certamente infringirá nos direitos proposto pela Constituição de 1988, que é o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Portanto, neste capítulo o assunto abordado será a violência nos diversos segmentos sociais, inclusivo dentro da própria unidade escolar, sendo discutido algumas de suas causas e seus tipos.
3.1 A Violência nos Segmentos Sociais
O comportamento agressivo sempre esteve em todas as instâncias da sociedade. Estudos psicológicos nos indicam que a agressividade é um fator natural do ser humano e que surgem quando o instrumento do diálogo que pacificam um conflito falha.
Para Camargo(2011.p.1) Colaborador da Brasil Escola, Afirma que:
O bullying é um problema mundial que está acontecendo em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas se interajam, tais como: escola, faculdade ou universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência das escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos, por desconhecer o problema ou se negam a enfrenta-lo. (CAMARGO,2011.p.1)
São várias as indagações sobre este fenômeno nas escolas, muitas vezes, professores, diretores e funcionários nem mesmo compreende o que e bulling. Avida não é sempre fácil, mas pode-se ensinar uma criança ou jovem como desenvolver o escudo social e a superar emocionalmente os ataques de bullies, fornecendo aos mesmo as habilidades sociais simples da sobrevivência em grupo, para proteger ela mesma e para tratar os encontros difíceis, fatigantes com maior segurança. Aprender estas habilidades sociais da sobrevivência e essencial para todas as crianças e jovens.
Coutinho(2008.p.1)diz que:
O comportamento agressivo sempre existiu em todas as instâncias da sociedade. Estudos psicológicos indicam que a agressividade é fator natural do ser humano e surge quando os instrumentos que pacificam um conflito(1) falham. Os estudos também indicam que a espécie humana possui capacidades que chegam a mudar os processos de aprendizagem e algumas características humanas, sendo também capazes de resolver conflitos de forma pacífica. (COUTINHO2008.p.1)
A autora enfatiza que o ser humano tem a capacidade de mudar, transformar e resolver conflitos, por essa razão a importância de usar instrumentos para que posam pacificar os conflitos.
Mediante isso, é possível afirmar que a agressividade natural poderá ser transformada em habilidades sociais e deste modo conseguir um bom desenvolvimento pessoal. Mas além da agressividade e do conflito interno e com os demais seres, existe também a questão do comportamento da agressividade cruel e gratuita que deixa malvisto e prejudica tanto o agressor como a vitima.
Atualmente, a violência se torna cada vez mais viva nos segmentos sociais, tornandose algo cotidiano das pessoas. Não se pode negá-la e a sua escala preocupante em meio a uma sociedade é marcada pela desigualdade social, política e econômica . De acordo com Bicudo;(1994,p1)
A violência é fruto de um sistema politico –econômico injusto, que age nome dos privilégios alcançados pela classe dominante mediante a privaçãmaioria, produzindo, assim, riqueza, poder e arbítrio para minoria e pobre submissão e miséria para maioria. (BICUDO, 1994)
São inúmeras as violências cometidas. Entre elas, dá-se atenção maior as chacinas, aos crimes militares e aos crimes que por questões de terra, todos alarmantes. E, para solucionar o problema da violência, a sociedade que, já está cansada e sem forças, propõe ainda mais violência, diminuição de idade de responsabilidade criminal, entre outras quando deveria resgatar o respeito, a dignidade e a tolerância que existe, em potencial, dentro de cada um.
Além dos atos violentos citados acima, existe outro tipo de violência que também merece importância. Tal ato retira do povo a possibilidade de participação na vida política, econômica e social do país. Existe uma falsa democracia, que faz com que o povo pense que está participando da construção da história do país, quando na verdade estão sendo manipulados e sendo levados a prestar sacrifícios a outrem.
Todavia como atualmente o que merece destaque na mídia é a violência atribuída ao marginal, derrama-se contra ele uma violência muito maior que visa sua eliminação e acabase deixando passar essa violência camuflada nos atos políticos.
3.2. A presença da violência no espaço escolar
Diante de tudo que foi dito anteriormente, pode-se afirmar que os seres humanos são passíveis de cometerem agressão, no entanto a violência interpessoal entre estudantes já está beirando um problema social de grande importância. Tais acontecimentos tem sido recebidos com preocupações pelos educadores, uma vez que estão influenciando no funcionamento do espaço escolar e principalmente na atividade educativa.
De acordo com Fernandez (2005) os problemas de conduta escolar de hoje já não são os mesmos da escola de duas décadas atrás. Isso se dá pelo fato de a escola estar inserida em uma sociedade que transfere sua problemática para a instituição, acabando por funcionar de acordo com Alarcao et al(2001) como microcosmo de um universo maior que é justamente a sociedade.
Muitas escolas acabam permitindo esta transferência “na íntegra”, sem criar regras e normas para filtrá-los ou tentar controlá-los. Quando a instituição cria regras claras e coesas, permitindo a participação do aluno em sua elaboração e definindo limites, espera-se que problemas de violência e agressividade tornem-se menos presentes.
Mas o fato de o aluno participar da vida escolar não o deixa totalmente fora das situações de violência, isso porque as causas da violência são muitas e muita das vezes estas causas estão a margem do controle oficial da escola.
Coutinho (2008), diz que:
Quando os elementos que estão fora do controle escolar e ate mesmo elementos internos começam a impedir o processo de ensino-aprendizagem rompendo, assim, com a rotina da vida escolar, institui-se a desordem que, por sua vez, propicia grandes dificuldades nos procedimentos da tarefas, atritos no relacionamento professor –aluno e aluno-aluno. COUTINHO (2008)
É responsabilidade de várias instituições melhorar a qualidade de vida dos jovens e crianças, sendo a escola a principal das instituições. É importante ressaltar que a escola não é a solução para tudo isso e que sozinha não é capaz de resolver. É por meio de associações de varias ações como assistência social, assistência médica entre outras, que a escola poderia reduzir a carência das crianças e dos jovens.
Outro elemento independente da escola são os meios de comunicação que, atualmente são tratados como canais difusores de uma violência implícita. O impacto desta violência é perceptível na vida dos estudantes e cabe a escola ajudá-lo a fazer crítica em cima de tais conteúdos, tentando assim, evitar a alienação e a manipulação de mentes, uma vez que a televisão atua como “deformadora da realidade” e altera a consciência moral dos jovens.
O último elemento independente da escola é a família, que é o primeiro meio social da criança e o principal no desenvolvimento inicial da mesma. É na família que os valores são construídos. Todos passam por este meio social. Nos casos das crianças abandonadas a ausência da família é suprida pela assistências sociais que a fazem crescer em contato com outros indivíduos que, de certa forma, a ajudam.
A peça chave para entender o comportamento agressivo de uma criança ou jovem é a família. Se a família falha os indivíduos ficaram a margem da sociedade, portando a família precisa restituir valores.
Os elementos apresentados como dito anteriormente são externos a escola e dessa forma não podem sofre controle por parte da instituição. Segundo Fernandez (2005), existe também, os elementos internos da escola que também influencia na agressividade.
A escola é o segundo ambiente que proporcionará a criança a socialização, que será realizada tendo como base a igualdade, uma vez que na sociedade a escola tem que tentar ser um ambiente neutro e agradável, mas em algumas situações, isso que ocorre. MELO( 2013)apud RIBEIRO (2005),
A escola “sempre” foi um local visto como símbolo de proteção e hoje não é mais. Não adianta construir escolas de muros altos, a fim de evitar que a violência entre na escola, pois isso não ajuda em nada, muito pelo contrario, às vezes atrapalha por camuflar a escola. Muitos atos de violência acontecem dentro da escola e não são discutidos e nem interpretado, para se tomar alguma providência com intuito de amenizar, ou até mesmo ter a esperança de por um fim na violência escolar.
No entanto, as causas da violência está muita das vezes associada à transformação que a sociedade brasileira vem enfrentando nos últimos anos, os valores estão sendo invertido em relação ao contexto escolar, antes a educação, o respeito pelo professor e outras autoridades, respeito ao próximo vinha de casa, nos dias atuais a escola tem que dá conta de educar em todos os sentidos, e ainda realizar o papel da família.
O sistema não é favorável, pois exige que os profissionais da educação promovam ações que produzam bons rendimentos escolares, em contra partida superlotam as salas de aulas, não dá suporte ao professor para atuar de maneira mais efetiva.
A sociedade não valoriza o professor, porém transfere a este profissional papeis que não é dele como princípios, valores, ética, cuidar, educar. A escola não consegue tudo sozinha, este papel é da família, mas as famílias estão envolvida no mundo capitalista e do consumismo que quanto ganha quer ganhar mais e comprar mais , que esquece que o futuro depende dessa nova geração. A falta da família e presença na construção do individuo é um dos principais motivos que agravam o comportamento agressivo.
As escolas por meio do PPP2 procuram adaptassem a sociedade, mas necessita que haja muitas mudanças para que isso ocorra.
As relações interpessoais também são elementos da escola que possibilitam, na sua complexidade atitudes agressivas. As relações podem ser professor-professor, professor – aluno, aluno-aluno. (Coutinho,2008),
3.2.1 Tipos de violência no espaço escolar Direito
Segundo Fernandéz (2005), o conflito escolar pode ocorrer de várias formas. Cada forma deve receber a sua devida importância e não apenas ser tratada como um problema de disciplina. Geralmente, incidentes como disciplina, inicialmente são resolvidos em sala pelo professor. Caso não se resolvam, outros tipos de intervenção ocorrem, como a do orientador educacional ou orientador pedagógico e por último a ação do diretor da unidade escolar, se necessário.
A intervenção de cada um ocorrerá de acordo com a gravidade do problema. Dessa forma, pode-se afirmar também que, para cada conflito deve-se aplicar uma intervenção diferente, mas focada em prevenir intervir e solucionar tal conflito.
De acordo com a mesma autora, a indisciplina surge quando os objetivos dos alunos são diferentes dos da escola. Essa disciplina dificulta principalmente a aula dos professores e a aprendizagem dos alunos por causa da desordem dentro da turma. Esse tipo de conflito, que é o mais frequente, geralmente é trato com pouca importância, tornando-se causa de estresse para professores e também nos alunos, além de abrir um leque de possibilidade de surgimento de outros tipos de conflito como, por exemplo, a violência física.
Para Coutinho, 2008, A violência mais comum nas escolas, sem dúvida, é a violência verbal que se caracteriza por ameaças, gozações e insultos. A violência psicológica, de acordo com Fante (2005), surge na escola de maneira velada, e caracterizam–se por jogos psicológicos, zombarias, ameaças, isolamento, rejeição, comportamentos cruéis, intimidadores e repetitivos.
A presença de pessoas estranhas nas escolas também pode agravar conflitos e favorecer situações de risco. Diante de tudo que foi apresentado pode-se afirmar que a indisciplina, a agressividade e a violência são fenômenos extremamente preocupantes e complexos. Sua complexidade e importância exigem uma analise profunda baseada em objetivos claros como prevenir, intervir e solucionar conflitos.
5.2 Analise de entrevistas
Na pesquisa que fora realizado com 28 alunos do 5ºano, podemos perceber que o bullying pode passar despercebido, pois apenas em casos mais graves é que percebe ali uma situação de bullying.
Gráfico 01: Amostra dos alunos participantes da pesquisa
2Plano Político Pedagógico.
Apesar da importância do tema, um número significativo de pais, não deixaram responder o questionário da pesquisa não importando em saber sobre a situação dos alunos ao qual seu filho está inserido faz parte. Pois ser assunto delicado e preocupante como a questão do Bullying não pode ser negligenciado, principalmente pelo pais.
Gráfico 02:Amostra dos alunos Etnia
Fonte pesquisa realizada pela autora
A Amostragem por etnia contribuiu para confirmar dados nacionais, que somando pardos e negros, teremos quase o mesmo valor de porcentagem dos Brancos, comprovando mistura de povos que compõe o Brasil.
Gráfico 03:Amostra dos alunos por sexo
Fonte pesquisa realizada pela autora
Durante o levantamento bibliográfico sobre o bullying, foi constatado em alguns estudo que as meninas praticam mais bullying que os meninos, sendo que o bullying exercido pelas mulheres são de natureza mais moral e psicológica do que o bullying praticado pelos meninos que são mais violência física e é mais fácil de provar. O bullying ente meninas e é um dos mais difíceis de ser detectado e provado.
Gráfico 04: Amostra dos alunos por quantidade de irmãos
Fonte pesquisa realizada pela autora
Mas de acordo com algumas pesquisas que envolvem o estudo da relação entre irmãos em idade escolar o bullying não só atravessa os muros da escola, como pode muito bem começar em casa. Assim, as crianças que são vitimas dos irmãos mais velhos.
Gráfico 05: Amostra dos alunos por Renda Familiar por Pessoa
Fonte pesquisa realizada pela autora
A violência escolar reflete também, muito das desigualdades sociais, em que um aluno com menos condições financeiras podem ser perseguido por não possuir um bom tênis, materiais adequados de estudo, as meninas por não apresentarem perfumes, celulares, maquiagem e etc.
A escola participante desde estudo foi uma escola publica, onde pode perceber que os alunos possui uma renda familiar abaixo da media nacional.
Gráfico 06: Amostra dos alunos por Local de Residência
Fonte pesquisa realizada pela autora
O local de residência pode vir a influenciar no comportamento de jovens que por morarem num bairro mais humilde pode significar um convívio maior com a violência, e isso pode se refletir no comportamento dos jovens na escola.
Gráfico 07: Amostra dos alunos que moram com os pais
Fonte pesquisa realizada pela autora
Um dos fatores que pode prevenir o bullying é que a criança viva em ambiente familiar no qual possa se desenvolver e sentir se seguro, a atenção dos pais no acompanhamento dos filhos é fundamental importância, não delegando a escola este fator, cabendo apenas a escola o desenvolvimento intelectual.
Gráfico 08: Amostra dos alunos por Auto–Imagem
Fonte pesquisa realizada pela autora
As vítimas de uma ação bullying apresentam baixa autoestima, tem pensamentos horríveis em relação a sua autoimagem e não tem confiança em si mesmo. Enfim, são inseguras, percebem-se como uma “droga” ou “inúteis”, desejam ficar no “anonimato”, pensam não terem valor nenhum para as pessoas que amam.
O seu ciclo de amizade é restrito – apenas um ou dois amigos. Às vezes são gordos e, portanto, faltam agilidade e desenvoltura para a realização de determinadas atividades. Além disso, choram com facilidade, são extremamen extremamente ansiosos e tem dificuldade de se expressarem verbalmente – entre outras coisas.
Nesta pesquisa a soma dos “Feios”, “Gordos”, Pouco Sociável, “Inseguro” e “Quieto” soma 42 % do total dos entrevistados dando conta que os se declaram “Bonito “ e “Magro” somam juntos 30% do total. Sabemos que os mais retraídos, tímidos são os alvos de bullying, por sempre estarem na maioria das vezes sozinhos e não responderam as ofensas acabam sendo perseguidos e humilhados.
Gráfico 09: Amostra dos alunos dos Local dos Melhores Amigos
Fonte pesquisa realizada pela autora
Nesta pesquisa que os laço de amizade na escola são 52% o que ajuda a aqueles com baixa autoestima a se defenderem ou se apoiarem mutualmente. Pois o convívio diário pode estreitar ou não os laços de amizade.
Gráfico 10: Amostra dos alunos dos Locais Não- Amigos
Fonte pesquisa realizada pela autora
Dentro as questões apresentadas, podemos verificar que mesmo com atribuídos ser os melhores amigos os da classe, a pesquisa que o laço de inimizade é também maior dentro da sala de aula ou classe.
Gráfico 11: Amostra dos alunos o que faz para se divertir
Fonte pesquisa realizada pela autora
O bullying em suas diversas formas apresenta o ciber-bullying, no qual os pesquisado que passam a maior parte de seu tempo livre em computadores pode ser vitima ou agente de bullying. Já que o bullying virtual ou ciber-bullying é um dos que mais cresce. A versão virtual do problema se manifesta por meio de redes sociais, torpedos, blogs e comunicadores instantâneo, entre outro canais. Por meio de perfis falsos ou anônimos, o agressor espalha boatos maldosos com o objetivo explicito de prejudicar alguém.
Gráfico 12: Amostra dos alunos que frequentam Lan-House
Fonte pesquisa realizada pela autora
A Lan-House é local de encontro e diversão, mais também é um local em que a internet facilita ainda mais o mau comportamento ou o comportamento anti-social. O anonimato permitido pela internet encoraja os agressores, já que eles se sentem protegidos das consequências de seus atos.
Gráfico 13: Amostra dos alunos que usam Computadores para diversão
Fonte pesquisa realizada pela autora
Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vitima se sente acuado mesmo fora da escola.
E o que é pior, muitas vezes, ela não sabe de quem se defender. Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhado não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum.
Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. Seria interessante que os pais estejam interados do tipo se site e tecnologias que os filhos estão acessando ou usando. Não que se deva proibir o acesso à internet, mas seria interessante que os pais ensinassem os filhos a como lidar com esta ferramenta.
Gráfico 14: Amostra dos alunos dos movimentos agradáveis na escola.
Fonte pesquisa realizada pela autora
Ao responder estas questões sobre quais são os momentos mais agradáveis e desagradáveis que os alunos passam na escola, muito responderam que não gostam da escola, porque realmente não gosta da escola, em contrapartida aos alunos que responderam que gostam da aulas porque gostam de estudar.
Gráfico 15: Amostra dos alunos dos momentos desagradáveis na escola
Fonte pesquisa realizada pela autora
Gráfico 16: Amostra dos alunos do bom relacionamento com colegas de classe
Fonte pesquisa realizada pela autora
O relacionamento interpessoal não é somente uma fonte de grande satisfação para as crianças saudáveis ao interagirem com os pais, parentes, amigos e colegas. O relacionamento é uma importante fonte de apoio social diretamente relacionada com o bem-estar e a qualidade de vida da criança em desenvolvimento.
Os pais e professores devem estar atentos sobre a possibilidade real de conviver com uma vitima silenciosa de qualquer tipo de violência, como também conviver com (os) agente(s) dessa violência. Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro olho” “palito seco”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima dela.
Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Na escola, no entanto, essa prática é mais grave porque os alvos são seres em desenvolvimento de dão mais valor a julgamentos.
Gráfico 17: Amostra dos alunos que já brigaram na escola
Fonte pesquisa realizada pela autora
Um dado preocupante desta pesquisa é que 54 % dos alunos entrevistados relatam que já brigaram na escola, desta forma notasse que a violência não é algo estranho a elas. Crianças e adolescentes ainda não possuem maturidade, o pior é que essas relações podem tomar mediações grandes, trazendo muitas consequências, envolvendo muitas pessoas.
Neste contexto se estabelece o Bullying, que tem como protagonistas a vítima, o agressor, o espectador e seu circulo vicioso. Sendo assim é muito importante que os pais procurem saber qual é o motivo da que leva a criança a brigar, pois muitas vezes pode ser um reflexo de problemas em casa, assim deixando a pessoa mais nervosa e agressiva em determinada situações, então é muito importante que os pais tentem conversar e descobrir o motivo de tanta violência.
Os pais devem ficar atentos para observar mudanças comportamentais nos seus filhos. A vitima de bullying apresenta retraimento, tristeza e dificuldade em ir a escola. Ao primeiro sinal provável de bullying a família deve procurar a escola para que sejam tomadas providencias. Não se deve esperar que a agressão aconteça novamente.
Gráfico 18: Amostra dos alunos que já foram intimidados na escola
Fonte pesquisa realizada pela autora
Outro dado preocupante da pesquisa é que 48% por cento relataram que já foram intimidados por outros alunos na escola, sendo um percentual alto para a quantidade entrevistados.
A intimidação acontece dentro da escola, por ser o local de encontro comum dos estudantes, mas pode acontecer também no ambiente externo ao da instituição do ensino, isso se deve ao fator de o Bullying muitas vezes não ser identificado pelo pais, professores e diretores.
Gráfico 19: Amostra dos alunos que ficam intimidados na escola
Fonte pesquisa realizada pela autora
A violencia surge em contexto e em situaçoes bem conhecidos, Torna-se imperiosa uma intervenção educativa, não só dirigida aos jovens mas a todos os cidadãos, pois todos, enquanto sociedade global somos culpados e deveremos ser chamados a intervir para contribuirmos para uma sociedade mais justa e igualitária.
A questao do Bullying é séria e necessária de atenção dos profissionais não da educação e psicológica, abre-se espaço para intervenção do serviço social cujo objeto de intervenção são as expressoes multifacetadas da questão social.
Gráfico 20: Amostra dos alunos no momento em que ficam intimidados na escola
Fonte pesquisa realizada pela autora
A aparente aceitaçao dos adulto e a consequente sensao de impunidade favorecem a perpetuaçao do comportamento agresivo. A redução dos fatores de risco podeprevenir o comportamento agressivoentre crianças e adolescentes.
Gráfico 21: Amostra dos alunos que viram algum aluno ser intimidado na escola
Fonte pesquisa realizada pela autora
A falta de consciência e de consequências de comportamento cruel, a minimização da gravidade de situação e o silencio constantes são as armas mais valiosas do bullying. Esse tipo de violência, quando põe em risco a ordem, a motivação, a satisfação e as expectativas dos alunos e do corpo docente, têm efeitos graves sobre as escolas, contribuindo para o insucesso dos propósitos e objetivos da educação, do ensino e do aprendizado, local da escola onde o bullying é mais frequente é o recreio, sendo a sua fraca supervisão uma das razões principais para que tal aconteça.
Para que este evento não ocorra , é necessário maior empenho da supervisão escolar, por parte dos adultos que coordenam este momento, onde os alunos estão à vontade e sem a presença de um professor, o que pode dar margem para que eventos relacionados ao bullying possam ocorrer.
Gráfico 22: Amostra dos alunos que sofreram abuso na escola
Fonte pesquisa realizada pela autora
Uma das características mais perversas do bullying é o fato de causar danos psicológicos intensos, em sua maioria começa com um apelido grosseiro, ondeo agressor ressalta alguma característica física da vítima, do tipo “quanto olhos”, “rolha de poço”, “vareta”,etc
Neste sentido é preciso que a escola fique atenta ao comportamento de seus alunos na perspectiva de enfrentamento e de prevenção do bullying escolar.Assim, a proposição de espaços para diálogos respeitosos e elos de confiança, bem como a construção de ambientes que valorizem o reconhecimento das diferenças torna-se essencial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo desse estudo, pude perceber que alunos estão expostos ao risco de sofrerem abusos regulares de seus colegas, e que as escolas tem dificuldade de identificar bullying pela complexidade que o fenômeno engloba.
O desenvolvimento das vítimas do bullying podem ser traumáticas e dolorosos e que se arrastar por toda a sua vida e comprometer seriamente seu desenvolvendo escolar, pois os mesmos sofrem dificuldades na concentração, na aprendizagem e na memoria. Falta de motivação das vítimas com dificuldade de aprendizagem escondem suas inabilidades de medo de serem chamadas de estúpidos, assim lhes é negado o auxilio extra.
No Brasil, onde há grande movimento para todas as formas de inclusão escolar, e grande incentivo por parte dos governantes para que seja disseminada a educação como agente de crescimento na Nação, é necessário que todas as escolas se emprenhem em prevenir e controlar o Bullying, pois nenhuma escola está imune a esta prática nociva.
Para que isso ocorra, é necessário que seja feito um levantamento junto aos membros da escola(pais, professores, funcionários, coordenadores, direção e alunos)para saber o grau de conhecimento que os mesmos tem sobre o tema bullying e sobre a frequência que eles acreditam que o mesmo ocorra nas dependências escolares.
Esta pesquisa buscou, significativamente, dentro da realidade institucional, apresentar o que precisa ser mudado, ou seja, demonstrar as perspectivas de mudanças em relação ao ato de bullying e o comportamento de alunos e professores no contexto da Escola Arlinda Gomes da Silva
Mas, esse desafio não é simples, pois, depende de uma intervenção interdisciplinar firme e competente já que os atos agressivos derivam de influências sociais, afetivas, familiares e comunitárias. Portanto, enquanto a sociedade não estiver preparada para lidar com o bullying serão mínimas as chances de reduzir as outras formas de comportamentos agressivos e destrutivos.
Esta pesquisa buscou, significativamente, dentro da realidade institucional, apresentar o que precisa ser mudado, ou seja, demonstrar as perspectivas de mudanças em relação ao ato de bullying e o comportamento de alunos e professores no contexto da Escola Arlinda Gomes da Silva.
REFERÊNCIAS
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FANTE.C.A.Z. O fenômeno bullying e as suas consequências psicológicas . São Paulo,2003.
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http://www.biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20130613115631.pdf.Acesso em 20 de maio 2014